29 research outputs found

    POR FALAR EM PÓS-TURISMO

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    Os serviços turísticos vêm se transformando significativamente nas últimas décadas, sobretudo a partir da década de 1990, com a popularização da internet. Tais transformações pareciam tão significativas que alguns autores (FEIFER, 1985; URRY, 1990) começaram a pensar em Pós-Turismo. Influenciado pela ascensão da dita Economia da Experiência, Sergio Molina (2003) dá novos contornos ao conceito de Pós-turismo. A partir da década 2000, surgiu uma nova categoria de serviços turísticos personalizados, o que reaquece o debate acerca do dito pós-turismo. O objetivo deste artigo é promover uma reflexão acerca das transformações do turismo nas últimas décadas e fazer uma análise crítica do conceito de Pós-Turismo

    Rio de Janeiro como Cidade Inteligente

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    O Centro de Operações Rio (COR) é uma sala de controle que reúne representantes das agências e secretarias da Prefeitura do Rio de Janeiro e monitora as imagens das câmeras espalhadas pela cidade. Além da gestão do cotidiano da cidade, o centro teve papel relevante na organização para os megaeventos. Neste contexto, a presente pesquisa explora a influência do COR nos novos processos de mediatização da experiência urbana, sobretudo no que tange as mobilidades. Como metodologia, lançamos mão de entrevistas realizadas com pessoas que tiveram papéis decisivos na criação e operação do COR, bem como de uma bibliografia que trata dos temas da mediação, da mediatização e das cidades inteligentes. Além disso, o conceito de cibermobilidades nos ajuda a evidenciar o entrelaçamento das dimensões físicas, virtuais e comunicacionais das mobilidades. A pesquisa aponta que o centro alterou as dinâmicas de mobilidades da cidade, sobretudo por sua integração com apps de navegação e trânsito e sua constante presença nos veículos de comunicação e mídias sociais

    CULTURA, TURISMO E DESENVOLVIMENTO SOCIOTERRITORIAL: CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA NAS BORDAS DA METRÓPOLE

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    Este artigo tem por objetivo problematizar visões de políticas e projetos de cidades inteligentes centradas na aplicação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) (cf. WIIG, 2016; SHELTON et al., 2015; SÖDERSTRÖM et al., 2014). Nossas lentes foram calibradas para buscar, identificar e registrar o uso e a reprodução de tecnologias sociais como manifestação de outras inteligências, diferentes das que geralmente são acionadas quando se fala em smart cities ou mesmo smart destinations, no caso específico do turismo. Para isso, partimos de um paradigma de desenvolvimento tecnológico alternativo, com potencial de gerar conjunções mais inclusivas, participativas e democráticas, baseando-se na visão local dos cidadãos como agentes emancipadores, com capacidade de tomar decisões sobre as tecnologias que concebem, utilizam e difundem (POZZEBON; FONTENELLE, 2018). De maneira específica, buscou-se compreender como tais iniciativas mobilizam práticas e discursos no campo do turismo, como visitas guiadas aos seus respectivos territórios, hospedagens, excursões e eventos culturais realizados pela Comunidade Cultural Quilombaque, no distrito de Perus, em São Paulo. Como inferências possíveis ao momento, nota-se que a inteligência que emana dos territórios é responsável por expressões de articulação de movimentos que propõem visibilidade e transformações sócio-econômicas, muitas vezes ao largo de tênues ou mesmo ausentes políticas públicas específicas. Assim, a produção de territórios criativos - diferente do que se observa em muito das práticas correntes na literatura - se dá em função de engajamento social, resistência coletiva e proposições comunitárias, como substrato para produção de ações do Estado e outros agentes sociais e econômicos

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

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    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Pensando em uma antropologia do consumo do turismo

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    Os objetos comunicam, eles são cheios de signifi cados culturais que são transferidos para o indivíduo através de rituais de troca, posse,cuidados pessoais; e desapropriação, como bem destaca McCracken (2007). Ancorado em proposições de pesquisa anterior, tenta-sereiterar a apropriação ao Turismo do modelo de estrutura e movimentação do signifi cado cultural proposto por McCracken. Itera-se, noentanto, que este artigo tem como objetivo fi nal discutir a pertinência de uma possível Antropologia do Consumo de Turismo

    Búzios, cidade inteligente ou destino inteligente?

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    A pesquisa iniciada durante o mestrado pretendia escrutinar em que medida as ações do projeto Cidade Inteligente Búzios afetariam a vida da população buziana. Optou-se por uma pesquisa qualitativa que primasse em compreender a percepção dos moradores em relação ao projeto. Na ocasião, percebeu-se, a partir da visão dos entrevistados, o pouco envolvimento da população com a iniciativa da concessionária

    O turismo para além da segmentação: tendências da pós-modernidade

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    Esse trabalho sugere uma análise crítica das transformações ocorridas na Pós- Modernidade e da sua influência na atividade turística. Essa análise tem início na Modernidade para que se possa ter um melhor panorama do período seguinte, que é o recorte temporal dessa pesquisa. Investiga-se a proeminência do consumo e do processo de mercantilização generalizada que se alastrou pelo mundo durante a Pós-Modernidade. A questão do consumo é relevante para esse trabalho sobre dois aspectos. Primeiro, como prática social imprescindível e que contribui, sobretudo, na formação da identidade. Segundo, o como uma estimada janela através da qual se pode observar a sociedade pós-moderna, sendo evidentes os desejos, as tendências, as expectativas, os medos e os modismos. Paralelamente a isso, observa-se o processo de individualização do ser. A chamada sociedade disciplinar se caracteriza por uma série de mecanismos que fazem com que o sujeito se sinta cada vez menos parte integrante de um grupo. De certa maneira, esse processo de individualização do ser se reflete no consumo. Além dos produtos e serviços terem expandido em variedades, é perceptível que os indivíduos demandam serviços e produtos que atendam precisamente às suas necessidades. O consumo se torna uma tecnologia de construção identitária. Frente a essas transformações, a estratégia de segmentação de mercado – que é a gênese da segmentação turística – surge com o objetivo de agrupar ofertas com propostas semelhantes, a fim de melhor direcioná-las a seu público. No caso do turismo, surge um sem-número de denominações e tipologias, muitas vezes contraditórias. A virtude da segmentação reside na organização de uma oferta pletórica, altamente variada, mas, quando surgem empresas que se orientam a partir do que o turista pretende sentir e criam pacotes personalizados únicos, a estratégia da segmentação turística não se aplica. Se um serviço é único – personalizado – parece não ser possível encaixá-lo, plausivelmente, em um segmentoThis paper suggests a critical analysis of the changes occurred in Post-Modernity and its influence on tourism. This analysis starts in the Modernity, so we can have a better overview of the next period, which is the chosen time of this research. It examines the prominence of consumption and commoditization process that has spread widely around the world during the Post-Modernity. The matter of consumption is relevant for this work in two aspects. First, as an indispensable social practice that contributes to the formation of identity. Second, as an estimated window that makes possible the observation of the post-modern society, with your desires, trends, expectations, fears and fads. Parallel to this, there is the individualization process of men. The so-called disciplinary society is characterized by the maintenance of a series of mechanisms that makes the men feel less as part of a group. In some ways, this process of individualization is reflected in the consumption. Besides the expansion in variety of products and services, is noticeable that the individuals demand services and products that meet your needs precisely. The consumption becomes a technology of identity construction. Given these changes, the strategy of market segmentation - that is the genesis of tourism segmentation - comes up with the purpose of grouping deals with similar proposals in order to better direct them to their consumers. In the case of tourism, emerges a multitude of designations and typologies, often contradictory. The virtue of segmentation resides in the organization of plethora deal, highly diverse, but, when there are companies that are oriented from what tourists want to feel and create custom packages, the strategy of tourism segmentation is not applicable. If a service is unique - custom - it seems impossible embed it, plausibly, in a segmen

    Pensando em uma Antropologia do Consumo do Turismo

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    Os objetos comunicam, eles são cheios de signifi cados culturais que são transferidos para o indivíduo através de rituais de troca, posse, cuidados pessoais; e desapropriação, como bem destaca McCracken (2007). Ancorado em proposições de pesquisa anterior, tenta-se reiterar a apropriação ao Turismo do modelo de estrutura e movimentação do signifi cado cultural proposto por McCracken. Itera-se, no entanto, que este artigo tem como objetivo fi nal discutir a pertinência de uma possível Antropologia do Consumo de Turism
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