34 research outputs found

    A modernidade da escravidão e o capitalismo norte-americano

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    BAPTIST, Edward E.. A metade que nunca foi contada:  a escravidão e a construção do capitalismo norte-americano. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2019. Tradução de Fernanda Miguens. 551 p

    O Haiti e o projeto de uma “História Universal” hoje.

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    E.P Thompson e a micro-história: trocas historiográficas na seara da história social

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    The article explores the dialogue between the Italian "micro-history" and the British social history, mainly through the work of the genovese historian Edoardo Grendi. Specially the relatioship between Grendi's and Edward Thompson's works shows that the questions concerning social history were a central issue in the development of fundamental themes in micro-history such as: the constituition of social groups, the cutural meaning of their action, the agency and the question of social change

    Descrirreconstrução : cultura e memoria em Pedro Nava

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e ExpressãoPedro Nava, em suas "memórias", sustenta a força e a riqueza de sua narrativa em uma "leitura" do mundo. Desde fotografias e documentos, passando por velhos bilhetes e cartas do tempo de escola, até os espaços - as ruas, as ruínas, a cidade. Toda esta matéria se mostra para o memorialista como repleta de significados perdidos que o narrador - mediado por seu "saber", a experiência - vai desvendar e nos devolver através do seu texto. A reconstrução deste mundo pleno de sentidos empreendida pela memória não é uma tentativa de "descrição" do passado "tal qual aconteceu", mas - nas palavras do próprio Nava - uma descrirreconstrução: a recriação através da narrativa de um passado vivo e multifacetado. As memórias de Nava são então um esforço de memória cultural, na medida em que se trata de uma inteligibilidade do tempo mediada pelo acúmulo e transmissão da experiência coletiva - a cultura. Uma memória que quer testemunhar sobre os fazeres dos homens empenhados em seu convívio com os outros homens, em suas práticas e significações sociais, que dão sentido ao mundo e ao tempo

    Presentation

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    O global e seus paradoxos: a construção imaginada de um campo historiográfico

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    This article comments on the piece written by Jurandir Malerba published in the current issue ofEsboços: histórias em contextos globais, in which the author discusses the paradoxes of the global history of historiography. The article is based on the concept of “imagined community” proposed by Benedict Anderson, reflecting on the possibilities and limits to imagine a global history, as well as the collective experience of the community of historians who start to think about themselves through this same category. In dialogue with Malerba, Anderson, Jeremy Adelman, Eric Auerbach, Partha Chaterjee and others, this paper ends by posing the question who is authorized to “imagine” global history and, therefore, to control its narrative. The conclusion is that the answer to this question is inseparable from the matrix of inequalities and asymmetries that are reproduced in the current context of manufacturing a globalized world.Este texto é um comentário sobre o artigo de Jurandir Malerba que se publica no mesmo número de Esboços: histórias em contextos globais, em que o autor discute os paradoxos da proposição de uma história global da historiografia. Tomando como ponto de partida o conceito formulado por Benedict Anderson, de “comunidade imaginada", este artigo reflete sobre as possibilidades e os limites de imaginar a história global e a experiência coletiva da comunidade de historiadores que começa a pensar a si mesma com base nessa categoria. Dialogando com Malerba, Anderson, Jeremy Adelman, Eric Auerbach, Partha Chaterjee e outros, o ponto de chegada do texto pergunta quem está autorizado a “imaginar” a história global e, desse modo, a controlar sua narrativa. A conclusão é que a resposta a essa pergunta é inseparável da matriz de desigualdades e assimetrias que se reproduz no momento atual de produção de um mundo globalizado

    Sob o domínio da precariedade: escravidão e os significados da liberdade de trabalho no século XIX

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    O artigo aborda as ambigüidades que envolvem a noção de "liberdade de trabalho" no século XIX, partindo de uma discussão comparativa não apenas sobre a história e a historiografia da escravidão, mas abrangendo a história social, econômica e institucional do trabalho de um modo geral. Parte-se do princípio de que uma abordagem deste tipo permite formular de modo mais agudo uma interpretação sobre a experiência coletiva dos trabalhadores livres e escravos, evitando algumas das armadilhas do modelo de "transição" utilizado - muitas vezes acriticamente - pela historiografia no Brasil e nas Américas para explicar a relação entre sujeição e liberdade na esfera do trabalho. Algumas das questões levantadas na primeira parte do trabalho são articuladas na discussão de uma amostra de "contratos de locação de serviços" envolvendo ex-escravos e patrões, registrados nos cartórios de notas da cidade do Desterro entre as décadas de 40 e 80 do século XIX
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