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    ANÁLISE MORFOTECTÔNICA DA REGIÃO DA SERRA DOS ÓRGÃOS, SUDESTE DO BRASIL

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    Aspectos referentes à morfogênese mesozóico-cenozóica da Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro, região sudeste do Brasil, foram investigados por meio da análise morfotectônica. Os resultados permitiram reconhecer padrões anômalos na rede de drenagem e nas formas de relevo, que encontram correspondência com dois eventos tectônicos superpostos, de caráter regional, no sudeste do país. O primeiro evento tectônico teria operado no Eoceno, caracterizado por distensão de direção NWSE, considerado como gerador do Rift Continental do Sudeste do Brasil.Sua principal conseqüência seria a compartimentação do relevo em blocos alongados e escalonados abatidos para sudeste. Concomitantemente a este abatimento, deu-se a deformação de uma antiga superfície de aplainamento, que teria nivelado a cimeira da Serra dos Órgãos em torno de 2.000 m s.n.m. O regime tectônico seguinte, caracterizado por cisalhamento destral, com binário E-W, de idade pleistocênica a holocênica, envolveria uma retomada dos processos erosivos, com desenvolvimento de drenagens ao longo de lineamentos de direção NW-SE, hoje realçadas pelas facetas trapezoidais parcialmente preservadas ao longo do vale do rio do Bonfim

    ANÁLISE MORFOTECTÔNICA DA REGIÃO DA SERRA DOS ÓRGÃOS, SUDESTE DO BRASIL

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    Aspectos referentes &agrave; morfog&ecirc;nese mesoz&oacute;ico-cenoz&oacute;ica da Serra dos &Oacute;rg&atilde;os no Estado do Rio de Janeiro, regi&atilde;o sudeste do Brasil, foram investigados por meio da an&aacute;lise morfotect&ocirc;nica. Os resultados permitiram reconhecer padr&otilde;es an&ocirc;malos na rede de drenagem e nas formas de relevo, que encontram correspond&ecirc;ncia com dois eventos tect&ocirc;nicos superpostos, de car&aacute;ter regional, no sudeste do pa&iacute;s. O primeiro evento tect&ocirc;nico teria operado no Eoceno, caracterizado por distens&atilde;o de dire&ccedil;&atilde;o NWSE, considerado como gerador do Rift Continental do Sudeste do Brasil.Sua principal conseq&uuml;&ecirc;ncia seria a compartimenta&ccedil;&atilde;o do relevo em blocos alongados e escalonados abatidos para sudeste. Concomitantemente a este abatimento, deu-se a deforma&ccedil;&atilde;o de uma antiga superf&iacute;cie de aplainamento, que teria nivelado a cimeira da Serra dos &Oacute;rg&atilde;os em torno de 2.000 m s.n.m. O regime tect&ocirc;nico seguinte, caracterizado por cisalhamento destral, com bin&aacute;rio E-W, de idade pleistoc&ecirc;nica a holoc&ecirc;nica, envolveria uma retomada dos processos erosivos, com desenvolvimento de drenagens ao longo de lineamentos de dire&ccedil;&atilde;o NW-SE, hoje real&ccedil;adas pelas facetas trapezoidais parcialmente preservadas ao longo do vale do rio do Bonfim.</span

    Motion maps derived from optical satellite images: the case study of the East Anatolian Fault (Türkiye)

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    Abstract On February 6, 2023, two earthquakes shook the southern and central Türkiye causing significant loss of human life and devastating many cities. These are related to the active East Anatolian Fault (EAF). In this study, the digital image correlation (DIC) technique is applied to map the coseismic displacements. For that, a pair of scenes from the Sentinel-2 satellite acquired before and after the seismic events was used. The results showed that the methodological approach can be effectively used to map and monitor large-scale geological phenomena and can assist in seismic risk assessment

    Técnica A-DInSAR aplicada aos deslocamentos superficiais do setor GW da mina de Brucutu – Quadrilátero Ferrífero

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    A mina de Brucutu encontra-se na porção nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, a aproximadamente 120 km a leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Nesse local, a empresa Vale S.A. opera uma das maiores minas de ferro do Brasil. O minério de ferro encontra-se alojado nos itabiritos e em corpos de hematita da Formação Cauê. Essas rochas têm diferentes comportamentos geomecânicos, visto que elas ocorrem em contatos com rochas intrusivas e encontram-se brechadas, intensamente foliadas e fortemente intemperizadas. Os taludes das cotas 1.030 a 1.000 m, do setor GW da cava de Brucutu, vem registrando instabilidades nos últimos anos. O presente estudo visou analisar os deslocamentos superficiais e discutir os prováveis fatores controladores. Utilizou-se a técnica Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) a partir de imagens do sensor COSMO-SkyMed em modo StripMap para monitorar os deslocamentos. Os períodos abrangidos para o desenvolvimento do presente trabalho foram de junho de 2018 a agosto de 2019 e de junho de 2019 a novembro de 2020. As imagens utilizadas foram fornecidas e processadas pela empresa Telespazio Brasil. Foram utilizadas também ortoimagens provenientes de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), dados geológicos-geotécnicos de campo e dados pluviométricos. Os resultados obtidos por meio do monitoramento A-DInSAR mostram que foram identificadas taxas de deslocamento consideráveis (até -76,3 mm/ano) no período chuvoso. As instabilidades presentes na área de estudo são condicionadas pelos seguintes fatores: contato entre rochas intrusivas (IN) e itabirito friável (IF); atitude desfavorável da foliação; e índices pluviométricos elevados que produzem o desmantelamento (erosão) da face dos taludes

    A-DInSAR technique applied to the surface displacements of the GW sector of the Brucutu mine – Quadrilátero Ferrífero

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    A mina de Brucutu encontra-se na porção nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, a aproximadamente 120 km a leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Nesse local, a empresa Vale S.A. opera uma das maiores minas de ferro do Brasil. O minério de ferro encontra-se alojado nos itabiritos e em corpos de hematita da Formação Cauê. Essas rochas têm diferentes comportamentos geomecânicos, visto que elas ocorrem em contatos com rochas intrusivas e encontram-se brechadas, intensamente foliadas e fortemente intemperizadas. Os taludes das cotas 1.030 a 1.000 m, do setor GW da cava de Brucutu, vem registrando instabilidades nos últimos anos. O presente estudo visou analisar os deslocamentos superficiais e discutir os prováveis fatores controladores. Utilizou-se a técnica Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) a partir de imagens do sensor COSMO-SkyMed em modo StripMap para monitorar os deslocamentos. Os períodos abrangidos para o desenvolvimento do presente trabalho foram de junho de 2018 a agosto de 2019 e de junho de 2019 a novembro de 2020. As imagens utilizadas foram fornecidas e processadas pela empresa Telespazio Brasil. Foram utilizadas também ortoimagens provenientes de Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), dados geológicos-geotécnicos de campo e dados pluviométricos. Os resultados obtidos por meio do monitoramento A-DInSAR mostram que foram identificadas taxas de deslocamento consideráveis (até -76,3 mm/ano) no período chuvoso. As instabilidades presentes na área de estudo são condicionadas pelos seguintes fatores: contato entre rochas intrusivas (IN) e itabirito friável (IF); atitude desfavorável da foliação; e índices pluviométricos elevados que produzem o desmantelamento (erosão) da face dos taludes.The Brucutu mine is in the northeast portion of the Quadrilátero Ferrífero, in the municipality of São Gonçalo do Rio Abaixo, approximately 120 km east of Belo Horizonte, Minas Gerais. In this place, Vale S.A. operates one of the largest iron ore mines in Brazil. Iron ore is housed in itabirite and hematite bodies of the Cauê Formation. These rocks have different geomechanical behaviors, since they occur in contact with intrusive rocks and are breached, intensely foliated and strongly weathered. The slopes of the quotas 1,030 to 1,000, of the GW sector of the Brucutu pit, have been registering instabilities in recent years. The present study aimed to analyze the superficial displacements and discuss the probable controlling factors. The Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) technique was used from images of the COSMO-SkyMed sensor in StripMap mode to monitor the displacements. The periods covered for the development of this work were from June 2018 to August 2019 and from June 2019 to November 2020. The images used were provided and processed by the company Telespazio Brasil. Orthoimages from Remotely Piloted Aircraft (RPA), field geological-geotechnical data, and rainfall data were also used. The results obtained through A-DInSAR monitoring show that considerable displacement rates (up to -76.3 mm/year) were identified in the rainy season. The instabilities present in the study area are conditioned by the following factors: contact between intrusive rocks (IN) and friable itabirite (FI); unfavorable attitude of foliation; and high rainfall rates that produce the dismantling (erosion) of the slope face.&nbsp

    Geologia do Complexo Intrusivo Santa Angélica no Orógeno Araçuaí, Estado do Espírito Santo: perspectivas para o setor de rochas ornamentais

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    O Complexo Intrusivo Santa Angélica (CISA) é um corpo intrusivo cálcio-alcalino pós-colisional alojado em ortognaisses pré-colisionais da Supersuíte G1 e em rochas paraderivadas do Complexo Paraíba do Sul, durante a orogênese Brasiliana-Panafricana, que originou o Cinturão Araçuaí-Congo Ocidental. Trata-se de um corpo com formato elíptico inversamente zonado, que contém dois núcleos de rochas gabro-dioríticas e bordas nas quais afloram rochas graníticas megaporfiríticas, separadas por uma ampla zona de mistura de magmas. Atualmente, a maioria dos levantamentos geológicos básicos disponíveis sobre o CISA foram produzidos em escala inferior a 1:50.000. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi o de gerar um mapa geológico do CISA em escala 1:25.000 e subsidiar o setor de prospecção de rochas ornamentais, utilizando-se de técnicas clássicas de mapeamento geológico. Os dados revelaram importantes diferenças na área e distribuição de algumas unidades de mapeamento indicadas em estudos anteriores. As feições de campo e microscópicas revelaram diversas feições de mistura mecânica de magmas. Os dados analisados sugerem que as zonas de cisalhamento dextrais Guaçuí e Batatal influenciaram no posicionamento do CISA. A unidade denominada como rocha híbrida pode representar um interessante material para o setor produtivo de rocha ornamental, tendo em vista a sua grande heterogeneidade, que lhe confere características estéticas únicas

    O Efeito do Microfissuramento no Desenvolvimento de Patologias em Rochas Ornamentais: O Exemplo dos Granitos Branco Viena e Branco Itaúnas

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    O objetivo do presente estudo foi o de investigar as causas das patologias (pequenos pontos acastanhados) que surgem nos granitos Branco Viena e Branco Itaúnas durante ou logo após o seu desdobramento em chapas, o que afeta a sua comercialização. Para tanto, estes materiais foram analisados quanto a suas propriedades físicas, químicas e mineralógicas. Os resultados revelaram diferenças marcantes na densidade, abertura e padrão de distribuição de microfissuras entre os dois materiais, bem como na porosidade aparente, absorção d’água e velocidade de propagação de ondas ultrassônicas. Os dados revelaram que as patologias são causadas pelo microfissuramento dos materiais, sendo este efeito mais pronunciado no granito Branco Itaúnas. Os pontos acastanhados (óxido de Fe) são o produto da alteração química (acelerada) de cristais de granada (Almandina)

    \"Mesozoic-Cenozoic brittle tectonics of the Serra dos Órgãos range, RJ\"

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    Aspectos referentes à tectônica rúptil mesozóico-cenozóica da Serra dos Órgãos, nome local dado a Serra do Mar na porção correspondente ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO (municípios de Petrópolis, Teresópolis e Magé, Estado do Rio de Janeiro), foram investigados por meio da análise morfoestrutural e de levantamentos de campo. A área estudada compreende elevações que ultrapassam 2.200m de altitude e está incluída no Terreno Oriental do setor central da Faixa Ribeira, de idade neoproterozóica-cambriana, onde afloram rochas metassedimentares intrudidas por várias gerações de rochas granitóides. A análise conjunta dos resultados provenientes dos modelos digitais de elevação, mapas morfométricos, lineamentos, estruturas rúpteis e litotipos, associada ao quadro tectônico regional do sudeste do país, permitiu admitir que a formação das principais feições rúpteis verificadas no PARNASO pode estar relacionada a seis regimes tectônicos superpostos. O primeiro regime remontaria ao Neoproterozóico-Cambriano e seria caracterizado por transcorrência sinistral, com binário de direção geral E-W (compressão de direção NE-SW e distensão NW-SE). Regimes semelhantes foram ativos durante o Eocretáceo e Neocretáceo-Paleoceno, reponsáveis, respectivamente, pela colocação do enxame de diques básicos que ocorre na porção centro ocidental do Estado do Rio de Janeiro, e pelos centros intrusivos e diques de rochas alcalinas dispostos ao longo do Alinhamento Magmático de Cabo Frio. Estes regimes ocasionaram intenso fraturamento de orientação NE-SW distribuído por todo o PARNASO. Novo regime tectônico teria operado no Eoceno, caracterizado por distensão de direção NW-SE, considerado como gerador do Rift Continental do Sudeste do Brasil. Embora as feições rúpteis associadas a esta fase tectônica não estejam muito evidentes, sua principal conseqüência no PARNASO seria a compartimentação do relevo da sua porção sul-sudeste em blocos alongados e escalonados abatidos para sudeste. Concomitantemente a este abatimento, deu-se a deformação de uma antiga superfície de aplainamento, que teria nivelado a cimeira da Serra dos Órgãos em torno de 2.000 m. O regime tectônico seguinte, caracterizado por cisalhamento dextral com binário de direção E-W (compressão de direção NW-SE e distensão NE-SW), de idade pleistocena a holocena, teria reativado fraturas de orientação NW-SE, hoje realçadas pelas facetas trapezoidais observadas ao longo do vale do Rio do Bonfim. O último regime tectônico registrado encontra correspondência com uma compressão de direção E-W, de idade holocena.Mezosoic-Cenozoic brittle tectonics of the Serra dos Órgãos range in the Rio de Janeiro State, southeastern Brazil, was investigated using morphostructural analysis and field surveys. The study area is a sector of the Serra do Mar coastal range, with summits over 2.200 m a.s.l., and is included in the central segment of the Neoproterozoic-Cambrian Ribeira Belt, where metassedimentary and several generations of granitoid rocks occur. Integrated analysis of digital elevation models, morphometric maps, lineaments, brittle structures and distribution of lithotypes, and comparison with the regional tectonic context of Southeastern Brazil, allowed us to admit that the main brittle features observed in the region are related to six superimposed brittle tectonic regimes. The first tectonic regime, of Neoproterozoic-Cambrian age, was characterized by left-lateral E-W-trending strike-slip, with NE-SW compression and NW-SE extension. Similar regimes were active during Early Cretaceous and Late Cretaceous to Paleocene, when they were responsible, respectively, for the emplacement of basic dykes swarm of the central-western portion of Rio de Janeiro State, and of the intrusive centers and alkaline dykes along the Cabo Frio Magmatic Lineament. This regime caused intense and widespread NE-SW-trending fracturing throughout the study area. During the Eocene, a NW-SE-trending extensional regime, considered as generator of the Continental Rift of Southeastern Brazil, operated in the region. It was responsible for the relief segmentation in the south-southeast part of the area, where NE-SW-trending elongated blocks in a step-like array descending to the southeast are observed. At the same time occurred the deformation of an old erosion surface, which had previously leveled the summit of the Serra dos Órgãos range at around 2.000 m a.s.l. The next tectonic regime is related to a NW-SE Late Pleistocene-Holocene compression which have reactivated NW-SE-trending fractures as normal faults, partially preserved as trapezoidal facets in the landscape. The last tectonic regime recorded in the region finds correspondence with an E-W Holocene compression

    Mapeamento litológico do Vale do Curaçá (BA) a partir da fusão de componentes principais de dados dos satélites ALOS-PALSAR e TM-Landsat

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    The purpose of this work was the lithological mapping of the Curaçá Valley, northern State of Bahia, using satellite data from ALOS-PALSAR (L-band and HH-HV polarization) and TM-Landsat. The processing chain was divided in four steps: (i) pre-processing; (ii) processing; (iii) RGB-IHS fusion; and (iv) MaxVer classification of hybrid image. The first step consisted of the coregistration of the reflected and radar images (coherence - &#61543; and amplitude - A). The second step consisted of the principal component transformation of the reflected and radar sets of images independently. The third step involved the composite of principal components of radar and reflected data using the RGB-IHS fusion method, in which the I channel (intensity) was replaced by PC1 obtained from the radar set of images. The fourth and last step corresponds to the MaxVer classification of the hybrid image. The results showed that the hybrid image represents an excellent product for photogeological mapping, allowing the individualization of the main lithological units. This result may be related, among other things, to the peculiar physiographic features of the study area, as scarce vegetation and shallow soil profile. On the other hand, the MaxVer classification from hybrid image showed a moderate result (kappa = 0,45), which allowed an incomplete discrimination of the lithological units, even considering a substantial number of homogeneously distributed training samples.Pages: 3635-364

    Spatiotemporal analysis of gullies and environmental controlling factors in the municipality of Alegre (state of Espírito Santo, southeastern Brazil)

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    A erosão hídrica do solo em encostas é responsável por causar uma série de prejuízos ambientais, econômicos e sociais em todo o mundo a cada ano, principalmente quando atinge estágios mais avançados, levando à formação de voçorocas. O município de Alegre, Estado do Espírito Santo (Sudeste do Brasil), possui inúmeras delas, que se destacam na paisagem por suas impressionantes proporções e impactos ambientais. Apesar disso, ainda são poucos os estudos publicados sobre o assunto, e a maioria enfoca voçorocas específicas. Diante disso, o objetivo deste estudo foi realizar um inventário das voçorocas e analisar qualitativamente os fatores ambientais que controlam o desenvolvimento das mesmas para o período de 2009 a 2019. Elevação do terreno, declividade, aspecto, curvatura da superfície, litologia, tipos de solos, erosividade da chuva e uso da terra, foram considerados fatores causadores de voçorocas. Imagens do Google Earth Pro e técnicas clássicas de Sistema de Informação Geográfica (SIG) foram usadas para localizar as voçorocas e processar/avaliar os fatores ambientais. O número de voçorocas na área de estudo permaneceu aproximadamente constante nos últimos dez anos. Os resultados revelaram que as voçorocas parecem ter começado em períodos diferentes e ainda estão ativas e evoluindo. Por fim, a distribuição espacial das voçorocas não é aleatória, mas sim controlada por fatores geomorfológicos, geológicos e de uso da terra.Water erosion of soil slopes causes several environmental, economic, and social losses worldwide every year, particularly, when it reaches more advanced stages, leading to the formation of gullies. The municipality of Alegre, in the state of Espírito Santo (southeastern Brazil), has numerous gullies, which stand out in the landscape by their impressive proportions and environmental impacts. Nevertheless, very few studies have been published on the subject and most focus on specific erosion features. Therefore, this study aimed at mapping out the gullies to create an inventory and at qualitatively evaluatingthe environmental factors controlling gully development from 2009 to 2019. Terrain elevation, slope angle, aspect, surface curvature, lithology, soil types, rainfall erosivity, and land cover were considered gully causative factors. Google Earth Pro imagery and classical Geographic Information System (GIS) techniques were used to locate the gullies and to process/evaluate the environmental factors. The number of gullies in the study area remained approximately constant over the past ten years. Results revealed that the gullies may have started at different periods and are still active and evolving. Finally, the spatial distribution of the gullies is not random, but controlled by geomorphological, geological, and land cover factors.&nbsp
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