18 research outputs found

    Salazar e Pétain, contributo para o estudos das relações Luso-Francesas durante a II Guerra Mundial (1940-1944)

    Get PDF
    UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020publishersversionpublishe

    Norton de Matos e as missões

    Get PDF
    UID/HIS/00647/2013 UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020publishersversionpublishe

    entre o mito e a realidade

    Get PDF
    UID/HIS/04209/2013A consagração do ministro Norton de Matos como o principal obreiro do ‘milagre de Tancos’ que possibilitou que dezenas de milhares de portugueses fossem combater em França durante a I Guerra Mundial, nada teve de acidental. Neste artigo, começaremos por analisar as estratégias de relações públicas e propaganda do ministério da Guerra para promover a imagem da operação de treino militar no polígono militar de Tancos, recorrendo ao cinema, à fotografia e à escrita, usando recursos humanos militares e controlando, de várias formas, os recursos humanos civis, nomeadamente os jornalistas. Controlo que passava por um apertado exercício da censura prévia mas que não esquecia a sedução. De seguida, discutiremos o outro lado da moeda: como a imprensa se posiciona face às notícias e reportagens da preparação militar portuguesa em Tancos. Escolhemos, pelo seu significado simbólico, o caso da cobertura jornalística da parada realizada nos campos de Montalvo a 22 de Julho de 1916. Ironicamente, veremos como o incidente mais significativo entre a imprensa e o governo durante a preparação militar em Tancos ocorrerá precisamente no âmbito desta que foi a maior operação de relações públicas e propaganda jamais organizada pelo exército em Portugal. Veremos como aquele episódio, que levou a um protesto formal da Associação de Classe dos Trabalhadores da Imprensa de Lisboa, não impediu que os enviados especiais da imprensa portuguesa à parada das tropas treinadas em Tancos escrevessem peças em que a reportagem jornalística ia a par da mais pura propaganda patriótica. Nem por isso a opinião pública portuguesa foi conquistada para a causa da guerra, como a correspondência interceptada pela censura no Verão quente de 1916 bem revela, numa demonstração cabal da distância que vai do mito à realidade.publishersversionpublishe

    Salazar e Pétain, um casamento de conveniência

    Get PDF
    Queria antes de mais agradecer ao Conselho Cultural da Universidade do Minho, na pessoa do seu presidente, Sr. Prof. Doutor Lúcio Craveiro da Silva, e aos membros do júri do Prémio de História Contemporânea do presente ano - Profs. Doutores Fernando Rosas, João Francisco Marques e José Viriato Eiras Capela - cuja decisão em atribuir o referido galardão ao meu trabalho SALAZAR E PÉTAIN, CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DAS RELAÇÕES LUSO-FRANCESAS DURANTE A li GUERRA MUNDIAL (1940-1944) muito me honra. Trata-se, com ligeiras alterações, da dissertação por mim defendida em Julho de 1995 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em História do Séc. XX e que será editada em livro pela Editorial Cosmos durante o próximo ano

    A longa marcha de Norton de Matos para a guerra : a frente governamental

    Get PDF
    Neste artigo discute-se o papel do Ministro da Guerra José Norton de Matos nos governos de José de Castro e Afonso Costa, no âmbito do processo que conduziu à beligerância portuguesa na Primeira Guerra Mundial. O seu combate pela beligerância começara já a ser travado em sede colonial e em sede partidária, passando até pelo envolvimento na revolução de 14 de maio de 1915. Foi sempre um combate eminentemente político que,especialmente a partir do momento em que conquista a pasta da Guerra, em 22 de julho de 1915, travará em várias frentes. A frente governamental, aqui analisada durante os oito meses iniciais do seu mandato que culminaram na declaração de guerra da Alemanha a Portugal, em 9 de março de 1916, é uma delas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Salazar et les trois France (1940-1944)

    No full text
    Salazar and the Three France (1940-1944). Helena Pinto Janeiro. The France of Vichy and the Portugal of Salazar shared many points, in particular their common pretension of embodying a third way between parliamentary liberalism and communism. Portugal was a mo- del for Pétain while Salazar could take advantage of his complicity with the French government that came out of the June 1940 defeat. That did not prevent Portugal, throughout the war, from maintaining officious links with the opponents of the French regime in the circles close to General Giraud as well as with De Gaulle and the Free French. Salazarist Portugal thus had complex relations with the three France, trying to manage all the possibilities of entente with a country it considered as a great political and cultural power.Salazar et les trois France (1940-1944). Helena Pinto Janeiro. La France de Vichy et le Portugal de Salazar avaient de nombreux points d'affinités, en particulier leur prétention commune à incarner une troisième voie entre le libéralisme parlementaire et le communisme. Le Portugal a été un modèle pour Pétain, tandis que Salazar pouvait tirer profit de sa complicité avec le gouvernement français issu de la défaite de juin 1940. Cela n'a pas empêché le Portugal, tout au long de la guerre, d'entretenir des liens officieux avec les opposants au régime français aussi bien dans les milieux proches du général Giraud que du côté de De Gaulle et de la France libre. Le Portugal salazariste a donc eu des rapports complexes avec les trois France, essayant de ménager toutes les possibilités d'entente avec un pays qu'il tenait pour une grande puissance politique et culturelle.Janeiro Helena Pinto. Salazar et les trois France (1940-1944). In: Vingtième Siècle, revue d'histoire, n°62, avril-juin 1999. Dossier : Le salazarisme. pp. 39-50

    La Primera República portuguesa y las misiones católicas y laicas en Angola: financiación y poder

    No full text
    This article examines, through the prism of finance, the relations between the Portuguese state and both the Catholic and secular missions in the colony of Angola during the period of the Portuguese First Republic (1910-26). The continued funding of Catholic missions by the Republic, although acknowledged by the Military Dictatorship in 1926, was rapidly downplayed and then forgotten by Portuguese historiography. The First Republic had, after all, been notable for its atmosphere of hostility to religion, disestablishing Catholicism as the state religion and declaring the separation of church and state. It had also created secular missions as a state project for the colonies along the lines of the religious missions, while dropping any faith other than the «civic religion» of the Republic itself. It is not surprising, then, that the myth that the Republic, during its most anticlerical phase, was disinclined to finance the Catholic missions should have gained currency. However, the colonial budgets and the Vatican Archives tell a different story, one that brings other nuances into the debate over the religious and colonial questions in Portugal, as well as the policies of other European overseas empires, most notably the French Third Republic, from whose efforts at laicization the Portuguese Republic drew its inspiration.En este artículo se analizan las relaciones entre el Estado portugués y las misiones católicas y laicas en la colonia de Angola durante la I República (1910-1926), desde el prisma de su financiación. La continuidad de la financiación republicana a las misiones católicas, a pesar de haber sido reconocida por la propia Dictadura Militar en 1926, rápidamente comenzó a ser desvalorizada y después olvidada por la historiografía. ¿Acaso la I República no había abolido el catolicismo como religión de Estado y decretado la separación entre el Estado y las Iglesias, en el marco de un ambiente que cabría calificar como de guerra religiosa? ¿No creó, incluso, un proyecto estatal concurrente para sus colonias, a imagen y semejanza de las misiones religiosas pero expurgado de cualquier otra creencia que no fuera la religión civil de la propia República: las misiones laicas? Por eso, no es de extrañar que el mito de que la República, en su fase más anticlerical, habría dejado de apoyar financieramente las misiones católicas fuera asumiendo visos de verdad. Sin embargo, los presupuestos coloniales y los archivos del Vaticano nos cuentan otra historia, que introduce nuevos matices en el debate sobre la cuestión religiosa y colonial en Portugal, sin olvidar las políticas de otros imperios europeos ultramarinos, en especial la de la III República Francesa, en cuya obra laicizante se inspiró la portuguesa

    Salazar e Pétain, contributo para o estudo das relações luso-francesas durante a II Guerra Mundial (1940-1944)

    No full text
    Queria antes de mais agradecer ao Conselho Cultural da Universidade do Minho, na pessoa do seu presidente, Sr. Prof. Doutor Lúcio Craveiro da Silva, e aos membros do júri do Prémio de História Contemporânea do presente ano – Profs. Doutores Fernando Rosas, João Francisco Marques e José Viriato Eiras Capela – cuja decisão em atribuir o referido galardão ao meu trabalho SALAZAR E PÉTAIN, CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DAS RELAÇÕES LUSO-FRANCESAS DURANTE A II GUERRA MUNDIAL (1940- 1944) muito me honra. Trata-se, com ligeiras alterações, da dissertação por mim defendida em Julho de 1995 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em História do Séc. XX e que será editada em livro pela Editorial Cosmos durante o próximo ano

    a frente governamental

    No full text
    UID/HIS/04209/2013Neste artigo discute-se o papel do Ministro da Guerra José Norton de Matos nos governos de José de Castro e Afonso Costa, no âmbito do processo que conduziu à beligerância portuguesa na Primeira Guerra Mundial. O seu combate pela beligerância começara já a ser travado em sede colonial e em sede partidária, passando até pelo envolvimento na revolução de 14 de maio de 1915. Foi sempre um combate eminentemente político que, especialmente a partir do momento em que conquista a pasta da Guerra, em 22 de julho de 1915, travará em várias frentes. A frente governamental, aqui analisada durante os oito meses iniciais do seu mandato que culminaram na declaração de guerra da Alemanha a Portugal, em 9 de março de 1916, é uma delas. This article discusses the role of the Minister for War, José Norton de Matos, in bringing Portugal into the First World War. He had long fought his case for belligerency, both in the colonies, as Governor General of Angola, and in Portugal, within the Democratic Party, being involved in the revolution of 14 May 1915. His struggle was always a highly political one and would be fought on various fronts, especially after his appointment to the War Ministry in July 1915. This article analyses his fight on the “governmental front”, with particular attention to his first eight months in office, in the cabinets of José de Castro and Afonso Costa, which culminated in Germany’s declaration of war on Portugal, on 9 March 1916.publishersversionpublishe
    corecore