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ABUSO SEXUAL INFANTOJUVENIL ENQUANTO PROBLEMA SOCIAL EM FORTALEZA, CEARÁ
In this article, we describe and analyze the process of enactment of child sexual abuse as a “social problem”, which is processed by the ResourceNetwork to Children and Adolescents Victims of Sexual Violence in Fortaleza, Ceará (Rede). Practices and experiences, whether collective or individual, that mobilize and articulate multiple elements capable of producing “cases of sexual abuse” have been observed at one of the Specialized Reference Centers for Social Assistance (CREAS). The termsexual abuse of children and adolescents is based on the premise that the sex relationships betweenadults and children is unacceptable and, therefore, abusive, given the adult’s goal of achieving his or her own sexual pleasure. However, Rede may only officially characterize a case of sexual abuse if the case is denounced, analyzed, typified, enumerated and accounted for on a dossier of every assistance made backed-up by specialized documentaryrecords capable of technically reporting the incident. Neste artigo, descrevemos e analisamos o processo de atuação (enactment) do abuso sexual infantojuvenil como um “problema social” a ser enfrentado pela Rede de Atenção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual de Fortaleza, Ceará (Rede). Foram observadas práticas e experiências, sejam coletivas ou individuais, que mobilizam e articulam múltiplos elementos capazes de produzir “casos de abuso sexual” em um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) da cidade. O termo abuso sexual infantojuvenil está fundamentado na premissa de que a união das sexualidades infantil e adulta é inaceitável e, portanto, abusiva pelo fato de que o objetivo do adulto é obter o próprio prazersexual. Entretanto, para ser considerado abuso sexual infantojuvenil na Rede, é preciso que a situação sexual seja revelada, denunciada, analisada, tipificada, enumerada e contabilizada, formando ao longo dos atendimentos um dossiê com registros documentais especializados capazes de relatar tecnicamente o acontecimento
Is Mossy Fiber Sprouting a Potential Therapeutic Target for Epilepsy?
Mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) caused by hippocampal sclerosis is one of the most frequent focal epilepsies in adults. It is characterized by focal seizures that begin in the hippocampus, sometimes spread to the insulo-perisylvian regions and may progress to secondary generalized seizures. Morphological alterations in hippocampal sclerosis are well defined. Among them, hippocampal sclerosis is characterized by prominent cell loss in the hilus and CA1, and abnormal mossy fiber sprouting (granular cell axons) into the dentate gyrus inner molecular layer. In this review, we highlight the role of mossy fiber sprouting in seizure generation and hippocampal excitability and discuss the response of alternative treatment strategies in terms of MFS and spontaneous recurrent seizures in models of TLE (temporal lobe epilepsy)
The il1β have a protective action in the acute phase of the pilocarpine-induced epilepsy model
INTRODUCTION: There is contradictory information regarding the of effects il1β and il1rn in epilepsy. We aimed to evaluate the effect of silencing both genes in the acute phase of the pilocarpine-induced epilepsy model. METHODS: We used RNA interference in order to achieve gene silencing. RESULTS: We obtained significant gene silencing in the central nervous system. In addition, we observed phenotypic effects including differences in mortality rates of animals 5 days after pilocarpine injections. CONCLUSION: Our results indicate that il1β seems to have a protective effect in the acute phase of the pilocarpine-induced epilepsy model.INTRODUÇÃO: Existem contradições na literatura quanto aos efeitos dos genes il1β e il1rn nas epilepsias. Nosso objetivo foi avaliar os efeitos do silenciamento desses dois genes na fase aguda do modelo de epilepsia induzido pela pilocarpina. MÉTODOS: Para alterar a expressão dos genes il1β e il1rn utilizamos a técnica de interferência por RNA. RESULTADOS: Obtivemos taxas de silenciamento significativas para os dois genes no sistema nervoso central. Observamos efeitos fenotípicos significativos, incluindo a alteração na taxa de mortalidade dos animais 5 dias após a indução do modelo. CONCLUSÕES: A il1β parece exercer um papel protetor na fase aguda do modelo de epilepsia induzido pela pilocarpina.UNICAMP FCM Departamento de Genética MedicaUSP Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de BiologiaUNICAMP Centro Multidisciplinar de Investigação BiológicaUSP IFSC Departamento de Física e BioinformáticaUNIFESP-EPM Departamento de FisiologiaUNIFESP-EPM Departamento de Neurologia e NeurocirurgiaUNICAMP FCM Departamento de Clínica MédicaUNICAMP FCM Departamento de NeurologiaUNIFESP, EPM, Depto. de FisiologiaUNIFESP, EPM Depto. de Neurologia e NeurocirurgiaSciEL
Dmdmdx/Largemyd: a new mouse model of neuromuscular diseases useful for studying physiopathological mechanisms and testing therapies
Although muscular dystrophies are among the most common human genetic disorders, there are few treatment options available. Animal models have become increasingly important for testing new therapies prior to entering human clinical trials. The Dmdmdx mouse is the most widely used animal model for Duchenne muscular dystrophy (DMD), presenting the same molecular and protein defect as seen in humans with the disease. However, this mouse is not useful for clinical trials because of its very mild phenotype. The mouse model for congenital myodystrophy type 1D, Largemyd, harbors a mutation in the glycosyltransferase Large gene and displays a severe phenotype. To help elucidate the role of the proteins dystrophin and LARGE in the organization of the dystrophin-glycoprotein complex in muscle sarcolemma, we generated double-mutant mice for the dystrophin and LARGE proteins. The new Dmdmdx/Largemyd mouse model is viable and shows a severe phenotype that is associated with the lack of dystrophin in muscle. We tested the usefulness of our new mouse model for cell therapy by systemically injecting them with normal murine mesenchymal adipose stem cells (mASCs). We verified that the mASCs were hosted in the dystrophic muscle. The new mouse model has proven to be very useful for the study of several other therapies, because injected cells can be screened both through DNA and protein analysis. Study of its substantial muscle weakness will also be very informative in the evaluation of functional benefits of these therapies.FAPESP - CEPIDInstituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular (INCTC) - CNPqFINEPABDIMCAPES / COFECU
Globalização económica e fragmentação geopolítica : a caminho de um mundo de equilíbrios instáveis e temporários?
Este texto explora a ideia de que a evolução mundial nos próximos anos vai ser marcada pela interacção complexa entre, por um lado as tensões
associadas à Globalização da Economia Mundial, e por outro as Incertezas em torno da Fragmentação Geopolítica Mundial. Começa por identificar
os grandes processos envolvidos na primeira "força motriz" - uma
ampliação e "regionalização" da Economia Mundial; uma dinâmica de Globalização económica; uma competição acesa entre "Modelos de Capitalísmo"; uma mutação tecnológica abrangente, que modifica as estruturas económicas e a posição relativa das economias; e por último uma regulação económica global que procura responder à acumulação de
tensões geradas pela interacção dos processos anteriores. Seguidamente identifica alguns processos chave que organizam a segunda" força motriz", como sejam o avanço da democratização, decorrendo em paralelo com a sobreposição de crises profundas em diversos Estados; um processo
de fragmentação e "regionalização" em termos geopolíticos e de segurança; uma alteração na relação de forças entre potências, que está
ainda numa fase inconclusiva; uma mutação tecnológica militar que pode
influenciar decisivamente essa alteração; e a manifestação de dificuldades na regulação estratégica e geopolítica mundial, pela interacção dos processos anteriores e no contexto da ultrapassagem dos mecanismos de regulação típicos da guerra fria. Por último o texto ilustra algumas das interacções que se podem estabelecer entre as dinâmicas das duas "forças
motrizes" sem explorar em profundidade o tema
Manganese-enhanced Magnetic Resonance Imaging (MEMRI) in the pilocarpine model of epilepsy
Recently, there is renewed interest in combining MRI relaxation effects of Mn2+ in temporal lobe epilepsy (TLE) models. Manganese-enhanced magnetic resonance imaging (MEMRI) could act as surrogate marker of calcium influx into cells and trace neuronal connections, suggesting that it can act as imaging marker of epileptic focus. The aim of this study was to investigate changes in the manganese enhanced contrast evaluated by image acquisitions in the acute and chronic phases of the pilocarpine model of TLE. At the acute phase, the MEMRI signal intensity was analyzed at three different time points after the beginning of SE (Status epilepticus): 5, 15 or 30 minutes. The SE 30 minutes group diminished MEMRI signal intensity in CA1 and dentate gyrus (DG). There were no differences between control and the other groups. The c-fos expression accessed in the same animals indicated that 5 minutes of SE is sufficient to cause maximal cellular activity. At the chronic phase of pilocarpine model, the aim was to compare the mossy fiber sprouting (MFS) and the MEMRI hiperintensity in dentate gyrus (DG) in animals co-treated with cycloheximide (CHX). The co-administration of the protein synthesis inhibitor CHX blocked the MFS in some animals and did not prevent subsequent epileptogenesis. The results indicate a strong correlation between MFS and MEMRI hiperintensity for CHX+pilocarpine group (r=0,864) as well as for pilocarpine and control groups (r=0,78). The results are in agreement with the proposal that MEMRI hiperintensity are correlated to MFS in chronic model of TLE, even in CHX+pilocapine-treated animals.Recentemente, há um grande interesse em combinar os efeitos provocados pelo Mn2+ no contraste das imagens de ressonância magnética (IRM), e os modelos experimentais de epilepsia do lobo temporal (ELT). A técnica MEMRI (Manganeseenhanced MRI) pode atuar como um marcador do influxo de cálcio nas células ativadas e traçar conexões neuronais, o que sugere que esta técnica pode servir como um indicador do foco epileptogênico. O propósito deste estudo foi investigar as mudanças no contraste proporcionado pelo manganês nas fases aguda e crônica da ELT induzida por pilocarpina. Na fase aguda, a intensidade do sinal MEMRI foi analisada em três diferentes pontos temporais (5, 15 ou 30 minutos.) após o início do SE (Status epilepticus). O grupo que foi mantido em SE por 30 minutos mostrou diminuição na intensidade de sinal no CA1 e giro denteado (GD). Não houve diferenças entre o grupo controle e os outros grupos tratados com pilocarpina. A expressão da proteína c-fos, nos mesmos animais mostrou que mesmo no SE de curta duração (5 minutos) já há ativação celular máxima nas sub-regiões do hipocampo (GD, CA1 e CA3). Na fase crônica do modelo, o objetivo foi comparar o brotamento das fibras musgosas (BFM) e a hiperintensidade MEMRI no giro denteado em animais pré-tratados com cicloheximida (CHX). A co-administração do inibidor de síntese protéica, CHX, bloqueia o BFM sem alterar a epileptogênese subseqüente. Os resultados indicaram uma forte correlação entre o BFM e a hiperintensidade MEMRI para o grupo tratado com CHX (r=0,864), assim como para os grupos pilocarpina e controle (r=0,78). Os resultados encontrados estão de acordo com a proposta de que a hiperintensidade MEMRI está correlacionada ao BFM na fase crônica do modelo, mesmo em animais tratados com CHX.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
Manganese-enhanced magnetic resonance imaging in the acute phase of the pilocarpine-induced model of epilepsy
Magnetic resonance images are useful in the study of experimentalmodels of temporal lobe epilepsy. The manganese-enhanced MRI(MEMRI) technique is of interest since it combines the effects causedby manganese on the increased contrast in activated cell populations,when competing with calcium in synaptic transmission. Thus, thepurpose of this study was to investigate the temporal evolution ofthe contrast related to manganese in the acute phase of temporallobe epilepsy induced by systemic pilocarpine and compare it to theexpression of the c-Fos protein. During this phase, the intensity ofthe MEMRI signal was analyzed at three different time points (5, 15or 30 minutes) after the onset of status epilepticus (SE). The groupthat was maintained in status epilepticus for 30 minutes showed adecrease in intensity of the signal in CA1 and the dentate gyrus (DG).There were no differences between the control group and the othergroups treated with pilocarpine. The expression of the protein, c-Fos,in the same animals showed that even in the short-duration statusepilepticus (5 minutes), there was already maximal cellular activationin subregions of the hippocampus (DG, CA1 and CA3). Under theexperimental conditions tested, our data suggest that the MEMRIsignal was not sensitive for the identification of detectable variationsof cell activation in the acute phase of the pilocarpine model. Ourfindings are not consistent with the idea that manganese contrastreflects primarily alterations in cellular activity during SE when othersignal-modifying elements can act
Manganese-enhanced magnetic resonance imaging in the acute phase of the pilocarpine-induced model of epilepsy Imagens contrastadas por manganês na fase aguda da epilepsia induzida por pilocarpina
aBsTRacT Magnetic resonance images are useful in the study of experimental models of temporal lobe epilepsy. The manganese-enhanced MRI (MEMRI) technique is of interest since it combines the effects caused by manganese on the increased contrast in activated cell populations, when competing with calcium in synaptic transmission. Thus, the purpose of this study was to investigate the temporal evolution of the contrast related to manganese in the acute phase of temporal lobe epilepsy induced by systemic pilocarpine and compare it to the expression of the c-Fos protein. During this phase, the intensity of the MEMRI signal was analyzed at three different time points (5, 15 or 30 minutes) after the onset of status epilepticus (SE). The group that was maintained in status epilepticus for 30 minutes showed a decrease in intensity of the signal in CA1 and the dentate gyrus (DG). There were no differences between the control group and the other groups treated with pilocarpine. The expression of the protein, c-Fos, in the same animals showed that even in the short-duration status epilepticus (5 minutes), there was already maximal cellular activation in subregions of the hippocampus (DG, CA1 and CA3). Under the experimental conditions tested, our data suggest that the MEMRI signal was not sensitive for the identification of detectable variations of cell activation in the acute phase of the pilocarpine model. Our findings are not consistent with the idea that manganese contrast reflects primarily alterations in cellular activity during SE when other signal-modifying elements can act. Keywords: Epilepsy/radiography; Hippocampus; Magnetic resonance imaging/methods; Manganese/diagnostic use ResUMO As imagens de ressonância magnética são úteis no estudo de modelos experimentais de epilepsia do lobo temporal. A técnica manganese-enhanced MRI (MEMRI) é de interesse por combinar os efeitos provocados pelo manganês no aumento do contraste de populações celulares ativadas, ao competir com o cálcio na transmissão sináptica. Assim, o propósito deste estudo foi investigar a evolução temporal do contraste provocado pelo manganês na fase aguda da epilepsia do lobo temporal induzida por pilocarpina sistêmica e compará-las à expressão da proteína c-Fos. Nessa fase, a intensidade do sinal MEMRI foi analisada em três diferentes pontos temporais (5, 15 ou 30 minutos) após o início do status epilepticus (SE). O grupo que foi mantido em status epilepticus por 30 minutos mostrou diminuição na intensidade de sinal no CA1 e giro denteado (GD). Não houve diferenças entre o Grupo Controle e os outros grupos tratados com pilocarpina. A expressão da proteína c-Fos, nos mesmos animais, mostrou que, mesmo no status epilepticus de curta duração (5 minutos) já há ativação celular máxima nas sub-regiões do hipocampo (GD, CA1 e CA3). Nas condições experimentais testadas, nossos dados sugerem que o sinal MEMRI não foi sensível para identificar variações detectáveis da ativação celular na fase aguda do modelo de pilocarpina. Nossos achados não são consistentes com a ideia que o contraste por manganês reflete primariamente alterações na atividade celular durante o SE quando outros elementos modificadores do sinal podem atuar