41 research outputs found

    A promoção da doação de sangue altruísta e voluntária através da ação dos agentes multiplicadores entre estudantes da saúde

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    INTRODUÇÃO: A doação de sangue é um tema de grande relevância para a saúde pública, sendo responsável por salvar milhares de vidas todos os anos, em virtude de ser o sangue humano um produto insubstituível e, portanto, vital na atenção hematológica e transfusional. Vários são os apelos dos hemocentros brasileiros, que realizam campanhas para a captação de doadores, devido à escassez total ou ao baixo estoque sanguíneo. Nesse cenário, as coletas externas, ou mutirões coletivos, desempenham um impulso para esse ato de altruísmo, possibilitando garantir um suprimento hemoterápico eficiente e seguro. OBJETIVO: Mobilizar e motivar a comunidade acadêmica e administrativa da Faculdade Pernambucana de Saúde, incluindo estudantes, funcionários e professores, para doar sangue, bem como formar novos doadores, a partir da estratégia de multiplicar o conhecimento acerca dos aspectos da doação de sangue e da hemoterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, a respeito da campanha de doação de sangue promovida pelo Projeto de Extensão Corrente do Bem em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco, realizada em abril de 2022 na Faculdade Pernambucana de Saúde, que oferece oito cursos de graduação na área de saúde, na cidade de Recife, Pernambuco, Brasil. As atividades consistiam em capacitações técnicas dos extensionistas e divulgação científica por meio de materiais impressos e das redes sociais do projeto. A ação intitulada “Dia D da Doação de Sangue” se deu pela coleta de sangue externa com a unidade móvel de infraestrutura e o corpo técnico do hemocentro, no campus da instituição de ensino, incluindo estudantes, funcionários e professores. Os dados da avaliação de impacto foram em seguida coletados através de questionários autoaplicáveis impressos, respondidos por 79 doadores. Utilizou-se a escala Likert de cinco pontos e perguntas de múltipla escolha, com o intuito de conhecer a motivação para a doação de sangue diante do mutirão realizado. Os resultados da pesquisa de opinião foram digitados e revisados pelos pesquisadores no programa Sheets ® versão 1.2022.16200, sendo dispostos em Gráficos de acordo com as categorias analisadas. RESULTADOS: A ação contou com 129 candidatos triados em um dia, dos quais 89 foram considerados clinicamente aptos. Constatou-se que a maioria dos doadores eram estudantes (82,3%); distribuídos em maior parte nos períodos iniciais da graduação. Foi verificado que 40 indivíduos já eram doadores (50,6%) e que 39 tiveram a experiência pela primeira vez (49,4%). O propósito de salvar vidas foi a grande finalidade da Ação, visto que 67 doadores (84,8%) afirmaram ser essa a principal motivação. Ainda, 98,7% dos participantes relataram que a campanha fora encarregada de mobilizá-los a doar sangue. DISCUSSÃO: Houve boa adesão do público, uma vez que o número de doadores foi suficiente para preencher todas as bolsas de sangue disponibilizadas. Todas as doações foram voluntárias e destinadas a receptores anônimos para contribuir com os estoques dos hemocentros. De acordo com as respostas, o evento obteve êxito na captação de novos doadores e fidelização, já que cerca de 50% dos candidatos aptos doaram pela primeira vez e aproximadamente 91% pontuaram que doariam de novo. Outro aspecto relevante foi a prevalência de sentimentos de alegria e prazer experienciados pelos doadores, em contraste com apenas 7,6% relatando medo e dor. Ademais, os resultados deste artigo apontam que a prática do mutirão nos locais de trabalho e estudo facilita a iniciativa para doação de sangue. CONCLUSÃO: Campanhas universitárias favorecem a manutenção do estoque local de hemocomponentes, produzindo um enorme sentimento de dever cumprido para os participantes. Além disso, constituem uma estratégia de êxito na captação e fidelização de doadores. Desse modo, aplicar nas instituições de ensino a atuação de agentes multiplicadores, que é propagada pelo Ministério da Saúde para a doação de sangue, traz um positivo impacto social e, sem dúvida, em favor da saúde. PALAVRAS-CHAVE: Doação de sangue. Hemoterapia. Projeto de extensão. Altruísmo. Saúde

    A promoção da doação de sangue altruísta e voluntária através da ação dos agentes multiplicadores entre estudantes da saúde

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    INTRODUÇÃO: A doação de sangue é um tema de grande relevância para a saúde pública, sendo responsável por salvar milhares de vidas todos os anos, em virtude de ser o sangue humano um produto insubstituível e, portanto, vital na atenção hematológica e transfusional. Vários são os apelos dos hemocentros brasileiros, que realizam campanhas para a captação de doadores, devido à escassez total ou ao baixo estoque sanguíneo. Nesse cenário, as coletas externas, ou mutirões coletivos, desempenham um impulso para esse ato de altruísmo, possibilitando garantir um suprimento hemoterápico eficiente e seguro. OBJETIVO: Mobilizar e motivar a comunidade acadêmica e administrativa da Faculdade Pernambucana de Saúde, incluindo estudantes, funcionários e professores, para doar sangue, bem como formar novos doadores, a partir da estratégia de multiplicar o conhecimento acerca dos aspectos da doação de sangue e da hemoterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, a respeito da campanha de doação de sangue promovida pelo Projeto de Extensão Corrente do Bem em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco, realizada em abril de 2022 na Faculdade Pernambucana de Saúde, que oferece oito cursos de graduação na área de saúde, na cidade de Recife, Pernambuco, Brasil. As atividades consistiam em capacitações técnicas dos extensionistas e divulgação científica por meio de materiais impressos e das redes sociais do projeto. A ação intitulada “Dia D da Doação de Sangue” se deu pela coleta de sangue externa com a unidade móvel de infraestrutura e o corpo técnico do hemocentro, no campus da instituição de ensino, incluindo estudantes, funcionários e professores. Os dados da avaliação de impacto foram em seguida coletados através de questionários autoaplicáveis impressos, respondidos por 79 doadores. Utilizou-se a escala Likert de cinco pontos e perguntas de múltipla escolha, com o intuito de conhecer a motivação para a doação de sangue diante do mutirão realizado. Os resultados da pesquisa de opinião foram digitados e revisados pelos pesquisadores no programa Sheets ® versão 1.2022.16200, sendo dispostos em Gráficos de acordo com as categorias analisadas. RESULTADOS: A ação contou com 129 candidatos triados em um dia, dos quais 89 foram considerados clinicamente aptos. Constatou-se que a maioria dos doadores eram estudantes (82,3%); distribuídos em maior parte nos períodos iniciais da graduação. Foi verificado que 40 indivíduos já eram doadores (50,6%) e que 39 tiveram a experiência pela primeira vez (49,4%). O propósito de salvar vidas foi a grande finalidade da Ação, visto que 67 doadores (84,8%) afirmaram ser essa a principal motivação. Ainda, 98,7% dos participantes relataram que a campanha fora encarregada de mobilizá-los a doar sangue. DISCUSSÃO: Houve boa adesão do público, uma vez que o número de doadores foi suficiente para preencher todas as bolsas de sangue disponibilizadas. Todas as doações foram voluntárias e destinadas a receptores anônimos para contribuir com os estoques dos hemocentros. De acordo com as respostas, o evento obteve êxito na captação de novos doadores e fidelização, já que cerca de 50% dos candidatos aptos doaram pela primeira vez e aproximadamente 91% pontuaram que doariam de novo. Outro aspecto relevante foi a prevalência de sentimentos de alegria e prazer experienciados pelos doadores, em contraste com apenas 7,6% relatando medo e dor. Ademais, os resultados deste artigo apontam que a prática do mutirão nos locais de trabalho e estudo facilita a iniciativa para doação de sangue. CONCLUSÃO: Campanhas universitárias favorecem a manutenção do estoque local de hemocomponentes, produzindo um enorme sentimento de dever cumprido para os participantes. Além disso, constituem uma estratégia de êxito na captação e fidelização de doadores. Desse modo, aplicar nas instituições de ensino a atuação de agentes multiplicadores, que é propagada pelo Ministério da Saúde para a doação de sangue, traz um positivo impacto social e, sem dúvida, em favor da saúde. PALAVRAS-CHAVE: Doação de sangue. Hemoterapia. Projeto de extensão. Altruísmo. Saúde

    Violência obstétrica vivenciada por mulheres na hora do parto: uma revisão da literatura: Obstetric violence experienced by women during childbirth: a literature review

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    A violência obstétrica é considerada questão de saúde pública, abrangendo qualquer atitude desrespeitosa à mulher e seu bebê durante a gestação, parto e período puerperal. A partir do trauma gerado, uma série de consequências surge como desenvolvimento de problemas psicológicos e familiares. Analisar a produção científica mundial a respeito da violência obstétrica sofrida por mulheres durante o parto e suas consequências dolorosas que impactam a qualidade de vida e experiência maternal. Os artigos expuseram a desumanização nos partos existente, o despreparo dos profissionais de saúde, assim como a desvalidação e negligência das necessidades da parturiente. Com a violação de sua integridade física e emocional, sua experiência traz consigo traumas difíceis de serem curados. E, devido à insensibilidade e naturalização deste processo, pouco é feito para esta realidade ser modificada. É necessário haver investimentos em infraestrutura, equipes multiprofissionais, formação de profissionais de saúde de qualidade, além de treinamento e capacitação destes. Para o atual cenário mudar, a abordagem centrada na mulher deve ser reformulada, proporcionando autonomia, respeito, segurança, dignidade e direitos garantidos.&nbsp

    A extensão universitária frente ao isolamento social imposto pela COVID-19 / University extension front of the social isolation imposed by COVID-19

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    A emergência de uma nova pandemia não é uma questão de “se”, mas de “quando” irá acontecer. Atualmente, estamos diante da mais importante crise de saúde pública mundial, a pandemia do novo coronavírus. A Universidade é uma instituição criada para atender às necessidades sociais e uma das estratégias para realizar esse dever é através de ações de extensão universitária. Mas como realizar extensão universitária frente ao isolamento social imposto pelo COVID-19? Durante a pandemia a Universidade ganhou destaque em ações extensionistas, especialmente na disseminação e construção correta do conhecimento sobre SARS-CoV-2 e COVID-19, em ações que objetivam o desenvolvimento e confecção de insumos para proteção individual e coletiva, distribuídos para hospitais, profissionais de saúde e em comunidades carentes, e atividades de educação e cultura explorando novos recursos em plataformas digitais. Acreditamos no poder transformador da Universidade e no seu compromisso em reduzir impactos sociais através da extensão e que no futuro próximo a extensão deve ser enquadrada no mundo pós-pandemia

    I Diretriz brasileira de cardio-oncologia pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia

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    Sociedade Brasileira de Oncologia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Instituto de Oncologia Pediátrica GRAACCUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Instituto do Coração do Hospital das ClínicasUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto AlegreInstituto Materno-Infantil de PernambucoHospital de Base de BrasíliaUniversidade de Pernambuco Hospital Universitário Oswaldo CruzHospital A.C. CamargoHospital do CoraçãoSociedade Brasileira de Cardiologia Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia PediátricaInstituto Nacional de CâncerHospital Pequeno PríncipeSanta Casa de Misericórdia de São PauloInstituto do Câncer do Estado de São PauloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PatologiaHospital Infantil Joana de GusmãoUNIFESP, Instituto de Oncologia Pediátrica GRAACCUNIFESP, Depto. de PatologiaSciEL

    "Sou escravo de oficiais da Marinha": a grande revolta da marujada negra por direitos no período pós-abolição (Rio de Janeiro, 1880-1910)

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    Práticas artísticas no ensino básico e secundário

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    Sobre a Matéria-Prima, há novidades e perigos. O tempo vivido na Europa e no contexto global tem vindo a acentuar a urgência das prioridades quantificadas, com um discurso dominante onde há menos política (pessoas) e mais representação económica (coisas). O correlato entre pessoas e coisas é, como sabemos, o dinheiro, ou trabalho reificado. A crise europeia, em torno da dívida soberana e dos maiores orçamentos do mundo, da capacidade da sua gestão na linguagem dura dos mercados e das taxas de juro veio modificar os objetivos imediatos da Europa, que em 2000 eram ambiciosos — “a sociedade mais competitiva do mundo em 2010” — para uma estratégia de emergência, agora chamada horizonte 2020. Este é o panorama ideal para colocar o ensino artístico em risco. Os fóruns internacionais passaram a valorizar os resultados da educação em rankings e sondagens de aproveitamento, cuja principal estratégia e preocupação é a mensurabilidade e comparabilidade, como são exemplo os relatórios PISA: avaliam-se em todos os países, as competências em Ciências, Matemática e Língua Materna. A matéria-prima de amanhã corre riscos de desaparecer gradualmente, pelos cortes de carga horária, pela concepção extracurricular da educação artística, pela sua perceção menorizada em função das concepções competitivas da sociedade contemporânea globalizada.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural

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    oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um. Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue
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