16 research outputs found

    Edad materna y condiciones perinatales, entre nascimientos de riesgo de 2008 a 2013

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    Objetivo: investigar o perfil dos recém-nascidos e das puérperas com idade até 19 anos e superior a 35 anos, cadastradas no “Programa Prá-Nenê”. Metodologia: estudo transversal, observacional, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos através do banco de dados do “Programa de Vigilância de Recém-nascido de risco Prá-nenê”, período de 2008 a 2013, no município de Pelotas-RS. Foi utilizado o Software Stata 12.0 para análise descritiva das variáveis. O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob nº 13348013.8.0000.5317. Resultados: a amostra foi de 1306 puérperas, destas 706 eram adolescentes e 600 tinham 35 anos ou mais. Evidenciou-se que as adolescentes realizaram menor número de consultas de pré-natal (43,8%) e iniciaram mais tardiamente o acompanhamento quando comparadas com mulheres maduras. A frequência de partos vaginais diminui com o aumento da idade (38,2%). Os recém-nascidos de puérperas adolescentes tiveram um maior baixo peso ao nascer (43,9%), enquanto as mães maduras tiveram filhos com maior peso ao nascer (37,6%). Conclusão: reafirma-se assim a necessidade de maiores investimentos na prevenção e promoção da saúde materna, principalmente nos extremos etários.Objective: investigating the profile of the newborns and the puerperal women aged until 19 years old and older than 35 years old registered at “Programa Prá-Nenê”. Methodology: a cross-sectional observational study, with descriptive, retrospective and quantitative approach. Software Stata 12.0 was used for descriptive analysis of the variables. Data were obtained from the “Programa de Vigilância de Recém-Nascido Prá-Nenê” database, from 2008 to 2013, in Pelotas-RS. This study was approved by the local research ethics committee by nº 13348013.8.0000.5317. Results: the sample contained 1306 puerperal women, of which 706 were adolescents and 600 were 35 years old or more. It was evidenced that adolescents had a smaller amount of prenatal visits (43,8%) and had their first prenatal visit later in gestation when compared to mature women. The frequency of vaginal delivery gets smaller with the increase in age (38,2%). The newborns from puerperal teenagers had a smaller birth weight (43,9%), while mature women had newborns with a bigger birth weight. Conclusions: the necessity of more investments in health prevention and promotion is reassured, mainly in early and mature reproductive ages.Objetivo: investigar el perfil de los recién nacidos y de las puérperas (Mujer que hace muy poco que ha parido) con edad hasta 19 años y superior a 35 años, catastradas en el “Programa Prá-Nenê”. Metodología: estudio transversal, observacional, descriptivo, retrospectivo, con abordaje cuantitativo. Los datos fueron obtenidos a través del banco de datos del “Programa de Vigilância de Recém-nascido de risco Prá-nenê”, en el período de 2008 a 2013, en municipio de Pelotas-RS. Se utilizó el software Stata 12.0 para el análisis descriptivo de las variables. El presente estudio fue aprobado por el comité de ética en investigación sob nº13348013.8.0000.5317. Resultados: la muestra fue de 1306 puérperas, de estas 706 eran adolescentes y 600 tenían 35 años o más. Se evidenció que las adolescentes realizaron menor número de consultas de prenatal (43,8%) e iniciaron más tardíamente el seguimiento cuando comparadas con mujeres maduras. La frecuencia de partos vaginales disminuye con el aumento de la edad (38,2%). Los recién nacidos de puérperas adolescentes tuvieron un mayor bajo peso al nacer (43,9%), mientras que las madres tuvieron hijos con mayor peso al nacer (37,6%). Conclusión: se reafirma así la necesidad de mayores inversiones en la prevención y promoción de la salud materna, principalmente en los extremos de edad

    Relações sociais informais em idoso com Hipertensão e/ou Diabetes

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    Aim: to evaluate the informal social relations among the elderly with diagnosis of hypertension and/or diabetes, residing in Bagé, Rio Grande do Sul. Method: crosssectional population-based study. A total of 1,593 people aged 60 and over were interviewed, of whom 947 had a diagnosis of hypertension and/or diabetes. Results: The prevalence of "informal social relations" was distributed in weak, moderate and strong. The statistical difference among the groups was evaluated with chi-square test and confidence intervals of 95%. Results: the percentage of weak informal relationships was 51.0%, with higher proportions among the elderly aged over 74 years, lower educational level, C and D socioeconomic classification, residents in multigenerational households, with more people and in areas covered by the “Estratégia Saúde da Família” health strategy. Conclusion: the results reinforce the need to develop social protection mechanisms for the elderly with chronic morbidity, in order to minimize the risk of living alone.Objetivo: evaluar las relaciones sociales informales de los ancianos con diagnóstico de hipertensión y/o diabetes, residentes en Bagé, Rio Grande do Sul. Método: estudio transversal de base poblacional. Fueron entrevistadas 1.593 personas con 60 años o más, de ese total, 947 eran hipertensos y/o diabéticos. La prevalencia "relaciones sociales informales" fue distribuida en débil, moderada y fuerte. La diferencia estadística entre los grupos fue evaluada por medio de prueba qui-cuadrada y intervalos de confianza de 95%. Resultados: El porcentaje de relaciones informales débiles fue de 51,0%, la cual fue más significativa estadísticamente entre los ancianos mayores de 74 años, con menor escolaridad y clasificación socioeconómica C y D, que viven en domicilios multigeracionales, con otras personas, y en áreas asistidas por la Estrategia Salud de la Familia. Conclusión: existe la necesidad de desarrollar mecanismos de protección social a los ancianos con morbilidades crónicas, para minimizar el riesgo de vivir aislado.Objetivo: avaliar as relações sociais informais dos idosos com diagnóstico de hipertensão e/ou diabetes, moradores de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Método: estudo transversal de base populacional. Foram entrevistadas 1.593 pessoas com 60 anos ou mais, das quais 947 tinham diagnóstico de hipertensão e/ou diabetes. A prevalência “relações sociais informais” foi distribuída em fraca, moderada e forte. A diferença estatística entre os grupos foi avaliada com teste qui-quadrado e intervalos de confiança de 95%. Resultados: a prevalência de relações informais fracas foi de 51,0% sendo estatisticamente significativa entre os idosos com idade superior a 74 anos, menor escolaridade e classificação socioeconômica C e D, residindo em domicílios multigeracionais, com maior número de pessoas e em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família. Conclusão: os resultados reforçam a necessidade de desenvolver mecanismos de proteção social a idosos com morbidades crônicas, de modo a minimizar o risco de viver isolado

    Hospitalization in older adults: association with multimorbidity, primary health care and private health plan

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    OBJECTIVE Evaluate the association of multimorbidity, primary health care model and possession of a private health plan with hospitalization. METHODS A population-based cross-sectional study with 1,593 elderly individuals (60 years old or older) living in the urban area of the city of Bagé, State of Rio Grande do Sul, Brazil. The outcome was hospitalization in the year preceding the interview. The multimorbidity was evaluated through two cut-off points (≥ 2 and ≥ 3). The primary health care model was defined by residence in areas covered by traditional care or by Family Health Strategy. The older adults mentioned the possession of a private health plan. We performed a gross and adjusted analysis by Poisson regression using a hierarchical model. The adjustment included demographic, socioeconomic, functional capacity disability and health services variables. RESULTS The occurrence of overall and non-surgical hospitalization was 17.7% (95%CI 15.8–19.6) and 10.6% (95%CI 9.1–12.1), respectively. Older adults with multimorbidity were admitted to hospitals more often when to older adults without multimorbidity, regardless of the exhibition’ form of operation. Having a private health plan increased the hospitalization by 1.71 (95%CI 1.09–2.69) times among residents in the areas of the Family Health Strategy when compared to elderly residents in traditional areas without a private health plan. CONCLUSIONS The multimorbidity increased the occurrence of hospitalizations, especially non-surgical ones. Hospitalization was more frequent in older adults with private health plan and those living in Family Health Strategy areas, regardless of the presence of multiple diseases.OBJETIVO Avaliar a associação da multimorbidade, modelo de atenção básica e posse de plano de saúde com hospitalização. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com 1.593 idosos (60 anos ou mais) residentes na zona urbana do município de Bagé, Rio Grande do Sul. O desfecho foi a hospitalização no ano anterior à entrevista. A multimorbidade foi avaliada por meio de dois pontos de corte (≥ 2 e ≥ 3). O modelo de atenção básica foi definido pela residência em áreas cobertas pela atenção tradicional ou da Estratégia Saúde da Família. A posse de plano de saúde foi referida pelos idosos. Realizou-se análise bruta e ajustada por regressão de Poisson utilizando modelo hierarquizado. O ajuste incluiu variáveis demográficas, socioeconômicas, capacidades funcionais e de serviços de saúde. RESULTADOS A ocorrência de hospitalização geral e não cirúrgica foi de 17,7% (IC95% 15,8–19,6) e 10,6% (IC95% 9,1–12,1), respectivamente. Idosos com multimorbidade hospitalizaram mais em comparação com os idosos sem multimorbidade, independentemente da forma de operacionalização da exposição. O plano de saúde aumentou em 1,71 (IC95% 1,09–2,69) vezes a internação hospitalar entre residentes nas áreas da Estratégia Saúde da Família em comparação aos idosos residentes nas áreas tradicionais sem plano de saúde. CONCLUSÕES A multimorbidade aumentou a ocorrência de hospitalizações, principalmente aquelas não cirúrgicas. Idosos com plano de saúde e residentes em áreas de Estratégia Saúde da Família internaram mais, independentemente da presença de múltiplas doenças

    Convívio de animais de estimação entre idosos: um estudo de base populacional no Sul do Brasil

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    During aging, living with pets can help the elderly to go through difficult situations, making pets a social support. The objective of this study was to know the prevalence of elderly people living with pets and its association with sociodemographic and health characteristics. Methods: Cross-sectional population-based study. Data collection took place through a household survey with elderly people aged 60 or over, living in the urban area of the municipality of Bagé, RS, in 2008. The dependent variable was living with pets and the independent ones included sociodemographic and health characteristics. Descriptive and bivariate analyzes were performed and, to verify associations, Fisher's exact test for heterogeneity was used. The level of statistical significance used was 5% for two-tailed tests. All analyzes were performed using the Stata version 14.0 program. The sample consisted of 1,593 elderly people. The general prevalence of living with pets was (69.0%; 95% CI: 66.6; 71.2). The variables associated with the outcome were: male gender (72.0%), younger age group (60 to 74 years - 72.9%), living with a partner (72.9%), not living alone, not receiving retirement (72.9%) and not having reported a drop in the last year (70.7%). There was a high prevalence of elderly people living with pets, however more studies are needed to better understand how living with animals is reflected in health improvements for the elderly population.Durante o envelhecimento a convivência com animais de estimação pode ajudar a pessoa idosa a atravessar situações difíceis, tornando os animais de estimação um suporte social. O objetivo do estudo foi conhecer a prevalência de idosos em convívio com animais de estimação e sua associação com características sociodemograficas e de saúde. Estudo transversal de base populacional. A coleta de dados ocorreu por meio de inquérito domiciliar com idosos de 60 anos ou mais, residentes na área urbana do município de Bagé, RS, no ano de 2008. A variável dependente foi convivência com animais de estimação e as independentes incluíram características sociodemograficas e de saúde. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas, para verificar as associações foi utilizado o teste de exato de Fisher para heterogeneidade. O nível de significância estatístico utilizado foi de 5% para testes bicaudais. Todas análises foram realizadas no programa Stata versão 14.0. A amostra foi de 1.593 idosos. A prevalência geral de convívio com animais de estimação foi de (69,0%; IC 95%: 66,6; 71,2). As variáveis associadas com o desfecho foram: sexo masculino (72%), menor faixa etária (60 a 74 anos - 72,9%), viver com companheiro (72,9%), não morar sozinho, não receber aposentadoria (72,9%) e não ter referido queda no último ano (70,7%). Encontrou-se uma elevada prevalência de idosos em convívio com animais de estimação, contudo mais estudos são necessários para melhor compreender como a convivência com os animais se reflete em melhorias de saúde para a população idosa

    Idosa com redução do apetite e dispneia: caso clínico

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    Paciente trouxe resultados de exames laboratoriais solicitados há seis meses em um serviço de emergência. A paciente relata diminuição do apetite, cansaço nas pernas e dispneia aos esforços

    Prevalência da assistência domiciliar prestada à população idosa brasileira e fatores associados

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    Avaliar a prevalência e os fatores associados à assistência domiciliar na população idosa brasileira. Estudo transversal de base populacional com indivíduos de 60 anos ou mais, residentes na área urbana de 100 municípios, localizados em 23 estados brasileiros. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para análise bruta e ajustada. Foram entrevistados 6.624 idosos e a prevalência da assistência domiciliar foi de 11,7%. Após ajuste, a ocorrência foi maior entre as mulheres, nos mais velhos, com menor escolaridade e poder aquisitivo, com diagnóstico de morbidade crônica, história de queda, hospitalização prévia e consulta médica nos últimos três meses. Os resultados destacam a maior utilização da assistência domiciliar por idosos mais vulneráveis. Esse achado indica uma contribuição da assistência domiciliar à promoção da equidade na atenção à saúde no país, principalmente em decorrência da expansão da Estratégia Saúde da Família. Os resultados podem subsidiar a organização do processo de trabalho de profissionais e gestores na atenção básica à saúde

    Relações sociais e sobrevivência na coorte de idosos

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    Objetivo: verificar a influência das relações sociais na sobrevivência de idosos residentes no sul do Brasil. Método: estudo de coorte (2008 e 2016/17), realizado com 1.593 indivíduos com 60 anos ou mais, em entrevistas individuais. Os desfechos relações sociais e sobrevivência foram verificados por Análise de Correspondências Múltiplas que orientou a proposição de matriz explanatória para relações sociais e a análise de sobrevivência por Kaplan-Meier e análise multivariada por regressão de Cox para verificar a associação entre as variáveis independentes. Resultados: o acompanhamento foi realizado com 82,5% (n=1.314), sendo 46,1% acompanhados em 2016/17 (n=735) e 579 óbitos (36,4%). O idoso que saiu de casa diariamente teve uma redução de 39% na mortalidade e ir a festas manteve o efeito protetor de 17% para sobrevivência. O menor risco de morte para as mulheres é modificado quando os idosos vivem em domicílios com duas ou mais pessoas, neste caso as mulheres apresentam risco 89% maior de morte do que os homens. Conclusão: relações sociais fortalecidas exercem papel mediador na sobrevivência. Os achados permitiram verificar a importância de sair de casa como marcador de proteção para a sobrevivência.Objetivo: verificar la influencia de las relaciones sociales en la supervivencia de adultos mayores residentes en el sur de Brasil. Método: estudio de cohorte (2008 y 2016/17), realizado con 1.593 individuos de 60 años o más, en entrevistas individuales. Los resultados de las relaciones sociales y la supervivencia se verificaron mediante Análisis de Correspondencias Múltiples que guio la proposición de una matriz explicativa de las relaciones sociales y el análisis de supervivencia por Kaplan-Meier y el análisis multivariado por regresión de Cox para verificar la asociación entre variables independientes. Resultados: el seguimiento se llevó a cabo con el 82,5% (n=1.314), siendo que en 46,1% el seguimiento se practicó entre 2016/17 (n=735) y se registraron 579 óbitos (36,4%). El adulto mayor que salió de casa a diario tuvo una reducción del 39% en la mortalidad y el hecho de ir a fiestas mantuvo el efecto protector del 17% en la supervivencia. El menor riesgo de muerte para las mujeres se modifica cuando los adultos mayores viven en domicilios con dos o más personas, en este caso las mujeres presentan un riesgo de muerte 89% más alto que los hombres. Conclusión: el fortalecimiento de las relaciones sociales ejerce un papel mediador en la supervivencia. Los hallazgos permitieron comprobar la importancia de salir de casa como marcador de protección en la supervivencia.Objective: to verify the influence of social relations on the survival of older adults living in southern Brazil. Method: a cohort study (2008 and 2016/17), conducted with 1,593 individuals aged 60 years old or over, in individual interviews. The outcomes of social relations and survival were verified by Multiple Correspondence Analysis, which guided the proposal of an explanatory matrix for social relations, the analysis of survival by Kaplan-Meier, and the multivariate analysis by Cox regression to verify the association between the independent variables. Results: follow-up was carried out with 82.5% (n=1,314), with 46.1% being followed up in 2016/17 (n=735) and 579 deaths (36.4%). The older adults who went out of their homes daily had a 39% reduction in mortality, and going to parties kept the protective effect of 17% for survival. The lower risk of death for women is modified when the older adults live in households with two or more people, in this case women have an 89% higher risk of death than men. Conclusion: strengthened social relationships play a mediating role in survival. The findings made it possible to verify the importance of going out of the house as a marker of protection for survival
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