72 research outputs found

    Descrição de algumas estratégias discursivas nos slogans publicitários: uma aplicação da teoria semiolingüística de Charaudeau

    Get PDF
    This article focuses on the application of Charaudeau’s semiolinguistic theory in analyzing advertisement slogans. Based on concepts of Charaudeau (1983a) and (1983b), some Brazilian slogans are analyzed and debated. Furthermore, the original theory presented by Charaudeau is revisited and modified, in order to improve the analysis of the advertisement slogans. Key words: Semiolinguistcs. Semiolinguistc Analysis. Publicity Texts.Este artigo trata de uma aplicação da teoria semiolingüística de Charaudeau na análise de slogans publicitários. Com base nas propostas de Charaudeau (1983a) e (1983b), alguns slogans publicitários brasileiros são analisados e discutidos. Além disso, são propostas algumas modificações na teoria original apresentada por Charaudeau, a fim de melhorar as análises dos slogans publicitários. Palavras-chave: Semiolingüística. Análise Semiolingüística. Texto Publicitário

    Cerberus - Tradutor Eletrônico Trilíngüe (português-inglês-francês) de Lingüística Teórica e Aplicada

    Get PDF
    Cerberus - Tradutor Eletrônico Trilíngüe (português-inglês-francês) de Lingüística Teórica e Aplicad

    Omissão de sujeito pronominal anafórico e as construções de dupla negação

    Get PDF
    Neste artigo, investigamos omissão e a expressão de sujeitos expressos pronominais e nulos em construções de dupla negação em português brasileiro. Para isso, analisamos um corpus de língua falada da região Sul do Brasil, o corpus VARSUL. Apesar de a literatura apontar para o fato de que o PB tem privilegiado orações com sujeito pronominal expresso em detrimento de sujeito nulo (cf. Duarte 2012, entre outros), percebemos que as construções de dupla negação, ao contrário da expectativa, favorecem o sujeito nulo. Acreditamos que tal construção favoreça o sujeito nulo porque veicula conteúdos ativados (que, por princípio, podem ser ocultados da superfície da frase). Além desse fator pragmático, investigamos também a relação desses efeitos com um fator semântico que favorece a retomada por sujeito pronominal expresso: o traço de gênero semântico do referente. Analisamos cenários de confluência e conflito entre esses princípios de natureza gramatical distinta distintos e o que encontramos na análise do corpus corrobora empiricamente nossas previsões teóricas

    PESQUISANDO O PORTUGUÊS BRASILEIRO: RESENHA DE "GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO", DE MÁRIO PERINI

    Get PDF
    Resenha de "Gramática do Português Brasileiro", de Mário Perini

    Analisando a retomada anafórica do objeto direto em português falado

    Get PDF
    Em português brasileiro (PB), duas diferentes estratégias para a retomada anafórica de objetos são conhecidas: por um lado, temos a preferência por pronomes clíticos na retomada de 1ª e 2ª pessoas; por outro, na retomada anafórica de 3ª pessoa, a queda dos clíticos – em seu lugar, encontramos pronomes plenos ou uma categoria vazia na posição de objeto. Aqui, buscamos explicar qual motivação gramatical influencia a retomada anafórica que condiciona o uso de pronomes ou categorias vazias na retomada anafórica de objeto. Para isso, comparamos duas hipóteses conhecidas na literatura sobre o assunto. A primeira hipótese, adotada, por exemplo, por Cyrino (1993, 1994/1997), aponta o traço de animacidade e sua combinação com o traço de especificidade como fator condicionador da escolha entre o uso de pronome ou objeto nulo (ON). Por outro lado, há a hipótese do gênero semântico do referente (Creus & Menuzzi 2004): o gênero semântico seria o traço relevante na distribuição entre pronomes e ONs em PB. Avaliamos aqui qual dessas duas hipóteses tem maior poder explicativo no condicionamento dessas duas estratégias de retomada anafórica em PB. Para isso, pesquisamos ocorrências de retomadas anafóricas em função de objeto em um corpus composto por 19 entrevistas do VARSUL. Verificamos a manutenção dos clíticos de primeira e segunda pessoas e a queda do clítico de terceira pessoa, que dá lugar, principalmente, ao ON. A hipótese que explica o condicionamento entre pronome e ON de forma mais acurada parece ser a do gênero semântico, já que, com ela, temos resultados mais polarizados. Além disso, essa hipótese é mais econômica do que a hipótese dos traços de animacidade e especificidade do referente

    Pronominal order in Brazilian Portuguese : from enclisis to proclisis, from clitic to tonic (or there and back again, a word order's holiday)

    Get PDF
    Investigamos as motivações gramaticais (i) para a mudança de ênclise para próclise em português brasileiro (PB), ocorrida em meados do século XIX, e (ii) para o uso do pronome tônico em função de objeto direto, observado atualmente em PB. A hipótese central que perseguiremos aqui é que o uso do pronome tônico e a consequente perda do clítico são uma tentativa de recuperar a ordem SVO, abandonada quando, em meados do século XIX, a próclise se fez categórica. Explicaremos o fenômeno na perspectiva da Teoria da Otimidade (TO), cf. Prince e Smolensky (1993), McCarthy e Prince (1993). A TO nos permitiu investigar as restrições envolvidas no fenômeno e a hierarquia dessas restrições (bem como sua mudança ao longo do tempo), algo essencial na explicação das alterações da colocação pronominal em PB. Concluímos que a implementação do pronome pleno como objeto se consolidou, primeiramente, com os pronomes de terceira pessoa (e com demais pronomes com características nominais, como você e a gente) e que a tendência na língua parece ser a estratégia de uso do tônico em função de objeto se generalize por todo o sistema pronominal.Investigamos las motivaciones gramaticales (i) para el cambio de enclisis a proclisis en portugués brasileño (PB), ocurrido a mitad del siglo XIX, y (ii) para el uso del pronombre tónico en función de objeto directo, observado actualmente en PB. La hipótesis central que perseguiremos aquí es la de que el uso del pronombre tónico (y la pérdida del clítico) es un intento de recuperar el orden SVO, abandonado cuando, a mitad del siglo XIX, la proclisis se hizo categórica. Explicaremos el fenómeno en la perspectiva de la Teoría de la Optimidad (TO), cf. Prince e Smolensky (1993), McCarthy e Prince (1993). La TO nos ha permitido investigar las restricciones involucradas en el fenómeno y la jerarquía de esas restricciones (bien como su cambio a lo largo del tiempo), algo esencial en la explicación de las alteraciones de la colocación pronominal en PB. Concluimos que la implementación del pronombre pleno como objeto se haya consolidado, primeramente, con los pronombres de tercera persona (y con los pronombres con características nominales, como “você” y “a gente”) y que la tendencia parece ser que la estrategia de uso del tónico en función de objeto se generalice por todo el sistema pronominal.We investigate the grammatical motivations (i) behind the change from enclisis to proclisis that took place during the nineteenth century in Brazilian Portuguese, and (ii) behind the increase of the tonic pronoun as a verbal complement. The central hypothesis here is that the tonic pronoun (and the consequent lost of the clitic) is an attempt to recover the SVO order in Brazilian Portuguese that was abandoned when, by the nineteenth century, proclisis became categorical: SOcliticV. We explain the phenomenon within the Optimality Theory (OT) framework (PRINCE; SMOLENSKY 1993; MCCARTHY; PRINCE, 1993). OT allowed us to investigate the constraints involved in this phenomenon, and the hierarchy for these constraints (as well as the change of this hierarchy over time), and that was a crucial point to explain the changes of pronominal collocation in BP. We conclude that the implementation of the tonic pronoun as direct object has been consolidated first with third person pronouns (and with ‘nominal pronouns’, such as “você” and “a gente”), and that the tendency, we believe, is for this strategy to generalize for all other pronouns in BP

    Analysing anaphoric direct object in spoken Portuguese

    Get PDF
    Em português brasileiro (PB), duas diferentes estratégias para a retomada anafórica de objetos são conhecidas: por um lado, temos a preferência por pronomes clíticos na retomada de 1ª e 2ª pessoas; por outro, na retomada anafórica de 3ª pessoa, a queda dos clíticos – em seu lugar, encontramos pronomes plenos ou uma categoria vazia na posição de objeto. Aqui, buscamos explicar qual motivação gramatical influencia a retomada anafórica que condiciona o uso de pronomes ou categorias vazias na retomada anafórica de objeto. Para isso, comparamos duas hipóteses conhecidas na literatura sobre o assunto. A primeira hipótese, adotada, por exemplo, por Cyrino (1993, 1994/1997), aponta o traço de animacidade e sua combinação com o traço de especificidade como fator condicionador da escolha entre o uso de pronome ou objeto nulo (ON). Por outro lado, há a hipótese do gênero semântico do referente (CREUS; MENUZZI, 2004): o gênero semântico seria o traço relevante na distribuição entre pronomes e ONs em PB. Avaliamos aqui qual dessas duas hipóteses tem maior poder explicativo no condicionamento dessas duas estratégias de retomada anafórica em PB. Para isso, pesquisamos ocorrências de retomadas anafóricas em função de objeto em um corpus composto por 19 entrevistas do VARSUL. Verificamos a manutenção dos clíticos de primeira e segunda pessoas e a queda do clítico de terceira pessoa, que dá lugar, principalmente, ao ON. A hipótese que explica o condicionamento entre pronome e ON de forma mais acurada parece ser a do gênero semântico, já que, com ela, temos resultados mais polarizados. Além disso, essa hipótese é mais econômica do que a hipótese dos traços de animacidade e especificidade do referente.In Brazilian Portuguese (BP), two different strategies for the anaphoric retrieval of objects are known: on the one hand, we have the preference for clitic pronouns in the anaphor for 1st and 2nd person. On the other hand, in the anaphoric recovery of the 3rd person, we find full pronouns or an empty category in the object position. In this paper we seek to explain the grammatical motivation influencing anaphoric resumption involving the use of pronouns or empty categories in anaphoric verbal objects. We compare two hypotheses known in the literature on the subject. The first hypothesis, adopted, for example, by Cyrino (1993, 1994/1997), points out the trace of animacity and its combination with the trait of specificity as a conditioning factor regulating the use of a pronoun or a null object. On the other hand, there is the hypothesis of the semantic gender of the referent (cf. CREUS; MENUZZI, 2004): the semantic gender would be the relevant trait in the distribution between pronouns and null objects in BP. Here we evaluate which of these two hypotheses has greater explanatory power in the conditioning of these two strategies of anaphoric resumption in BP. For this, we investigated occurrences of anaphoric resumptions of verbal objects in a corpus composed of 19 interviews of VARSUL. We verified the maintenance of the 1st and 2nd person clitics and the decay of the 3rd person clitic. The hypothesis that explains the conditioning between pronoun and null object more accurately seems to be that of the semantic gender: when we assume it, we have more polarized results and, moreover, this hypothesis is more economical than the hypothesis of the characteristics of the referent and specificity

    Anaphoric direct object in written Brazilian Portuguese

    Get PDF
    Os clíticos acusativos de 3ª pessoa estão em desuso na fala vernacular em português brasileiro (PB), cedendo espaço para outras duas estratégias de retomada anafórica na função de objeto direto: (a) o pronome pleno (‘ele’, ‘ela’) e (b) uma categoria vazia (cf. DUARTE, 1989, 1993; CYRINO, 1997, 2003). A escolha pela retomada anafórica de objeto com pronome ou categoria vazia não é aleatória. A literatura corrente sobre o assunto chama a atenção para o fato de que há uma tendência forte à ocorrência de um fenômeno de distribuição complementar, condicionada por traços semânticos do referente sendo retomado. Há duas hipóteses principais para explicar o fenômeno: (i) a hipótese dos traços de animacidade e especificidade do referente (CYRINO, 1993, 1994/1997; SCHWENTER; SILVA, 2002, entre outros) e (ii) a hipótese do gênero semântico (CREUS; MENUZZI, 2004). Com o objetivo de verificar se essas estratégias relativamente inovadoras e mais comuns em língua falada, a saber, pronomes plenos e objetos nulos, já estão consagradas, ou ao menos presentes de maneira significativa em língua escrita, este trabalho se dedica a uma análise de corpora de jornais populares e de redações escolares. Nossos resultados mostram que o clítico tem a tendência de se manter no discurso escrito. Com relação ao uso do objeto nulo, a hipótese do gênero semântico parece promissora, pois explica o fenômeno de retomada anafórica de uma forma mais econômica, por meio de um único traço, e de uma forma mais natural, pois diz respeito a um processo de concordância entre antecedente e forma anafórica.The accusative clitics for the third person have fallen into disuse in spoken Brazilian Portuguese giving room to two strategies to recover an anaphoric element in a direct object position for the third person: (a) the use of the ‘full pronoun’ and (b) the use of an empty category. The choice of using a pronoun or a null object is not random. The literature points to the fact that there is a very strong tendency towards a phenomenon of complementary distribution, which is constrained by semantic and discourse features of the referent being recovered. There are two main hypotheses to explain the phenomenon: (i) the features of animacy and specificity of the referent (cf. CYRINO, 1993, 1994/1997; SCHWENTER; SILVA, 2002 among others) and (ii) the semantic gender feature (CREUS; MENUZZI, 2004).In order to verify whether these relatively innovative strategies, i.e. full pronouns and null objects, have already been established, or at least are present in written standard language in a significant way, we analyze corpora from popular newspapers and from school essays. Our results show that the clitic pronoun remains in written discourse. When it comes to the null object, the assumption of semantic gender feature seems promising, because it explains the anaphoric recovery phenomenon in an economic way, from a single feature, and in a more natural way, as it concerns an agreement process between the preceding element and the anaphoric form
    corecore