Landscapes of Investigation and Scientific Initiation: Possibilities in Civilizatory Equation

Backgroud: Society today presents a civilizatory equation, which comprises the complex relationship between what is technical and what is human and, therefore, the study of contemporary variables is central to the interpretation of this reality. Objectives: Answer the questions: Does Scientific Initiation (SI) aproximate in the concerns of critical mathematics education (CME)? Does this approach contribute to critical and reflective mathematics teaching? Design: It presents a scenario for research developed from the didactic reflective transposition of a SI project, as well as the propositive reflections built in the process. The methodological approach was action-research. Setting and Participants: The study was carried out at the Federal Institute Catarinense - Brazil and involved 1st grade students of Technical Course Integrated to High School. The classes were selected because they were students of the researcher herself.  Data collection and analysis:  During the development of the proposal, notes were collected by the teacher/researcher and filming of classes. The analysis was done comparing the actions/reactions of the students with the theory. Results: The SI transposed into research scenarios provides the investigation of contemporary themes that are close to EMC, by encouraging questioning, autonomy, decision-making and critical interpretation of reality. Conclusions: With this study it was possible to perceive a transformation in the mathematics classes in order to evidence the criticality and understanding of reality. It is evident that landscape of investigation is an excellent strategy for the teaching of mathematics imbricated to the technological and human issues that constitute the complex civilizatory equation

IFC E AS AÇÕES INTEGRADAS COM FEIRAS DE MATEMÁTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Projeto de Formação, Apoio à Organização e Participação de Professores e Alunos em Feiras de Matemática, Ciência e Tecnologia tem como objetivo apoiar a formação, organização e participação de docentes e acadêmicos nas Feiras de Matemática e Feira de Conhecimento Tecnológico e Científico do Campus Rio do Sul (FETEC). Conta com o apoio de docentes e bolsistas de extensão e pesquisa. Dentre as atribuições destaca-se a formação de orientadores e avaliadores para as Feiras, a contribuição na organização e, principalmente, no processo avaliativo. Desse modo, concebe-se o projeto, como uma ação de parceria colaborativa entre os docentes e acadêmicos

Iniciação científica para quê?

Este artigo visa apresentar e discutir a inserção e o desenvolvimento da Iniciação Científica (IC) numa escola técnica de nível médio de Santa Catarina (Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul - IFC), tendo como marco teórico Paulo Freire e, promover a discussão entre a IC com as repercussões sociais contemporâneas decorrentes da ciência e tecnologia. Inicialmente será apresentado o desenvolvimento da disciplina de IC no ensino médio do IFC seguidos da aplicação de um questionário aos docentes e estudantes de IC do ensino médio. A análise dos resultados baseou-se nas perspectivas reducionista e ampliada conforme discutidas por Auler e Delizoicov (2001), com ênfase na perspectiva ampliada. Concluímos que ocorre uma fragmentação da visão da IC sendo fundamental ter a ciência e a tecnologia a favor da sociedade

O DIÁLOGO NOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM NAS AULAS DE MATEMÁTICA

O texto tem por objetivo discutir possibilidades de diálogo nas aulas de matemática nos seis ambientes de aprendizagem apresentados por Ole Skovsmose. Trata-se de uma discussão teórica sobre o diálogo à luz da Educação Matemática Crítica. No percurso metodológico utiliza-se do debate teórico sobre a Educação Matemática Crítica como campo de estudo e de pesquisa para fundamentar o conceito de diálogo e discutir os elementos que constituem os ambientes de aprendizagem no paradigma do exercício e nos cenários para investigação. O estudo indica possibilidades para que a comunicação entre professor e alunos se aproxime do diálogo no paradigma do exercício. Nos ambientes de aprendizagem enraizados no paradigma do exercício, é possível mover-se em direção ao diálogo, colocando em ação alguns atos dialógicos, de modo que a fala seja compartilhada entre professor e alunos nas aulas de matemática. Assim, o diálogo, que pressupõe a relação sociopolítica e cultural, a mutualidade e a equidade entre os atores, para além de acontecer nos cenários para investigação, pode ser iniciado em ambientes caracterizados como educação matemática tradicional

O trabalho colaborativo da comissão permanente das feiras de matemática: cenários, bastidores e formação de professores

Este artigo tem como objetivo discutir os preceitos que norteiam o movimento das feiras de matemática e o papel da comissão permanente no contexto nacional. Especialmente, avaliam-se os diferentes aspectos de contribuição da comissão permanente no contexto das feiras baianas de matemática, enfatizando a formação de professores, bem como o processo de inscrição e avaliação de trabalhos. Por fim, discute-se o processo de avaliação dos trabalhos nas feiras de matemática com um olhar sobre desmitificar a meritocracia. Os resultados indicam que as feiras de matemática têm instigado novos olhares para o ensino de matemática que podem proporcionar espaços de ação e reflexão

Alfabetização Científica e Tecnológica no Currículo da Formação de Professores de Matemática

Este artigo discute a incipiência que existe na formação inicial de professores de Matemática, relacionada à Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT), e a importância que a sua inserção tem no currículo dos cursos de formação inicial destes professores. Os dados empíricos do estudo exploratório, realizado com acadêmicos de um curso de formação de professores em Matemática, analisados à luz das perspectivas reducionista e ampliada (Auler e Delizoicov, 2001), que têm como pano de fundo a neutralidade ou não neutralidade da Ciência e da Tecnologia (C&T) sobre ACT, apontam a necessidade do conhecimento reflexivo que instigue os acadêmicos a problematizar as complexas relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Os resultados demonstram um distanciamento das concepções acerca da ACT na perspectiva ampliada e uma confusão de ACT com metodologia científica

PROJETO DE APOIO À ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE DOCENTES E ALUNOS EM FEIRAS DE MATEMÁTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: UM ESPAÇO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Um dos papéis da escola é aproximar os conteúdos curriculares das práticasescolares, objetivando minimizar a artificialidade do conhecimento, aproximando-o da realidade. A interação entre a escola e contexto de vida do alunopode ser mediada pela pesquisa, numa interação dialógica. Demo (1998), Vasconcelos(1999) e Franco (1989) afirmam que a pesquisa é uma maneira de educar,propiciando um ambiente de aprendizagem que instiga a problematização desituações reais, possibilitando o questionamento reconstrutivo. Além disso, elapossibilita a interação entre os sujeitos, estimulando a cooperação envolvendoo aluno na construção do conhecimento, e por articulá-lo de forma espontânea.Demo (1998, p.2,9) afirma que [...] “a pesquisa é a base da educação escolar [...].Onde não aparece o questionamento reconstrutivo, não emerge a propriedadeeducativa escolar [...]. A pesquisa persegue o conhecimento novo, privilegiandocomo seu método o questionamento sistemático, crítico e criativo”. Com a práticada pesquisa, o aluno torna-se sujeito principal na construção de seu conhecimento,num processo em que sua ação é ativa e interativa

Transposição didática reflexiva : um olhar voltado para a prática pedagógica

Com esta pesquisa busquei constituir cenários para investigação para as aulas de matemática a partir da produção decorrente de pesquisas realizadas no Projeto de Iniciação Científica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense - Campus Rio do Sul. Para atingir os objetivos propostos por esta pesquisa, elaborei uma possibilidade educacional através da investigação de situações-problema da vida real, o que possibilitou identificar e significar os conceitos matemáticos em análise. A pesquisa foi embasada na teoria da Transposição Didática, discutida por Chevallard, com o intuito de auxiliar no trabalho de adaptar e transformar os conhecimentos produzidos em projetos de Iniciação Científica para um conhecimento que possa ser desenvolvido e produzido em sala de aula. Para que a transposição viesse acontecer num viés reflexivo procurei discutir a Educação Matemática Crítica, segundo Skovsmose. Provocando assim, uma reflexão sobre os conteúdos matemáticos envolvidos e a realidade inerente ao contexto. Ao procurar interagir os pressupostos teóricos com a realidade, atingi o objetivo da pesquisa e denominei este trabalho de Transposição Didática Reflexiva, com o intuito de unir as duas teorias num processo em que o saber a ser ensinado seja adaptado de forma a provocar reflexões, instituindo um cenário para investigação que propicie a participação do aluno no processo, provoque discussões e tomada de decisão, de modo a instigar o sujeito a ser transformador de sua própria realidade. Adotei na pesquisa uma abordagem qualitativa e para a coleta de dados desenvolvi a possibilidade educacional com as primeiras séries do Ensino Médio, observando as atitudes e considerações dos alunos perante as atividades propostas. Também apresento um quadro de limitações que permearam a proposta e como produto final, apresento três propostas de roteiros de aprendizagem que visam subsidiar outros professores que desejem desenvolver possibilidades educacionais, num viés que possibilite a constituição de um cenário para investigação de modo a instigar a curiosidade, o espírito investigativo e a criticidade dos sujeitos envolvidos no processo pedagógico.Through this work I aimed at building investigative sceneries for the mathematics lessons from the current researches development carried through the Scientific Initiation Project of the Catarinense Federal Institute of Education, Science and Technology - Campus of Rio do Sul. In order to reach the objectives set for this research, I developed an educational possibility through the investigation of real life problem-situations, which allowed me to identify and make sense of the analyzed mathematical concepts. The research was based on the Didactic Transposition theory - stated by Chevallard - aiming at getting support to the work in order to adapt and transform the knowledge produced with the projects of Scientific Initiation into a knowledge that can be developed and be produced into the classroom. So that the transposition happened into a reflective bias I tried to discuss the Critical Mathematical Education in accordance with Skovsmose, then bringing a reflection on the involved mathematical contents and the reality inherent to the context. When aiming at getting the interaction between the theoretical presuppositions and the reality, I reached the objective of this research and named this work as Reflective Didactic Transposition, intending to join the two theories into a process in which the knowledge to be taught be adapted to be reflectionsprovoking offering an investigation scenery that propitiates the participation of the student into the process and bringing discussions and decision taking, instigating the student - as an individual - to be the one who transforms his/her own reality. I used a qualitative approach in the research, and for the data collection I implemented the educational possibility at Junior High School classes, observing the attitudes and considerations of the students face the proposed activities as well. I also present a limitations figure that interfered with the proposal, and as the final result I present three learning approaches aimed at subsidizing other teachers who want to develop educational possibilities on a bias that turn into possible the constitution of a research scenery in order to instigate the curiosity, the investigative spirit and the critical view of the individuals involved in the pedagogical process

A equação civilizatória e a pertinência de uma educação insubordinada

Na narrativa deste artigo, buscamos uma estratégia, em uma perspectiva crítica, que desvele as complexidades da sociedade 4.0 imbricadas com as ações matemáticas, isto é, uma epistemologia que evidencie a concepção crítica do professor, voltada para uma educação que valorize a condição do ser humano neste planeta Terra. Apresentamos, como insubordinação criativa, na formação de professores, a inserção de variáveis da nova equação civilizatória. Fundamenta-se nos estudos sobre a formação de professores e nas preocupações da Educação Matemática Crítica, subsidiados pela pesquisa qualitativa realizada com formadores de professores de matemática de 10 instituições do Brasil, que se aproximam da educação matemática crítica. Ressalta-se a premência de grupos colaborativos e formação para os formadores de professores. Por fim, apresentamos algumas táticas para a inserção de uma insubordinação crítica na formação de professores