16 research outputs found

    A ENFERMAGEM E SEUS ESTUDOS SOBRE VIOLÊNCIA ASSOCIADA AO ÁLCOOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: Atualmente, o fenômeno da violência aparece como uma preocupação de grande importância em todas as instâncias públicas, que devido às proporções que produz, não se deve estudá-la fora da sociedade que a gera, pois ela se nutre dos fatos políticos, econômicos e culturais, traduzindo relações micro e macrossociais, buscando a inteligibilidade deste fenômeno, considerando-o de forma complexa, histórica, empírica e específica (MINAYO & SOUZA, 2003). O álcool pode ter uma íntima relação com a violência, uma vez que acarreta desinibição ou prejuízo cognitivo, “causando no indivíduo a sensação de aparente poder, reduzindo o limiar do controle das respostas instintivas” (LIMA, 2008 p. 138) e ambos podem compartilhar um terceiro fator complicador, a natureza violenta do ser humano, as circunstâncias e os fatores de risco envolvidos. No Brasil, a violência, devido à sua magnitude e transcendência, tem causado um grande impacto na morbidade e mortalidade da população (BRASIL, 2001), apesar de não ter registros claros e a falta de reconhecimento dos agravos por estas naturezas nos atendimentos na Atenção Básica de Saúde e nos Serviços de Emergência. Pelo número de vítimas e a magnitude de seqüelas que produz, a violência adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (OPAS, 1993; KRUG, 2002), devido aos altos índices de morbimortalidade ligadas a acidentes e violências que se apresentam na esfera mundial (KRUG, 2002). Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meio de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de graves dimensões, transversal à sociedade atual, o que se constitui num fenômeno de violação dos direitos à liberdade (MINAYO, 2006). OBJETIVO: Buscar trabalhos científicos nas bases de dados que abordem a violência associada ao álcool. METODOLOGIA: A metodologia utilizada é a revisão de literatura com a realização de uma revisão sistemática nas bases de dados científicos LILACS, MEDLINE, BDENF com os descritores “violência” AND “bebidas alcoólicas” AND “Enfermagem”, no período de 10 de maio à 24 de junho. Foi utilizado como critérios de inclusão: resumos relacionados à temática desta pesquisa que disponibilizam texto completo ou não; textos que estejam em português, inglês, espanhol e francês; que foram publicados entre de 2000 - 2010 e no caso da base MEDLINE o período de publicação é de 1997 - 2010, os critérios de exclusão foram os trabalhos que não disponibilizavam resumo e não estavam relacionados com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos que, pelos critérios de inclusão, foram utilizados quatro artigos. Observa-se nos trabalhos pesquisados que o indicador epidemiológico mais utilizado é a taxa de mortalidade geral. Todos os trabalhos apontam a relação do aumento da violência e o consumo, em qualquer nível, de álcool e que há sérios prejuízos a saúde do individuo e da coletividade, não só de natureza física, mas mental e social como consequências do fenômeno da violência. Dois trabalhos associam o aumento da violência às condições socioeconômicas do indivíduo e ao tráfico de drogas. Com esta pesquisa, observou que existe poucas publicações científicas sobre a temática e muitas lacunas a serem preenchidas na produção de Enfermagem sobre a violência associada ao consumo de álcool. CONCLUSÃO: A violência é considerada como um problema de saúde pública, afetando não só a sociedade como os profissionais de saúde, principalmente, os de enfermagem que estão nas portas de entrada do Sistema de Saúde no Brasil, como as emergências, postos de saúde e estratégias de saúde da família que também sofrem algum tipo de violência. Associar a violência ao álcool potencializa suas consequências, causando custos e prejuízos a sociedade.  Assim, a Enfermagem deve buscar conhecimento sobre as questões que envolvem a violência associada ao consumo de álcool para a prestação de um cuidado qualificado para a clientela que vivência este tipo de situação, além da busca por subsídios para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável. REFERÊNCIAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e violências. Portaria GM/MS n° 737 de 16/05/01, publicada no D.O.U. n° 96 seção 1e de 18/05/01 KRUG, E.G., DAHLBERG L.L., MERCY, J.A., ZWI A.B., LOZANO, R., editors. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002 LIMA, J.M.B. de. Alcoologia - O alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Ed. Medbook, 2008 MINAYO, M.C. de S.; SOUZA, E.R. Violência sob o olhar da saúde – a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003; MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.3, pp. 646-647. OPAS (Organização Panamericana de Saúde), 1993. Resolución XIX: Violência y Salud. Washington: OPAS (mimeo.)

    A ENFERMAGEM E SEUS ESTUDOS SOBRE VIOLÊNCIA ASSOCIADA AO ÁLCOOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: Atualmente, o fenômeno da violência aparece como uma preocupação de grande importância em todas as instâncias públicas, que devido às proporções que produz, não se deve estudá-la fora da sociedade que a gera, pois ela se nutre dos fatos políticos, econômicos e culturais, traduzindo relações micro e macrossociais, buscando a inteligibilidade deste fenômeno, considerando-o de forma complexa, histórica, empírica e específica (MINAYO & SOUZA, 2003). O álcool pode ter uma íntima relação com a violência, uma vez que acarreta desinibição ou prejuízo cognitivo, “causando no indivíduo a sensação de aparente poder, reduzindo o limiar do controle das respostas instintivas” (LIMA, 2008 p. 138) e ambos podem compartilhar um terceiro fator complicador, a natureza violenta do ser humano, as circunstâncias e os fatores de risco envolvidos. No Brasil, a violência, devido à sua magnitude e transcendência, tem causado um grande impacto na morbidade e mortalidade da população (BRASIL, 2001), apesar de não ter registros claros e a falta de reconhecimento dos agravos por estas naturezas nos atendimentos na Atenção Básica de Saúde e nos Serviços de Emergência. Pelo número de vítimas e a magnitude de seqüelas que produz, a violência adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (OPAS, 1993; KRUG, 2002), devido aos altos índices de morbimortalidade ligadas a acidentes e violências que se apresentam na esfera mundial (KRUG, 2002). Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meio de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de graves dimensões, transversal à sociedade atual, o que se constitui num fenômeno de violação dos direitos à liberdade (MINAYO, 2006). OBJETIVO: Buscar trabalhos científicos nas bases de dados que abordem a violência associada ao álcool. METODOLOGIA: A metodologia utilizada é a revisão de literatura com a realização de uma revisão sistemática nas bases de dados científicos LILACS, MEDLINE, BDENF com os descritores “violência” AND “bebidas alcoólicas” AND “Enfermagem”, no período de 10 de maio à 24 de junho. Foi utilizado como critérios de inclusão: resumos relacionados à temática desta pesquisa que disponibilizam texto completo ou não; textos que estejam em português, inglês, espanhol e francês; que foram publicados entre de 2000 - 2010 e no caso da base MEDLINE o período de publicação é de 1997 - 2010, os critérios de exclusão foram os trabalhos que não disponibilizavam resumo e não estavam relacionados com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos que, pelos critérios de inclusão, foram utilizados quatro artigos. Observa-se nos trabalhos pesquisados que o indicador epidemiológico mais utilizado é a taxa de mortalidade geral. Todos os trabalhos apontam a relação do aumento da violência e o consumo, em qualquer nível, de álcool e que há sérios prejuízos a saúde do individuo e da coletividade, não só de natureza física, mas mental e social como consequências do fenômeno da violência. Dois trabalhos associam o aumento da violência às condições socioeconômicas do indivíduo e ao tráfico de drogas. Com esta pesquisa, observou que existe poucas publicações científicas sobre a temática e muitas lacunas a serem preenchidas na produção de Enfermagem sobre a violência associada ao consumo de álcool. CONCLUSÃO: A violência é considerada como um problema de saúde pública, afetando não só a sociedade como os profissionais de saúde, principalmente, os de enfermagem que estão nas portas de entrada do Sistema de Saúde no Brasil, como as emergências, postos de saúde e estratégias de saúde da família que também sofrem algum tipo de violência. Associar a violência ao álcool potencializa suas consequências, causando custos e prejuízos a sociedade.  Assim, a Enfermagem deve buscar conhecimento sobre as questões que envolvem a violência associada ao consumo de álcool para a prestação de um cuidado qualificado para a clientela que vivência este tipo de situação, além da busca por subsídios para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável. REFERÊNCIAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e violências. Portaria GM/MS n° 737 de 16/05/01, publicada no D.O.U. n° 96 seção 1e de 18/05/01 KRUG, E.G., DAHLBERG L.L., MERCY, J.A., ZWI A.B., LOZANO, R., editors. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002 LIMA, J.M.B. de. Alcoologia - O alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Ed. Medbook, 2008 MINAYO, M.C. de S.; SOUZA, E.R. Violência sob o olhar da saúde – a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003; MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.3, pp. 646-647. OPAS (Organização Panamericana de Saúde), 1993. Resolución XIX: Violência y Salud. Washington: OPAS (mimeo.)

    ATLANTIC-PRIMATES: a dataset of communities and occurrences of primates in the Atlantic Forests of South America

    Get PDF
    Primates play an important role in ecosystem functioning and offer critical insights into human evolution, biology, behavior, and emerging infectious diseases. There are 26 primate species in the Atlantic Forests of South America, 19 of them endemic. We compiled a dataset of 5,472 georeferenced locations of 26 native and 1 introduced primate species, as hybrids in the genera Callithrix and Alouatta. The dataset includes 700 primate communities, 8,121 single species occurrences and 714 estimates of primate population sizes, covering most natural forest types of the tropical and subtropical Atlantic Forest of Brazil, Paraguay and Argentina and some other biomes. On average, primate communities of the Atlantic Forest harbor 2 ± 1 species (range = 1–6). However, about 40% of primate communities contain only one species. Alouatta guariba (N = 2,188 records) and Sapajus nigritus (N = 1,127) were the species with the most records. Callicebus barbarabrownae (N = 35), Leontopithecus caissara (N = 38), and Sapajus libidinosus (N = 41) were the species with the least records. Recorded primate densities varied from 0.004 individuals/km 2 (Alouatta guariba at Fragmento do Bugre, Paraná, Brazil) to 400 individuals/km 2 (Alouatta caraya in Santiago, Rio Grande do Sul, Brazil). Our dataset reflects disparity between the numerous primate census conducted in the Atlantic Forest, in contrast to the scarcity of estimates of population sizes and densities. With these data, researchers can develop different macroecological and regional level studies, focusing on communities, populations, species co-occurrence and distribution patterns. Moreover, the data can also be used to assess the consequences of fragmentation, defaunation, and disease outbreaks on different ecological processes, such as trophic cascades, species invasion or extinction, and community dynamics. There are no copyright restrictions. Please cite this Data Paper when the data are used in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using the data. © 2018 by the The Authors. Ecology © 2018 The Ecological Society of Americ

    A enfermagem e seus estudos sobre violência associada ao álcool: Uma revisão de literatura

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: Atualmente, o fenômeno da violência aparece como uma preocupação de grande importância em todas as instâncias públicas, que devido às proporções que produz, não se deve estudá-la fora da sociedade que a gera, pois ela se nutre dos fatos políticos, econômicos e culturais, traduzindo relações micro e macrossociais, buscando a inteligibilidade deste fenômeno, considerando-o de forma complexa, histórica, empírica e específica (MINAYO & SOUZA, 2003). O álcool pode ter uma íntima relação com a violência, uma vez que acarreta desinibição ou prejuízo cognitivo, “causando no indivíduo a sensação de aparente poder, reduzindo o limiar do controle das respostas instintivas” (LIMA, 2008 p. 138) e ambos podem compartilhar um terceiro fator complicador, a natureza violenta do ser humano, as circunstâncias e os fatores de risco envolvidos. No Brasil, a violência, devido à sua magnitude e transcendência, tem causado um grande impacto na morbidade e mortalidade da população (BRASIL, 2001), apesar de não ter registros claros e a falta de reconhecimento dos agravos por estas naturezas nos atendimentos na Atenção Básica de Saúde e nos Serviços de Emergência. Pelo número de vítimas e a magnitude de seqüelas que produz, a violência adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (OPAS, 1993; KRUG, 2002), devido aos altos índices de morbimortalidade ligadas a acidentes e violências que se apresentam na esfera mundial (KRUG, 2002). Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meio de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de graves dimensões, transversal à sociedade atual, o que se constitui num fenômeno de violação dos direitos à liberdade (MINAYO, 2006). OBJETIVO: Buscar trabalhos científicos nas bases de dados que abordem a violência associada ao álcool. METODOLOGIA: A metodologia utilizada é a revisão de literatura com a realização de uma revisão sistemática nas bases de dados científicos LILACS, MEDLINE, BDENF com os descritores “violência” AND “bebidas alcoólicas” AND “Enfermagem”, no período de 10 de maio à 24 de junho. Foi utilizado como critérios de inclusão: resumos relacionados à temática desta pesquisa que disponibilizam texto completo ou não; textos que estejam em português, inglês, espanhol e francês; que foram publicados entre de 2000 - 2010 e no caso da base MEDLINE o período de publicação é de 1997 - 2010, os critérios de exclusão foram os trabalhos que não disponibilizavam resumo e não estavam relacionados com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos que, pelos critérios de inclusão, foram utilizados quatro artigos. Observa-se nos trabalhos pesquisados que o indicador epidemiológico mais utilizado é a taxa de mortalidade geral. Todos os trabalhos apontam a relação do aumento da violência e o consumo, em qualquer nível, de álcool e que há sérios prejuízos a saúde do individuo e da coletividade, não só de natureza física, mas mental e social como consequências do fenômeno da violência. Dois trabalhos associam o aumento da violência às condições socioeconômicas do indivíduo e ao tráfico de drogas. Com esta pesquisa, observou que existe poucas publicações científicas sobre a temática e muitas lacunas a serem preenchidas na produção de Enfermagem sobre a violência associada ao consumo de álcool. CONCLUSÃO: A violência é considerada como um problema de saúde pública, afetando não só a sociedade como os profissionais de saúde, principalmente, os de enfermagem que estão nas portas de entrada do Sistema de Saúde no Brasil, como as emergências, postos de saúde e estratégias de saúde da família que também sofrem algum tipo de violência. Associar a violência ao álcool potencializa suas consequências, causando custos e prejuízos a sociedade.  Assim, a Enfermagem deve buscar conhecimento sobre as questões que envolvem a violência associada ao consumo de álcool para a prestação de um cuidado qualificado para a clientela que vivência este tipo de situação, além da busca por subsídios para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável. REFERÊNCIAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e violências. Portaria GM/MS n° 737 de 16/05/01, publicada no D.O.U. n° 96 seção 1e de 18/05/01 KRUG, E.G., DAHLBERG L.L., MERCY, J.A., ZWI A.B., LOZANO, R., editors. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002 LIMA, J.M.B. de. Alcoologia - O alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Ed. Medbook, 2008 MINAYO, M.C. de S.; SOUZA, E.R. Violência sob o olhar da saúde – a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003; MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.3, pp. 646-647. OPAS (Organização Panamericana de Saúde), 1993. Resolución XIX: Violência y Salud. Washington: OPAS (mimeo.)

    Atrofia hemifacial progressiva (doença de Parry-Romberg): estudo de um caso

    No full text
    É apresentado um exemplar de atrofia hemifacial progressiva com acometimento característico da hemiface direita. Concomitantemente, havia crises epilépticas dimidiadas à esquerda. O EEG mostrou depressão do ritmo à esquerda e lentificação à direita. Na TC havia atrofia à esquerda e hipercaptação frontal direita do contraste. O EMG mostrou lentificação na condução nervosa facial à direita. Comentários são feitos sobre os achados acima, bem como uma revisão da literatura

    A enfermeira pediatra cuidando de crianças/ adolescentes com Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) La enfermera pediatra cuidando de niños/adolescentes con el Síndrome Alcohólico Fetal (SAF) The pediatrician nurse taking care of children/adolescents with Fetal Alcoholic Syndrome (SAF)

    No full text
    Estudo realizado em uma instituição pública de Neurologia com seis crianças que apresentavam diagnóstico de síndrome alcoólica fetal (SAF). Os Objetivos foram: Descrever as necessidades humanas básicas afetadas em crianças com SAF; identificar as áreas de desenvolvimento defasadas; e avaliar o desenvolvimento das crianças. Metodologia: Pesquisa qualitativa, aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA) e Escola de Enfermagem Anna Nery. O desenvolvimento infantil foi avaliado com a Escala de Desenvolvimento de Heloisa Marinho. Resultados: Todas as crianças apresentaram defasagem na área mental, social e física. As crianças apresentaram alheamento, timidez, recusa em verbalizar e manter contato visual, hiperatividade; dificuldade de aprendizagem; dificuldade na coordenação motora; timidez; e agitação psicomotora. As necessidades afetadas foram: hidratação, higiene oral, higiene corporal, comunicação, coordenação motora, aprendizagem, educação alimentar e visão. Todos apresentaram grande defasagem em relação à idade cronológica, idade de desenvolvimento e idade gráfica e baixo quociente de desenvolvimento.<br>El estudio fue realizado en una Institución pública de Neurología, con seis niños con el Síndrome Alcohólico Fetal (SAF). Los Objetivos eran: Describir las necesidades humanas básicas afectadas en los niños con el Síndrome Alcohólico Fetal (SAF). Identificar las áreas de desarrollo dañadas. Evaluar el desarrollo de los niños con el Síndrome Alcohólico Fetal (SAF). Metodología: Investigación Cualitativa, aprobada por el Comité de Ética y Investigación del Hospital Escuela São Francisco de Assis (HESFA) y Escuela de Enfermería Anna Nery. El desarrollo infantil se evaluó por la Escala de Desarrollo de Heloisa Marinho. Resultados: Todos los niños presentaron defasaje en el área mental, social y física. Los niños presentaron alienación, timidez, y negación en verbalizar y mantener contacto visual, hiperactividad; dificultad de aprendizaje; dificultad en la coordinación motora; timidez y agitación psicomotora. Las necesidades afectadas fueron: hidratación, higiene oral, higiene corpórea, comunicación, coordinación motora, aprendizaje, educación alimentar, visión. Todos presentaron gran defasaje cuanto a la edad cronológica, edad de desarrollo y edad gráfica y cociente de desarrollo bajo.<br>Study accomplished in a public Institution of Neurology, with six children with Fetal Alcoholic Syndrome (SAF). The Objectives were: To describe the basic human needs affected in children with Fetal Alcoholic Syndrome (SAF). To identify the areas of development harmed. To evaluate the children's development with Fetal Alcoholic Syndrome (SAF). Methodology: Researches qualitative. The study was approved by the Committee of Ethics and Research of Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA) and school of Nurse Anna Nery. The development was evaluated by the scale of development of Heloisa Marinho. Results: All of the children presented discrepancy in the Mental; Social and Physical area. Children presented alienation, shyness, and refuse in to verbalize and to maintain visual contact and hyperactivity; learning difficulty; difficulty in the motive coordination; shyness; motive agitation. The affected needs were: hydration, oral hygiene, corporal hygiene, communication, motive coordination, learning, alimentary education, vision. All presented great discrepancy in relation to the chronological age, development age, graphic age and low development quotient

    Oftalmoplegia extrínseca progressiva: registro de três casos

    No full text
    São relatados 3 casos de pacientes femininos com atrofia dos músculos oculares extrínsecos, sendo 2 de início provável aos 25 anos e 1 aos 56 anos. No que se referem às intercorrencias não miogênicas, no caso 1 havia otoscle-rose, comum na família e incapacidade para engravidar. A menarca ocorreu aos 19 anos e a menopausa aos 40, o que igualmente ocorreu com o caso 2, este o único a mostrar alterações eletrocardiográficas. No caso 3 havia sinal de Romberg e hiporreflexia profunda, sendo comum a incidência de catarata congênita. Com relação à patologia muscular, apesar das queixas serem praticamente restritas aos músculos extrínsecos oculares, procedemos à biópsia de outros músculos, além dos oculares, evidenciando-se em todos acometimento do tipo miogênico, o mesmo ocorrendo na EMG. Acreditamos tratar-se de processo miogênico difuso, em que pese a dominância das manifestações oculares
    corecore