52 research outputs found

    Proceso de muerte/morir: condiciones intervinientes para el manejo del cuidado de enfermería

    Get PDF
    Objective:To exhibit the factors that influence the Nursing care management in the face of death and the process of dying/death of hospitalized adults in the medical-surgical units for hospitalization. Method: The Grounded Theory was applied with the theorical support of the Complex Thinking Theory. Data have been collected through semi-structured interviews from May, 2015 to January, 2016 with three sample groups totaling 41 participants: nurses, assistant nurses and members of multidisciplinary group. Data analysis followed the steps of open coding, axial coding and selective coding. Results: The category “Pointing out the interfaces of care management to patients in process of death/dying and their families” and its respective subcategories show the complex interactions established by the nurse due to the Nursing care management. Final considerations: Subjective, educational, sociocultural and institutional conditions influence the nurse interactions, causing order/disorder on care management.Objetivo: Desvelar los factores que influyen en el manejo del cuidado de enfermería ante la muerte y el morir de adultos hospitalizados en unidades de internación médico-quirúrgico. Método: Se adoptó la Grounded Theory, con el aporte teórico del Pensamiento Complejo. Los datos fueron recolectados por medio de entrevistas semi-estructuradas, en el período de mayo de 2015 a enero de 2016, con tres grupos de muestra, totalizando 41 participantes: enfermeros, técnicos en enfermería y miembros del equipo multidisciplinario. El análisis de los datos siguió las etapas de codificación abierta, axial y selectiva. Resultados: La categoría “Apuntando interfaces del manejo del cuidado a los pacientes en proceso de muerte/morir y a sus familias” y sus respectivas subcategorías presentan las complejas interacciones establecidas por el enfermero frente al manejo del cuidado de enfermería. Consideraciones Finales: Las condiciones de ámbito subjetivo, educativo, sociocultural e institucional influyen en las interacciones del enfermero, generando orden/desorden en el manejo del cuidado

    A Teoria Fundamentada nos Dados nos estudos de Pós-Graduação Stricto Sensu da Enfermagem brasileira

    Get PDF
    Estudo documental e quantitativo, que objetivou identificar as teses e dissertações defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem do Brasil que utilizaram o referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados (TFD) e analisar os aspectos epistemológicos destacados. Os dados foram coletados no Banco de Teses da CAPES, no recorte temporal entre 1996 a 2010. Foram levantados 99 resumos. Realizou-se a leitura analítica dos mesmos para constituição do tema ou problema da pesquisa e do enquadramento teórico. O maior número de produção foi em 2005, na soma dos dois níveis acadêmicos, e 54% das defesas foram sediadas na USP. As áreas temáticas mais expressivas foram: Saúde da Criança/Adolescente; Gestão em Saúde/Enfermagem; Saúde Coletiva e Saúde da Mulher. O principal referencial teórico utilizado foi o Interacionismo Simbólico. A TFD compreende uma metodologia que pode ser empregada na enfermagem, capaz de contribuir no desenvolvimento de novas investigações para o seu aprimoramento contínuo. Descritores: Enfermagem; Pesquisa Metodológica em Enfermagem; Educação de Pós-Graduação em Enfermagem

    Enfermagem e AIDS: saber e paradigma

    Get PDF
    This study is a part of a research that comments the relation between Nursing Knowledge and AIDS. The actual period of time is treated like a period of transition between the modern science and one new paradigm. This is called post-modern science. It brings the dynamics of AIDS in Brazil after the registration of 79.908 cases from 1980 to 1996. The main objective is to describe nursing knowledge that has based nursing care to soropositive and aidetic patients in a University-Hospital located in Rio de Janeiro, Brazil.Este trabajo, consiste en un recorte de una investigación que aborda la relación entre el Saber en Enfermería y el SIDA. Caracteriza la época actual, como un período de transición entre el paradigma de la ciencia moderna y un nuevo paradigma, de cuya emergencia se van acumulando las señales de la denominada ciencia post-moderna. Trae la dinámica del SIDA en el Brasil, a partir de 79.908 casos notificados de 1980 a 1996. El objetivo principal, es describir el saber que ha fundamentado la asistencia de enfermería prestada a los pacientes soropositivos y con SIDA, en un Hospital Universitario, situado en Rio de Janeiro, Brasil.Este trabalho consiste num recorte de uma pesquisa que aborda a reação entre o Saber em Enfermagem e a AIDS. Caracteriza a época atual como um período de transição entre o paradigma da ciência moderna e um novo paradigma, de cuja emergência se vão acumulando os sinais, denominada ciência pós-moderna. Traz a dinâmica da AIDS no Brasil a partir de 79.908 casos notificados de 1980 a 1996. O objetivo principal é descrever o saber de enfermagem que tem fundamentado a assistência de enfermagem prestada aos pacientes soropositivos e com AIDS em um Hospital Universitário situado no Rio de Janeiro

    Circunstâncias de oficialização do curso de auxiliar de enfermagem no Brasil: estudando as entrelinhas da Lei 775/49

    Get PDF
    This study aimed at discussing the circumstances that determined the inclusion of the nursing auxiliary training in Law nº 775/49. To that end, an attempt was made at understanding the Brazilian scenario and the hospital-centered politicies that were consolidated during President Dutra's government as well as hospital conditions exisiting at that time. Laws and decrees on nursing dated 1945 to 1949, documents from the CD/EEAN/UFRJ and nurses' accounts concerning this issue were primary sources. The first documents analyzed showed a shortage in nursing staff and the conflict between nurses' wish to maintain a high educational level and the responsibility to supply the country's demand. The Law officialized a course that already existed informally, thus responding to the external and internal pressure exerted by that professional category. There is an expectation that this work will contribute to the understanding of this issue in the field of nursing and its influence on the opening of nursing auxiliary curses in the Brazilian states.Este trabajo tiene como objeto discutir las circunstancias en que ocurrió la inclusión del curso de Auxiliar de Enfermería en la Ley nº 775/49 y nuestro objetivo es discutir esas circunstancias. Para tanto se ha buscado comprender dentro del contexto brasileño la política de educación y de salud que fue consolidada en el Gobierno Dutra basada en una práctica hospitalocéntrica y las condiciones de los hospitales de la época. Los datos primarios han sido sacados de leyes y decretos sobre enfermería desde 1945 a 1949, documentos del Centro de Documentación/EEAN/UFRJ y testimonios de enfermeras sobre la cuestión. Los documentos analizados muestran déficit de personal de enfermería y un conflicto entre el deseo de las enfermeras de mantener el alto nivel de su formación y la responsabilidad en suplir la demanda del país. La Ley ha oficializado un curso que ya estaba establecido, atendiendo a presiones externas e internas a la categoría. Lo que se intenta es contribuir para el entendimiento de la cuestión en la enfermería e sus reflejos en la apertura de cursos de auxiliar de enfermería en otros Estados.Este trabalho tem como objetivo discutir as circunstâncias que determinaram a inclusão do curso de auxiliar de enfermagem na Lei nº 775/49. Para tanto buscou-se compreender o cenário brasileiro e a política de saúde hospitalocêntrica consolidada no Governo Dutra e as condições dos hospitais à época. São fontes primárias leis e decretos sobre a enfermagem entre 1945 e 1949, documentos do CD/EEAN/UFRJ e depoimentos de enfermeiras sobre a questão. Os primeiros documentos analisados mostram a insuficiência de pessoal de enfermagem existente e o conflito entre o desejo das enfermeiras em manter o alto nível de sua formação e a responsabilidade de suprir a demanda do País. A Lei oficializou um curso que já existia informalmente, atendendo a pressões externas e internas à categoria. Espera-se contribuir para o entendimento da questão no campo da Enfermagem e seus reflexos na abertura de cursos de auxiliar de enfermagem nos estados

    GESTÃO DE CONFLITOS: COMPETÊNCIA GERENCIAL DO ENFERMEIRO

    Get PDF
     Cristiano Bertolossi Marta1 , Alessandra Cabral de Lacerda2, Ana Cristina Silva de Carvalho3, Marluci  Andrade Conceição Stipp4,  Josete Luzia Leite5 Palavras-chave:  Gerência; Conflito; Enfermagem INTRODUÇÃO: A visão tradicional de conflitos estava associada sempre a situações desagradáveis, geralmente ocorridas devido a diferenças de personalidades ou deficiência de liderança. Nesse contexto, acreditava-se que os conflitos não deveriam ser admitidos na organização e que, caso ocorressem, normalmente demandavam intervenção direta da gerência. Contudo, a moderna abordagem relacionada à resolução de conflitos considera que estes são inevitáveis conseqüências das interações entre as pessoas e que, dependente da sua intensidade e da maneira como forem tratados, podem ser benéficos ao ambiente de trabalho. De maneira geral, a sua resolução deve levar em conta a causa-raiz que lhes deu origem, e os mesmos devem ser solucionados diretamente pelos envolvidos. Se necessário, o gerente pode agir como facilitador nesse processo. 1 A gestão do conhecimento e capital humano é considerada um conjunto de conhecimentos, treino e capacidades das pessoas, que lhes permite realizar trabalhos úteis, com diferentes graus de complexidade e especialização. 2OBJETIVO: este estudo objetiva refletir sobre a competência gerencial do enfermeiro na gestão de conflitos nas organizações de saúde.METODOLOGIA: O trabalho proposto foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos de periódicos, isto é, material acessível ao publico em geral, que fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa. A busca foi feita utilizando-se as palavras-chave: “gerencia’, “conflito” e “enfermagem” nos bancos de dados SCIELO, BDENF, MEDLINE e LILACS, nos meses de abril a maio de 2010. Não foi delimitado o período de busca, mas sim a pertinência de seus conteúdos com o tema proposto.RESULTADOS: O conflito pode ser definido como desacordo interno ou externo resultantes de diferenças de idéias, valores, culturas ou sentimentos de duas ou mais pessoas. 8 Para se administrar os conflitos nas unidades assistenciais é essencial conhecer a sua origem. Muitas vezes estes se originam de problemas de comunicação, de estrutura organizacional e comportamento individual. É fundamental reconhecer estas diferenças entre as pessoas, pois sabemos que todo ser humano consiste um ser único, ou seja, possui aptidões, valores, cultura e experiências que o tornam diferente como indivíduo e, por conseqüência, como profissional. Assim, no trabalho em equipe, devem ser aproveitadas essas diferenças, buscando aproveitar as desigualdades para que a organização represente mais do que a soma das partes desse indivíduo. A escolha da estratégia mais adequada depende deste aspecto, mas também de outros que devem ser considerados, tais como: a situação em si, a urgência da decisão, o poder e o status dos envolvidos, a importância da questão e a maturidade dos envolvidos. Comumente, observamos grande gasto de tempo com as estratégias dos gestores na área de enfermagem para solução de conflitos. Porém nem sempre os mesmos são resolvidos da melhor maneira possível. É comum encontrarmos insatisfação dos envolvidos ou de uma parte dos envolvidos com a decisão tomada. Lidar com pessoas é função que demanda uma sensibilidade constante e a complexidade do assunto exige um contínuo aperfeiçoamento técnico. Muitos consideram as pessoas como recursos, alguns estudiosos preferem considerá-las como talentos. Talentos humanos são o que temos para ser desenvolvido, aproveitado e incentivado nas organizações. Mas, a sociedade os denomina humanos e, assim, temos de seguir pensando em pessoas como capital ou, em outras palavras, como recursos humanos. 10 Na vivência hospitalar cabe ressaltar que a necessidade e exigência da capacidade administrativa devem ser aliadas a necessidade de desenvolvimento técnico. Cabe ao enfermeiro tomar decisões, controlar, administrar equipes, manter a equipe satisfeita e produtiva e evitar conflitos desconstrutivos. A Instituição espera que o enfermeiro seja um mediador de conflitos não só entre a própria equipe, mas também em todo o contexto interdisciplinar. O enfermeiro dispõe de exemplos marcantes de complexidade gerencial, de preocupações constantes. Soma-se a isso a incerteza presente no ambiente interno e externo à organização, trazendo por vezes, experiências conflitantes, sabendo com isso, que o conflito faz parte do processo de gerenciar ou de viver em conjunto. 3   A gestão de conflitos tende a crescer de importância dentro das organizações contemporâneas, tendo em vista a importância, cada vez maior, dada às pessoas que nelas trabalham; já que um dos pilares gerenciais atuais consiste no fato de os indivíduos constituírem o fator diferencial entre as empresas, os conflitos que os envolvem passam a ser um problema, uma vez que podem reduzir a produtividade, conseqüentemente, afetando a lucratividade e rentabilidade da instituição. No contexto específico da habilidade do enfermeiro em administrar conflitos, cabe refletirmos sobre o papel do enfermeiro nas Instituições de Saúde. Vale lembrar que o enfermeiro também é um líder da gestão de pessoas na medida em que, direta e continuamente, interage com a equipe de trabalho. Sendo assim, não só o gestor de enfermagem, mas cada enfermeiro, como líder, também é responsável pela administração do capital humano. Entretanto, habilidades de liderança e administração são necessárias à mudança de gestão, independentemente da área de atuação. Nas instituições públicas de saúde, os enfermeiros têm importante papel sobre as decisões relacionadas à assistência aos clientes. A equipe de enfermagem é a que está mais próxima das necessidades humanas básicas dos indivíduos e suas famílias. Considerando-se a necessidade da implementação da sistematização do cuidado, além da necessidade de interdependência com os demais profissionais da área da saúde, o enfermeiro deve ser capaz de desenvolver durante suas atividades a capacidade de ajuste de necessidades de espaço e interesses interdisciplinares. A função gerencial do enfermeiro no Brasil é uma questão ainda mesclada por desentendimentos e incompreensões, contendo as interpretações de administradores, “donos” do poder sobre o que deve ser e conter a assistência de enfermagem6. Esta polêmica avança na medida em que se torna evidente a dicotomia entre o que se espera do enfermeiro na visão dos profissionais de nível médio de enfermagem, e dos pacientes e o que se verifica na prática de suas ações cotidianas, frente às precárias condições de trabalho e de pessoal escasso nas Instituições publicas de saúde. O gerente não deve utilizar decisões individuais, considerando-se que o indivíduo como processador de informações tem seu comportamento mais baseado em suas percepções, do que em fatos objetivos e concretos. Diante disso, o profissional responsável pela gerência do processo deve fazer uso de formas de administrar os conflitos, assim como deve possuir habilidades baseadas para gerenciar a negociação. Existem diferentes formas de administrar os conflitos, são elas7: 1) Acomodação; 2) Dominação; 3) Barganha / compromisso; 4) Solução integrativa de problemas. Porém, o gerenciamento de conflitos deve ter como protagonista, um profissional capaz e com as seguintes habilidades básicas em negociação7: 1) Pro atividade; 2) Não aceitação das coisas como elas são, sem antes perguntar porque elas não poderiam ser feitas melhor; 3)Trabalhar o medo da perda e do ataque que surge diante do enfrentamento de situações desconhecidas; 4) Quebrar resistências e acreditar que é possível aprender a negociar.  Além disso, os profissionais gestores necessitam ter o conhecimento de que existem alguns estilos de negociação e que eles estão diretamente relacionados a ética presente em cada situação. Conclusão: Diante de nossas vivências em nosso cotidiano hospitalar notamos que administrar conflitos na enfermagem exige do enfermeiro habilidades administrativas, competência profissional e tempo disponível. O enfermeiro conforme analisado por alguns autores é um profissional diretamente relacionado às questões que por si só são conflitantes como determinar os espaços interdisciplinares no ambiente de cuidado de saúde. Via de regra, somos nós, enfermeiros que determinamos função de funcionários administrativos que colaboram nas unidades assistenciais, determinamos regras, horários relacionados aos clientes e seus familiares. Estabelecemos, então que fornecemos regras, baseadas em valores institucionais, mas também baseadas em valores e crenças individuais. Os conflitos na área de enfermagem em ambientes hospitalares estão relacionados em muitas situações a escalas de trabalho, escalas de tarefas, entre outras situações. Não é simples administrar na área de enfermagem uma equipe em conflito, pois a insatisfação pode gerar uma assistência de má qualidade ao cliente sob seus cuidados. Observamos nessa trajetória profissional, que o enfermeiro tem desempenhado nítido papel de controlador do trabalho dos demais elementos da equipe de enfermagem, sendo visto apenas como um profissional que determina e checa as atividades a serem executadas.  Sabemos que nosso cotidiano de trabalho está repleto de dificuldades para seu desempenho satisfatório, dentre os quais destacamos a falta de motivação e insatisfação profissional. A falta de criatividade e satisfação por parte dos trabalhadores, se deve principalmente a alguns fatores, dos quais podemos destacar o desenvolvimento de tarefas limitadas e repetitivas14.  Atualmente os trabalhadores não querem ser apenas parte de uma engrenagem, mas sim pessoas ativas e participantes do processo de trabalho. Sendo assim, devemos estimular a participação dos membros das equipes nas decisões, pois equipes integradas e participativas costumam ter mais satisfação em seus ambientes de trabalho.  A organização do trabalho baseada na formação de equipes, certamente tem sido a forma mais democrática, produtiva e humanizada de se efetuar o trabalho em saúde14. Compartilhar as responsabilidades é um método que tem se mostrado muito eficaz no controle de conflitos, para tal, nós, enfermeiros devemos estar sempre atentos aos aspectos gerenciais de nossa profissão.  Os enfermeiros responsáveis por liderarem a equipe de enfermagem necessitam desenvolver habilidades relativas à comunicação e ao relacionamento interpessoal, pois, os líderes do futuro assumirão diferentes posturas no desenvolvimento de suas funções, destacando dentre outras o papel de professor e guia potencializador, auxiliando as pessoas a desenvolverem-se, propiciando o trabalho em grupo 15. Desta forma, acreditamos que, através do trabalho em grupo com motivação e satisfação pessoal, o conflito seja atenuado ou resolvido de maneira precoce sem maiores transtornos ou danos ao trabalho de enfermagem. REFERENCIASDINSMORE, P. C; BARBOSA, A. M. C. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. 2 edição – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 384p.RUTHES, R. M. CUNHA, I. C. K. O. Competência do enfermeiro na gestão do conhecimento e capital intelectual. Revista Brasileira de Enfermagem. Vol. 62. Brasília. Nov./Dez. 2009.MAITLAND, Lain. Como motivar pessoas. São Paulo: Nobel, 2000.PROCHNOW, A. G; LEITE, J. L; ERDMANN, A. L; TREVISAN, M. A. O Conflito como realidade e desafio cultural no exercício da gerência do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 41. São Paulo: Dezembro, 2007.LEOPARDI, M. T. Metodologia de Pesquisa na Saúde. Santa Maria: Pallotti p. 244, 2001.DUTRA, J Gestão de pessoas. Ed. Atlas, 2006.KURGANT, P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.TREVIZAN MA. Liderança do enfermeiro: o ideal e o real no contexto hospitalar. São Paulo (SP): Sarvier; 1993.   FÁVERO, N. O gerenciamento do enfermeiro na assistência ao paciente hospitalizado. [tese]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 1996.  CECÍLIO, L. C. de O. É possível trabalhar o conflito como matéria-prima da gestão em saúde? Caderno de Saúde Pública, vol. 21. número 2, Rio de Janeiro: Março/Abril. 2005. WILLING, M. H; LENARDT, M. H; TRENTINI, M. Gerenciamento e cuidado em unidades de hemodiálise. Revista Brasileira de Enfermagem. Vol. 59, número 2. Brasília: Março/abril, 2006.  

    GESTÃO DE CONFLITOS: COMPETÊNCIA GERENCIAL DO ENFERMEIRO

    Get PDF
      Cristiano Bertolossi Marta1 , Alessandra Cabral de Lacerda2, Ana Cristina Silva de Carvalho3, Marluci  Andrade Conceição Stipp4,  Josete Luzia Leite5  Palavras-chave:  Gerência; Conflito; Enfermagem   INTRODUÇÃO: A visão tradicional de conflitos estava associada sempre a situações desagradáveis, geralmente ocorridas devido a diferenças de personalidades ou deficiência de liderança. Nesse contexto, acreditava-se que os conflitos não deveriam ser admitidos na organização e que, caso ocorressem, normalmente demandavam intervenção direta da gerência. Contudo, a moderna abordagem relacionada à resolução de conflitos considera que estes são inevitáveis conseqüências das interações entre as pessoas e que, dependente da sua intensidade e da maneira como forem tratados, podem ser benéficos ao ambiente de trabalho. De maneira geral, a sua resolução deve levar em conta a causa-raiz que lhes deu origem, e os mesmos devem ser solucionados diretamente pelos envolvidos. Se necessário, o gerente pode agir como facilitador nesse processo. 1 A gestão do conhecimento e capital humano é considerada um conjunto de conhecimentos, treino e capacidades das pessoas, que lhes permite realizar trabalhos úteis, com diferentes graus de complexidade e especialização. 2 OBJETIVO: este estudo objetiva refletir sobre a competência gerencial do enfermeiro na gestão de conflitos nas organizações de saúde. METODOLOGIA: O trabalho proposto foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos de periódicos, isto é, material acessível ao publico em geral, que fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa. A busca foi feita utilizando-se as palavras-chave: “gerencia’, “conflito” e “enfermagem” nos bancos de dados SCIELO, BDENF, MEDLINE e LILACS, nos meses de abril a maio de 2010. Não foi delimitado o período de busca, mas sim a pertinência de seus conteúdos com o tema proposto. RESULTADOS: O conflito pode ser definido como desacordo interno ou externo resultantes de diferenças de idéias, valores, culturas ou sentimentos de duas ou mais pessoas. 8 Para se administrar os conflitos nas unidades assistenciais é essencial conhecer a sua origem. Muitas vezes estes se originam de problemas de comunicação, de estrutura organizacional e comportamento individual. É fundamental reconhecer estas diferenças entre as pessoas, pois sabemos que todo ser humano consiste um ser único, ou seja, possui aptidões, valores, cultura e experiências que o tornam diferente como indivíduo e, por conseqüência, como profissional. Assim, no trabalho em equipe, devem ser aproveitadas essas diferenças, buscando aproveitar as desigualdades para que a organização represente mais do que a soma das partes desse indivíduo. A escolha da estratégia mais adequada depende deste aspecto, mas também de outros que devem ser considerados, tais como: a situação em si, a urgência da decisão, o poder e o status dos envolvidos, a importância da questão e a maturidade dos envolvidos. Comumente, observamos grande gasto de tempo com as estratégias dos gestores na área de enfermagem para solução de conflitos. Porém nem sempre os mesmos são resolvidos da melhor maneira possível. É comum encontrarmos insatisfação dos envolvidos ou de uma parte dos envolvidos com a decisão tomada. Lidar com pessoas é função que demanda uma sensibilidade constante e a complexidade do assunto exige um contínuo aperfeiçoamento técnico. Muitos consideram as pessoas como recursos, alguns estudiosos preferem considerá-las como talentos. Talentos humanos são o que temos para ser desenvolvido, aproveitado e incentivado nas organizações. Mas, a sociedade os denomina humanos e, assim, temos de seguir pensando em pessoas como capital ou, em outras palavras, como recursos humanos. 10 Na vivência hospitalar cabe ressaltar que a necessidade e exigência da capacidade administrativa devem ser aliadas a necessidade de desenvolvimento técnico. Cabe ao enfermeiro tomar decisões, controlar, administrar equipes, manter a equipe satisfeita e produtiva e evitar conflitos desconstrutivos. A Instituição espera que o enfermeiro seja um mediador de conflitos não só entre a própria equipe, mas também em todo o contexto interdisciplinar. O enfermeiro dispõe de exemplos marcantes de complexidade gerencial, de preocupações constantes. Soma-se a isso a incerteza presente no ambiente interno e externo à organização, trazendo por vezes, experiências conflitantes, sabendo com isso, que o conflito faz parte do processo de gerenciar ou de viver em conjunto. 3   A gestão de conflitos tende a crescer de importância dentro das organizações contemporâneas, tendo em vista a importância, cada vez maior, dada às pessoas que nelas trabalham; já que um dos pilares gerenciais atuais consiste no fato de os indivíduos constituírem o fator diferencial entre as empresas, os conflitos que os envolvem passam a ser um problema, uma vez que podem reduzir a produtividade, conseqüentemente, afetando a lucratividade e rentabilidade da instituição. No contexto específico da habilidade do enfermeiro em administrar conflitos, cabe refletirmos sobre o papel do enfermeiro nas Instituições de Saúde. Vale lembrar que o enfermeiro também é um líder da gestão de pessoas na medida em que, direta e continuamente, interage com a equipe de trabalho. Sendo assim, não só o gestor de enfermagem, mas cada enfermeiro, como líder, também é responsável pela administração do capital humano. Entretanto, habilidades de liderança e administração são necessárias à mudança de gestão, independentemente da área de atuação. Nas instituições públicas de saúde, os enfermeiros têm importante papel sobre as decisões relacionadas à assistência aos clientes. A equipe de enfermagem é a que está mais próxima das necessidades humanas básicas dos indivíduos e suas famílias. Considerando-se a necessidade da implementação da sistematização do cuidado, além da necessidade de interdependência com os demais profissionais da área da saúde, o enfermeiro deve ser capaz de desenvolver durante suas atividades a capacidade de ajuste de necessidades de espaço e interesses interdisciplinares. A função gerencial do enfermeiro no Brasil é uma questão ainda mesclada por desentendimentos e incompreensões, contendo as interpretações de administradores, “donos” do poder sobre o que deve ser e conter a assistência de enfermagem6. Esta polêmica avança na medida em que se torna evidente a dicotomia entre o que se espera do enfermeiro na visão dos profissionais de nível médio de enfermagem, e dos pacientes e o que se verifica na prática de suas ações cotidianas, frente às precárias condições de trabalho e de pessoal escasso nas Instituições publicas de saúde. O gerente não deve utilizar decisões individuais, considerando-se que o indivíduo como processador de informações tem seu comportamento mais baseado em suas percepções, do que em fatos objetivos e concretos. Diante disso, o profissional responsável pela gerência do processo deve fazer uso de formas de administrar os conflitos, assim como deve possuir habilidades baseadas para gerenciar a negociação. Existem diferentes formas de administrar os conflitos, são elas7: 1) Acomodação; 2) Dominação; 3) Barganha / compromisso; 4) Solução integrativa de problemas. Porém, o gerenciamento de conflitos deve ter como protagonista, um profissional capaz e com as seguintes habilidades básicas em negociação7: 1) Pro atividade; 2) Não aceitação das coisas como elas são, sem antes perguntar porque elas não poderiam ser feitas melhor; 3)Trabalhar o medo da perda e do ataque que surge diante do enfrentamento de situações desconhecidas; 4) Quebrar resistências e acreditar que é possível aprender a negociar.  Além disso, os profissionais gestores necessitam ter o conhecimento de que existem alguns estilos de negociação e que eles estão diretamente relacionados a ética presente em cada situação. Conclusão: Diante de nossas vivências em nosso cotidiano hospitalar notamos que administrar conflitos na enfermagem exige do enfermeiro habilidades administrativas, competência profissional e tempo disponível. O enfermeiro conforme analisado por alguns autores é um profissional diretamente relacionado às questões que por si só são conflitantes como determinar os espaços interdisciplinares no ambiente de cuidado de saúde. Via de regra, somos nós, enfermeiros que determinamos função de funcionários administrativos que colaboram nas unidades assistenciais, determinamos regras, horários relacionados aos clientes e seus familiares. Estabelecemos, então que fornecemos regras, baseadas em valores institucionais, mas também baseadas em valores e crenças individuais. Os conflitos na área de enfermagem em ambientes hospitalares estão relacionados em muitas situações a escalas de trabalho, escalas de tarefas, entre outras situações. Não é simples administrar na área de enfermagem uma equipe em conflito, pois a insatisfação pode gerar uma assistência de má qualidade ao cliente sob seus cuidados. Observamos nessa trajetória profissional, que o enfermeiro tem desempenhado nítido papel de controlador do trabalho dos demais elementos da equipe de enfermagem, sendo visto apenas como um profissional que determina e checa as atividades a serem executadas.  Sabemos que nosso cotidiano de trabalho está repleto de dificuldades para seu desempenho satisfatório, dentre os quais destacamos a falta de motivação e insatisfação profissional. A falta de criatividade e satisfação por parte dos trabalhadores, se deve principalmente a alguns fatores, dos quais podemos destacar o desenvolvimento de tarefas limitadas e repetitivas14.  Atualmente os trabalhadores não querem ser apenas parte de uma engrenagem, mas sim pessoas ativas e participantes do processo de trabalho. Sendo assim, devemos estimular a participação dos membros das equipes nas decisões, pois equipes integradas e participativas costumam ter mais satisfação em seus ambientes de trabalho.  A organização do trabalho baseada na formação de equipes, certamente tem sido a forma mais democrática, produtiva e humanizada de se efetuar o trabalho em saúde14. Compartilhar as responsabilidades é um método que tem se mostrado muito eficaz no controle de conflitos, para tal, nós, enfermeiros devemos estar sempre atentos aos aspectos gerenciais de nossa profissão.  Os enfermeiros responsáveis por liderarem a equipe de enfermagem necessitam desenvolver habilidades relativas à comunicação e ao relacionamento interpessoal, pois, os líderes do futuro assumirão diferentes posturas no desenvolvimento de suas funções, destacando dentre outras o papel de professor e guia potencializador, auxiliando as pessoas a desenvolverem-se, propiciando o trabalho em grupo 15. Desta forma, acreditamos que, através do trabalho em grupo com motivação e satisfação pessoal, o conflito seja atenuado ou resolvido de maneira precoce sem maiores transtornos ou danos ao trabalho de enfermagem. REFERENCIAS DINSMORE, P. C; BARBOSA, A. M. C. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. 2 edição – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 384p. RUTHES, R. M. CUNHA, I. C. K. O. Competência do enfermeiro na gestão do conhecimento e capital intelectual. Revista Brasileira de Enfermagem. Vol. 62. Brasília. Nov./Dez. 2009. MAITLAND, Lain. Como motivar pessoas. São Paulo: Nobel, 2000. PROCHNOW, A. G; LEITE, J. L; ERDMANN, A. L; TREVISAN, M. A. O Conflito como realidade e desafio cultural no exercício da gerência do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da USP, vol. 41. São Paulo: Dezembro, 2007. LEOPARDI, M. T. Metodologia de Pesquisa na Saúde. Santa Maria: Pallotti p. 244, 2001. DUTRA, J Gestão de pessoas. Ed. Atlas, 2006. KURGANT, P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TREVIZAN MA. Liderança do enfermeiro: o ideal e o real no contexto hospitalar. São Paulo (SP): Sarvier; 1993.    FÁVERO, N. O gerenciamento do enfermeiro na assistência ao paciente hospitalizado. [tese]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 1996.   CECÍLIO, L. C. de O. É possível trabalhar o conflito como matéria-prima da gestão em saúde? Caderno de Saúde Pública, vol. 21. número 2, Rio de Janeiro: Março/Abril. 2005. WILLING, M. H; LENARDT, M. H; TRENTINI, M. Gerenciamento e cuidado em unidades de hemodiálise. Revista Brasileira de Enfermagem. Vol. 59, número 2. Brasília: Março/abril, 2006.    

    Desvelando os cuidados aos pacientes em processo de morte/morrer e às suas famílias

    Get PDF
    Objetivo: Compreender, na perspectiva da complexidade, as condições que influenciam as interações dos profissionais de saúde diante da morte e do morrer de pacientes adultos hospitalizados e às suas famílias. Método: Adotou-se como referenciais teórico e metodológico, respectivamente, o Pensamento Complexo e a Grounded Theory. Os dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas, entre maio de 2015 e janeiro de 2016, com três grupos amostrais: enfermeiros, técnicos de enfermagem e membros da equipe multidisciplinar. A análise dos dados seguiu as etapas de codificação aberta, axial e seletiva. Resultados: A categoria “Desvelando os cuidados aos pacientes em processo de morte/morrer e às suas famílias” e suas respectivas subcategorias apresentam as complexas inter-retro-ações dos profissionais da saúde diante da morte e do morrer de pacientes. Conclusão: As condições causais destacam as múltiplas conexões estabelecidas para o cuidado no processo dialógico da morte/morrer e revelam a complexidade do cuidado ao corpo sem vida.Palavras-chave: Morte. Atitude frente à morte. Cuidados paliativos na terminalidade da vida. Enfermagem de cuidados paliativos na terminalidade da vida

    THE NEWBORNS BERTH’S POSITIONS ASSOCIATED TO PRACTICE CARE OF THE NURSING STAFF

    Get PDF
    O posicionamento adequado do bebê está relacionado ao melhor padrão de sono, estabilidade ventilatória, diminuição de riscos para a hemorragia peri-intraventricular e ao refluxo gastro-esofágico. Objetivo: discutir a importância do posicionamento do recém-nascido no leito, praticado pela equipe de Enfermagem, visando a manutenção de sua estabilidade hemodinâmica e prevenção de riscos numa UTI-neonatal. Métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, envolvendo a busca de materiais em programas de políticas públicas, livros e artigos, encontrados em meios eletrônicos e materiais impressos, numa abrangência de 1998 a 2008. Resultados: Foram abordados os decúbitos dorsal, ventral e laterais através das indicações, contra-indicações e relações clínicas junto aos neonatos. Conclusão: Ressaltamos a necessidade do conhecimento técnico-científico acerca destes posicionamentos visando à estabilidade hemodinâmica do bebê enfermo, promovendo suas funções adequadas, favorecendo a organização corporal, mantendo o estado de sono regular e o desenvolvimento neuromotor

    Atuação da enfermagem no tratamento com oxigenoterapia hiperbárica

    Get PDF
    A través de un relato de experiencia desarrollada en la Clínica de Medicina Hiperbárica del Hospital Naval Marcílio Dias, los actores discurren sobre la actuación de la enfermería en el tratamiento con oxigenoterapia hiperbárica. Se presenta un breve histórico del procedimiento, efectos terapéuticos, indicaciones, efectos colaterales y complicaciones. Los autores consideran que son necesarios esfuerzos para que la actuación de la enfermería en ese nuevo papel sea concienciada como alternativa de mercado de trabajo en esta especialidad que viene creciendo a cada día.Através de relato de experiência desenvolvida na Clínica de Medicina Hiperbárica do Hospital Naval Marcílio Dias os autores discorrem sobre a atuação da enfermagem no tratamento com oxigenoterapia hiperbárica. Breve histórico do procedimento, efeitos terapêuticos, indicações, efeitos colaterais e complicações são apresentados. Entendem os autores que esforços devem ser envidados para que a atuação da enfermagem nesse novo papel seja conscientizada como alternativa de mercado de trabalho nesta especialidade que vem crescendo a cada dia.The authors discuss nursing activities in hyperbaric oxygen therapy through an experience report developed at the Medical Clinical of the Naval Hospital Marcílio Dias. This article presents a brief history of the procedure, its therapeutic effects, indications, collateral effects and complications. The authors believe that efforts are needed to create awareness about nursing activities in this new role as a labor market alternative in this growing specialty area
    corecore