86 research outputs found

    Muros como tecnologías y dispositivos territoriales de control

    Get PDF
    The recent diffusion of walls as technologies of control and its understanding as seemingly “out of time and space” condition, is discussed throughout this paper. This condition shows both a new interaction and a complex combination among different modes of control, which are traces of territorial containment of biopolitical societies. The “territory-wall”, using Foucaultian concepts, is thought not only as political technology but also as a dispositive of power, of technical domination and symbolic appropriation. Este artículo problematiza la condición aparentemente “fuera del tiempo y del espacio” de la reciente dinámica de difusión de los muros como tecnologías de control. Esta condición refleja una nueva interacción, una compleja combinación entre diferentes modalidades de control como marcas de los procesos que, en las sociedades biopolíticas o de in-seguridad contemporáneas, denominamos contención territorial. En un lenguaje foucaultiano, el “territorio-muro” es pensado no solo como una simple tecnología política sino, más bien, como un dispositivo de poder al mismo tiempo de dominación técnico-material y de apropiación simbólica.

    Limites no espaço-tempo: A retomada de um debate

    Get PDF
    Este artículo se propone analizar uno de los elementos constituyentes más importantes del territorio, el de sus límites o “fronteras”. Partiendo del debate sobre la indisociable relación entre espacio y tiempo, considera los límites a través de su contextualización espacio-temporal y sin que éstos sean, a priori, interpretados como negativos, pues, nuestra existencia y nuestra autonomía dependen, constantemente, de la imbricación entre apertura y cerramiento, fijación y movilidad, o sea, creación y destrucción de límites.Este artigo pretende analisar um dos elementos constituintes mais importantes do território, o de seus limites ou “fronteiras”. Partindo do debate sobre a relação inseparável entre espaço e tempo, considere os limites através de sua contextualização espaço-temporal e sem que estes sejam, a priori, interpretados como negativos, porque nossa existência e nossa autonomia dependem, constantemente, da sobreposição entre abertura e fechamento, fixação e mobilidade, isto é, criação e destruição de limites

    Reflexões geográficas em tempos de pandemia

    Get PDF
    A pandemia de Covid-19 e seu combate possuem uma clara e relevante dimensão geográfica. O texto se propõe a reavaliar certas categorias propostas para compreender os processos de des-re-territorialização, especialmente a reclusão ou confinamento e a contenção territorial. Assim, são interrogadas estratégias de contenção operadas desde a China às periferias urbanas na América Latina, sobretudo no Rio de Janeiro. No limite, o que está em jogo é o controle de nosso território mínimo, o corpo-território.La pandémie de la Covid-19 et son combat possèdent une dimension géographique si claire que révélant. Le texte suivant se propose à réévaluer certaines catégories afin de comprendre les processus de dé-ré-territorialisation, surtout la réclusion ou le confinement et la contention territoriale. Ainsi, on remise en cause les stratégies de contention mises en pratique depuis la Chine aux périphéries urbaines dans l’Amérique Latine, notamment à Rio de Janeiro. A la limite, ce qui est en jeu, c’est le contrôle du notre territoire premier, le corps-territoire.La pandemia de Covid-19 y su combate tienen una dimensión geográfica clara y relevante. El texto propone reevaluar ciertas categorías propuestas para comprender los procesos de des-re-territorialización, especialmente la reclusión o confinamiento y la contención territorial. Así, se cuestionan las estrategias de contención operadas desde China hasta las periferias urbanas de América Latina, especialmente en Río de Janeiro. En el límite, lo que está en juego es el control de nuestro territorio mínimo, el territorio del cuerpo.The Covid-19 pandemic and the measures to fight against it have a clearly and relevant geographical dimension. In this way, this text aims to reconsider some categories proposed to understand the processes of de-re-territorialization, particularly reclusion or confinement and territorial contention. So we are put in question different strategies of contention from China to Latin America urban peripheries, most notably Rio de Janeiro. At the limit, what is at stake is the control of our minimum territory, the body-territory

    Questões Sobre a (Pós-)Modernidade

    Get PDF
    One of the most important debates at the80's and 90's was that about modernity andpostmodernity. But these are very ambiguousterms. This text suggests a complex view about(post)modernity as a product of the changesin space-time, with many different dimensionsand perspectives. It supports the plurality ofrationalities and a non-dicothomic view ofmodernity and/or postmodernity

    Geographische Überlegungen in Zeiten der Pandemie

    Get PDF
    Die planetarische Krise, die die Covid-19-Pandemie ausgelöst hat, ist mit Problemen geographischer Natur verwoben. Es ist notwendig, dass wir unsere Kategorien im Licht der aktuellen Geschehnisse in der Welt bewerten. Territorialität und Prozesse der Deterritorialisierung waren noch nie so relevant wie jetzt, im Kampf gegen die Ausbreitung des Virus

    Da desterritorialização à multiterritorialidade

    Get PDF
    Um dos problemas dos discursos sobre a desterritorialização, amplamente difundidos nas Ciências Sociais na última década, é que com frequência eles não fazem referência ao conceito de território ao qual se referem. No lugar de desterritorialização, na verdade o que temos hoje é um novo tipo de apropriação e dominação do espaço através de territórios-rede onde podemos ter acesso a uma multiplicidade de territórios, configurando outro(s). A desterritorialização deve ser enfatizada em seu sentido social, ligada à crescente dinâmica de exclusão sócio-espacial a que denominamos "aglomerados humanos da exclusão"

    EM NOME DA AMIZADE

    Get PDF
    Por ocasião da concessão a Mauricio da Medalha do Mérito Pedro Ernesto, pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, através da vereadora Sonia Rabello, foi grande a minha honra quando nossa amiga comum, Laizinha, convidou-me para proferir algumas palavras sobre o homenageado e um de meus maiores amigos. Infelizmente, muito debilitado fisicamente, já tendo passado por sua terceira cirurgia, Mauricio acabou não podendo comparecer à cerimônia. Em nome de todos aqueles que compartilhavam sua amizade, congratulei-me com ele, começando por relembrar uma bela trajetória que, em boa parte, pude compartilhar com Mauricio

    Os agentes modeladores do novo espaço capitalista da Campanha Gaúcha

    Get PDF
    O presente trabalho, inserido como parte de nossa tese de mestrado, e aqui revisto e atualizado, resultou de um levantamento em sua maior parte "in loco", dos principais agentes que vêm desestruturando o tradicional espaço, ainda especialmente hegemônico, do latifúndio de pecuária extensiva na área regional mente conhecida como "Campanha Gaúcha" - e que, para efeito de obtenção de dados estatísticos, restringimos ao espaço da microrregião definida pelo IBGE.Nossa pesquisa incluiu o levantamento de dados secundários, entrevistas com pecuaristas, rizicultores e pesquisadores da região, visitas a empresas e instituições locais, em Porto Alegre, Bagé e Santana do Livramento, a partir do que chegamos à sistematização dos agentes e ao reconhecimento inicial de dois grandes grupos: aquele em que os agentes desenvolvem basicamente a articulação da Campanha com outros espaços, vinculados ao capital privado (nacional e transnacional) e estatal, e aquele em que os agentes promovem uma rearticulação espacial restrita ao nival intrarregional, geralmente vinculados ao próprio capital local.Num detalhamento maior, chegamos à seguinte classificação, de acordo com a "fonte" acumuladora de capital:a. Agentes de articulação espacial basicamente externa:a.2. Capital privado nacional:pecuária intensiva (cabanhas e haras)agricultura intensiva ("granjas")agro-indústria (empresas e cooperativas)indústria de base (cimento)a.2. Capital privado transnacional:agro-indústria (frigoríficos, empresas vitivinícolas)financeiro (Citibank)a.3. Capital estatal - atuação indireta (recursos financeiros, apoio técnico e infra-estrutura relativa a energia, armazenagem, transporte e comunicações).b. Agentes de rearticulação espacial interna:b.1. Capital privado:pecuaria leiteira, semi-intensiva ("chácaras")pequena agricultura para consumo local ("colônias")b.2. Capital estatal atuação indireta (via criação de "colônias" e apoio à pequena produção)A seguir procuramos analisar o papel de cada um desses agentes em seu processo contraditório de desarticulação do espaço e da economia pastoril tradicionais, cujas raizes encontram-se ainda no mercantilismo colonial do século XVIII, quando a região era incorporada como periferia abastecedora do Sudeste minerador (e depois cafeeiro), fornecendo-lhe tropas para transporte e charque para alimentação

    A Identidade de um Gaúcho, Cidadão do Mundo.

    Get PDF
    Rogério Haesbaert é bacharel e licenciado pela Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, cidade onde começou sua experiência docente. No início dos anos 80, veio para o Rio de Janeiro onde defendeu sua dissertação de mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aqui, trabalhou em várias escolas de ensino fundamental e médio, além do Departamento de Geografia da PUC-R10. Doutorou-se pela USP. Atualmente, é professor do Departamento de Geografia da UF
    corecore