13 research outputs found

    A cultura surda e os intérpretes de língua de sinais (ILS)

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    Enfatizando algumas posições e enunciações sobre a cultura surda o artigo pretende discorrer sobre a identidade e o território do interprete de língua de sinais/ português. Aborda certas situações, porém não tanto a globalidade da questão. Salienta que o interprete não se realiza no simples ato da tradução, mas que envolve uma gama dimensional de significantes e significados que denunciam a complexidade de seu papel, as dimensões e a profundidade de sua atuação. Os intérpretes são para a tradução da cultura, da língua, da história, dos movimentos, das políticas da identidade e da subjetividade surda, e apresentam suas próprias particularidades, identidade e orbitalidade.By emphasizing some positions and enunciations on deaf culture, this paper aims to discuss the identity and the territory of the Sign Language/ Portuguese interpreter. Certain situations are approached; however, our focus is not on how global the issue is. We point out the fact that not only does the interpreter work on the translation act itself, but on the myriad signifiers and signifieds that reveal the complexity of his or her role, the dimensions and the depth of his or her actions. The interpreters work on the translation of culture, language, history, movements, and politics of deaf identity and subjectivity, and they present their own particularities, identities and orbital characteristics

    História cultural dos surdos: desafio contemporâneo

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    O presente artigo parte da perspectiva da história cultural em direção aos Estudos Surdos. Objetiva debruçar-se em pesquisas teóricas que possibilitem a visão sobre a história cultural a ser captada na vida cotidiana, resistências e fazeres a partir da cultura, em nosso caso, do povo surdo. Nestas pesquisas teóricas observou-se o papel que exerce a cultura surda, permeada pela construção da identidade, pela língua de sinais, pela pedagogia surda. E no contato com a história cultural notamos uma metodologia que ressalta a importância da participação dos povos surdos para sua construção. Esta história faz emergir os saberes em que entram em cena as memórias das experiências do “ser surdo”, uma visão abrangente em relação ao que ocorre com o povo surdo, especialmente os corpos amordaçados por políticas institucionais, os embates no campo do colonialismo e dos sistemas opressivos educacionais, as lutas por identidade e por significados culturais. Nestes aportes tornam-se frequentes os indícios de signos e significados subjetivantes. O desafio é construir uma nova história cultural, registrando as lutas pela identidade surda, pela construção da identidade cultural, pelo reconhecimento da língua de sinais, pela emancipação dos sujeitos surdos de todas as formas de opressão e seu livre e espontâneo desenvolvimento, bem como a pedagogia surda presente no povo surdo

    POLÍTICA INCLUSIVA E ACESSO AO ENSINO PÚBLICO: RESISTÊNCIA E ESPAÇOS DE NEGOCIAÇÃO

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    Este artigo tem como objetivo discutir postagens realizadas em ambientes virtuais sobre a inclusão/exclusão social de surdos, a fim de ser entendida melhor a tensão entre Governo e surdos, seus familiares, intérpretes de LIBRAS e pesquisadores, quando o tema é a escolarização de surdos. Para tanto, as autoras aprofundaram o conceito “espaço de negociação”. O método foi a netnografia para a coleta de dados. As análises apontam que o núcleo da tensão entre as comunidades surdas e as instâncias de Governo está na compreensão de que estas últimas ainda são tributárias da história de integração escolar em português, mesmo em contextos onde a LIBRAS e o português circulam

    História cultural dos surdos: desafio contemporâneo

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    O presente artigo parte da perspectiva da história cultural em direção aos Estudos Surdos. Objetiva debruçar-se em pesquisas teóricas que possibilitem a visão sobre a história cultural a ser captada na vida cotidiana, resistências e fazeres a partir da cultura, em nosso caso, do povo surdo. Nestas pesquisas teóricas observou-se o papel que exerce a cultura surda, permeada pela construção da identidade, pela língua de sinais, pela pedagogia surda. E no contato com a história cultural notamos uma metodologia que ressalta a importância da participação dos povos surdos para sua construção. Esta história faz emergir os saberes em que entram em cena as memórias das experiências do "ser surdo", uma visão abrangente em relação ao que ocorre com o povo surdo, especialmente os corpos amordaçados por políticas institucionais, os embates no campo do colonialismo e dos sistemas opressivos educacionais, as lutas por identidade e por significados culturais. Nestes aportes tornam-se frequentes os indícios de signos e significados subjetivantes. O desafio é construir uma nova história cultural, registrando as lutas pela identidade surda, pela construção da identidade cultural, pelo reconhecimento da língua de sinais, pela emancipação dos sujeitos surdos de todas as formas de opressão e seu livre e espontâneo desenvolvimento, bem como a pedagogia surda presente no povo surdo

    Movimentos surdos e os fundamentos e metas da escola bilíngue de surdos: contribuições ao debate institucional

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    Nesse artigo, a trajetória percorrida pela comunidade surda de Brasília para a implantação da Primeira Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português-Escrito do Distrito Federal agrega-se à apresentação de uma abordagem geral e histórica do conceito buscado pelo Movimento Nacional em favor da Cultura e Educação de Surdos para as Escolas Bilíngues. Esse artigo apresenta também metas, princípios e diretrizes dessas Escolas Bilíngues, fundamentados nos estudos acadêmicos em crescente expansão nos programas de pós-graduação das universidades brasileiras, nas experiências dos alunos surdos matriculados em um sistema educacional fadado ao fracasso escolar, nas experiências dos profissionais da educação envolvidos em pesquisas que levam à melhoria da qualidade do ensino oferecido e na legislação que, timidamente, começa a absorver o paradigma educacional eleito pela comunidade surda para a construção das Escolas Bilíngues de Surdos em todo o território nacional. A partir das perspectivas lançadas nesse contexto, as primeiras instituições criadas como Escolas Bilíngues de Surdos podem ser modelos para a criação, melhoria e ampliação de Escolas Bilíngues de Surdos, das já existentes e das iminentes nos diferentes estados brasileiros

    A cultura surda e os intérpretes de língua de sinais (ILS)Deaf culture and the sign language interpreters

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    Enfatizando algumas posições e enunciações sobre a cultura surda o artigo pretende discorrer sobre a identidade e o território do interprete de língua de sinais/português. Aborda certas situações, porém não tanto a globalidade da questão. Salienta que o interprete não se realiza no simples ato da tradução, mas que envolve uma gama dimensional de significantes e significados que denunciam a complexidade de seu papel, as dimensões e a profundidade de sua atuação. Os intérpretes são para a tradução da cultura, da língua, da história, dos movimentos, das políticas da identidade e da subjetividade surda, e apresentam suas próprias particularidades, identidade e orbitalidade. Palavras-chave Cultura; Intérprete de língua de sinais/português; Surdos; Identidade Abstract By emphasizing some positions and enunciations on deaf culture, this paper aims to discuss the identity and the territory of the Sign Language/Portuguese interpreter. Certain situations are approached; however, our focus is not on how global the issue is. We point out the fact that not only does the interpreter work on the translation act itself, but on the myriad signifiers and signifieds that reveal the complexity of his or her role, the dimensions and the depth of his or her actions. The interpreters work on the translation of culture, language, history, movements, and politics of deaf identity and subjectivity, and they present their own particularities, identities and orbital characteristics. Keywords Culture; Sign language/portuguese interpreter; Deaf; Identit

    A cultura surda e os intérpretes de língua de sinais (ILS)

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    By emphasizing some positions and enunciations on deaf culture, this paper aims to discuss the identity and the territory of the Sign Language/Portuguese interpreter. Certain situations are approached; however, our focus is not on how global the issue is. We point out the fact that not only does the interpreter work on the translation act itself, but on the myriad signifiers and signifieds that reveal the complexity of his or her role, the dimensions and the depth of his or her actions. The interpreters work on the translation of culture, language, history, movements, and politics of deaf identity and subjectivity, and they present their own particularities, identities and orbital characteristics.Enfatizando algumas posições e enunciações sobre a cultura surda o artigo pretende discorrer sobre a identidade e o território do interprete de língua de sinais/português. Aborda certas situações, porém não tanto a globalidade da questão. Salienta que o interprete não se realiza no simples ato da tradução, mas que envolve uma gama dimensional de significantes e significados que denunciam a complexidade de seu papel, as dimensões e a profundidade de sua atuação. Os intérpretes são para a tradução da cultura, da língua, da história, dos movimentos, das políticas da identidade e da subjetividade surda, e apresentam suas próprias particularidades, identidade e orbitalidade

    O ser e o estar sendo surdos : alteridade, diferença e identidade

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    Esta Tese escrita em língua de fronteira aproxima-se das referências imediatas do ser e do estar sendo surdos elucidando a epistemologia que introduz o seu conceito de diferença, conceito naturalmente firmado no interior, no chão onde reside o povo surdo. O textual do ser e do estar sendo surdos se desenvolve no embasamento de uma temporalidade diferente, no propósito das experiências, das trajetórias que acompanham o discurso utilizado. A perspectiva que o pós-colonialismo, o pós-estruturalismo e os estudos culturais oferecem para os estudos surdos nos meios que possibilitam a estabilidade como espaço para o encontro da alteridade, diferença e identidade se sobressaem como propositores de nova ordem. Ser surdo, naturalmente envolve um processo vital. O evento discursivo da diferença e da afirmação política do ser surdo introduz o resultado elucidativo da matriz produtiva que se constituem em produções políticas. A tese introduz a meta e aos reflexos que adentram questões de alteridade diferença e identidade. Introduz nos campos da experiência do ser e do estar sendo surdos, introduz inclusive nos campos do povo surdo, sua história, sua cultura. No momento perpassa os espaços cruciais da diminuição vivida nos terraplenos da educação, da inclusão, dos meios sociais, das produções decorrentes que vêm a abundar no campo colonial subjacente. E revela que não se pode sugerir passivamente a linha de argumentação que passa pela lógica da ideologia opositora ou insistentemente denominada lógica do colonialismo ou lógica do ouvintismo. É esse o vaivém que introduz a uma política de representação da diferença do ser e do estar sendo surdos contrapondo a proposta ambivalente da perigosa presença de suas estratégias bem como do historicismo e do periodismo

    Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro

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    Este artigo apresenta a trajetória histórica do Movimento Surdo em defesa das Escolas Bilíngues para Surdos, ao longo dos últimos anos, quando da iminente ameaça de fechamento da escola centenária, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 2011, provocando uma mobilização sem precedentes para a inclusão das Escolas Bilíngues para Surdos no Plano Nacional de Educação - PNE, hoje sancionado pela Lei 13.005/2014. Lutamos por uma Política Nacional de Educação Bilíngue condizente para a formação da Identidade Linguística da Comunidade Surda, garantida pela Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, que reconhece a importância da Língua de Sinais e da Cultura Surda para as Pessoas Surdas
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