9 research outputs found

    ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO EM ENFERMAGEM

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    Objetivo: compreender as vivências dos enfermeiros resultantes da exposição ao assédio moral no ambiente de trabalho. Método: pesquisa qualitativa. Foram realizadas nove entrevistas com enfermeiros de um hospital privadodo Município de São Paulo. O referencial teórico metodológico utilizado apoiou-se na fenomenologia sociológica de Alfred Schütz. Resultados: os principais resultados encontrados referem-se às consequências físicas e psíquicas, queafetam tanto a vida pessoal quanto o desempenho profissional dos enfermeiros, fato que envolve o medo que esses profissionais têm de se posicionar em relação à situação vivenciada. Conclusão: ao entender a vivência dos profissionais diante das consequências do assédio moral, pôde-se mostrar que eles submetem-se a situações degradantes, a fim de se protegerem e manterem a estabilidade de seu dia a dia. Como reflexo, sofrem as consequências como vítimas do assédio moral.Descritores: Violência no Trabalho; Enfermeiros; Comportamento Social

    IDENTIDADES PROFISSIONAIS EM CONSTRUÇÃO: CONJECTURAS SOBRE A ENFERMAGEM NO PÓS-PANDEMIA DE COVID-19

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    Objetivo: compreender as percepções dos profissionais de enfermagem em relação aos possíveis desfechos decorrentes da pandemia da COVID-19 para a profissão. Método: estudo de abordagem qualitativa, fundamentada na História Oral, mediante entrevista e aplicação de um questionário socioeconômico/profissional, realizado na unidade de internação de uma instituição de saúde de grande porte, localizada no município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Resultados: foram extraídas das entrevistas duas categorias relevantes: Crença no fortalecimento da enfermagem no pós-pandemia e Descrença na melhora da imagem da enfermagem no pós-pandemia. Considerações Finais: as identidades profissionais são construídas mediante as interações sociais entre o eu (indivíduo) e o outro (grupos sociais e institucionais). Esta interação é marcada por conflitos que resultam na reconstrução desta identidade e com possíveis reflexos na prática profissional.Descritores: História da Enfermagem. Enfermagem. Construção Social da Identidade. Identidade Própria. Crise de Identidade

    Vivências e desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem na assistência a pacientes com COVID-19

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    Objetivos: Compreender a percepção durante a atuação assistencial dos profissionais de enfermagem que trabalham em unidades de internação no atendimento de pacientes com diagnóstico confirmado de COVID-19 e descrever a experiência e os desafios do trabalho destes nesta área de atuação.Método: Estudo exploratório descritivo, do tipo qualitativo. As entrevistas foram individuais, realizadas de forma presencial. Os dados sociodemográficos foram coletados previamente por meio de um questionário autoaplicável.Resultados: A amostra foi composta por 25 profissionais da área da saúde sendo 84% enfermeiros e 16% técnicos de enfermagem. A partir da análise do conteúdo das falas dos participantes foram construídas seis categorias temáticas: A incerteza e o medo do novo e do desconhecido; Desafios pessoais e sociais atuando junto ao COVID-19; A relevância dos recursos humanos e materiais, atrelados à educação permanente em serviço para o enfrentamento; Dubiedade de sentimentos dos participantes frente a manifestações de apoio ou de preconceito por parte da coletividade; Reações dos profissionais de saúde à inobservância da recomendação de distanciamento social por parte da população; Insuficiência na formação profissional para o enfrentamento da pandemia.Conclusão: As vivências e desafios emergidos nessa pesquisa desdobram em distintas formas como medo do desconhecido, desafios sociais e pessoais a serem superados assim como o impacto do comportamento social na vida dos profissionais de enfermagem e, a questão da formação e preparo profissional para enfrentamento da pandemia. Palavras-chave: Atenção à saúde. Infecções por coronavírus. Saúde do trabalhador

    Finishing the euchromatic sequence of the human genome

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    The sequence of the human genome encodes the genetic instructions for human physiology, as well as rich information about human evolution. In 2001, the International Human Genome Sequencing Consortium reported a draft sequence of the euchromatic portion of the human genome. Since then, the international collaboration has worked to convert this draft into a genome sequence with high accuracy and nearly complete coverage. Here, we report the result of this finishing process. The current genome sequence (Build 35) contains 2.85 billion nucleotides interrupted by only 341 gaps. It covers ∼99% of the euchromatic genome and is accurate to an error rate of ∼1 event per 100,000 bases. Many of the remaining euchromatic gaps are associated with segmental duplications and will require focused work with new methods. The near-complete sequence, the first for a vertebrate, greatly improves the precision of biological analyses of the human genome including studies of gene number, birth and death. Notably, the human enome seems to encode only 20,000-25,000 protein-coding genes. The genome sequence reported here should serve as a firm foundation for biomedical research in the decades ahead

    Bullying in nurses experience: phenomenological perspective

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    Introdução: O assédio moral evidencia uma problemática atual no mundo do trabalho, podendo interferir na qualidade da assistência prestada, uma vez que impacta, diretamente, na saúde do trabalhador assediado e interfere na sua qualidade de vida, dos colegas e fluxo de trabalho. Esse fenômeno social pode propiciar, também, o aumento do absenteísmo e diminuição da produtividade. Objetivo: Compreender os significados atribuídos pelos enfermeiros ao assédio moral vivenciado no ambiente de trabalho. Método: Optou-se por realizar uma pesquisa qualitativa, com abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz. A região de inquérito foi constituída por nove enfermeiros de um hospital privado do Munícipio de São Paulo. As entrevistas foram individuais e os depoimentos foram gravados, transcritos e analisados com base nos pressupostos teóricos da teoria da ação social, de Alfred Schütz. Resultados: Os dados obtidos possibilitaram conhecer e compreender as vivências dos enfermeiros, tanto em relação à prática do assédio moral e seus significados (motivos porque), quanto às expectativas que esse grupo social possui no tocante à necessidade de transformação dessa realidade social (motivos para). Os motivos porque destacam a forma com que os enfermeiros entendem a ocorrência do assédio moral. Esta percepção elucidou o assédio como prática inerente à profissão da enfermagem, ocasionada por profissionais hierarquicamente superiores e expostos à pressão institucional. A insegurança profissional também é vista como um motivo da prática do assédio moral. Os motivos para convergem no desejo de que a verdade não seja escamoteada por parte da instituição, dos colegas e do serviço de pessoal, para que sejam providas orientações e apoio às vítimas do assédio moral. Existe o anseio pela construção de um fluxo de diálogo concreto dos trabalhadores de enfermagem, que se sentem imersos em situações desgastantes no ambiente de trabalho e aspiram que o Conselho de Fiscalização das atividades profissionais, possa ampará-los na luta contra a ocorrência do assédio moral. Considerações finais: Este estudo possibilitou a compreensão dos significados atribuídos ao assédio moral na vivência de enfermeiros, revelando circunstâncias predisponentes desse fenômeno e as expectativas dos sujeitos, para que sejam suscitadas estratégias de enfrentamento dessa problemática no ambiente de trabalho, de forma articulada com a política institucional, possibilitando transformações dessa realidade social, por vezes tão nefasta no campo das relações interpessoais, por acarretar desgastes e sofrimentos ao trabalhador.Introduction: Bullying highlights a current problem in the works world and may interfere with the quality of provided assistance, as it impacts directly on harassed worker\'s health and interferes with their quality of life, their colleagues and the workflow. This social phenomenon can provide, as well, the absenteeism increase and productivity decrease. Objective: Understand the meanings assigned by the nurses experienced harassment in the workplace. Method: We decided to perform a qualitative research with approach of social phenomenology of Alfred Schütz. The inquiry region was composed of nine nurses from a private hospital in the city of São Paulo. The interviews were individual and the testimonials recorded, transcribed and analysed based on the theoretical assumptions of the theory of social action of Alfred Schütz. Results: Obtained data allow us to know and understand nurses experiences in relation to both the practice of bullying and their meanings (reasons why), how many the expectations that this social group has, regarding the need for transformation of this social reality (reasons for). The \"reason why\" highlight the way the nurses understand the bullying occurrence. This perception elucidated the harassment as an inherent practice in the nursing profession, caused by hierarchically superior professionals exposed to institutional pressure. The professional insecurity could also be a reason to practice of bulling. The \"reasons for\" converge to a hope that the truth be not obfuscated by the institution, colleagues and the personal service, so that guidelines and support to the victims of bullying be given. There is the longing for the construction of a concrete dialogue flow among nursing workers, who feel immersed in stressful situations in the workplace and get help of the Supervisory Board of professional activities, to support them in the fight against the occurrence of bullying. Final considerations: This study allowed us to understand the meanings attributed to bullying in nurses experience. Reveals predisposing circumstances of this phenomenon and the expectations of the workers, to find special strategies in the workplace for this problematic, in order to enable transformations of this social reality, sometimes so damaging in interpersonal relations since it causes damage and suffering to the worker

    Contours of Violence in Nursing: Quantitative Approach

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    Introdução: As condições de trabalho que concedem relações pautadas em desrespeito recorrem-se da relação com o capital suas contradições. A violência no trabalho é ocultada pelos modos de organiza-lo; das condições laborais estabelecidas e vetores psicossociais assumidos; da cultura organizacional que induz a reproduzir ações não éticas, contando com total tolerância dos gestores a essa perniciosa cultura da resiliência. Objetivos: Discutir a violência no ambiente de trabalho da enfermagem; identificar os atos negativos que ocorrem na enfermagem e caracterizar a equipe de com relação às variáveis biosociodemográficas. Método: Estudo transversal de caráter exploratório com abordagem quantitativa. A população alvo deste estudo foi constituída por auxiliares, técnicos e enfermeiros ativos na profissão, do Estado de São Paulo, com inscrição ativa no Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo, e e-mail válido. Foi estimada uma amostra aleatória estratificada, e cada subseção foi considerada como um estrato. Dentro de cada estrato foram sorteadas amostras casuais simples com subsequente partilha proporcional segundo categoria profissional. Os formulários para coleta de dados contemplavam dados sobre características sócio demográficas e histórico funcional e o questionário de atos negativos revisado QAN-R. Os itens do QAN-R são descrições de comportamentos negativos diretos como agressão verbal, observações ofensivas, intimidação e indiretos como, isolamento social, difamação, pressão. Resultados: A taxa de participação foi de 16,4% correspondente a 2.136 profissionais. A desqualificação pessoal e profissional foram as dimensões que apresentaram a maior média de pontuação seguida respectivamente pelo assédio relacionado ao trabalho, assédio pessoal e intimidação física. Os atos negativos mais citados foram: a exposição a uma carga de trabalho excessiva; opiniões e pontos de vista ignorados; gritos ou agressividade gratuita; supervisão excessiva do trabalho; humilhação ou ridicularização em relação ao trabalho; boatos ou rumores sobre o trabalhador, pressão para não reclamar um direito e ser obrigado a executar trabalho abaixo do nível de competência; e a intimidação física. Houve predominância dos trabalhadores do sexo feminino, com média de idade de 38,1 anos, casados, com 1 ou 2 filhos. Ao histórico funcional a maioria eram enfermeiros, ativos na profissão em tempo médio de trabalho de 11,7 anos. A percepção da violência no trabalho foi evidenciada em 96,8% quando utilizados os critérios de Leymann (1996); 59,1% com relação aos critérios de Notelaers e Einarsen (2012) e, 59,1% aos critérios de Nielsen et al., (2012). Conclusão: Para lançar luz à violência no trabalho, é necessário que as instituições de saúde tomem consciência de suas responsabilidades quanto a avaliação dos riscos e fatores psicossociais. As formas de gestão devem ser praticadas por meio do diálogo; na exigência do respeito e reconhecimento ao outro. É imperioso que as organizações oportunizem maiores espaços de discussão, escuta e atenção no que refere aos fenômenos violentos sejam eles explícitos ou sutis.Introduction: The working conditions that grant relationships based on disrespect are resorted from the relation with the capital and its contradictions. Violence at work is concealed by the ways of organizing it; of established working conditions and assumed psychosocial vectors; of the organizational culture that induces one to reproduce unethical actions, counting on total tolerance of the managers to this pernicious culture of the resilience. Objectives: To discuss violence in the nursing work environment; identify the negative acts which occur in nursing and characterize the team in relation to bio-sociodemographic variables. Method: Estudo transversal de caráter exploratório com abordagem quantitativa. Exploratory cross-sectional study with a quantitative approach. The target population of this study was made up of assistants, technicians and nurses active in the profession, from the State of São Paulo, with active enrollment in the Regional Nursing Council of the State of São Paulo, and valid emails. A stratified random sample was estimated, each subsection being considered as a stratum. Within each stratum were drawn random simple samples with subsequent proportional sharing according to professional category. The data collection forms included data on socio-demographic characteristics and functional history and the revised QAN-R negative acts questionnaire. The QAN-R items are descriptions of direct negative behaviors such as verbal aggression, offensive remarks, intimidation and indirect such as social isolation, defamation, pressure. Results: The participation rate was 16.4% corresponding to 2,136 professionals. Personal and professional disqualification were the dimensions that presented the highest average scores followed respectively by work-related harassment, personal harassment and physical intimidation. The most frequently mentioned negative acts were: exposure to an excessive workload; opinions and points of view ignored; shouting or gratuitous aggression; excessive supervision of work; humiliation or ridicule in relation to work; gossip or rumors about the worker, pressure not to claim a right and be forced to perform work below the level of competence; and physical intimidation. There was a predominance of female workers, with a mean age of 38.1 years, married, with 1 or 2 children. Regareding the functional history the majority were nurses, active in the profession with average work time of 11.7 years. The perception of violence at work was evidenced in 96.8% when using the Leymanns criteria (1996); 59.1% in relation to the criteria of Notelaers & Einarsen (2012) and 59.1% according to the Nielsens criteria et al., (2012). Conclusion: To shed light on workplace violence, health institutions need to be aware of their responsibilities for risk assessment and psychosocial factors. The forms of management must be practiced through dialogue; in the requirement of respect and recognition to the other. It is imperative that organizations provide more spaces for discussion, listening and attention in regard to violent phenomena whether they are explicit or subtle

    Vivências e desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem na assistência a pacientes com COVID-19

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    Objetivos: Compreender a percepção durante a atuação assistencial dos profissionais de enfermagem que trabalham em unidades de internação no atendimento de pacientes com diagnóstico confirmado de COVID-19 e descrever a experiência e os desafios do trabalho destes nesta área de atuação.Método: Estudo exploratório descritivo, do tipo qualitativo. As entrevistas foram individuais, realizadas de forma presencial. Os dados sociodemográficos foram coletados previamente por meio de um questionário autoaplicável.Resultados: A amostra foi composta por 25 profissionais da área da saúde sendo 84% enfermeiros e 16% técnicos de enfermagem. A partir da análise do conteúdo das falas dos participantes foram construídas seis categorias temáticas: A incerteza e o medo do novo e do desconhecido; Desafios pessoais e sociais atuando junto ao COVID-19; A relevância dos recursos humanos e materiais, atrelados à educação permanente em serviço para o enfrentamento; Dubiedade de sentimentos dos participantes frente a manifestações de apoio ou de preconceito por parte da coletividade; Reações dos profissionais de saúde à inobservância da recomendação de distanciamento social por parte da população; Insuficiência na formação profissional para o enfrentamento da pandemia.Conclusão: As vivências e desafios emergidos nessa pesquisa desdobram em distintas formas como medo do desconhecido, desafios sociais e pessoais a serem superados assim como o impacto do comportamento social na vida dos profissionais de enfermagem e, a questão da formação e preparo profissional para enfrentamento da pandemia. Palavras-chave: Atenção à saúde. Infecções por coronavírus. Saúde do trabalhador

    Analgesic antipyretic use among young children in the TEDDY study : No association with islet autoimmunity

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    Background: The use of analgesic antipyretics (ANAP) in children have long been a matter of controversy. Data on their practical use on an individual level has, however, been scarce. There are indications of possible effects on glucose homeostasis and immune function related to the use of ANAP. The aim of this study was to analyze patterns of analgesic antipyretic use across the clinical centers of The Environmental Determinants of Diabetes in the Young (TEDDY) prospective cohort study and test if ANAP use was a risk factor for islet autoimmunity. Methods: Data were collected for 8542 children in the first 2.5 years of life. Incidence was analyzed using logistic regression with country and first child status as independent variables. Holm's procedure was used to adjust for multiplicity of intercountry comparisons. Time to autoantibody seroconversion was analyzed using a Cox proportional hazards model with cumulative analgesic use as primary time dependent covariate of interest. For each categorization, a generalized estimating equation (GEE) approach was used. Results: Higher prevalence of ANAP use was found in the U.S. (95.7%) and Sweden (94.8%) compared to Finland (78.1%) and Germany (80.2%). First-born children were more commonly given acetaminophen (OR 1.26; 95% CI 1.07, 1.49; p = 0.007) but less commonly Non-Steroidal Anti-inflammatory Drugs (NSAID) (OR 0.86; 95% CI 0.78, 0.95; p = 0.002). Acetaminophen and NSAID use in the absence of fever and infection was more prevalent in the U.S. (40.4%; 26.3% of doses) compared to Sweden, Finland and Germany (p < 0.001). Acetaminophen or NSAID use before age 2.5 years did not predict development of islet autoimmunity by age 6 years (HR 1.02, 95% CI 0.99-1.09; p = 0.27). In a sub-analysis, acetaminophen use in children with fever weakly predicted development of islet autoimmunity by age 3 years (HR 1.05; 95% CI 1.01-1.09; p = 0.024). Conclusions: ANAP use in young children is not a risk factor for seroconversion by age 6 years. Use of ANAP is widespread in young children, and significantly higher in the U.S. compared to other study sites, where use is common also in absence of fever and infection

    Predicting progression to type 1 diabetes from ages 3 to 6 in islet autoantibody positive TEDDY children

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