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    A dificuldade do rastreamento do Câncer de colo de útero na população indígena no Brasil– uma revisão de literatura: The difficulty of screening for cervical Cancer in the indigenous population in Brazil –a literature review

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    OBJETIVO: Destacar a prevalência de câncer de colo de útero (CCU) nas sociedades indígenas e a importância de políticas públicas de combate e rastreio desta neoplasia evidenciando os diversos obstáculos para um atendimento adequado. RESULTADOS: Revisão literária de documentos nacionais, que tem como assunto principal a dificuldade do rastreamento do câncer de colo de útero na população indígena. Dos 35 estudos encontrados, 11 foram mantidos para revisão. DISCUSSÃO: A partir do estudo realizado em análise à população feminina, observa-se o câncer de colo uterino como uma das neoplasias mais prevalentes e está relacionado a uma taxa de mortalidade alta, principalmente nas mulheres analisadas. Isso é reflexo dos fatores de risco, como: sexarca precoce, multiparidade, infecção pelo papiloma vírus (HPV), dificuldade do acesso à informação. Vale ressaltar, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a maior parte da população indígena brasileira está concentrada na região Norte e, nessa área, o grupo de mulheres indígenas portadoras de CCU é significativamente maior (23%) quando comparado com outras regiões.73 CONCLUSÃO: Destaca-se que os dados desse estudo apresentam falhas, uma vez que há grande dificuldade em obter referências, fruto de um escasso espectro de fontes epidemiológicas que abordem a saúde da população indígena brasileira. Diante disso, a implementação de medidas efetivas de rastreamento, diagnóstico e tratamento de CCU é imprescindível a fim de reduzir o quantitativo de casos dessa neoplasia

    Aclimatização ex vitro de explantes micropropagdos de duas espécies de bromeliaceae ameaçadas de extinção: Pticairnia encolirioides e P. albiflos

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    -A utilização de espécies de Bromeliaceae para fins paisagísticos teve um crescimento muito grande e o extrativismo passou a ser uma das principais fontes de abastecimento do mercado. Tal situação tem levado a um acelerado processo de devastação das populações e a perdas irreparáveis em grande número de espécies. Pitcairnia encholirioides e Pitcairnia albiflos são duas espécies incluídas na Lista da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção. O presente trabalho teve por objetivo aclimatizar ex vitro explantes dessas espécies visando a otimização de protocolos de propagação em larga escala, possibilitando o fornecimento de plantas para o abastecimento dos mercados consumidores e, consequentemente, a diminuição do extrativismo. Após a realização dos experimentos de multiplicação, os explantes foram submetidos aos ensaios de enraizamento in vitro em presença de ANA, AIA ou AIB. Explantes de P. encholirioides enraizaram melhor em presença de ANA, enquanto os de P. albiflos enraizaram bem tanto na presença de ANA quanto de AIA. Explantes oriundos dos experimentos de multiplicação e de enraizamento in vitro foram aclimatizados em substrato Plantmax em bandejas de isopor recobertas com plástico visando a manutenção da umidade do ar. Após 15 dias, as bandejas foram transferidas para casa de vegetação, sendo mantidas sob nebulização periódica em alta umidade do ar. Após 90 dias em casa de vegetação, as plantas das duas espécies foram transferidas para vasos contendo mistura de terra:areia: esterco bovino curtido: pó de xaxim (4:3:2:1, v/v), onde permanecem até o momento. A qualidade dos explantes de ambas as espécies para aclimatização direta foi melhor na presença do GA3 do que de BAP. O sucesso na aclimatização dos explantes de ambas as espécies foi superior a 95%. A propagação in vitro e a posterior aclimatização ex vitro de explantes de P. encholirioides e de P. albiflos podem contribuir para a redução nos riscos de extinção dessas espécies em decorrência das elevadas taxas de multiplicação obtidas em comparação aos métodos convencionais de propagação in vivo. (FAPEMIG e Fundação Biodiversitas

    Etiologia e tratamento de cistos odontogênicos, conduta frente o cisto radicular

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    A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os cistos epiteliais como cistos odontogênicos ou cistos não odontogênicos. O cisto radicular é tido como o mais comum nos maxilares e geralmente é encontrado em radiografias de rotina. Portanto, esse trabalho tem por objetivo abordar sobre o que são cistos odontogênicos, com foco no cisto radicular, abordando sua etiologia e as suas formas de tratamento. Essa pesquisa é uma revisão narrativa de Literatura, feita por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO) e na ferramenta de busca PubMed. O diagnóstico das lesões císticas deve ser baseado nas características clínicas e histológicas destas doenças. O cisto radicular por ser comumente assintomático, a avaliação dos exames de imagem e correta conduta clínica é importante para o seu diagnóstico. Seu tratamento é feito de acordo com a extensão da lesão patológica, variando de uma conduta não cirúrgica, como o tratamento endodôntico até a conduta cirúrgica que pode abranger diversos procedimentos. Dessa forma, a conduta a ser tomada varia para cada paciente, com o cirurgião-dentista devendo estar apto a oferecer as diversas opções de tratamento

    Temas de investigação em direitos humanos para o século XXI

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    Edição comemorativa do 10.º aniversário do Mestrado em Direitos Humanos da Universidade do Minho.Este livro é uma celebração do ensino e da investigação em direitos humanos que têm vindo a ser desenvolvidos, na Escola de Direito da Universidade do Minho, há já mais de uma década. A sua publicação num momento em que se avolumam os riscos para valores fundamentais subjacentes à proteção dos direitos humanos – como a igualdade e a não discriminação, a proibição da escravatura e de tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, a liberdade de religião ou crença, entre muitos outros –, torna-o especialmente oportuno. Os sinais de aparente retrocesso no consenso das nossas sociedades a respeito desses valores – visíveis no triunfo político de discursos abertamente racistas, xenófobos, sexistas, etc. – recordam-nos que, também no mundo ocidental, os direitos humanos são um work in progress, não um dado adquirido. Os novos riscos para a dignidade da pessoa humana associados aos avanços tecnológicos andam de par com velhas formas de subalternização e de opressão. O campo para a reflexão crítica é muito vasto. Os temas que hoje (pre)ocupam académicos, decisores políticos e ativistas de direitos humanos são também aqueles que estruturam o plano de estudos do Mestrado em Direitos Humanos da Universidade do Minho. Todos estes temas surgem ao longo do presente livro, que reúne contributos de muitos dos membros da comunidade científica e académica que o Mestrado em Direitos Humanos mobilizou e ajudou a dinamizar ao longo da última década, entre docentes do Mestrado, colaboradores em júris de provas públicas e/ou na orientação de mestrandos, oradores convidados e estudantes. Os textos aqui reunidos refletem bem as sinergias interdisciplinares, interinstitucionais e inter-nacionais que o Mestrado em Direitos Humanos foi capaz de criar, não apenas pela variedade de campos disciplinares representados – Direito, Filosofia, Relações Internacionais, Antropologia –, mas também pela participação de autores que são docentes e/ou investigadores em diversas instituições nacionais e estrangeiras, como a Faculdade de Direito da Universidade do Porto, a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, a Universidade Federal da Paraíba e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    práticas artísticas no ensino básico e secundário

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    A inclusão, a desmaterialização, a difusão das práticas artísticas para novos campos mais além das manualidades, as novas abordagens não formais pelos museus, trouxeram desafios acrescidos à educação artística. O panorama de pesquisa pelos investigadores é cada vez mais exigente e as propostas apresentam abordagens ao Museu sem lugar, ao emtrosamento cultural das pedagogias criticas, a aproximação às identidades, à complexidade da hibridação dos média, à ameaça dos cortes políticos nas esferas de decisão ou à crescente urbanização dos imaginários culturais contemporâneos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Brazilian legislation on genetic heritage harms biodiversity convention goals and threatens basic biology research and education

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    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

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    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Avaliação da atividade esquistossomicida in vitro de extratos, metabólito e óleo essencial de Artemisia absinthium L. (Asteraceae)

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    Schistosomiasis is a disease that affects more than 200 million individuals in the world and 600 million people remain under risk of infection. In Brazil, the Minas Gerais state is one of the most affected by this disease. Nowadays, the only drug available for schistosomiasis treatment is praziquantel (PZQ). However, this drug is already on market for decades and has shown ineffectiveness. In this context, extract and secondary metabolites of the genus Artemisia (Asteraceae) have shown an expressive schistosomicidal activity. Thus, the present work describes the phytochemical study of the dichloromethane extract of Artemisia absinthium L. leaves (AAF), as well as in vitro schistosomicidal evaluation of AAF, crude roots extracts, essential oil and metabolite. The phytochemical study of AAF allowed the isolation and identification of two metabolites: one flavone, artemetin and one sesquiterpene lactone, hydroxypelenolide. In the in vitro schistosomicidal study, was used adult worms of the S. mansoni BH strain and the parameters evaluated were mortality, motility and alterations tegumental surface. The results showed that AAF, at 200 μg/mL, presents expressive schistosomicidal activity being able to cause 100% of death in parasites after 24 h of incubation. Regarding the schistosomicidal activity of the extract crude roots extract (200 μg/mL), was able to kill all the parasites after 48 h. The A. absinthium L. essential oil (100 mg / mL) showed moderate schistosomicidal activity being able to cause 60% mortality of parasites after 48 h of incubation. Among the isolated compounds, artemetin, was subjected to the schistosomicidal activity test and was inactive. Additional schistosomicidal assays should be carried out with A. absinthium L. crude extract and metabolites in order to identify the molecules responsible for schistosomicidal in vitro activity observed by AAF.A esquistossomose é uma doença que afeta cerca de 200 milhões de pessoas no mundo e mais de 600 milhões estão expostas ao risco de contraí-la, sendo que no Brasil, o Estado de Minas Gerais é um dos mais afetados com esta parasitose. Atualmente, o único fármaco disponível para o tratamento desta doença é o praziquantel (PZQ). No entanto, este medicamento já está no mercado há décadas e tem demonstrado relatos de ineficácia. Neste contexto, extratos e metabólitos secundários obtidos de espécie do gênero Artemisia (Asteraceae) têm demonstrado expressiva atividade esquistossomicida. Assim, o presente trabalho descreve o estudo fitoquímico do extrato diclorometânico das folhas de Artemisia absinthium L. (AAF), bem como a avaliação da atividade esquistossomicida in vitro dos extratos AAF e das raízes, do óleo essencial e do metabólito obtido. O estudo fitoquímico, do AAF, culminou no isolamento e identificação de dois metabólitos: uma flavona, artemetina e uma lactona sesquiterpênica, hidroxipelenolídeo. No estudo esquistossomicida in vitro foi utilizado vermes adultos de S. mansoni da linhagem BH e os parâmetros avaliados foram mortalidade, motilidade e alterações tegumentares. Os resultados deste estudo demonstraram que o extrato diclorometânico bruto (AAF), na concentração de 200 μg/mL, possui expressiva atividade esquistossomicida in vitro ao ser capaz de causar a morte de 100% dos parasitos após 24 h de incubação. Em relação à atividade esquistossomicida do extrato bruto da raiz (200 μg/mL), este foi capaz de provocar a morte de todos os vermes após 48 h. O óleo essencial da A. absinthium L. (100 µg/mL) apresentou atividade esquistossomicida moderada sendo capaz de causar 60% de mortalidade nos parasitos após 48 h de incubação. Dentre as substâncias isoladas, a artemetina, foi submetida ao ensaio de atividade esquistossomicida e não foi ativa. Estudos adicionais de avaliação esquistossomicida devem ser realizados com o extrato bruto e metabólitos de A. absinthium L. com o intuito de se identificar as moléculas responsáveis pela atividade esquistossomicida in vitro observada pelo extrato AAF.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    MICROPROPAGATION AND ACCLIMATIZATION OF Aegiphila verticillata Vell.: AN ENDANGERED WOODY SPECIES

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    The objective of this work was to establish an efficient protocol for in vitro multiplication and rooting, as well as ex vitro acclimatization of Aegiphila verticillata, a woody species found in Brazilian rocky fields. Aseptic cultures were established by seeds and two multiplication analyses were performed. In the first, we employed 6-benzylaminopurine (BAP – 0, 2.5, 5 and 7.5 μM) + α-naphthalene acetic acid (NAA – 0, 0.2, 0.4 and 0.6 μM) and, in the second, were studied adenine sulfate, kinetin and thidiazuron (0, 5, 7.5, 10 and 12.5 μM). After 90 days, we assessed the quantitative and qualitative shoot propagation. There were more than 90% seed germination and low contamination (2%). In multiplication phase, the culture medium that promoted the best quantitative and qualitative culture development was supplemented with 7.5 μM BAP + 0.4 μM NAA. In the rooting assay, were used NAA, indole-3-acetic acid (IAA) and indole-3-butyric acid (IBA) (0, 0.1, 0.2, 0.3 or 0.4 μM). After 90 days, the root number and rooting quality were evaluated. In this analysis, differences were not found between the control and the other treatments. Rooted plantlets were acclimatized in styrofoam trays for 30 days, after which they were transferred to pots in the greenhouse. Only 3% of the plants subjected to initial acclimatization died and 70% of the plants transferred to the field conditions survived and showed normal development. The results founded in this work are the first involving in vitro propagation and ex vitro acclimatization of Aegiphila verticillata and provide a continuous supply of this medicinal native species, endangered due anthropogenic activities
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