O global e seus paradoxos: a construção imaginada de um campo historiográfico

Abstract

This article comments on the piece written by Jurandir Malerba published in the current issue ofEsboços: histórias em contextos globais, in which the author discusses the paradoxes of the global history of historiography. The article is based on the concept of “imagined community” proposed by Benedict Anderson, reflecting on the possibilities and limits to imagine a global history, as well as the collective experience of the community of historians who start to think about themselves through this same category. In dialogue with Malerba, Anderson, Jeremy Adelman, Eric Auerbach, Partha Chaterjee and others, this paper ends by posing the question who is authorized to “imagine” global history and, therefore, to control its narrative. The conclusion is that the answer to this question is inseparable from the matrix of inequalities and asymmetries that are reproduced in the current context of manufacturing a globalized world.Este texto é um comentário sobre o artigo de Jurandir Malerba que se publica no mesmo número de Esboços: histórias em contextos globais, em que o autor discute os paradoxos da proposição de uma história global da historiografia. Tomando como ponto de partida o conceito formulado por Benedict Anderson, de “comunidade imaginada", este artigo reflete sobre as possibilidades e os limites de imaginar a história global e a experiência coletiva da comunidade de historiadores que começa a pensar a si mesma com base nessa categoria. Dialogando com Malerba, Anderson, Jeremy Adelman, Eric Auerbach, Partha Chaterjee e outros, o ponto de chegada do texto pergunta quem está autorizado a “imaginar” a história global e, desse modo, a controlar sua narrativa. A conclusão é que a resposta a essa pergunta é inseparável da matriz de desigualdades e assimetrias que se reproduz no momento atual de produção de um mundo globalizado

    Similar works

    Full text

    thumbnail-image

    Available Versions