27 research outputs found

    Vaccination for immunocompromised patients and patients with autoimmune rheumatic diseases

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    Vaccination is a way to prevent infectious diseases. Infections are more prevalent among patients with rheumatic diseases when compared to the general population. This higher prevalence may be due to an immune system deficiency associated with the underlying condition or to the use of immunessupressive therapy. Vaccination is an effective measure to reduce morbidy and mortality in these patients. The aim of this article is to review safety and efficacy issues concerning different vaccines for immunocompromised patients and patients with autoimmune rheumatic diseases. In general, vaccines with killed bacteria or virus are safe for patients with autoimmune rheumatic diseases, even when they are taking immunessupressive therapy. The vaccination is effective to most patients because they usually accomplish an effective immune response. Administration of attenuated vaccines with live bacteria or virus to immunocompromised patients is contraindicated.A vacinação é uma das formas de prevenção para doenças infecciosas. Pacientes com doenças reumatológicas apresentam uma maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, seja devido à deficiência imune da doença de base ou pelo uso de terapia imunossupressora. Portanto, a vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo é mostrar a segurança e eficácia das vacinas em pacientes imunossuprimidos e com doenças reumatológicas auto-imunes. De um modo geral, as vacinas de bactérias e vírus mortos são seguras em pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. A vacinação é eficaz para a grande maioria dos pacientes, sendo que uma pequena parcela destes não apresentam resposta imunológica satisfatória pós-imunização. Vacinas com bactérias ou vírus vivos atenuados são, em geral, contra-indicadas em pacientes imunossuprimidos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)UNIFESP, EPMSciEL

    Perspectiva dos transplantes de córnea no estado de goiás em relação ao brasil no ano de 2018

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    Introdução: O transplante de córnea vem sendo praticado cada vez mais por oftalmologistas em todo Brasil. Esse aumento do número de transplantes ocorre devido à córnea ser um órgão privilegiado imunologicamente com menor risco de rejeição em comparação com outros órgãos, pela crescente conscientização da população para doação de órgãos e pelo surgimento de novos bancos de olhos no Brasil. Assim como no país como um todo, Goiás atinge números cada vez mais significativos de transplante de córnea, sendo o sexto estado que mais realizou este tipo de transplante durante o ano de 2018. É válido ressaltar que as doenças da córnea são responsáveis por uma porcentagem considerável de cegueira reversível e o transplante de córnea é importante para o tratamento dessas enfermidades, fazendo com que pessoas voltem a enxergar e, consequentemente, tenham suas qualidades de vida melhorada de forma considerável. Objetivo: Avaliar a evolução dos transplantes de córnea em Goiás, comparando-a com o cenário nacional, uma vez que a incidência desse tipo de transplante vem crescendo consideravelmente. Material e método: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo realizado com dados provenientes do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT). Nesse estudo, foram analisadas a quantidade de transplantes de córnea realizados e a relação de potenciais doadores (PD) por milhão de população (MP), no estado de Goiás e no Brasil, durante o ano de 2018. Resultados: O Brasil realizou em números absolutos um total de 14.809 transplantes de córnea em 2018, ganhando destaque: São Paulo, responsável pela maior parte dos transplantes realizados no país, um total de 5.131 transplantes de córnea, seguido por Minas gerais com 1202 transplantes de córnea e Ceará em terceiro lugar com 938. Goiás assume o sexto lugar sendo responsável por um total de 789 desses transplantes o que corresponde há um aumento de 20% em números absolutos em relação ao ano de 2014. Porém, no Brasil havia uma necessidade, estimada em 2018, de realizar 18. 689 transplantes de córnea, sendo realizado um total de 14.809 transplantes no mesmo ano o que corresponde 79,2% do necessário. Conclusão: Neste estudo pôde-se analisar a prevalência do transplante de córnea, bem como a relação de potenciais doadores no estado de Goiás em relação ao ocorrido no Brasil, durante o ano de 2018. Percebe-se que o percentual de procedimentos foi crescente comparado aos anos anteriores, porém ainda insatisfatório visto que não supriu a demanda estimada para o ano em questão. Em relação ao número de possíveis doadores, não existem dados com números absolutos e quantitativos do valor de córneas doadas no estado de Goiás e no Brasil, no entanto em gráficos observouse uma queda no número destes comparados com o ano de 2017 no estado de Goiás. Os dados obtidos em relação à quantidade de órgãos doados são relativos a todos os órgãos, não sendo possível, assim, obter informações apenas de córneas

    Prevalência de recidiva após a correção de hérnia

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    Introdução: A hérnia é definida como uma protrusão anormal de um órgão ou tecido por um defeito em suas partes circundantes. Podem ocorrer emvários locais do corpo, porém esses defeitos mais comumente envolvem a parede abdominal, em particular a região inguinal. O reparo das hérnias inguinais é o procedimento mais frequente nos serviços de cirurgia geral e embora seja considerada segura e tenha resultados satisfatórios, elas são motivo de preocupação entre os cirurgiões pelo índice de recidivas e por suas complicações. Estima-se que no pós-operatório, cerca de 10% das hérnias recidivam, admitindo como principais causas a falha técnica, a ausência de boa estrutura músculo-aponeurótica e esforço físico do paciente no pósoperatório. Objetivo: Demonstrar a prevalência de recidivas após a correção de hérnia inguinal. Material e método: Análise de artigos e relatos de caso nas plataformas Scielo, Pubmed e Google Acadêmico sobre a recidiva de hérnia inguinal após a sua correção. Resultados: O tratamento cirúrgico das hérnias, ao contrário do que se pensa, está longe de um consenso. Atualmente existem diferentes técnicas cirúrgicas dentre elas Bassini, Shouldice, Mac Vay e Lichtenstein. Entretanto, para a escolha e avaliação do melhor método a ser adotado faz-se necessária uma classificação rigorosa, a fim de evitar a aplicação de técnicas inadequadas ao tipo de defeito. Partindo desse conceito é evidente que o número de recidivas aumente substancialmente a partir da aplicação de técnicas inapropriadas para a hérnia encontrada. Em um estudo de Paul et al. comparando as técnicas de Bassini e Shouldice após um seguimento de 3,3 anos temos que a técnica de Shouldice sobressai à técnica de Bassini, pois apresentou 1,7% de recidivas contra 9,6%. Em outro estudo publicado por Mittelstaedt et al. que operou 136 hérnias utilizando e comparando as técnicas de Bassini, Shouldice e Mc Vay foi possível observar que a técnica de Mc Vay se mostrou como a melhor técnica para herniorrafia apresentando apenas 8,5% de recidivas, contra 23,7% para Shouldice e Bassini em primeiro lugar disparado com 35,7%. Já Minossi et al. ao comparar as técnicas de Mc Vay e Lichtenstein encontrou que 9,5% das cirurgias realizadas pela técnica de Mc Vay recidivaram e apenas 2,1% com a técnica de Lichtenstein. Conclusão: A prevalência de recidiva nas cirurgias para correção de hérnia varia de acordo com a técnica utilizada. A técnica que mais apresenta recidiva é a de Bassini, seguida da técnica de Shouldice, seguida pela técnica de Mc Vay e por fim, a técnica com menor prevalência de recidivas no pós operatório foi a técnica de Lichtenstein. Sendo portanto a técnica que deve ser recomendada quando quer se evitar herniação após a cirurgi

    Manejo do paciente com microcálculo biliar

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    Introdução: A litíase biliar é a presença de um ou mais cálculos dentro da vesícula biliar. A litíase biliar tende a ser assintomática, principalmente quando são microcálculos. O sintoma mais comum é a cólica biliar, mas os cálculos não causam dispepsia ou intolerância a alimentos gordurosos. A complicação mais comum decorrente de microcálculos é a pancreatite biliar. Porém, o tratamento tem divergências quanto ao manejo de pacientes com microcálculos. Objetivo: Analisar qual a abordagem mais indicada de manejo ao paciente com microcálculo biliar. Material e método: Análise de artigos e relatos de caso da plataforma Google Acadêmico e Scielo sobre manejo do paciente com microcálculo biliar. Nesse estudo, foram analisadas as condutas mais indicadas para pacientes com microcálculos biliares. Resultados: O microcálculo biliar, é uma doença que merece especial destaque no cenário de saúde, pois apesar de ser assintomático e consequentemente de difícil manejo dos pacientes, se não tratado devidamente pode representar sérios riscos de maiores complicações, como a pancreatite aguda, doença com morbimortalidade expressiva de diagnóstico simples. É válido ressaltar que, segundo consta no livro Blumgart's Surgery of the Liver Biliary Tract and Pancreas (2016), a incidência da litíase biliar aumenta com a idade em qualquer grupo étnico, possuindo várias condições que predispõem à formação de cálculos, incluindo as congênitas e as adquiridas dentre os diversos fatores de risco. Assim, é fundamental ter um diagnóstico precoce da formação de microcálculo biliar, principalmente quando o paciente se enquadra nos fatores de risco, como: a obesidade ou a rápida perda de peso, como em pacientes sujeitos à cirurgia bariátrica, baixos níveis de atividade física e dietas hipercalóricas. Outros fatores de risco estão relacionados com o uso de alguns fármacos, assim como a história familiar de litíase em parentes de primeiro grau. Visto que em idades elevadas há maior formação de microcálculos e, geralmente, também há comorbidades, como excesso de peso, hipercolesterolemia e uso regular de fármacos predisponentes para a litíase biliar, é necessário investigar a existência de microcálculos. Caso seja diagnosticado, o mais indicado a ser feito, segundo os artigos estudados, é o acompanhamento rotineiro e, se necessário, realizar procedimentos cirúrgicos a fim de evitar complicações, como a pancreatite aguda. Conclusão: Através da análise dos resultados sobre a presença de microcálculo biliar, é possível concluir que complicações como pancreatite aguda apresentam uma íntima relação com a litíase biliar. Percebe-se também, que a incidência desses microcálculos aumenta de acordo com a idade e com o uso de alguns fármacos. Sendo assim, fundamental um diagnóstico precoce para realizar o acompanhamento periódico da evolução dos microcálculos e, caso tenha risco de haver complicações, faça a abordagem cirúrgica antecipadamente, principalmente em pacientes que se enquadrem nos fatores de risc

    Reuma.pt/vasculitis - the Portuguese vasculitis registry

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    BACKGROUND: The vasculitides are a group of rare diseases with different manifestations and outcomes. New therapeutic options have led to the need for long-term registries. The Rheumatic Diseases Portuguese Register, Reuma.pt, is a web-based electronic clinical record, created in 2008, which currently includes specific modules for 12 diseases and > 20,000 patients registered from 79 rheumatology centres. On October 2014, a dedicated module for vasculitis was created as part of the European Vasculitis Society collaborative network, enabling prospective collection and central storage of encrypted data from patients with this condition. All Portuguese rheumatology centres were invited to participate. Data regarding demographics, diagnosis, classification criteria, assessment tools, and treatment were collected. We aim to describe the structure of Reuma.pt/vasculitis and characterize the patients registered since its development. RESULTS: A total of 687 patients, with 1945 visits, from 13 centres were registered; mean age was 53.4 ± 19.3 years at last visit and 68.7% were females. The most common diagnoses were Behçet's disease (BD) (42.5%) and giant cell arteritis (GCA) (17.8%). Patients with BD met the International Study Group criteria and the International Criteria for BD in 85.3 and 97.2% of cases, respectively. Within the most common small- and medium-vessel vasculitides registered, median [interquartile range] Birmingham Vasculitis Activity Score (BVAS) at first visit was highest in patients with ANCA-associated vasculitis (AAV) (17.0 [12.0]); there were no differences in the proportion of patients with AAV or polyarteritis nodosa who relapsed (BVAS≥1) or had a major relapse (≥1 major BVAS item) during prospective assessment (p = 1.00, p = 0.479). Biologic treatment was prescribed in 0.8% of patients with GCA, 26.7% of patients with AAV, and 7.6% of patients with BD. There were 34 (4.9%) deaths reported. CONCLUSIONS: Reuma.pt/vasculitis is a bespoke web-based registry adapted for routine care of patients with this form of rare and complex diseases, allowing an efficient data-repository at a national level with the potential to link with other international databases. It facilitates research, trials recruitment, service planning and benchmarking.publishersversionpublishe

    Intra-articular injection with triamcinolone hexacetonide in patients with rheumatoid arthritis: prospective assessment of goniometry and joint inflammation parameters

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    Objectives: To evaluate local joint variables after intra-articular injection (IAI) with triamcinolone hexacetonide (HT) in rheumatoid arthritis (RA) patients. Methods: We blindly and prospectively (baseline, 1, 4, 12 and 24 weeks) evaluated metacarpophalangeal (MCP), wrist, elbow, shoulder, knee and ankle joints after HT IAI by the following outcome measures: Visual analogue scale 0-10 cm (VAS) for rest pain (VASR)VAS for movement pain (VASM)VAS for joint swelling (VASSw)flexion (FlexG) and extension (ExtG). Results: 289 patients (635 joints) were studied. VASSw (p < 0,001) and VASR (0,001< p < 0.016) improved from TO to T4, T12 and T24 for all joints. VASM improved from TO-T4 (p < 0.021) for all jointsTO-T12 (p < 0.023) for MCF and kneeTO-T24 (p < 0.019) only for MCF and knee. FlexG improved from TO-T4 (p < 0.001) for all jointsTO-T12 (p < 0.001) and TO-T24 (p < 0.02) only for MCF and knee. ExtG improved from TO-T4 (p < 0.001) for all joints except for elbowTO-T12 (p = 0.003) for wrist, MCP and kneeand TO-T24 (p = 0.014) for MCF and knee. Conclusion: VASSw responded better at short and medium term after IAI with HT in our sample of RA patients. (C) 2016 Published by Elsevier Editora Ltda.Univ Fed Sao Paulo, Disciplina Reumatol, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Disciplina Reumatol, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc

    Prospective evaluation of ultrasound findings in the hand and wrist joints in early rheumatoid arthritis

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    Objetivos: 1-Propor um novo escore de avaliacao ultrassonografica para as articulacoes de maos e punhos - Escore 10 (US10) em pacientes com artrite reumatoide (AR) inicial. 2-Avaliar o comportamento dos achados clinicos e ultrassonograficos ao longo de 12 meses. 3-Avaliar a correlacao dos parametros ultrassonograficos do US 10 entre si e com as variaveis clinicas, laboratoriais e radiograficas ao longo do tempo. 4-Comparar o ultrassom com a radiografia convencional na deteccao de erosoes osseas. 5-Avaliar a utilizacao do US10 para predizer ofalha terapeuticaoao longo de 12 meses. 6-Investigar a reprodutibilidade interobservador do US 10. Metodos: Este foi um estudo de coorte com 51 pacientes com diagnostico de AR inicial tratados com o mesmo protocolo de tratamento e avaliados de forma ocegao em sete tempos (V0,V4,V8,V12,V24,V36 e V48). Consideraram-se tres falhas terapeuticas: falha a primeira droga modificadora do curso da doenca (DMCD), falha ao segundo DMCD e falha ao primeiro biologico. Realizaram-se avaliacoes clinica (Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire- DASH, Stanford Health Questionnaire uHAQ, calculo do 28-joint Disease Activity Score -DAS 28, Simplified Disease Activity Index -SDAI e Clinical Disease Activity Index -CDAI), laboratorial (PCR e VHS) e ultrassonografica em todos tempos de avaliacao. O ultrassom foi realizado nas 2ª e 3ª articulacoes MCFs e IFPs bilateralmente, e em ambos os punhos. O US10 foi composto por 10 parametros: 1- parametros inflamatorios- escore qualitativo (0-1) e semi-quantitativo (0-3) para proliferacao sinovial (SNQ10 e SNSQ10), power Doppler (PD) (PDQ10 e PDSQ10) e escore qualitativo e PD para tenossinovite (TNQ10 e TNQPD); 2 u parametros do dano articular - escore qualitativo e semiquantitativo para erosoes osseas (ERQ10 e ERSQ10) e um escore qualitativo e semi-quantitativo (0-4) para o dano da cartilagem (CAQ10 e CASQ10). As variacoes totais do US10 foram as seguintes: SNQ10 0-16;SNSQ10 0-48; PDQ10 0-16; PDDSQ10 0-48; TNQ10 0-10; TNQPD10 0-10; ERQ10 0-12; ERSQ10 0-36; e CAQ10 0-4; CASQ10 0-16. Realizou-se uma avaliacao radiografica na visita basal e apos 12 meses. Resultados: 48 pacientes com AR inicial foram acompanhados durante 12 meses. Houve uma melhora estatisticamente significante em todos os parametros clinicos, parametros inflamatorios do US10 e uma diferenca estatisticamente significante nas variaveis de erosoes osseas em relacao ao T0. Houve uma correlacao estatisticamente significante (p <0,05) entre a PCR e os escores de proliferacao sinovial, PD e tenossinovite e entre o DAS28 os escores de PD e tenossinovite. Apos 12 meses, houve uma correlacao estatisticamente significante (p<0,05) entre a melhora do DAS28 e dos escores de proliferacao sinovial e tenossinovite, e entre as mudancas do PCR e dos escores,do PD. A mudanca do HAQ apresentou uma correlacao estatisticamente significante (p<0,05) com as mudancas dos escores de PD e de tenossinovite. Ao longo dos 12 meses, 41(85,41%) pacientes tiveram Falha 1, 25(52%) tiveram Falha 2 e 05(10,5%) pacientes apresentaram Falha 3. O PDQ10 basal foi preditor para a Falha 1 e para Falha 2 com os seguintes valores de corte: 2,5(S=87,8%, E=71,42%, VPP=94,7% e VPN=50%:) e 4,5(S=84%, E=47,82%, VPP=63,6% e VPN=73,3%), respectivamente. O PDSQ10 basal tambem foi preditor para a Falha 1 e Falha 2 com os respectivos valores de corte: 5,0 (S=90,2%, E=71,4%, VPP=94,9%e VPN=55,6%) e 9,5 (S=84%, E=47,82%, VPP=63,6% e VPN=73,3%). Observou-se uma moderada a excelente correlacao interobservador do US na maioria dos parametros do US10. O US detectou 2,81 vezes e 3,88 vezes mais erosoes osseas que a radiografia convencional nos 10 sitios examinados no tempo basal e apos 48 semanas de avaliacao, respectivamente (p<0,001). Conclusoes: O US10 demonstrou-se um escore viavel para a avaliacao das articulacoes MCFs, IFPs e punhos em pacientes com AR inicial, com correlacao com os criterios de atividade da doenca e preditor, atraves dos seus parametros de PD, de falha terapeutica as DMCDSBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Wrist intra-articular glucocorticoid injection using blin technique and ultrasound guide approach: a comparative study in patients with rheumatoid arthritis

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    Objetivos: 1-Comparar a efetividade a medio prazo de duas intervencoes: infiltracao intra-articular (IIA) de punho realizada as cegas e guiada por ultra-som (US) em pacientes com artrite reumatoide (AR). 2-Comparar esses dois procedimentos quanto a precisao da Introdução intra-articular do farmaco infiltrado no punho. 3-Avaliar a reprodutibilidade interobservador para a mensuracao da sinovia de punho em pacientes com AR atraves do ultra-som. Metodos: Foram estudados pacientes com AR com sinovite de punhos em um estudo prospectivo, controlado, randomizado, duplo cego. Intervencao - grupo 1 (IIAAC): Pacientes submetidos a IIA as cegas em punho com 1,5 ml(30 mg) de hexacetonide triancinolona + 0,5 ml de meio de contraste iodado nao ionico + 1 ml de lidocaina as cegas; grupo 2 (IIAUS): Pacientes submetidos a IIA guiada por US com 1,5 ml(30 mg) de hexacetonide triancinolona + 0,5 ml de meio de contraste iodado nao ionico + 1 ml de lidocaina guiada por ultra-som. Apos a IIA foi realizado o registro da imagem do punho infiltrado com raio X. Foram realizadas cinco avaliacoes por avaliadores cegos, nos seguintes tempos: antes do procedimento (TO), apos uma semana (T1), quatro semanas (T 4), oito semanas (T8), e doze semanas (T12). Em cada avaliacao foram aplicados os seguintes instrumentos de avaliacao: escala visual analogica (EVA) para dor em repouso e em movimento, EVA para edema articular, escala visual de avaliacao de melhora (EVAM) segundo o medico e o paciente, forca de preensao palmar, goniometria do punho em flexao e extensao, porcentagem de melhora, versao brasileira da subescala funcional do Stanford Health Assessment Questionaire (HAQ), versao brasileira da Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionaire (DASH), mensuracao dos recessos articulares do punho com o auxilio do ultra-som; presenca de efeitos adversos. Considerou-se uma significancia estatistica de 5 por cento. Resultados: Foram estudados 60 pacientes, 93 por cento do sexo feminino, com media de idade 48,8 anos (±9,2) e tempo medio de doenca de 11,28 anos (±9,54). A presenca intra-articular do meio de contraste foi observada em 90 por cento dos punhos infiltrados em ambos os grupos (p = 1,00). Ambos os grupos apresentaram uma melhora estatisticamente significante em todos os parametros clinicos e ultra-sonograficos em relacao ao TO, porem nao houve diferenca estatisticamente significante entre os grupos quanto a efetividade das intervencoes. Ocorreu uma boa a otima (K>0,21, R>0,4,) correlacao interobservador na mensuracao semi-quantitativa e quantitativa nos recessos radiocarpal e mediocarpico, porem uma minina a pobre (K<0,20, R<O,4,) reprodutibilidade interobservador para as medidas no recesso radioulnar distal. Conclusoes: O auxilio do US nao aumentou a efetividade da IIA de punho em pacientes com AR. A IIAAC e a IIAUS apresentaram a mesma precisao em atingir o espaco intra-articular do punho. As mensuracoes ultra-sonograficas da sinovia do punho apresentaram melhor reprodutibilidade nos recessos radiocarpal e mediocarpalBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Tratamento de pacientes com úlceras isquêmicas secundárias à esclerose sistêmica com N-acetilcisteína endovenosa Treatment of patients with isquemic ulcers secondary to systemic sclerosis with intravenous N-acetylcysteine

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    Os repetidos episódios de isquemia-reperfusão observados na esclerose sistêmica (ES) acarretam aumento na atividade de radicais livres, o que pode estar implicado nas anormalidades vasculares e inflamatórias descritas nessa enfermidade. A N-acetilcisteína sob forma endovenosa é uma potente droga antioxidante e, como tal, poderia ter efeito benéfico para o tratamento das lesões vasculares da ES. Relatamos o tratamento com N-acetilcisteína endovenosa de três pacientes com diagnóstico de ES e com úlceras ativas de extremidades (dígitos ou artelhos). Dois pacientes apresentavam duas úlceras digitais e o terceiro paciente, três úlceras em artelhos no início do tratamento. Todos os pacientes apresentaram diminuição no diâmetro de pelo menos uma úlcera após o tratamento. Duas pacientes apresentaram cicatrização de uma úlcera. Esses resultados preliminares sugerem que a N-acetilcisteína endovenosa parece ser uma boa opção terapêutica para o tratamento de úlceras de extremidades em pacientes com ES e justificam a elaboração de ensaios controlados duplo-cego com placebo.<br>The repetitive ischemic-reperfusion episodes in patients with systemic sclerosis (SSc) cause an increase in free radical activity, which may be implicated in the inflammatory and vascular lesions observed in this illness. Endovenous N-acetylicysteine is a potent anti-oxidant agent and might be beneficial to the treatment of vascular events in SSc. This communication reports on the use of endovenous N-acetylcysteine in three SSc patients with active ulcers in fingers and toes. At baseline, two patients presented two finger ulcers each, and a third patient had three ulcers in the toes. All patients presented a decrease in the dimensions of at least one ulcer. Two patients presented complete healing of one ulcer. These preliminary results suggest that endovenous N-acetylcysteine may be an efficient therapeutic option for extremity ulcers in SSc patients and support future randomized double blind placebo-controlled trials
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