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    Indução do parto com misoprostol versus dinoprostone:: uma meta-análise de sete ensaios clínicos randomizados

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    OBJECTIVE: To compare the efficacy and safety of two prostaglandin analogs, misoprostol and dinoprostone, for labor induction of third trimester pregnancies withfetus and cervices unfavorable to oxytocin, as reported by recently published studies. METHODS: Seven randomized, controlled and prospective studies, comparing intravaginally applied misoprostol (n=500) with dinoprostone (n=498) were selectedfrom Medline. For each variable analyzed in each of the seven studies reviewed, we used SerSimonian and Laird’s method to evaluate the homogeneity of treatmenteffects. To analyze the results of each clinical trial, the relative risk was calculated with a 95% Confidence Interval; a “common” RR for different outcomes was alsocalculated using the Mantel-Haens method, with the SAS statistical package. The following outcomes were evaluated in our study: need for oxytocin augmentation;need for cesarean section; meconium passage; 1- and 5-minute Apgar scores. RESULTS: When misoprostol was used instead of dinoprostone, there was a decrease of approximately 50% in the need to use oxytocin (RR = 0.55; 0.49-0.63). No difference was found regarding the need to perform cesarean sections in the misoprostol group when compared to the dinoprostone group (RR = 1.04; 0.81-1.34). There was a slightly higher incidence of meconium passage among the group that used misoprostol (RR = 1.39; 1.03-1.86). No significant difference in the incidence of Apgar score smaller than 7 was observed between the misoprostol or dinoprostone group, either at the 1st (RR = 1.36; 0.92-2.26) or at the 5th minute (RR = 1.39; 0.36-5.36). CONCLUSIONS: For the labor induction in third trimester pregnacies, with live fetus and unfavorable cervices, misoprostol is as effective and as safe as dinoprostone. A 50 mg dose of misoprostol may cause a higher incidence of meconium passage, however, it doesn’t compromise the perinatal performance of the newborn. The cost of misoprostol treatment was significantly lower than the cost of dinoprostone treatment according to the three studies that assessed this variable.OBJETIVO: Comparar a eficácia e a segurança de dois análogos das prostaglandinas, misoprostol e dinoprostone, na indução do parto em gestações de terceiro trimestre com feto vivo e cérvice desfavorável ao uso de ocitocina, conforme relatos recentes na literatura. MÉTODOS: Foram selecionados do sistema Medline sete estudos randomizados, controlados e prospectivos, comparando misoprostol (n = 500) com dinoprostone (n = 498) utilizados por via vaginal. Utilizou-se o método de DerSimonian e Laird para avaliar a homogeneidade do efeito do tratamento para cada variável analisada pelos sete estudos. Optou-se pelo risco relativo com intervalo de confiança de 95% para avaliar o resultado de cada ensaio clínico, calculando-se também o RR “comum” para os diferentes desfechos pelo método de Mantel-Haenszel, utilizando-se o pacote estatístico SAS. Os seguintes desfechos foram analizados: uso de ocitocina; índice de cesariana; eliminação de mecônio; escore de Apgar no 1º e 5º minutos. RESULTADOS: Houve uma diminuição significativa – aproximadamente 50% – na necessidade de uso de ocitocina com a aplicação do misoprostol em relação ao dinoprostone (RR = 0,55; 0,49-0,63). Não foi encontrada nenhuma diferença na necessidade de cesariana entre o grupo que utilizou misoprostol (RR = 1,04; 0,81- 1,34) e o que utilizou dinoprostone. Houve uma incidência ligeiramente aumentada de eliminação mecônio no grupo do misoprostol (RR = 1,39; 1,03-1,86) em relação ao dinoprostone. Não foi encontrada nenhuma diferença significativa entre o grupo que utilizou misoprostol e o grupo que utilizou dinoprostone em relação à incidência de escores de Apgar menor do que 7, tanto no 1º minuto (RR = 1,36; 0,92-2,26), como no 5º minuto (RR = 1,39; 0,36-5,36).  CONCLUSÕES: O misoprostol por via vaginal é tão efetivo e tão seguro quanto o dinoprostone para a indução do parto em gestações de terceiro trimestre com fetovivo e cérvice desfavorável ao uso de citocina. A dose de 50 mg de misoprostol pode provocar um aumento na eliminação de mecônio, sem contudo comprometer odesempenho perinatal dos recém nascidos. O custo do tratamento com misoprostol foi significativamente menor nos três estudos que avaliaram este item.&nbsp

    Indução do parto com misoprostol versus dinoprostone : uma meta-análise de sete ensaios clínicos randomizados

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    OBJECTIVE: To compare the efficacy and safety of two prostaglandin analogs, misoprostol and dinoprostone, for labor induction of third trimester pregnancies with fetus and cervices unfavorable to oxytocin, as reported by recently published studies. METHODS: Seven randomized, controlled and prospective studies, comparing intravaginally applied misoprostol (n=500) with dinoprostone (n=498) were selected from Medline. For each variable analyzed in each of the seven studies reviewed, we used SerSimonian and Laird’s method to evaluate the homogeneity of treatment effects. To analyze the results of each clinical trial, the relative risk was calculated with a 95% Confidence Interval; a “common” RR for different outcomes was also calculated using the Mantel-Haens method, with the SAS statistical package. The following outcomes were evaluated in our study: need for oxytocin augmentation; need for cesarean section; meconium passage; 1- and 5-minute Apgar scores RESULTS: When misoprostol was used instead of dinoprostone, there was a decrease of approximately 50% in the need to use oxytocin (RR = 0.55; 0.49-0.63). No difference was found regarding the need to perform cesarean sections in the misoprostol group when compared to the dinoprostone group (RR = 1.04; 0.81-1.34). There was a slightly higher incidence of meconium passage among the group that used misoprostol (RR = 1.39; 1.03-1.86). No significant difference in the incidence of Apgar score smaller than 7 was observed between the misoprostol or dinoprostone group, either at the 1st (RR = 1.36; 0.92-2.26) or at the 5th minute (RR = 1.39; 0.36-5.36). CONCLUSIONS: For the labor induction in third trimester pregnacies, with live fetus and unfavorable cervices, misoprostol is as effective and as safe as dinoprostone. A 50 mg dose of misoprostol may cause a higher incidence of meconium passage, however, it doesn’t compromise the perinatal performance of the newborn. The cost of misoprostol treatment was significantly lower than the cost of dinoprostone treatment according to the three studies that assessed this variable.OBJETIVO: Comparar a eficácia e a segurança de dois análogos das prostaglandinas, misoprostol e dinoprostone, na indução do parto em gestações de terceiro trimestre com feto vivo e cérvice desfavorável ao uso de ocitocina, conforme relatos recentes na literatura. MÉTODOS: Foram selecionados do sistema Medline sete estudos randomizados, controlados e prospectivos, comparando misoprostol (n = 500) com dinoprostone (n = 498) utilizados por via vaginal. Utilizou-se o método de DerSimonian e Laird para avaliar a homogeneidade do efeito do tratamento para cada variável analisada pelos sete estudos. Optou-se pelo risco relativo com intervalo de confiança de 95% para avaliar o resultado de cada ensaio clínico, calculando-se também o RR “comum” para os diferentes desfechos pelo método de Mantel-Haenszel, utilizando-se o pacote estatístico SAS. Os seguintes desfechos foram analizados: uso de ocitocina; índice de cesariana; eliminação de mecônio; escore de Apgar no 1º e 5º minutos RESULTADOS: Houve uma diminuição significativa – aproximadamente 50% – na necessidade de uso de ocitocina com a aplicação do misoprostol em relação ao dinoprostone (RR = 0,55; 0,49-0,63). Não foi encontrada nenhuma diferença na necessidade de cesariana entre o grupo que utilizou misoprostol (RR = 1,04; 0,81- 1,34) e o que utilizou dinoprostone. Houve uma incidência ligeiramente aumentada de eliminação mecônio no grupo do misoprostol (RR = 1,39; 1,03-1,86) em relação ao dinoprostone. Não foi encontrada nenhuma diferença significativa entre o grupo que utilizou misoprostol e o grupo que utilizou dinoprostone em relação à incidência de escores de Apgar menor do que 7, tanto no 1º minuto (RR = 1,36; 0,92-2,26), como no 5º minuto (RR = 1,39; 0,36-5,36). CONCLUSÕES: O misoprostol por via vaginal é tão efetivo e tão seguro quanto o dinoprostone para a indução do parto em gestações de terceiro trimestre com feto vivo e cérvice desfavorável ao uso de citocina. A dose de 50 mg de misoprostol pode provocar um aumento na eliminação de mecônio, sem contudo comprometer o desempenho perinatal dos recém nascidos. O custo do tratamento com misoprostol foi significativamente menor nos três estudos que avaliaram este item

    Correlates of smoking in pregnant women in six Brazilian cities

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    OBJECTIVE: To evaluate sociodemographic and lifestyle correlates of smoking in pregnant women sampled from hospitals. METHODS: A cross-sectional study was conducted in 5,539 pregnant women aged 20 or more who sought medical attention in prenatal clinics of affiliate hospitals of the Brazilian National Health System in the cities of Manaus, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, and Porto Alegre from 1991 to 1995. Interviews were conducted using a standardized questionnaire that covered sociodemographics and smoking habits before and during pregnancy. Current smoking was defined as smoking at least one cigarette/day, former smoking as reporting having smoked at least one cigarette/day but having quit, and never smoking as never having smoked one cigarette/day.. RESULTS: Smoking during pregnancy was associated with lower education (OR=2.13; CI 95%: 1.76-2.57) and greater parity (OR=1.84; CI 95%: 1.53-2.21). Positive associations were also found with increased gestational age and alcohol consumption. No significant association was found with skin color or occupation status. A protective effect was observed for women married or living with a partner (OR=0.55 CI 95%: 0.42-0.72). Having Manaus' women as a reference, Porto Alegre's women showed the greatest risk for smoking in pregnancy (OR=5.00; CI 95%: 3.35-7.38), followed by São Paulo's (OR=3.42; CI 95%: 2.25-5.20), Rio de Janeiro (OR=2.53; CI 95%: 1.65-3.88) and Fortaleza's (OR=2.56; CI 95%: 1.74-3.78). CONCLUSIONS: The study findings are similar to those described in the literature regarding education, parity, and marital status. However, no association with skin color was seen in the multivariate analysis. Former smokers had sociodemographic characteristics more similar to non-smokers than former smokers.OBJETIVO: Avaliar a correlação dos fatores sociodemográficos e estilo de vida com o hábito de fumar em gestantes atendidas em hospitais. MÉTODOS: O delineamento foi o de um estudo transversal. A amostra foi composta por 5.539 gestantes atendidas em ambulatórios de pré-natal em hospitais públicos credenciados nas cidades de Manaus, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, entre 1991 e 1995. A seleção foi consecutiva para todas as gestantes com 20 anos ou mais de idade, excetuando-se aquelas com diabetes prévia à gestação. Foram realizadas medidas antropométricas e entrevistas entre a 21ª e a 28ª semanas da gravidez. Por meio de um questionário padronizado, considerou-se como fumante quem informou fumar um ou mais cigarros por dia, como ex-fumante quem informou ter fumado mais de um cigarro por dia e ter cessado, e não fumantes quem informou nunca ter fumado um ou mais cigarros por dia. RESULTADOS: O hábito de fumar na gestação associou-se à baixa escolaridade (RC=2,13; IC 95%: 1,76-2,57) e paridade (RC=1,84; IC 95%: 1,53-2,21). Para o aumento da idade da gestante e uso de bebidas alcóolicas também foram observadas associações positivas com o fumo na gestação. Não foi observada nenhuma associação significativa entre cor da pele e situação ocupacional com fumo na gestação. Um efeito protetor foi observado para mulheres casadas ou com companheiro (RC=0,55; IC 95%: 0,42-0,72). Entre as cidades, tomando Manaus como referência, Porto Alegre apresentou o maior risco para fumo na gestação (RC=5,00; IC 95%: 3,35-7,38), seguida de São Paulo (RC=3,42; IC 95%: 2,25-5,20), Rio de Janeiro (RC=2,53; IC 95%: 1,65-3,88) e Fortaleza (RC=2,56; IC95%: 1,74-3,78). CONCLUSÕES: Os achados são semelhantes àqueles descritos na literatura com relação à escolaridade, paridade e situação conjugal. Entretanto, nenhuma associação com a cor da pele foi observada na análise multivariada. As ex-fumantes mostraram características sociodemográficas mais próximas das não fumantes do que das fumantes
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