10 research outputs found

    A dívida de Hume com Pascal

    Get PDF
    Though neglected by Humean scholars, Pascal's thoughts seem to be very important to Hume in many ways and along all his life. This paper focus more on epistemological and matephysical matters, than on morals or religion. Hume uses some of Pascal's ideas concerning scepticism and arguments concerning the cogito and the Cartesian view of science.Embora a bibliografia secundária tenha negligenciado a importância de Pascal para Hume, argumenta-se que, em muitos assuntos e ao longo de toda a vida, Hume beneficiou-se da leitura de Pascal. O artigo se concentra mais nas questões epistemológicas e metafísicas, fazendo somente breves alusões à moral e religião. Dois são os eixos principais da apropriação humeana do pensamento de Pascal: suas reflexões sobre o ceticismo e seu anti-cartesianismo, em particular sua crítica ao cogito e à concepção cartesiana de ciência.UNIFESPUNIFESPSciEL

    O método cético da oposição e as fantasias de Montaigne

    Get PDF
    Starting from the view that to philosophise is to doubt, this paper compares Montaigne's scepticism to ancient scepticism. On the one hand, it is shown that elements from ancient scepticism are used by Montaigne, such as the division of philosophy in three sects and the sceptical principle of opposition. On the other, the paper focuses on the novelties introduced by Montaigne into these sceptical elements. Finally, it is investigated to what extent Montaigne's project of a self-portrait allows him to develop a new kind of doubt.A partir da ideia de que filosofar é duvidar, o artigo examina a relação do ceticismo de Montaigne com o ceticismo antigo. De um lado, mostram-se os elementos do ceticismo antigo de que Montaigne se apropria, como a divisão da filosofia em três seitas e o método cético da oposição. De outro lado, identificam-se as inovações introduzidas por Montaigne nesses mesmos elementos céticos. Finalmente, procura-se mostrar que Montaigne, com o projeto de pintar-se a si mesmo, desenvolveria uma maneira própria de duvidar.UNIFESP Departamento de FilosofiaUNIFESP, Depto. de FilosofiaSciEL

    Sobre o status metafísico das cores

    Get PDF
    My intention, in this paper, is to elaborate a conception of colors as part of a skeptical view of the world. In order to do that, I examine how some of the major skeptics throughout the history of philosophy conceived colors, in relation both to other sensible qualities and to the physical object. Next, in the light of the exchange between Barry Stroud and John McDowell, I describe what seems to me to be the common conception of color, which the skeptic not only accepts, but goes even further claiming that he may know the color of objects through sense-perception.Neste artigo, pretende-se desenvolver uma concepção sobre as cores como parte de uma visão cética do mundo. Para isso, investiga-se como alguns dos principais céticos, ao longo da história da filosofia, conceberam as cores, seja em relação a outras qualidades sensíveis, seja em relação ao objeto físico. Depois, à luz do debate entre Barry Stroud e John McDowell, descreve-se aquela que parece ser a concepção comum das cores, sustentando-se que o cético não apenas aceita que os objetos são coloridos, mas que ele pode saber qual é a sua cor, por meio da percepção

    Relativismo y racionalidad

    Get PDF
    ¿Qué quiere decir que el hombre es un ser racional? ¿Hay una o muchas racionalidades? ¿Son los límites de lo que podemos decir sobre la realidad también los límites de la realidad? ¿Es la percepción de algo real la garantía de que todos percibimos lo mismo? ¿Son la explicación y la compresión formas de justificación dependientes de contextos culturales, de la escogencia más o menos convencional de modelos de explicación, o de estructuras de comprensión universal? ¿Hay una verdad y una realidad en la matemática con independencia de nuestras formas de razonar, relacionadas de algún modo con nuestras formas de vida?. / Contenido. Preliminares; Capítulo 1 - Relativismo y escepticismo. Interpretando al otro: comunicación, racionalidad y relativismo, pág. 19; Interpretando al otro: imperialismo conceptual y relativismo como síntomas, pág. 41; Realismo, esencialismo y extensionalismo, pág. 67; ¿Hay algo más allá de lo que podemos decir?, pág. 95; Percepción e inconmensurabilidad, pág. 101; Contenido no conceptual, modularidad y distintos tipos de ver, pág. 121; Dudas y sospechas, pág. 129; Dudas y sospechas sobre "Dudas y sospechas", pág. 145; Racionalidad y eficacia crítica en una historia multívoca, pág. 165 Capítulo 2 – Racionalidad práctica. Razones internas vs razones externas. Reflexiones sobre una distinción, pág. 181; Razones y motivos para actuar, pág. 195; La paradoja de la irracionalidad según Donald Davidson, pág. 215; Identidad personal e imaginación práctica, pág. 235 Capítulo 3 – Filosofía del lenguaje, de la lógica y de la matemática. La explicitación de las reglas: un problema para la pragmática normativa, pág. 271; Acerca de la normatividad de la semántica, pág. 293; La forma lógica en el Tractatus: sintaxis y semántica, pág. 299 Semántica y aplicación de la lógica, pág. 313; Necesidad lógica e historias naturales ficticias en el Wittgenstein tardío, pág. 323; Realismo y racionalismo en la matemática, pág. 337; El lenguaje y la realidad de la matemática, pág. 351 Capítulo 4 – Explicación teórica. Explicación contextualista y ratificación etnocéntrica de los criterios de justificación, pág. 367; La explicación científica: causalidad, unificación y subsunción teórica, pág. 383; Limites de la explicación como subsunción, pág. 41

    Uma Solução Cética para o Problema do Mundo Exterior

    No full text
    A filosofia identifica duas teses banais sobre as coisas que todos parecemos sustentar: a de que percebemos coisas e a de que essas coisas percebidas existem realmente. Em seguida, a filosofia, ao interpretá-las de maneira rigorosa e ao julgar ver uma contradição entre elas, procurou melhorar esse esquema, substituindo a tese banal (já interpretada pela filosofia) da percepção imediata pela tese da percepção mediata das coisas, sem contudo lograr seu objetivo. Nova tentativa é feita pela filosofia ao substituir a outra tese banal (filosoficamente interpretada), a de que as coisas percebidas existem independentemente de nossa percepção, pela tese de que as coisas reais são dependentes de nós. Mas essa nova tentativa não nos leva muito mais longe do que a tentativa precedente. Em ambos os casos, o realismo degenera em alguma forma de idealismo. Finalmente. a filosofia tenta evitar os problemas presentes nessas várias teorias, ao criticar a tese de que só percebemos imediatamente o que se passa em nós. O resultado dessa discussão é uma versão mais robusta do realismo, que adota aquelas duas teses das quais a discussão partiu, tal como foram interpretadas pela filosofia. No último item, proponho minha visão geral sobre toda a discussão, em que as duas teses triviais são aceitas, sem nenhuma interpretação filosófica, sem justificação e mesmo sem dizer que elas são verdadeiras em qualquer sentido metafísico

    Terapia e Vida Comum

    No full text
    O artigo traça, em primeiro lugar, uma distinção entre dois tipos de ceticismo, o terapêutico, em que a cura do dogmatismo é a idéia motriz, e o fenomenista, cuja preocupação central é a descrição da vida comum. Em seguida, examinam-se as noções de terapia e de vida comum, na tentativa de depurar ou aperfeiçoar o ceticismo, chegando-se a conclusão de que a terapia cética mais coerente deve restringir-se ao próprio caso e de que a descrição da vida mais conforme à atitude cética confina-se à experiência pessoal. Por fim, formula-se uma posição cética, na qual predominam os aspectos terapêutico e autobiográfico

    WITTGENSTEIN AND PYRRHONISM: ON THE NATURE OF PHILOSOPHY

    No full text
    El objetivo de este art\uedculo es evaluar la relaci\uf3n entre la filosof\ueda del segundo Wittgenstein y el escepticismo. Aunque Wittgenstein lo rechace expl\uedcitamente, se argumenta que su concepci\uf3n de filosof\ueda tiene fuertes afinidades con el pirronismo antiguo, y no con el escepticismo humeano, como sostienen algunos. Entre otros rasgos, se muestra que Wittgenstein y el pirr\uf3nico antiguo conciben la filosof\ueda como una terapia basada en determinadas habilidades, cuyo fin es producir la tranquilidad, dejando la vida cotidiana como est\ue1, sin ning\ufan compromiso dogm\ue1tico. Finalmente, se sugiere que Wittgenstein renov\uf3 esa tradici\uf3n esc\ue9ptica al inventar un nuevo m\ue9todo, o m\ue9todos, para alcanzar ese fin

    Dos formas de escepticismo semántico

    No full text
    //// Abstract: The author distinguishes and compares two varieties of semantic skepticism. The first one, called scientific, is found in W. O. Quine’s intention of accounting for language —conveniently organized in purely extensional terms— as a complex of dispositions in verbal behavior. The second variety is present, according to this paper, in the Wittgensteinian problematic of following a rule. The author sustains that the basic weakness of the latter variety lies in its being based on a problematic theory —such as behaviorism; additionally, scientific semantic skepticism is open to the criticism that it cannot account of the normative aspect of linguistic practices
    corecore