13 research outputs found

    Contribuição da formação acadêmica em gestão: desafios do Fisioterapeuta para atender às demandas do mercado de trabalho / Contribution of management education: challenges of the Physiotherapist to comply with the job market demands

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    Funções gerenciais exigem conhecimento técnico, habilidades e competências específicas. Ademais, a formação dos profissionais de saúde deve estar em consonância com as demandas dos serviços de saúde. Esse estudo analisou as características profissionais dos gestores da fisioterapia hospitalar da capital baiana, em unidades públicas e privadas. Aplicou-se um questionário semiestruturado, construído no Google Forms. Os dados apontam que 40% dos gestores exercem funções gerenciais simultaneamente em instituições públicas e privadas. Constatou-se que 53% dos gestores eram homens, 41% possuem 34-41 anos, 29% possuem 11-15 anos de formação em Fisioterapia, 70% possuem 01-05 anos de atuação na gestão hospitalar, 53% realizaram pós-graduação em gestão e 88% entendem a necessidade da realização de cursos em gestão/administração para minimizar os déficits de formação. As dificuldades impostas pelo mercado de trabalho expõem deficiências na formação do fisioterapeuta. Esta deve transcender a atuação técnica, enfocando a atenção integral ao usuário e seus aspectos físicos, sociais, éticos e humanos. O conhecimento sobre gestão hospitalar é fundamental, permitindo adequação desse profissional às políticas de saúde em vigor. Formação acadêmica e assistencial é um diferencial num mercado de trabalho competitivo. Além disso, as demandas sociais revelam a necessidade de se pensar formas alternativas de gerenciamento em saúde

    Effects of manually assisted coughing on respiratory mechanics in patients requiring full ventilatory support

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    OBJECTIVE: Manually assisted coughing (MAC) consists of a vigorous thrust applied to the chest at the beginning of a spontaneous expiration or of the expiratory phase of mechanical ventilation. Due to routine use of MAC in intensive care units, the objective of this study was to assess the effects of MAC on respiratory system mechanics in patients requiring full ventilatory support. METHODS: We assessed 16 sedated patients on full ventilatory support (no active participation in ventilation). Respiratory system mechanics and oxyhemoglobin saturation were measured before and after MAC, as well as after endotracheal aspiration. Bilateral MAC was performed ten times on each patient, with three respiratory cycle intervals between each application. RESULTS: Data analysis demonstrated a decrease in resistive pressure and respiratory system resistance, together with an increase in oxyhemoglobin saturation, after MAC combined with endotracheal aspiration. No evidence of alterations in peak pressures, plateau pressures or respiratory system compliance change was observed after MAC. CONCLUSIONS: The use of MAC alters respiratory system mechanics, increasing resistive forces by removing secretions. The technique is considered safe and efficacious for postoperative patients. Using MAC in conjunction with endotracheal aspiration provided benefits, achieving the proposed objective: the displacement and removal of airway secretions.OBJETIVO: A tosse manualmente assistida (TMA) consiste na compressão vigorosa do tórax no início da expiração espontânea ou da fase expiratória da ventilação mecânica. Tendo em vista a utilização rotineira da TMA na unidade de terapia intensiva, a proposta deste estudo foi analisar os efeitos dessa técnica no comportamento da mecânica do sistema respiratório de pacientes submetidos a suporte ventilatório total. MÉTODOS: Foram estudados 16 pacientes intubados, sedados e submetidos à ventilação mecânica controlada, sem participação interativa com o ventilador. A mecânica do sistema respiratório e a saturação periférica de oxigênio foram mensuradas antes e após a aplicação de TMA e após a aspiração traqueal. Foram realizadas 10 aplicações bilaterais da técnica por paciente, com intervalos de 3 ciclos respiratórios entre cada aplicação. RESULTADOS: Os dados evidenciaram a diminuição da pressão resistiva e da resistência do sistema respiratório e aumento da saturação periférica de oxigênio após a aplicação da TMA associada à aspiração traqueal. Não foram evidenciadas alterações das pressões de pico, platô e complacência do sistema respiratório após a aplicação da TMA. CONCLUSÕES: A TMA foi capaz de alterar a mecânica do sistema respiratório, mais especificamente aumentando as forças resistivas através do deslocamento de secreção. A técnica pode ser considerada eficaz e segura para pacientes em pós-operatório imediato. A associação entre TMA e aspiração traqueal mostrou-se benéfica, alcançando os objetivos propostos: deslocamento e remoção de secreção das vias aéreas.Centro Universitário do TriânguloHospital Português Serviço de FisioterapiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUNIFESPSciEL

    Hemodynamic, respiratory conditions and their safety when performing exercises in an intensive care unit

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    Introduction: The prolonged stay in the Intensive Care Unit (ICU) compromises the functionality and quality of life of patients. Physical exercise can contribute to improving functional status and accelerating return to activities. Objective: to assess the safety of patient mobilization in the ICU, describing the hemodynamic and respiratoryconditions and the occurrence of adverse effects. Methods: This is an uncontrolled, “before and after” study, carried out with 42 patients hospitalized in the ICU, submitted to mobilization through passive kinesiotherapy, active kinesiotherapy, seating and walking. In addition to epidemiological and clinical data, the adverse effects of mobilization were evaluated. Hemodynamic and respiratory variables were measured at the bedside, at three times: before, during and immediately after mobilization. Results: Elderly patients (65.8±13.7 years), predominantly women (59.5%), with a clinical admission diagnosis (64.3%) were studied. Patients on mechanical ventilation predominantly performed passive kinesiotherapy (57.1%) and those on spontaneous ventilation predominantly performed seating (28.6%) and walking (28.6%). Among the adverse effects, there was an unsatisfactory ventilatory muscle pattern (7.1%), peripheral oxygen saturation less than 90% (4.8%), and changes in blood pressure (7.1%). There was no record of changes in heart rate, accidental extubation or loss of venous access during mobilizations, as well as changes in hemodynamic, respiratory and oxygenation behavior before, during and after mobilization were not observed. Conclusion: physical exercises proved to be safe, viable in any clinical environment, respecting safety limits, and may bring potential benefits to patients admitted to the ICU.Introdução: A permanência prolongada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) compromete a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Programas de exercícios podem contribuir na melhora do status funcional e aceleração do retorno às atividades. Objetivo: avaliar a segurança de exercícios em pacientes na UTI, descrevendo as condições hemodinâmicas e respiratórias e a ocorrência de efeitos adversos. Métodos: trata-se de um estudo não controlado, do tipo “antes e depois”, realizado com 42 pacientes internados em UTI, submetidos à mobilização através de cinesioterapia passiva, cinesioterapia ativa, sedestração e deambulação. Além dos dados epidemiológicos e clínicos, foram avaliados os efeitos adversos da mobilização. As variáveis hemodinâmicas e respiratórias foram mensuradas à beira do leito, em três momentos: antes, durante e imediatamente após a mobilização. Resultados: Foram estudados pacientes idosos (65,8±13,7 anos), predominantemente mulheres (59,5%), com diagnóstico admissional de natureza clínica (64,3%). Os pacientes em ventilação mecânica realizaram predominantemente cinesioterapia passiva (57,1%) e aqueles em ventilação espontânea realizaram predominantemente sedestração (28,6%) e deambulação (28,6%). Dentre os efeitos adversos, observou-se padrão muscular ventilatório insatisfatório (7,1%), saturação periférica de oxigênio inferior a 90% (4,8%), alteração da pressão arterial (7,1%). Não houve registro de alteração da frequência cardíaca, extubação acidental ou perda de acesso venoso durante as mobilizações, assim como não foram observadas alterações no comportamento hemodinâmico, respiratório e da oxigenação antes, durante e após a mobilização. Conclusão: exercícios físicos demonstraram-se seguros, viáveis em qualquer âmbito clínico, respeitando-se os limites de segurança, podendo trazer benefícios potenciais para pacientes internados em UTI

    Tétano Acidental: Perfil clínico-epidemiológico de pacientes internados em hospital de referência de Salvador/Bahia, de 2006-2018 / Accidental Tetanus: Clinical-epidemiological profile of patients admitted to a reference hospital in Salvador / Bahia, from 2006-2018

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    Apesar de ser uma doença imunoprevenível, o tétano desponta como uma patologia com altas taxas de letalidade em países em desenvolvimento. No Brasil, mesmo com a ampla cobertura vacinal, a doença ainda é um grave problema de saúde pública por causar óbito de milhares de pacientes. Diante disso, esse estudo analisou o perfil clínico-epidemiológico dos casos de tétano internados em hospital de referência, em Salvador/Bahia, de 2006 a 2018. Trata-se de estudo epidemiológico, de caráter retrospectivo, baseado na revisão de prontuários médicos de paciente internados e diagnosticados com tétano. Os casos foram identificados através da pesquisa do banco de dados do referido hospital e do Setor de Vigilância Epidemiológica. Foram notificados 137 casos com suspeita de tétano, sendo 132 confirmados. Destes, 83% era do gênero masculino, solteiros (62%), da raça parda (39%), com média de idade de 42,5±18,3 anos, com esquema vacinal incompleto (72%). Em relação ao desfecho apresentado, 21% dos pacientes foram a óbito, 3% foram transferidos e 62% receberam alta hospitalar. As sintomatologias mais frequentes foram trismo (84%) e espasmo muscular generalizado (69,7%). O perfil epidemiológico de pacientes acometidos pelo tétano foi de adultos, do sexo masculino, solteiros, pardos, trabalhadores rurais, com esquema vacinal incompleto, baixa escolaridade, que tiveram longa permanência hospitalar e alta mortalidade. Os dados sugerem a necessidade de programas de imunização mais efetivos através de coberturas vacinais mais amplas, além da realização de ações continuadas de educação em saúde, visto que a incidência e mortalidade pela doença permanecem elevadas

    Impacto da pandemia do SARS-COV-2 na educação médica: migração "compulsória" para o modelo remoto, uma visão preliminar de gestores da educação médica

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    INTRODUÇÃO: A pandemia por SARS-CoV-2 impactou os modelos educacionais ofertados nos cursos de Medicina. Nesse contexto, com a autorização para oferta de disciplinas remotamente, evidencia-se uma aceleração sem precedentes na migração do modelo presencial para ensino remoto, o que já vinha ocorrendo gradativamente no sistema de educação superior brasileiro. Devido ao isolamento social para enfrentamento da crise, este modelo está sendo aplicado integralmente em muitas Instituições de Ensino Superior (IES) do país, podendo repercutir em mudanças metodológicas na educação médica. OBJETIVOS: Discutir o impacto da pandemia do SARS-CoV-2 na educação médica, analisando a migração para o modelo remoto. MÉTODO: Baseado na experiência dos autores na gestão da educação médica, foi realizada uma reflexão a partir de reuniões gerenciais de duas IES privadas. RESULTADOS: O contexto de pandemia global promoveu impactos no ensino no âmbito do corpo discente, docente e IES. Os altos investimentos na migração do modelo de ensino e a alta taxa de evasão vêm repercutindo na suspensão de contratos de docentes de IES privadas. A desigualdade de acesso tecnológico, ambientes não propícios e a má qualidade da telefonia/internet no país podem impactar no desempenho acadêmico. CONCLUSÕES: É inegável que a educação médica está sendo profundamente transformada por essa crise global de saúde. Entretanto, ainda é cedo para afirmar com segurança o tamanho desse impacto. Futuramente, será necessário adaptar o conceito de Ensino Médico baseado em evidências para avaliar com clareza as repercussões práticas dessa pandemia no ensino da Medicina

    Internações hospitalares por doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado na Bahia, de 2010 a 2016 / International hospitals for diseases related to inadequate basic sanitation in Bahia, from 2010 to 2016

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    Introdução: O saneamento básico é uma atribuição governamental que produz impactos diretos na saúde. Sua falta ou precariedade acarreta na disseminação de um grupo de doenças chamadas Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Na Bahia cerca de 50% da população não possui saneamento e isto reflete nos números de internação por DRSAI, aumentando a ocupação de leitos e, possivelmente, a sobrecarga no sistema de saúde. Objetivo: Descrever o número de internações hospitalares por doenças DRSAI na Bahia, no período de 2010 a 2016, caracterizando o perfil epidemiológico dos indivíduos internados por DRSAI e, além disso, verificar a existência de correlação entre a incidência de DRSAI e as condições de saneamento básico da região. Métodos: Estudo ecológico, retrospectivo, abordando dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SINS), do estado da Bahia, nos anos de 2010 a 2016. Foram consideradas como variáveis de interesse: faixa etária, sexo, tipo da doença de acordo com diagnóstico principal, internação hospitalar (total e por doenças gastrointestinais), óbito e taxa de mortalidade. Resultados: Entre 2010 e 2016 foram registradas 183.051 internações por DRSAI na Bahia. Destas 52,8% eram mulheres e 45% estavam na faixa etária de 1 a 9 anos. As doenças de transmissão fecal-oral foram as mais recorrentes. Foram notificados 1.471 óbitos por DRSAI, equivalendo a 31,7% das mortes registradas no Nordeste por esta causa. Observou-se que ao decorrer dos anos a proporção de internações por DRSAI diminui ao mesmo tempo em que a taxa de fornecimento de água e esgotamento aumenta. Conclusão: Apesar das melhorias realizadas e dos investimentos governamentais em saneamento básico, as doenças recorrentes da sua inadequação ainda apresentam números altos na Bahia, sugerindo a necessidade de maior investimento governamental neste setor

    Desafios e adaptações de uma Liga Acadêmica de Clínica Médica à pandemia de Covid-19: um relato de experiência

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    INTRODUÇÃO: A pandemia de coronavírus trouxe impactos socioculturais, econômicos, políticos e epidemiológicos em escala global, impondo mudanças nos hábitos e rotinas. Com o isolamento social imposto pelas autoridades, houve alteração na oferta dos cursos de graduação, interferindo diretamente na rotina acadêmica. OBJETIVOS: Apresentar os desafios e adaptações de uma Liga Acadêmica de Clínica Médica (LACM) ao período de pandemia de Coronavírus no Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Esse artigo baseia-se na análise de uma experiência de atividade extracurricular promovida pela LACM frente ao cenário de isolamento social imposto pela pandemia. RESULTADOS: Com a inviabilização da prática clínica, ao participar das discussões de casos propostas pela LACM, percebe-se que o estudante mantém um papel ativo no seu processo de aprendizagem. Além disso, as atividades estimularam a manutenção de hábitos favoráveis para o estudante como a integração com colegas, o desenvolvimento de habilidades pessoais e a manutenção de uma rotina acadêmica, diminuindo o tempo ocioso. CONCLUSÃO: Ao dispor de ferramentas tecnológicas, a LACM não só estimulou o desenvolvimento do raciocínio clínico necessário para a atuação do médico generalista, como também impactou positivamente no bem-estar dos estudantes durante a período de pandemia de Coronavírus no Brasil

    Condições hemodinâmicas, respiratórias e sua segurança na realização de exercícios em unidade de terapia intensiva

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    Introdução: A permanência prolongada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) compromete a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Programas de exercícios podem contribuir na melhora do status funcional e aceleração do retorno às atividades. Objetivo: avaliar a segurança de exercícios em pacientes na UTI, descrevendo as condições hemodinâmicas e respiratórias e a ocorrência de efeitos adversos. Métodos: trata-se de um estudo não controlado, do tipo “antes e depois”, realizado com 42 pacientes internados em UTI, submetidos à mobilização através de cinesioterapia passiva, cinesioterapia ativa, sedestração e deambulação. Além dos dados epidemiológicos e clínicos, foram avaliados os efeitos adversos da mobilização. As variáveis hemodinâmicas e respiratórias foram mensuradas à beira do leito, em três momentos: antes, durante e imediatamente após a mobilização. Resultados: Foram estudados pacientes idosos (65,8±13,7 anos), predominantemente mulheres (59,5%), com diagnóstico admissional de natureza clínica (64,3%). Os pacientes em ventilação mecânica realizaram predominantemente cinesioterapia passiva (57,1%) e aqueles em ventilação espontânea realizaram predominantemente sedestração (28,6%) e deambulação (28,6%). Dentre os efeitos adversos, observou-se padrão muscular ventilatório insatisfatório (7,1%), saturação periférica de oxigênio inferior a 90% (4,8%), alteração da pressão arterial (7,1%). Não houve registro de alteração da frequência cardíaca, extubação acidental ou perda de acesso venoso durante as mobilizações, assim como não foram observadas alterações no comportamento hemodinâmico, respiratório e da oxigenação antes, durante e após a mobilização. Conclusão: exercícios físicos demonstraram-se seguros, viáveis em qualquer âmbito clínico, respeitando-se os limites de segurança, podendo trazer benefícios potenciais para pacientes internados em UTI

    Acidentes por animais peçonhentos: panorama epidemiológico na Bahia, entre 2015 e 2019

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    Segundo a Organização Mundial de Saúde, os acidentes por animais peçonhentos encontram-se entre as doenças tropicais negligenciadas. No Brasil, apesar do Sistema Único de Saúde garantir o tratamento integral dessas condições, esse agravo promove consequências clínicas e socioeconômicas, afetando, sobretudo, pessoas em idade produtiva. Diante desse cenário, estudos que forneçam dados epidemiológicos que subsidiem estratégias de prevenção e atendimento a esse agravo tornam-se relevantes. Como objetivos, buscou-se analisar o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na Bahia, de 2015 a 2019. A metodologia trata-se de um ecológico, retrospectivo, realizado com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS). Foram analisadas as variáveis: ano do acidente por animais peçonhentos, faixa etária, agente causador, gênero e raça. Dispensou-se apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa por terem sido utilizados dados públicos, sem identificação dos participantes. De 2015 a 2019, foram notificados 98.169 acidentes por animais peçonhentos na Bahia, com maior incidência nos anos de 2018 (n=25.047, 25,5%) e 2019 (n=24.695, 25,2%). A faixa etária mais acometida foi de 20-59 anos, representando 58,2% dos casos (n=56.815), seguida pela faixa etária de 10-19 anos, com 15,4% do total (n=15.058). Os homens foram os mais acometidos, representando 53,3% (n=52.327). Houve maior incidência de casos entre pacientes da raça parda, representando 62,0% do total (n=60.852). Ao analisar o agente causador, observou-se maior incidência de acidentes com escorpiões, representando 72,7% dos casos (n=71.362), seguido dos agentes ofídicos com 12,5% do total (n=12.283). Em conclusão, evidenciou-se maior incidência de acidentes por animais peçonhentos entre homens, adultos, da raça parda, sendo o escorpiônico o tipo de acidente mais notificado e o ano de 2018 aquele com maior número de registros. Esses dados apontam para a necessidade de medidas preventivas mais enfáticas, principalmente nos meses de temperaturas mais altas, pelo risco aumentado de contato com animais peçonhentos
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