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Novos modelos e instrumentos de gestão da informação arquivística na administração pública : a macroestrutura funcional (MEF)
Comunicação apresentada no 8º Congresso Nacional de Administração Pública – Desafios e Soluções, em Carcavelos de 21 a 22 de Novembro de 2011.A comunicação, partindo da necessidade de novos modelos e instrumentos para a gestão da
informação numa Administração Pública em rede, apresenta um projecto em curso na
Direcção-Geral de Arquivos (DGRQ), orientado à promoção da interoperabilidade semântica
no universo dos serviços da Administração Pública portuguesa. O projecto, designado
‘Macroestrutura funcional para a Administração Central do Estado’, tem como principal output
uma estrutura hierárquica representativa das funções daquele universo, desenvolvida a dois
níveis, que deverá servir de referência para uma posterior integração nos planos de
classificação dos diferentes serviços públicos e nos respectivos sistemas de gestão de
documentos de arquivo.
Apresenta-se o contexto de lançamento da iniciativa, os seus antecedentes, princípios
orientadores e estrutura da Macroestrutura funcional. Refere-se depois o desenvolvimento
dos trabalhos para a elaboração desta estrutura semântica orientada para a classificação
funcional dos documentos produzidos pelos diversos serviços e organismos da
Administração Central do Estado, em que centenas de entidades públicas foram auscultadas
e envolvidas.
Por último, apontam-se vantagens previstas, na fase de implementação dos resultados do
projecto. De acordo com a perspectiva da DGARQ, poderá ajudar a aumentar a eficácia e a
eficiência da atividade administrativa, alargar os níveis de transparência e promover o uso
intensivo das tecnologias de informação e comunicação na gestão de documentos, indo ao
encontro das recentes medidas para a Administração Eletrónica, nomeadamente da Rede
Interministerial para as TIC, através de um enfoque nas áreas de interoperabilidade
semântica e da facilitação da integração de sistemas informacionais. Destaca-se ainda as
vantagens do país dispor de instrumentos deste tipo num contexto de ajustamento estrutural
Os contos populares de outras culturas na educação ambiental
No âmbito da Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-Escolar, pretendeu-se
perceber o modo como os contos populares de outras culturas se podem inserir na educação
ambiental e explorar formas de abordá-los que sejam promotoras do interesse e do
questionamento das crianças na primeira fase de um trabalho pela metodologia de projeto.
Investigaram-se estas questões através de uma revisão de literatura científica e da elaboração,
concretização e análise de um plano de ação pedagógica, sob a lente de investigação
qualitativa e interpretativa, recorrendo-se à observação participante e à redação de notas de
campo como instrumentos de recolha e análise de dados. Este plano destinou-se a apresentar,
em duas etapas complementares, a tundra do norte do Alasca e o povo Inuit, e a floresta
tropical da Amazónia e o povo Ticuna, tendo como ponto de partida a narração de contos
provenientes do repertório oral desses dois povos. Verificou-se uma correspondência entre a
literatura consultada, os objetivos traçados e a adesão das crianças relativamente ao plano de
ação, tendo-se concluído que os contos populares de outras culturas se inserem na educação
ambiental porque promovem uma aproximação afetiva entre as crianças e realidades que se
encontram distantes, levam-nas a contactar com perspetivas de vida distintas das suas,
veiculam uma perspetiva biocêntrica do mundo e modos sustentáveis de relação com o
ambiente e predispõem-nas a maravilhar-se e a sentir curiosidade por aspetos biofísicos do
planeta. Concluiu-se também que o envolvimento das crianças em assuntos relativos à
educação ambiental, durante o lançamento de um projeto, pode ser promovido através do
recurso a dois planos complementares – um maravilhoso e simbólico, veiculado através dos
contos populares, e um concreto e objetivo, veiculado através do recurso às novas tecnologias
para visionamento de fotografias, sons e pesquisa de informação
RODA - A Service-Oriented Repository to Preserve Authentic Digital Objects
4th International Conference on Open RepositoriesThis presentation was part of the session : Fedora User Group PresentationsDate: 2009-05-20 03:30 PM – 05:00 PMIn mid 2006, the Portuguese National Archives (Directorate-General of the Portuguese Archives) launched a project called RODA (Repository of Authentic Digital Objects) aiming at identifying and bringing together all the necessary technology, human resources and political support to carry out long-term preservation of digital materials being produced by the Portuguese public administration.
As part of the original goals of RODA was the development of a digital repository capable of ingesting, managing and providing access to the various types of digital objects produced by national public institutions. The development of such repository should be supported by open-source technologies and, as much as possible, be based on existing standards.
Since RODA is nearly finished, this communication aims at describing its main results.European Union; POAP; Ministry of Culture; Portuguese Republi
O desafio da interoperabilidade na gestão dos arquivos da Administração: propostas do órgão de coordenação nacional de arquivos
Apresentação do Programa “Administração Eletrónica e Interoperabilidade Semântica” (PAEIS), liderado pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), gerido na base de um modelo cooperativo de entidades aderentes, e principalmente da sua Macroestrutura Funcional. O PAEIS promove a produção de referenciais e instrumentos destinados a facilitar as práticas de interoperabilidade semântica na gestão da informação de arquivo na Administração Pública e nas entidades com quem esta se relaciona e executem funções de Estado. Com esta comunicação pretende-se, nuclearmente:a) sensibilizar a comunidade arquivística para o imperativo de atender a valores de interoperabilidade nas soluções de gestão de arquivos; b) divulgar o PAEIS, tendo em vista alargar a sua base de aderentes;c) apresentar um dos instrumentos inerentes ao PAEIS - a Macroestrutura Funcional (MEF), explorando em detalhe o processo da sua elaboração e as suas vantagens.Pretende-se ainda, acessoriamente, incentivar a adoção de modelos de trabalho cooperativo no domínio da gestão da informação e documentação, bem como promover a discussão sobre os limites da normalização, nomeadamente, na construção de ferramentas de apoio à gestão de sistemas de arquivo ativos
Gestão do processo de mudança nas organizações de saúde: revisão narrativa da literatura
Este artigo é um estudo de revisão narrativa acerca da
gestão do processo de mudança nas organizações de saúde em
contexto atual. As organizações de saúde são ambientes complexos,
não estanques e em constante mudança. Com os rápidos avanços
técnico-científicos e o processo de globalização é imprescindível que
estas organizações adotem uma gestão de mudança, de modo que a
organização se mantenha atualizada e consiga encontrar respostas para as suas necessidades quotidianas. Tendo como objetivo
contribuir para um melhor conhecimento acerca do processo de
mudança organizacional e identificar a forma como as mudanças
organizacionais são percecionadas, foi definida a seguinte questão de
partida: Quais os fatores que interferem no processo de mudança nas
organizações de saúde? Para encontrar resposta para a questão
foram efetuadas pesquisas de artigos nas bases de dados Business
Source Complete e American Psychology Association PsycInfo,
utilizando os descritores “organizacional change management” e
“healthcare”, sendo identificados 195 artigos dos quais, após seleção
e verificação de elegibilidade, foram incluídos 8 artigos relevantes e
atuais na presente revisão narrativa. A análise dos artigos incluídos
reforça a ideia que a resistência à mudança é um dos principais
fatores para o fracasso. Pudemos concluir que um dos principais
fatores de resistência à mudança é a falta de confiança entre os
colaboradores e os seus superiores hierárquicos; o fracasso da gestão
do processo de mudança prende-se com o facto do gestor não ter em
consideração as opiniões, renitência e anseios dos seus
colaboradores face a essa mesma mudança; a formação contínua, o
desenvolvimento profissional e a comunicação influenciam a eficácia
e desempenho dos profissionais.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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