16 research outputs found

    Avaliação do setor elétrico brasileiro

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    A PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA PELO MODELO COX: UMA APLICAÇÃO PARA A ANÁLISE DE RISCO DE COMPANHIAS ABERTAS BRASILEIRAS

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    The first studies on failure prediction were developed in the 1930’s. However, the subject gained impulse only in the 1960’s, when statistical techniques started to be used. In Brazil, the first works on the subject date from the 1970’s. It is worth pointing out that the statistical technique used in the majority of these works was the multivariate linear discriminant analysis. In an attempt to contribute to the theme, this work proposes to test a model of prediction of corporate bankruptcy based on the model developed by Cox (1972). This model differs from those based on logit, probit and discriminant analysis techniques, because it provides not only the probability of an event happening in the future, but also an estimate of the time until it occurs. The results show that only two indicators were considered relevant to calculate the risk of bankruptcy: SHORT TERM BANKING LOANS/CURRENT ASSETS and RETURN ON EQUITY (ROE). The model demonstrated that it is possible to identify, in advance, whether or not a corporation is likely to go bankrupt and that the Cox Proportional Hazards Model can be used as a tool in the task of predicting the risks of bankruptcy faced by corporations operating at Bovespa.Os primeiros estudos sobre previsão de falência foram elaborados por volta da década de 30. Entretanto, o assunto só ganhou impulso a partir da utilização de técnicas estatísticas, ao longo dos anos 60. No Brasil, os primeiros trabalhos sobre o assunto datam dos anos 70. A esse respeito, vale destacar que a técnica estatística empregada em grande parte desses estudos foi a análise discriminante linear multivariada. Na tentativa de contribuir para o tema, este trabalho se propôs a testar um modelo de previsão de concordatas de empresas de capital aberto, a partir da modelagem desenvolvida por Cox (1972). Esse modelo se diferencia daqueles estimados a partir de técnicas logit, probit e análise discriminante, na medida em que fornece não apenas a probabilidade de que um determinado evento ocorra no futuro, mas também uma estimativa do tempo até sua ocorrência. Os resultados mostram que somente dois indicadores foram considerados relevantes para o cálculo do risco de concordata: EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (EFTCP) /ATIVO CIRCULANTE (AC) e RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO. O modelo demonstrou que é possível identificar, antecipadamente, o risco de concordata de uma empresa de capital aberto. Por essa razão, acredita-se que o modelo de Cox possa ser utilizado como auxiliar na previsão de concordatas de companhias abertas operando na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa

    Volatilidade em Fusões e Aquisições: Um Estudo no Mercado Brasileiro

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    A volatilidade tem se mostrado como um dos mais relevantes conceitos nos estudos de finanças, pois está associada diretamente ao conceito de risco. A volatilidade pode ser influenciada por diversos fatores, por exemplo, eventos corporativos. Entre esses eventos, destacam-se as fusões e aquisições (FA), as quais têm sido objeto de estudos voltados para a observação do comportamento dos retornos. O objetivo do estudo foi investigar o comportamento da volatilidade dos retornos das ações de empresas brasileiras negociadas na BMFBOVESPA que passaram por processos de fusão e aquisição, no período de 2003 a 2007. O estudo observou o comportamento da volatilidade tanto em torno do anúncio quanto da conclusão da operação. A metodologia para a estimação da volatilidade compreendeu principalmente o uso do modelo GARCH (Generalized Autoregressive Conditional Heteroskedasticity) e procedimentos estatísticos. Para analisar o comportamento da volatilidade antes e depois do anúncio e da conclusão dessas operações, realizou-se teste de hipótese, especificamente o teste de Wilcoxon. Como resultado, observou-se que, de uma forma global, tanto o anúncio da operação de FA quanto a sua conclusão não produziram impacto na volatilidade

    DIFERENÇA DE PREÇOS ENTRE AS AÇÕES ORDINÁRIAS E PREFERENCIAIS: INFLUÊNCIA DOS FATORES GOVERNANÇA CORPORATIVA, LIQUIDEZ E POLÍTICA DE DIVIDENDOS

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    O presente trabalho tem como objetivo identificar a influência dos fatores governança corporativa, liquidez e política de dividendos na diferença de preços entre as ações ordinárias e preferenciais das empresas brasileiras listadas na Bovespa. Esta pesquisa justifica-se pelo fato de as ações ordinárias e preferenciais apresentarem política de distribuição de dividendos distinta, bem como liquidez diferenciada e necessitarem cumprir exigências segundo as boas práticas de governança corporativa. Desta forma, espera-se que tais fatores influenciem na diferença de preços entre essas classes de ações. Este estudo empírico investiga uma amostra de 140 empresas através da análise de regressão múltipla através do método stepwise. Os resultados apresentam um coeficiente de determinação de 0,425 e um coeficiente de determinação ajustado de 0,40, ou seja, 40% da variação na diferença de preços entre as classes de ações é explicada pelo conjunto de variáveis selecionada

    Volatilidade, magnitude dos proventos e a sinalização na política de distribuição de lucros

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    Este trabalho procurou testar a teoria da sinalização por meio das notícias veiculadas aos investidores que se referem ao anúncio da distribuição de proventos de 1998 a 2006, para as ações integrantes da carteira teórica do Ibovespa de janeiro a abril de 2006. Para a realização deste artigo, foram efetuados cálculos para verificar a presença de retornos anormais nas datas de anúncio da distribuição de juros sobre capital próprio, dividendos e pagamento simultâneo. Adicionalmente, foram realizados testes nos dias ao redor da data de anúncio, numa janela de 11 dias, incluindo a data da divulgação do pagamento dos proventos na busca de vazamento de informações e para verificar a possibilidade de arbitragem na janela em estudo. Os testes realizados consideraram a presença de retornos anormais e acumulados quando o mercado estava operando em níveis diferentes de volatilidade do mercado e de magnitude do provento anunciado, procurando verificar se os investidores interpretam e penalizam o pagamento de dividendos de maneira simétrica com relação às variações de volatilidade do mercado e de magnitude do provento anunciado. Os resultados evidenciaram a presença de retornos anormais significativos

    Avaliação do setor elétrico brasileiro

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    Exigência mínima de capital e rentabilidade : uma análise empírica dos bancos brasileiros

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    O sistema bancário consiste em um setor da economia muito regulado, e uma das medidas impostas pelas autoridades supervisoras como forma de controle é exigência mínima de capital. Uma das formas encontradas para oferecer maior proteção aos clientes e ao mercado financeiro como um todo é a imposição aos bancos em manterem níveis mínimos de capital vinculados aos riscos a que estão expostos, medida que serve como recurso para desestimular a exposição a riscos não usuais. O capital bancário, portanto, constitui-se em instrumento de proteção contra o risco de quebra de uma instituição, e desde a adesão ao Acordo Internacional da Basiléia, com vigência a partir de 1995, os bancos brasileiros têm de manter patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos. O presente trabalho explora a existência e o grau de relação entre exigência mínima de capital ponderado pela exposição de risco dos ativos e a rentabilidade dos bancos brasileiros, a fim de contribuir para uma análise da situação atual das instituições em relação às normas vigentes sobre requerimento de capital. Trata-se de pesquisa empírica, a qual procura levantar indicações exploratórias, evidenciadas por graus de correlações, mensurados através de estimação com dados em painel. A literatura internacional que versa sobre os impactos da existência de regulação de capital nos bancos demonstra-se divergente e, em alguns casos, não–conclusiva. Os resultados encontrados neste trabalho, com base em amostra composta por bancos brasileiros, não evidenciaram relações significativas entre indicador de rentabilidade e indicador de capital ponderado pelos riscos, conhecido no Brasil como Índice de Basiléia. Algumas considerações são sugeridas para justificarem os resultados alcançados, tais como a preferência das instituições por aplicações em ativos de menor risco, como títulos públicos, a arbitragem de capital, proporcionada, principalmente, pelo grau de risco imposto às operações ativas, e a facilidade de enquadrarem-se aos limites mínimos de capital adotados no Brasil, evidenciada pelas altas margens de folga observadas.The banking system consists of a very regulated segment of the economy, and one of the measures imposed by the supervising authorities as control is the requirement of minimum capital. One of the ways found to offer more protection to customers and to financial markets as a whole is to establish a minimum regulatory capital level linked to all risk-weighted on-balance-sheet assets, which is a tool to avoid unusual risk exposure. Therefore, capital in financial institutions is a mechanism of protection against bankruptcy risk, and since 1995, when the Basel agreement was implemented in Brazil, Brazilian banks have to hold a risk-based capital ratio, which consists of a minimum equity compatible with the degree of risk-weighted on-balance-sheet assets. This paper has as a main objective to examine if there is a relationship between capital requirements and profitability in Brazilian banks, and to measure it, with the purpose to contribute as an analysis of the current situation of financial institutions and the current capital regulatory requirements. It is an empirical research that try to raise exploratory indications, through correlations degrees, measured by using panel data as estimation. International literature that explores the impacts of capital requirements in banks presents different conclusions and in some cases presents even not conclusive results. The results that were found in this paper, which was based in a sample of Brazilian banks, did not show any significant relationship between profitability and risk-based capital ratio, which is known in Brazil as Basel Index. Some issues are suggested to justify the results achieved, such as the fact that banks have a preference for assets with less risks, as, for example, government bonds, capital arbitrage, available mainly as a consequence of the risk imposed to active operations, and the how easy it is for banks to hold the minimum capital requirement adopted in Brazil, which can be confirmed by observed high margins of availability
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