26 research outputs found
Literatura latino-americana: o resgate da voz na escrita da transculturação arguediana
A escrita literĂĄria de vĂĄrios autores latino-americanos se apresenta marcada profundamente pela sua vivencia intercultural. Desde os primeiros momentos da Conquista e Colonização, a oralidade dos povos autĂłctones foi subjugada pela escrita europĂ©ia imposta e usada como um instrumento de poder e nĂŁo de comunicação. Escritores latino-americanos como JosĂ© MarĂa Arguedas, Miguel Ăngel AsturĂas, Roa Bastos, entre outros, atravĂ©s de processos transculturadores, conseguiram criar uma maneira de resgatar a oralidade e, com ela, cosmogonias que se encontravam relegadas Ă marginalidade pelos segmentos dominantes das sociedades da AmĂ©rica Latina
THE INTEGRATION OF BRAZILIAN INDIGENOUS WOMEN INTO CONTEMPORARY SOCIETY THROUGH LITERATURE
Desde a colonização, a mulher indĂgena brasileira passou a conviver com abusos e violĂȘncias em vĂĄrios nĂveis. Durante sĂ©culos, junto com seus povos, foram colocadas Ă margem da sociedade e obrigadas a continuar sofrendo, silenciadas, violĂȘncias de toda espĂ©cie. Apenas no sĂ©culo XX, elas, atravĂ©s da literatura escrita, expressam suas dores e lutam pelos seus direitos.The Brazilian indigenous women have been undergoing abuse and violence in several degrees since the beginning of colonization. For centuries, along with their people, they have been pushed to the margins of society, forced to silently suffer all kinds of violence. It was only in the 20th century that they started to express their pain and to struggle for their rights through written literature
DONA CĂNDIDA: UMA LEITURA DA SEXUALIDADE FEMININA EM RUĂDO DE PASSOS DE CLARICE LISPECTOR
Resumo: Ao longo da histĂłria, as mulheres tiveram seus direitos aviltados em diversos aspectos sociais, psicolĂłgicos e religiosos. Lamentavelmente, eram submissas aos seus pais e, posteriormente, a seus maridos. De igual modo, tinham a sexualidade ignorada e, por vezes, inibida devido Ă s convençÔes sociais moralizadoras. No entanto, quando se fala da sexualidade da mulher madura, os estigmas ainda sĂŁo maiores, uma vez que o desejo Ă© comparado Ă falta de decoro. O presente artigo objetiva discutir a sexualidade da mulher, priorizando a daquela madura a partir da leitura de RuĂdo de Passos, de Clarice Lispector, fazendo, atravĂ©s do diĂĄlogo com outros saberes, um estudo interdisciplinar.
Palavras-chave: Sexualidade. Mulheres maduras. RuĂdo de Passos
De Grimm a Gaiman: passeando pela floresta com JoĂŁo e Maria
O conto âJoĂŁo e Mariaâ - ou no original Hansel e Gretel â narra a histĂłria de dois irmĂŁos que, diante da fome que assola a famĂlia, sĂŁo abandonados na floresta pelos pais. Esta narrativa foi revisitada diversas vezes, tendo como uma das versĂ”es mais recentes o livro homĂŽnimo publicado em 2015. O presente artigo convida o leitor a caminhar pela floresta com as crianças e analisar o conto âJoĂŁo e Mariaâ escrito pelos irmĂŁos Grimm em 1812 e o livro JoĂŁo e Maria de 2015, publicado por Neil Gaiman. Desta forma, separados por sĂ©culos, analisaremos a proximidade da trama e a resistĂȘncia do tema deste conto de fadas
O ROMANCE DE JORGE AMADO: CRĂNICAS DAS TERRAS DO SEM FIM
O presente artigo pretende ser uma anĂĄlise de alguns romances de Jorge Amado, que, enquanto crĂŽnicas de uma Ă©poca, das gentes e dos costumes de uma Bahia em transformação, compuseram uma relevante fase da obra desse escritor, conhecida como âO Ciclo do Cacauâ. Assim, tĂtulos como Cacau, Terras do Sem Fim, SĂŁo Jorge de IlhĂ©us, Gabriela, Cravo e Canela e Tocaia Grande: a face obscura nos transportam com poesia, sangue e sedução pela histĂłria e pela geografia do Sul da Bahia, pela vida agitada da Cidade litorĂąnea de IlhĂ©us e suas redondezas, durante as primeiras dĂ©cadas do SĂ©culo XX, quando, ali, se desenvolvia a atividade econĂŽmica e efervescente dos frutos cor de ouro, em meio Ă cobiça e ao poderio dos coronĂ©is e seus jagunços, Ă luta pela posse e exploração da terra e do prĂłprio homem, atravĂ©s de tocaias e histĂłrias de submissĂŁo, amor, luta e crença na dignidade.
 
O intelectual brasileiro AfrĂąnio Coutinho: um perfil
AfrĂąnio Coutinho foi, acima de tudo, um educador. Para ele, educação era o Ășnico caminho para o homem crescer enquanto ser humano e tornar-se capaz de conviver socialmente, de tornar-se Ăștil Ă comunidade em que estĂĄ inserido. Em vĂĄrios momentos de sua jornada acadĂȘmica, ele lutou e conseguiu implantar modificaçÔes na estrutura educacional com o objetivo de formar cidadĂŁos crĂticos e capazes nĂŁo apenas de exercer uma função tĂ©cnica, mas de pensar e lutar por uma sociedade mais justa para todos.AfrĂąnio Coutinho was, above all, an educator. Education was, to him, the only way man would grow as human being, enable himself to live socially and to become useful to his environment. Along several moments of his academic journey, he struggled and succeeded in implementing changes at educational social structure in order to prepare citizens who were able not only to perform technically, but to think and make a fair society a reality
A INSERĂĂO DA MULHER INDĂGENA BRASILEIRA NA SOCIEDADE CONTEMPORĂNEA ATRAVĂS DA LITERATURA
The Brazilian indigenous women have been undergoing abuse and violence in several degrees since the beginning of colonization. For centuries, along with their people, they have been pushed to the margins of society, forced to silently suffer all kinds of violence. It was only in the 20th century that they started to express their pain and to struggle for their rights through written literature.Desde a colonização, a mulher indĂgena brasileira passou a conviver com abusos e violĂȘncias em vĂĄrios nĂveis. Durante sĂ©culos, junto com seus povos, foram colocadas Ă margem da sociedade e obrigadas a continuar sofrendo, silenciadas, violĂȘncias de toda espĂ©cie. Apenas no sĂ©culo XX, elas, atravĂ©s da literatura escrita, expressam suas dores e lutam pelos seus direitos
A INSERĂĂO DA MULHER INDĂGENA BRASILEIRA NA SOCIEDADE CONTEMPORĂNEA ATRAVĂS DA LITERATURA
The Brazilian indigenous women have been undergoing abuse and violence in several degrees since the beginning of colonization. For centuries, along with their people, they have been pushed to the margins of society, forced to silently suffer all kinds of violence. It was only in the 20th century that they started to express their pain and to struggle for their rights through written literature.Desde a colonização, a mulher indĂgena brasileira passou a conviver com abusos e violĂȘncias em vĂĄrios nĂveis. Durante sĂ©culos, junto com seus povos, foram colocadas Ă margem da sociedade e obrigadas a continuar sofrendo, silenciadas, violĂȘncias de toda espĂ©cie. Apenas no sĂ©culo XX, elas, atravĂ©s da literatura escrita, expressam suas dores e lutam pelos seus direitos