204 research outputs found

    Lactação e avaliação nutricional em mulheres

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    Facts and perspectives of the first National Dietary Survey

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    Este suplemento é dedicado à divulgação dos resultados colhidos no primeiro inquérito alimentar realizado no Brasil, no qual foram obtidos dois registros em dias não consecutivos para cada entrevistado. O suplemento contém seis estudos que abordam aspectos ligados às análises da prevalência de consumo de alimentos, bem como da inadequação desse consumo em distintos grupos etários, ao estudo de indicação analítica para atender ao desenho amostral executado na pesquisa e ao consumo fora do domicílio. O Inquérito Nacional de Alimentação (INA) foi desenvolvido no contexto da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). No INA foram registrados o consumo de dois dias não consecutivos por 34.003 indivíduos que residiam em 13.569 domicílios, que correspondem a 25% da amostragem da POF. _____________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTThis supplement aims to disseminate results obtained from the fi rst dietary survey carried out in Brazil, in which food records for two non-consecutive days were obtained for each interviewee. The supplement contains six studies which address aspects linked to analyzing the prevalence of consumption of different foods, inadequate intake in different age groups, guidelines for analyzing the sample design of this research and the impact of eating out. The National Dietary Survey (INA - Inquérito Nacional de Alimentação) was part of the Household Budget Survey (POF — Pesquisa de Orçamentos Familiares), carried out by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE – Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística). The INA registered food consumption from two non-consecutive days for 34,003 individuals residing in 13,569 households corresponding to 25% of the POF sample

    Padrões de crescimento na infância precoce e ocorrência de menarca antes de doze anos de idade

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    OBJECTIVE: To examine the relationship between growth patterns in early childhood and the onset of menarche before age 12. METHODS: The study included 2,083 women from a birth cohort study conducted in the city of Pelotas, Southern Brazil, starting in 1982. Anthropometric, behavioral, and pregnancy-related variables were collected through home interviews. Statistical analyses were performed using Pearson's chi-square and chi-square test for linear trends. A multivariable analysis was carried out using Poisson regression based on a hierarchical model. RESULTS: Mean age of menarche was 12.4 years old and the prevalence of menarche before age 12 was 24.3%. Higher weight-for-age, height-for-age, and weight-for-height z-scores at 19.4 and 43.1 months of age were associated with linear tendencies of increased prevalence and relative risks of the onset of menarche before age 12. Girls who experienced rapid growth in weight-for-age z-score from birth to 19.4 months of age and in weight-for-age or height-for-age z-scores from 19.4 to 43.1 months of age also showed higher risk of menarche before age 12. Higher risk was seen when rapid growth in weight-for-age z-score was seen during these age intervals and the highest risk was found among those in the first tertile of Williams' curve at birth. Rapid growth in weight-for-height z-score was not associated with menarche before age 12. CONCLUSIONS: Menarche is affected by nutritional status and growth patterns during early childhood. Preventing overweight and obesity during early childhood and keeping a "normal" growth pattern seem crucial for the prevention of health conditions during adulthood.OBJETIVO: Evaluar la relación entre patrones de crecimiento en la infancia precoz y ocurrencia de menarca antes de 12 años de edad. MÉTODOS: El estudio incluyó 2.083 mujeres del estudio de cohorte de nacidos en Pelotas, 1982, Sur de Brasil. Variables antropométricas, comportamentales y relacionadas a la gestación fueron colectadas por medio de entrevistas domiciliares. Los análisis estadísticos empleados fueron el chi-cuadrado de Pearson y ji-cuadrado para tendencia linear. Así mismo, análisis multivariable fue realizado usando la regresión de Poisson, siguiendo un modelo jerárquico. RESULTADOS: El promedio de edad de menarca fue de 12,4 años y la prevalencia de menarca antes de los 12 años fue de 24,3%. Mayores valores de escores Z en los índices peso/edad, altura/edad y peso/altura a los 19,4 y 43,1 meses correspondieron a mayores riesgos de presentar menarca antes de los 12 años. Ese riesgo fue sistemáticamente mayor en la edad de 43,1 meses. Niñas que experimentaron rápido crecimiento en escore Z de peso/edad entre el nacimiento y 19,4 meses o en escore Z de peso/edad o altura/edad entre 19,4 y 43,1 meses, mostraron mayores riesgos. El riesgo de menarca antes de los 12 años fue más elevado cuando el crecimiento rápido en escore Z de peso/edad ocurrió en ambos períodos; y aún mayor entre las niñas del primer tercil de la curva de Williams. Crecimiento rápido en escore Z de peso/altura no estuvo asociado con menarca antes de los 12 años. CONCLUSIONES: La edad de menarca se mostró influenciada por el estado nutricional y patrones de crecimiento durante la infancia precoz. Así, evitar sobrepeso y obesidad en la infancia precoz manteniendo un patrón "normal" de crecimiento parece ser importante para prevenir problemas de salud en futuras etapas de vida.OBJETIVO: Avaliar a relação entre padrões de crescimento na infância precoce e ocorrência de menarca antes de 12 anos de idade. MÉTODOS: O estudo incluiu 2.083 mulheres do estudo de coorte de nascidos em Pelotas, RS, de 1982. Variáveis antropométricas, comportamentais e relacionadas à gestação foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares. As análises estatísticas empregadas foram o qui-quadrado de Pearson e qui-quadrado para tendência linear. Além disso, análise multivariável foi realizada usando a regressão de Poisson, seguindo um modelo hierárquico. RESULTADOS: A média de idade da menarca foi de 12,4 anos e a prevalência de menarca antes dos 12 anos foi de 24,3%. Maiores valores de escores Z nos índices peso/idade, altura/idade e peso/altura aos 19,4 e 43,1 meses corresponderam a maiores riscos de apresentar menarca antes dos 12 anos. Esse risco foi sistematicamente maior na idade de 43,1 meses. Meninas que experimentaram rápido crescimento em escore Z de peso/idade entre o nascimento e 19,4 meses ou em escore Z de peso/idade ou altura/idade entre 19,4 e 43,1 meses, mostraram os maiores riscos. O risco de menarca antes dos 12 anos foi mais elevado quando o crescimento rápido em escore Z de peso/idade ocorreu em ambos os períodos; e ainda maior entre as meninas do primeiro tercil da curva de Williams. Crescimento rápido em escore Z de peso/altura não esteve associado com menarca antes dos 12 anos. CONCLUSÕES: A idade da menarca mostrou-se influenciada pelo estado nutricional e padrões de crescimento durante a infância precoce. Assim, evitar sobrepeso e obesidade na infância precoce mantendo um padrão "normal" de crescimento parece ser importante para prevenir problemas de saúde em futuras etapas da vida

    Relationship between maternal nutrition and duration of breastfeeding in a birth cohort in Southern Brazil

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    OBJECTIVE: The effects of maternal nutritional status on the duration of breastfeeding are inconsistent in the literature. A population-based cohort study was set to investigate this relationship. METHODS: Nine hundred and seventy seven mothers giving birth in 1993 (20% of that year's births) were studied. Studied maternal characteristics included nutritional status, social, economic, and demographic variables. The effects of these variables on the prevalence of breastfeeding at six months were analyzed through logistic regression. Cox regression was applied to analyze the effects on the duration of breastfeeding. RESULTS: Mulltivariate logistic regression analysis showed a higher prevalence of breastfeeding among women with a pre-pregnancy weight of 49 kg or more (odds ratio = 1.31; CI95% 1.04 -- 1.64). The association with maternal height was not significant (p=0.06). Cox regression also showed a non-significant protective effect of having a higher pre-pregnancy weight (hazard ratio = 0.91; CI95% 0.82 -- 1.01). The duration of breastfeeding duration was not associated with maternal height. Weight gain during pregnancy was not associated with breastfeeding in either analyses. Other variables associated with the duration of breastfeeding in both analyses were maternal age, parity, smoking, and gestational age. Family income was associated with the prevalence of breastfeeding at six months, and birthweight was associated with the duration of breastfeeding. CONCLUSIONS: Pre-pregnancy nutritional status is a stronger predictor of breastfeeding than weight gain during pregnancy.OBJETIVO: Os efeitos da situação nutricional materna sobre a duração da amamentação são inconsistentes na literatura. O estudo realizado objetivou investigar esses efeitos em uma coorte de nascimentos hospitalares. MÉTODOS: Foram estudadas 977 mulheres que tiveram filhos no ano de 1993, em Pelotas (representando 20% dos nascimentos ocorridos nesse ano). Os efeitos da situação nutricional materna e de variáveis socioeconômicas e demográficas sobre a prevalência de amamentação aos seis meses de idade e sobre a duração da amamentação foram analisados pela regressão logística e de Cox, respectivamente. RESULTADOS: A análise multivariada mostrou que a prevalência de amamentação foi mais alta entre mulheres que iniciaram a gestação com 49 kg ou mais (RO = 1,31; IC95% 1,04 - 1,64), e a associação com altura materna foi no limiar da significância (p=0,06). A regressão de Cox mostrou um efeito protetor, no limiar da significância, do maior peso pré-gestacional sobre o desmame (RR = 0,91; IC95% 0,82 -- 1,01). Não houve diferença na duração da amamentação quanto à altura materna. O ganho de peso gestacional não mostrou associação com prevalência ou duração da amamentação. Idade materna, paridade, hábito de tabagismo e idade gestacional estiveram associadas significativamente com a amamentação em ambas as análises. Renda familiar mostrou associação com a prevalência de amamentação aos seis meses e o peso ao nascer com a duração da amamentação. CONCLUSÕES: Peso pré-gestacional foi um melhor preditor para duração da amamentação do que o ganho de peso gestacional

    Prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados, Brasil, 2006

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    OBJECTIVE: To estimate the prevalence of overweight and obesity and factors associated. METHODS: The study analyzed data referring to individuals aged 18 years or older interviewed through the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based surveillance of risk and protective factors for chronic diseases), carried out in the Brazilian capitals and Federal District in 2006. For 49,395 individuals, the body mass index (BMI) was used to identify overweight (BMI 25-30 kg/m²) and obesity (BMI >;30 kg/m²). Prevalence and prevalence ratios were presented according to sociodemographic variables, level of schooling, health condition/comorbidities, and self-evaluation of health, stratified by sex. Poisson regression was employed for crude and age-adjusted analyses. RESULTS: The prevalence of overweight was of 47% for men and 39% for women, obesity was around 11% for both sexes. Direct association was observed between overweight and level of schooling among men and inverse association among women. Obesity was more frequent among men living with a partner and was associated neither with level of schooling nor skin color. The prevalence of overweight and obesity was higher among black women and women who lived with a partner. The presence of diabetes, systemic arterial hypertension and dyslipidemias, as well as the subject perceiving his/her health as regular or poor, were also reported by the interviewees with overweight or obesity. CONCLUSIONS: While approximately one out of every two interviewees was classified as being overweight, obesity was reported by one out of every ten interviewed subjects. Socioeconomic and demographic variables, as well as reported morbidities, were associated with overweight and obesity. These results were similar to the ones found in other Brazilian studies.OBJETIVO: Estimar la prevalencia de exceso de peso y obesidad y factores asociados. MÉTODOS: Fueron analizados datos referentes a individuos con edad >;18 años entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las capitales brasileras y Distrito Federal en 2006. Para 49.395 individuos, el índice de masa corporal (IMC) fue utilizado para identificar exceso de peso (IMC 25-30 kg/m²) y obesidad (IMC>;30 kg/m²). Prevalencia y razones de prevalencia fueron presentadas según variables sociodemográficas, escolaridad y condición de salud/comorbilidades y auto-evaluación de la salud, estratificadas por sexo. Se utilizó regresión de Poisson para análisis brutos y ajustados por edad. RESULTADOS: La prevalencia de exceso de peso fue de 47% para los hombres y 39% para las mujeres, y de obesidad, 11% para ambos sexos. Se observó asociación directa entre exceso de peso y escolaridad entre hombres, y asociación inversa entre mujeres. Obesidad fue más frecuente entre los hombres que vivían con compañera y no estuvo asociada con escolaridad o color de la piel. Las prevalencias de exceso de peso y obesidad fueron más altas entre mujeres negras y que vivían con compañero. La presencia de diabetes, hipertensión arterial sistémica y dislipidemias, bien como considerar su salud como regular o mala, también fueron referidas por los entrevistados con exceso de peso u obesidad. CONCLUSIONES: Mientras cerca de uno de cada dos entrevistados fueron clasificados con exceso de peso, obesidad fue referida por uno de cada diez entrevistados. Variables socioeconómicas y demográficas, bien como morbilidades referidas, fueron asociadas con exceso de peso y obesidad. Estos resultados fueron similares a aquellos encontrados en otros estudios brasileros.OBJETIVO: Estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes a indivíduos com idade >;18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivíduos, o índice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m²) e obesidade (IMC >;30 kg/m²). Prevalência e razões de prevalência foram apresentadas segundo variáveis sociodemográficas, escolaridade e condição de saúde/comorbidades e auto-avaliação da saúde, estratificadas por sexo. Utilizou-se regressão de Poisson para análises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associação direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associação inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqüente entre os homens que viviam com companheira e não esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalências de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presença de diabetes, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias, bem como considerar sua saúde como regular ou ruim, também foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSÕES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variáveis socioeconômicas e demográficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares àqueles encontrados em outros estudos brasileiros

    Implication of violence against women on not performing the cytopathologic test

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    OBJETIVO: Analisar a associação entre a violência por parceiro íntimo e a não realização do exame citopatológico nos últimos três anos. MÉTODOS: Estudo transversal, em 26 unidades de saúde do município de Vitória, ES, no período de março a setembro de 2014. A amostra foi constituída por 706 usuárias do serviço de atenção primária, com idade entre 30 e 59 anos. Foram coletados dados sobre o rastreamento do câncer de colo do útero, além da caracterização sociodemográfica, comportamental, obstétrica e ginecológica das mulheres por meio de entrevista e aplicado o instrumento recomendado pela Organização Mundial da Saúde para identificar a experiência de violência. A análise foi realizada por teste de associação do qui-quadrado, tendência linear para variáveis ordinais e análise de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS: Entre as participantes, 14% (IC95% 12,0–17,2) estavam com o exame de Papanicolaou em atraso. A maior prevalência de não realização do exame foi entre mulheres de menor escolaridade, em união consensual, menor renda, fumantes e com histórico de uso de drogas, coitarca antes dos 15 anos, três ou mais gestações e dois ou mais parceiros nos últimos 12 meses. Mulheres em situação de violência sexual e física cometida pelo parceiro íntimo apresentaram, respectivamente, 1,64 (IC95% 1,03–2,62) e 1,94 (IC95% 1,28–2,93) vezes mais prevalência de atraso no exame de Papanicolaou quando comparadas às não vítimas. CONCLUSÕES: A violência apresenta-se como um agravo importante e com impacto negativo na saúde da mulher. Mulheres vitimizadas, física ou sexualmente, por seus companheiros, estão mais vulneráveis a não realização do exame de Papanicolaou e, consequentemente, têm menos oportunidades de detecção precoce do câncer de colo do útero.OBJECTIVE: To analyze the association between intimate partner violence and not performing the cytopathologic test in the last three years. METHODS: It is a transversal study, performed in 26 health units in the city of Vitória, state Espírito Santo, from march to September 2014. The sample was constituted by 106 primary care female users, aging from 30 to 59 years-old. Data on cervical cancer screening were collected, besides the women’s sociodemographic, behavior, obstetric, and gynecological characteristics by an interview, and the World Health Organization recommended tool for identifying violence experiences was applied. The analysis was performed through the chi-square test for association, linear trend for ordinal variables, and the Poisson regression analysis with robust variance. RESULTS: Among the participating women, 14% (95%CI 12.0–17.2) had overdue Pap tests. Most women who did not perform the test had lower schooling levels, lower income, were smokers, in an unmarried union, having had their sexual debut before 15 years-old, three or more pregnancies, and two or more partners in the last 12 months. Women who suffered intimate partner sexual and physical violence were, respectively, 1.64 (95%CI -1.03–2.62) and 1.94 (95%CI 1.28–2.93) times more delayed in the Pap tests than non-victims. CONCLUSIONS: Violence is a significant exacerbating factor and affects women’s health negatively. Women who are physically or sexually victimized by their partners are more vulnerable to not performing Pap tests and, consequently, have fewer chances of early diagnosing cervical cancer

    Condutas na prevenção secundária do câncer de mama e fatores associados

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    OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of secondary prevention of breast cancer and associated factors. METHODS: A population-based cross-sectional study was conducted in the city of Pelotas, southeastern Brazil, in 2002. The study sample comprised 879 women aged 40 to 69 years. Information was collected on demographic, social, economic, behavioral, biological and care management variables. Statistical analysis based on Poisson regression model was carried out. RESULTS: The prevalence of breast self-examination (BSE) was 83.5% (95% CI: 80.9-85.9). Of them, 80.4% (95% CI: 77.3-83.2) carried out BSE at least once a month. The prevalence of clinical breast examination was 83.3% (95% CI: 80.6-85.7). Mammography was occasionally performed in 70% (95% CI: 66.8-73.0) of the sample. Of these women, 83.7% (95% CI: 80.5-86.6) underwent mammography at least once in the last two years. Sixty-two percent (95% CI: 58.7-65.2) of the women interviewed attended a gynecological visit at least once in the last year. The factors mainly associated to the high prevalence of secondary prevention of breast cancer were: higher social status; greater association of risk factors for breast cancer; family history of breast cancer; hormone replacement therapy and previous breast biopsy or surgery. CONCLUSIONS: Preventive measures for breast cancer have been widely taken in the study sample; however, data points out to some limitations related to efficacy. Social and economic status seems to be a major determinant to gynecological care access and, consequently, access to secondary prevention of breast cancer.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de condutas na prevenção secundária do câncer de mama e fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, RS, em 2002, com amostra de 879 mulheres de 40 a 69 anos. Foram coletadas informações sobre variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais, biológicas e referentes ao manejo médico. A análise estatística das variáveis foi realizada utilizando o método de regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência do "hábito de realizar o auto-exame" encontrada foi de 83,5% (IC 95%: 80,9-85,9), sendo que, dessas mulheres, 80,4% (IC 95%: 77,3-83,2) o realizavam ao menos uma vez ao mês. A prevalência de "exame clínico de mamas" foi de 83,3% (IC 95%: 80,6-85,7). "Mamografia alguma vez na vida" mostrou prevalência de 70% (IC 95%: 66,8-73,0), sendo que 83,7% (IC 95%: 80,5-86,6) realizaram a última mamografia há dois anos ou menos. Das entrevistadas, 62% (IC 95%: 58,7-65,2) consultaram ginecologista ao menos uma vez no último ano. Os fatores associados a maiores prevalências das condutas na prevenção secundária do câncer de mama foram: pertencer às classes sociais mais altas; ter a maior combinação de fatores de risco para neoplasia mamária; ter história familiar de câncer de mama; fazer uso de terapia de reposição hormonal e ter sido submetida à biópsia por patologia mamária. CONCLUSÕES: As medidas preventivas para o câncer de mama vêm sendo bastante utilizadas quantitativamente; entretanto, os dados apontam para limitações em relação à sua adequação. O nível socioeconômico parece ser o principal determinante do acesso à consulta ginecológica e, conseqüentemente, às demais condutas na prevenção secundária do câncer de mama

    Feiras livres de Pelotas/RS: uma análise sob a perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional

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    Dado a importância de se conhecer a disponibilidade e o consumo de frutas, legumes e vegetais, o presente trabalho objetivou caracterizar as feiras-livres, os feirantes e os alimentos comercializados na cidade de Pelotas/RS. Trata-se de um estudo transversal realizados com todos os feirantes que comercializavam frutas, vegetais e/ou verduras na cidade de Pelotas. A coleta ocorreu entre fevereiro a agosto de 2014 e incluiu produtores e revendedores advindos de feiras convencionais e ecológicas. Dos 37 locais de feiras, 34 eram convencionais (92%) e três (8%) eram ecológicas. Quanto ao local de permanência das feiras, 80% se dava na zona central da cidade (81%). Em relação aos 125 comercializantes participantes, a maioria era do sexo masculino (65%), com idade maior que 60 anos (26%), cor de pele branca (98%) e com baixo nível escolar (entre 5 a 8 anos) (44%). A maior parte dos legumes e verduras, como alface (34%) e abóbora (29%), eram produzida pelos feirantes, todavia alimentos consumidos no dia a dia, como batata rosa (34%) e cebola (34%), eram, na maior parte dos casos, revendidos. Constatou-se que a maior disponibilidade dos produtos advindos das feiras se dá na zona central da cidade, distanciando o acesso ao produto da população que vive em distritos mais afastados. É preciso que ações legislativas por parte do município sejam feitas para incentivar a manutenção, a permanência e a propagação das feiras livres ao redor da cidade

    Proposta de versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar

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    OBJECTIVE To propose a short version of the Brazilian Food Insecurity Scale. METHODS Two samples were used to test the results obtained in the analyses in two distinct scenarios. One of the studies was composed of 230 low income families from Pelotas, RS, Southern Brazil, and the other was composed of 15,575 women, whose data were obtained from the 2006 National Survey on Demography and Health. Two models were tested, the first containing seven questions, and the second, the five questions that were considered the most relevant ones in the concordance analysis. The models were compared to the Brazilian Food Insecurity Scale, and the sensitivity, specificity and accuracy parameters were calculated, as well as the kappa agreement test. RESULTS Comparing the prevalence of food insecurity between the Brazilian Food Insecurity Scale and the two models, the differences were around 2 percentage points. In the sensitivity analysis, the short version of seven questions obtained 97.8% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively, while specificity was 100% in both studies. The five-question model showed similar results (sensitivity of 95.7% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively). In the Pelotas sample, the kappa test of the seven-question version totaled 97.0% and that of the five-question version, 95.0%. In the National Survey on Demography and Health sample, the two models presented a 99.0% kappa. CONCLUSIONS We suggest that the model with five questions should be used as the short version of the Brazilian Food Insecurity Scale, as its results were similar to the original scale with a lower number of questions. This version needs to be administered to other populations in Brazil in order to allow for the adequate assessment of the validity parameters.OBJETIVO : Propor versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram analisados dois estudos constituídos por amostra de 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e de 15.575 mulheres com base nos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 2006. MÉTODOS : Foram utilizadas duas amostras para testar os resultados obtidos nas análises em dois cenários distintos. Um dos estudos foi composto por 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e o outro, por 15.575 mulheres, cujos dados foram obtidos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006. Foram testados dois modelos, o primeiro contendo sete questões e o segundo as cinco consideradas mais relevantes na análise de concordância. Os modelos foram comparados à Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, calculando-se os parâmetros de sensibilidade, especificidade e acurácia e o teste de concordância de kappa. RESULTADOS : Comparando as prevalências de insegurança alimentar entre a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e os dois modelos, as diferenças ficaram em torno de dois pontos percentuais. Na análise de sensibilidade, a versão curta de sete questões obteve 97,8% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente, enquanto a especificidade foi de 100% em ambos os estudos. O modelo de cinco questões mostrou resultados semelhantes (sensibilidade de 95,7% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente). A versão de sete questões apresentou teste de kappa de 97,0% e a versão de cinco questões, de 95,0%, na amostra de Pelotas. Já na amostra da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, os dois modelos apresentaram kappa de 99,0%. CONCLUSÕES : Sugere-se o modelo com cinco questões para ser utilizado como versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, visto que apresentou resultados semelhantes à escala original com menor número de questões. É necessário que essa versão seja aplicada em outras populações do Brasil, de forma a permitir adequada avaliação dos parâmetros de validade

    Violence against women, Espírito Santo, Brazil

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    OBJETIVO Estimar a prevalência e os fatores associados às violências psicológica, física e sexual nas mulheres vítimas de violência perpetrada pelo parceiro íntimo atendidas nos serviços de atenção primária. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em 26 unidades de saúde do município de Vitória, no Espírito Santo, de março a setembro de 2014. Foram entrevistadas 991 usuárias de 20 a 59 anos. Para classificar as violências psicológica, física e sexual foi utilizado o instrumento da Organização Mundial de Saúde sobre violência contra a mulher e um questionário foi elaborado para investigar as características sociodemográficas, comportamentais e de história familiar e de vida da mulher. As análises estatísticas utilizadas foram: regressão de Poisson, teste exato de Fisher e Qui-quadrado. RESULTADOS As prevalências observadas foram: psicológica 25,3% (IC95% 22,6–28,2); física 9,9% (IC95% 8,1–11,9) e sexual 5,7% (IC95% 4,3–7,3). A violência psicológica manteve-se associada à escolaridade, situação conjugal, histórico materno de violência por parceiro íntimo, violência sexual na infância e ter feito uso de drogas, enquanto a agressão física esteve relacionada à idade, escolaridade, situação conjugal e a história materna de violência por parceiro íntimo. A violência sexual foi mais frequente nas mulheres de menor renda e que sofreram abuso sexual na infância. CONCLUSÕES As violências psicológica, física e sexual apresentaram alta magnitude entre as mulheres usuárias dos serviços de atenção primária de saúde. Fatores sociodemográficos, comportamentais e experiências pessoal e materna de violência influenciam a ocorrência do fenômeno.OBJECTIVE To estimate the prevalence and factors associated with psychological, physical and sexual violence in women victims of intimate partner violence assisted in the primary care services. METHODS This is a cross-sectional study, conducted in 26 health units in Vitória, State of Espírito Santo, from March to September 2014. We interviewed 991 women aged 20-59 years. To classify the psychological, physical and sexual violence, the World Health Organization instrument on violence against women was used and a questionnaire to investigate the sociodemographic, behavioral characteristics, and the women’s family and life history was developed. The statistical analyzes used were Poisson regression, Fisher’s exact test and Chi-square. RESULTS The prevalence we observed were psychological 25.3% (95%CI 22.6–28.2); physical 9.9% (95%CI 8.1–11.9) and sexual 5.7% (95%CI 4.3–7.3). Psychological violence remained associated with education, marital status, maternal history of intimate partner violence, sexual violence in childhood and drug use, while physical assault was related to age, education, marital status and maternal history of intimate partner violence. Sexual violence occurred the most among women with low income, and victims of sexual violence in childhood. CONCLUSIONS Psychological, physical and sexual violence showed highly frequency among women assisted by primary care services. Sociodemographic and behavioral factors, personal experiences, and maternal violence influence the phenomenon
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