9 research outputs found

    MEIO AMBIENTE E SAÚDE: INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

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    Considerando a história da preocupação das sociedades com o desenvolvimento, percebemos o privilégio dado às questões econômicas nas tentativas de mensuração desse processo. Desenvolvimento foi compreendido, por longas décadas, como sinônimo de desenvolvimento econômico. Já na década de 1990 é que as dimensões sociais passam a tomar forma nos índices de mensuração do desenvolvimento, com a proposição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), associando esperança de vida e mortalidade infantil aos cálculos de renda per capita. Nas reflexões que seguem, abordamos o contexto de proposição de alguns índices de desenvolvimento, suas possibilidades e limitações, especialmente no que se refere às questões de saúde e qualidade de vida das populações. O estudo de tais indicadores é de fundamental importância para compreender “de que desenvolvimento se fala”, quando diferentes interlocutores fazem uso de números para justificar uma ação ou adoção de determinadas políticas. Por fim, refletimos sobre as conexões entre qualidade de vida e saúde, na perspectiva de ressaltar a larga abrangência dessas, para além do assistencialismo nos serviços de saúde loco regionais

    As diferentes possibilidades de regionalização de um território: delimitações a partir da categoria saúde

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    O artigo pretende contribuir com as reflexões sobre as possibilidades de regionalização de determinado território, compreendendo o papel protagonista de uma região construída a partir dos condicionantes históricos, econômicos, culturais, físico-naturais, ou seja, a partir da ação humana que modifica paisagens e aproxima pessoas, em torno de objetivos comuns. Quando da proposição de criação de um Curso de Medicina, numa universidade comunitária, inserida e preocupada com o desenvolvimento regional, emerge a questão do quanto a existência material desse curso poderá/deverá contribuir para o desenvolvimento da saúde da população, em seu território de abrangência. Da gênese dessa primeira questão surgem outras: Qual a(s) possibilidade(s) de regionalização a partir do conceito agregador “saúde regional”? Quais as regiões “dadas” (delimitadas do ponto de vista físico/geográfico e de governança) e as regiões construídas pelos atores sociais, no processo de territorialização de um Curso de Medicina? Qual a região que pode constituir-se objeto de análise do desenvolvimento na área da saúde? Procurando refletir sobre esses aspectos, o texto está organizado a partir de subtemas: (1) o conceito de desenvolvimento e sua implicação na compreensão do que é uma região; (2) a conceituação de região; (3) a regionalização dada pelo Estado: coordenadorias regionais de saúde; (4) a regionalização para resolver questões da saúde: organização entre os municípios; (5) a região construída pela abrangência de atuação do curso de medicina

    PROPOSTA DE DIAGNÓSTICO PARA A GRADUAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA UNISC

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    The present work aims at presenting the Graduation Diagnosis, developed in 2007 by UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, as part of the remodeling process of the institutional politico-pedagogic project. The Diagnosis rendered possible the identification of the courses needs in the several fields of scholarship which constitute the institution, through reflection and analysis of reality experienced , as well as planning actions to be taken, searching the desired/projected model.O presente trabalho tem por objetivo apresentar o Diagnóstico da Graduação, desenvolvido no ano de 2007 pela UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, como parte do processo de reelaboração do Projeto Político-Pedagógico Institucional. O Diagnóstico possibilitou a identificação das necessidades dos cursos das diversas áreas de conhecimento que integram a Instituição, a partir da reflexão e análise da realidade vivida, bem como da projeção de ações a serem realizadas, na busca do ideal desejado/projetado

    Introdução de módulo de educação empreendedora na gradaução: uma experiência na formação acadêmica / Introduction of entrepreneurial education module in graduation: an experience in academic education

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    Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso sobre a implementação de um módulo designado como Laboratório de Empreendedorismo e Práticas Comunitárias (LEPC) nos cursos de graduação da Universidade de Santa Cruz do Sul. A partir do Projeto de Reinvenção, destinado a repensar os projetos pedagógicos dos cursos, foi delineado o LEPC com finalidade de desenvolver competências e atitudes empreendedoras ao longo da formação dos estudantes de todas as áreas do conhecimento, com a interação com os ambientes de inovação da instituição. Apresenta-se a seguir a primeira experiência, realizada em 2020, cuja pandemia da COVID-19 gerou um contexto complexo e diferenciado para a implantação do módulo.

    As diferentes possibilidades de regionalização de um território: delimitações a partir da categoria saúde

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    O artigo pretende contribuir com as reflexões sobre as possibilidades de regionalização de determinado território, compreendendo o papel protagonista de uma região construída a partir dos condicionantes históricos, econômicos, culturais, físico-naturais, ou seja, a partir da ação humana que modifica paisagens e aproxima pessoas, em torno de objetivos comuns. Quando da proposição de criação de um Curso de Medicina, numa universidade comunitária, inserida e preocupada com o desenvolvimento regional, emerge a questão do quanto a existência material desse curso poderá/deverá contribuir para o desenvolvimento da saúde da população, em seu território de abrangência. Da gênese dessa primeira questão surgem outras: Qual a(s) possibilidade(s) de regionalização a partir do conceito agregador “saúde regional”? Quais as regiões “dadas” (delimitadas do ponto de vista físico/geográfico e de governança) e as regiões construídas pelos atores sociais, no processo de territorialização de um Curso de Medicina? Qual a região que pode constituir-se objeto de análise do desenvolvimento na área da saúde? Procurando refletir sobre esses aspectos, o texto está organizado a partir de subtemas: (1) o conceito de desenvolvimento e sua implicação na compreensão do que é uma região; (2) a conceituação de região; (3) a regionalização dada pelo Estado: coordenadorias regionais de saúde; (4) a regionalização para resolver questões da saúde: organização entre os municípios; (5) a região construída pela abrangência de atuação do curso de medicina

    Proposta de diagnóstico para a graduação: a experiência da UNISC / Proposal of diagnosis for graduation : the UNISC experience

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    O presente trabalho tem por objetivo apresentar o Diagnóstico da Graduação, desenvolvido no ano de 2007 pela UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, como parte do processo de reelaboração do Projeto Político-Pedagógico Institucional. O Diagnóstico possibilitou a identificação das necessidades dos cursos das diversas áreas de conhecimento que integram a Instituição, a partir da reflexão e análise da realidade vivida, bem como da projeção de ações a serem realizadas, na busca do ideal desejado/projetado.Abstract The present work aims at presenting the Graduation Diagnosis, developed in 2007 by UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, as part of the remodeling process of the institutional politico-pedagogic project. The Diagnosis rendered possible the identification of the courses needs in the several fields of scholarship which constitute the institution, through reflection and analysis of reality experienced , as well as planning actions to be taken, searching the desired/projected model.</div

    Desenvolvimento e dignidade humana: complementaridade de duas dimensões da linguagem

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    <div align="justify">O artigo aborda o conceito de desenvolvimento como liberdade e suas implicações na ampliação da dignidade da vida humana, especialmente no que se refere às escolhas possíveis, a partir de dois economistas contemporâneos que, com dimensões distintas da linguagem, se complementam na interpretação do tema. Amartya Sen e Sebastião Salgado se debruçam sobre o mesmo contexto histórico, procurando apreender as muitas faces do desenvolvimento e suas repercussões na vida das pessoas. Conhecendo um pouco a trajetória de ambos, o desafio desse texto é compreender a complementaridade entre as palavras e as fotografias utilizadas pelos autores. Ao utilizarmos as imagens produzidas por Sebastião Salgado, estamos considerando-as como fontes históricas de abrangência multidisciplinar, que possibilitam novas abordagens de análise a partir de seus registros, assim como as palavras de Amartya Sen nos induzem a múltiplas reflexões. Os autores referidos retratam a saúde, a educação e a seguridade social como relações instrumentais fundamentais para a existência digna da humanidade. Entretanto, a provisão das mesmas não constitui um fim por si só; essa provisão só adquire um real sentido quando tem como meta a expansão das capacidades e das liberdades das pessoas que, assim, passam a exercer a condição de agentes de mudanças.<br><br>Abstract The article approaches the concept of development as freedom and its implications in the expansion of human life dignity, especially when it refers to possible choices, based on the theories of two contemporary economists who, with different dimensions of language, agree on the interpretation of the subject. Amartya Sen and Sebastião Salgado study the same historical context, where they try to understand the many meanings of the development and its repercussions in people's life. Knowing a little about their academic life, the main goal of this paper understands the complementarity among words and pictures used by the authors. When we use the images produced by Sebastião Salgado, we have to consider them as historical sources of multidisciplinary abrangence, which enable new approaching analysis from its records, as well as, the many reflections induced by Amartya Sen's words. The referred authors describe health, education and social security as essential tools for a dignified existence of the humanity. However, this provision does not constitute an end by itself; it only acquires a real meaning when its goal is the expansion of the people´s capacities and freedom that, this way, start acting as agents of change.</div
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