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    As etnomatemáticas de alunos ribeirinhos do rio Xingu: jogos de linguagem e formas de resistência

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    Em decorrência da implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHEBM), no Rio Xingu, oeste do Estado do Pará, muitas foram as transformações ocorridas que implicaram diretamente na vida dos povos que têm seus modos de vida traçados em consonância com o rio, incluindo os ribeirinhos residentes, não apenas às margens do Xingu, como dos seus afluentes. Ancorada no campo da Etnomatemática, a pesquisa se sustenta em pressupostos teóricos e metodológicos na perspectiva que intersecta ideias de Ludwig Wittgenstein, em sua obra de maturidade, e de Michel Foucault, considerando que ambos os filósofos tomam a linguagem como elemento de problematização. O objetivo geral consiste em examinar em que medida os jogos de linguagem expressos por um grupo de estudantes ribeirinhos se constituem como formas de resistência às influências da UHEBM. Os sujeitos de pesquisa foram constituídos por um grupo de 11 alunos de uma escola ribeirinha do município de Altamira, Estado do Pará. Os procedimentos para produção de dados ocorreram por meio de elementos atinentes à pesquisa etnográfica, onde as vivências foram registradas em diário de bordo e mídias, oriundos de conversas formais e informais, acompanhamento de atividades desenvolvidas no local e materiais produzidos pelas crianças por meio de uma cartografia social. A análise desses materiais se deu na perspectiva foucaultiana e fez emergir quatro unidades de análise, a saber: a) a existência, na forma de vida dos alunos ribeirinhos, de jogos de linguagem que possuem semelhanças de família com aqueles usualmente presentes na matemática escolar, em particular com aqueles do ciclo de alfabetização matemática, como lateralidade, espaço, forma, tamanho; b) a apropriação, por parte das crianças, de jogos de linguagem desenvolvidos na atividade da pesca, seja por meio da manipulação dos apetrechos de pesca, e/ou da observação e/ou acompanhamento da execução dessa atividade, bem como quando apontam possíveis reflexos causados pela implantação da UHEBM na mesma, como a redução do tamanho e quantidade de peixes na comunidade; c) a pertinência de que os estudantes ribeirinhos tenham acesso a outros distintos jogos de linguagem de outros contextos, como forma de resistência às influências da UHEBM; e d) as formas de resistência que ocorrem a partir da apropriação dos saberes, não apenas do seu lugar de pertença como também dos saberes de outros espaços, como forma de permanecer e resistir. Tal resistência decorre da apropriação das suas práticas que são transmissíveis às gerações, e que tem garantido a permanência dos mesmos no local, como forma de ocupação do espaço, mesmo que, por vezes, isso não seja reconhecido pelo Estado. A negação se materializa na ausência de direitos fundamentais, como o acesso à saúde, ao saneamento básico, à própria eletricidade que é gerada pelas águas que correm no rio ao qual tem suas vidas entrelaçadas, bem como a educação. Em síntese, os resultados apontam que mesmo nas comunidades isoladas, o protagonismo da escola, enquanto espaço produtor de conhecimentos, mobilizadora de saberes e fundamental na vida das famílias que constituem essas comunidades – mesmo que ela exista em condições adversas – merece maior atenção do poder público.As a result of the implantation of the Belo Monte Hydroelectric Power Plant (UHEBM), on the Xingu River, west of the State of Pará, there were many transformations that occurred directly in the lives of people who have their ways of life outlined in line with the river, including the riverside residents, not only on the banks of the Xingu, but also of its tributaries. Anchored in the field of Ethnomathematics, this research is based on theoretical and methodological assumptions in the perspective that intersects ideas of Ludwig Wittgenstein, in his work of maturity, and Michel Foucault, considering that both philosophers take language as an element of problematization. The general purpose is to examine the extent to which language games expressed by a group of riverside students are constituted as forms of resistance to UHEBM influences. The research subjects were constituted by a group of 11 students from a riverside school in Altamira city, State of Pará. The procedures for data production occurred through elements related to ethnographic research, where the experiences were recorded in a logbook and media, from formal and informal conversations, monitoring of activities developed on the spot and materials produced by children through social cartography. The analysis of these materials took place in the Foucault perspective and led to the emergence of four units of analysis, namely: a) the existence, in the way of life of the riverside students, of language games that have family similarities with those usually present in school mathematics, in particular with those in the mathematical literacy cycle, such as laterality, space, shape, size; b) the appropriation, by the children, of language games developed in the fishing activity, either by manipulating the fishing equipment, and / or by observing and / or monitoring the execution of this activity, as well as when they point out possible reflexes caused by the implementation of UHEBM on it, such as the reduction of the size and quantity of fish in the community; and c) the pertinence that the riverside students have access to other distinct language games from other contexts, as a way of resisting the influences of UHEBM; and d) as forms of resistance that occur from the appropriation of knowledge, not only from their place of belonging, but also from the knowledge of other spaces, as a way to remain and resist. Such resistance takes place from the appropriation of the practices, which are transmissible by generations, and which has guaranteed their permanence in the place, as a form of space occupation, even if, at times, this is not recognized by the State. The denial materializes in the absence of fundamental rights, such as access to health, basic sanitation, the electricity that is generated by the waters that flow in the river to which their lives are intertwined, as well as education. In summary, the results show that even in isolated communities, the role of the school, as a space that produces knowledge, mobilizes knowledge and is fundamental in the families lives that constitute these communities – even if it exists in adverse conditions – deserves better attention from the public authority.En consecuencia de la implantación de la Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHEBM), en el Río Xingu, oeste del Estado de Pará, muchas han sido las transformaciones ocurridas que repercuten directamente en la vida de los pueblos que tienen sus modales de vida trazados en consonancia con el río, lo que incluye a los ribereños residentes, no solamente a las orillas del Xingu, como de sus afluentes. Anclada en el campo de las Etnomatemáticas, la investigación se sostiene bajo presunciones teóricas y metodológicas en la perspectiva que aúna ideas de Ludwig Wittgenstein, en su obra de madurez, y de Michel Foucault, teniendo en cuenta que ambos filósofos toman el lenguaje como elemento de análisis. El objetivo general radica en examinar en qué proporciones los juegos de lenguaje expresados por un grupo de estudiantes ribereños se constituyen como formas de resistencia frente a las influencias de UHEBM. Los sujetos de investigación están formados por un grupo de 11 alumnos de una escuela ribereña del municipio de Altamira, Estado de Pará. Los procedimientos para producción de datos ocurrieron por medio de elementos atinentes a la investigación etnográfica, donde las vivencias fueron registradas en diario de a bordo y medios digitales, provenientes de charlas formales e informales, acompañamiento de actividades desarrolladas en el sitio y materiales producidos por los niños a través de una cartografía social. El análisis de estos materiales se produjo bajo la perspectiva de Foucault e hizo emerger cuatro unidades de análisis, son ellas: a) la existencia, en la forma de vida de los alumnos ribereños, de juegos de lenguaje que poseen similitudes de familia con aquellos generalmente presentes en las matemáticas escolares, en específico con aquellos del ciclo de alfabetización matemática, como lateralidad, espacio, forma, tamaño; b) la apropiación, por parte de los niños, de juegos de lenguaje desarrollados en la actividad de la pesca, y/o de la observación y/o manipulación de las herramientas de pesca, y/o observación y/o acompañamiento de la ejecución de esa actividad, bien como cuando señalan posibles reflejos causados por la implantación de la UHEBM en la misma, como la reducción del tamaño y cantidad de peces en la comunidad; c) la pertinencia de que los estudiantes ribereños, tengan acceso a otros distintos juegos de lenguaje de otros contextos, como forma de resistencia a las influencias de la UHEBM; e d) Las formas de resistencia que ocurren a través de la apropiación de los saberes no solamente de su lugar de pertenencia sino también de los saberes de outros espacios, como forma de permanecer y resistir. Tal resistencia deriva de la apropiación de sus prácticas, que son transmisibles a las generaciones, y que tienen garantizada la permanencia de los mismos en el local, como forma de ocupación de espacio, aunque, algunas veces, eso no es reconocido por el Estado. La negación se materializa en la ausencia de derechos fundamentales, como el acceso a la salud, al alcantarillado, a la propia electricidad que es generada por las aguas que corre por el río en el cual tienen sus vidas entremezcladas, tal y como la educación. En síntesis, los resultados señalan que aun en las comunidades aisladas, el protagonismo de la escuela, como espacio productor de conocimientos, estimuladora de saberes y fundamental en la vida de las familias que constituyen esas comunidades – aunque ella exista en condiciones adversas – merece más atención del poder público

    JOGOS DE LINGUAGEM EXPRESSOS POR ALUNOS RIBEIRINHOS NA PESCA ARTESANAL DO RIO XINGU

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    O artigo tem como objetivo analisar os jogos de linguagem atinentes à atividade da pesca artesanal expressos por alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola ribeirinha na Amazônia Paraense. A metodologia tem inspirações etnográficas, incluiu vivências na comunidade e uma cartografia social produzida pelos discentes. A análise dos dados evidenciou que os alunos expressam jogos de linguagem desenvolvidos na atividade da pesca, transmitindo-os a gerações e, assim, garantir a permanência dos moradores no local como forma de ocupação do espaço, mesmo que, por vezes, isso não seja reconhecido pelo Estado, que, historicamente, tem lhes negado direitos fundamentais, como a educação

    Um navegar pelos saberes da tradição na Amazônia ribeirinha por meio da Etnomatemática

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    A presente pesquisa investigou como os saberes da tradição dos ribeirinhos podem contribuir para um ensino de matemática educativo, sem que esses saberes estejam condicionados a um conceito matemático institucionalizado da escola. A pesquisa de campo fundamentou-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa, desenvolvida em três, das setenta e duas ilhas existentes em Abaetetuba, Estado do Pará, Brasil, onde obteve-se as informações por meio de conversas formais e informais, registradas por meio de fotografias e áudios, junto aos freteiros, sujeitos ribeirinhos que navegam pelos rios que cortam essas ilhas prestando serviços de transporte de passageiros e cargas. Tendo como aporte teórico D’Ambrosio (1996; 2001; 2004); Santos (2003); Almeida (2010); Cunha (2007); Farias (2006); Bicudo (2005), Brasil (1998) e Morin (2010). A pesquisa aponta que o contexto sociocultural das ilhas de Abaetetuba, possui muitos saberes de natureza social, política, religiosa e de produção que podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem da Matemática nas escolas. Alguns desses saberes caminham lado a lado com os saberes escolares, estabelecendo possíveis diálogos, principalmente os que são perceptíveis ao olhar, ao visual. Mas, existem outros saberes que caminham em paralelo, os quais são passíveis de pouca identificação e, sobretudo, de uma certa irrelevância recebida pela ambiência escolar

    JOGOS DE LINGUAGEM EXPRESSOS POR ALUNOS RIBEIRINHOS NA PESCA ARTESANAL DO RIO XINGU

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    O artigo tem como objetivo analisar os jogos de linguagem atinentes à atividade da pesca artesanal expressos por alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola ribeirinha na Amazônia Paraense. A metodologia tem inspirações etnográficas, incluiu vivências na comunidade e uma cartografia social produzida pelos discentes. A análise dos dados evidenciou que os alunos expressam jogos de linguagem desenvolvidos na atividade da pesca, transmitindo-os a gerações e, assim, garantir a permanência dos moradores no local como forma de ocupação do espaço, mesmo que, por vezes, isso não seja reconhecido pelo Estado, que, historicamente, tem lhes negado direitos fundamentais, como a educação

    O processo de contagem dos oleiros na Amazônia Paraense

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    Este texto é fruto de uma pesquisa realizada em olarias, que identificou práticas socioculturais matemáticas inseridas nas atividades oleiras, especificamente na produção de telhas. Os sujeitos desta pesquisa foram oleiros de cinco olarias, localizadas no Rio Maiauatá, no Município de Igarapé-Miri (PA). A metodologia utilizada foi uma pesquisa etnográfica, numa abordagem qualitativa na qual se identificou a presença das quatro operações que os oleiros utilizam para quantificar o número de telhas e sua distribuição dentro do espaço da olaria. A pesquisa foi desenvolvida a partir de levantamentos bibliográficos de autores como Brasil (1997); D’Ambrosio (1993; 1996; 2001; 2008), Knijnik (2004; 2006); Lira (1998); Lobato (2007); Rosa e Orey (2012); entre outros. Foi possível concluir que os oleiros, mesmo com pouca ou nenhuma escolaridade formal, possuem diversos conhecimentos que se aproximam muito dos matemáticos, como as operações matemáticas, as quais aprenderam desde pequenos no convívio com os oleiros mais antigos, após o início prematuro no mundo do trabalho

    DO CAMPO PARA O CAMPUS: TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BAIXO TOCANTINS

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    O presente artigo tem como objeto de estudo as políticas públicas paraa educação do campo executadas na Universidade Federal do Pará/CampusUniversitário de Abaetetuba, com o objetivo de discutir como tais políticaspúblicas foram implementadas e qual o reflexo dessas no interior da instituição. No processo de pesquisa, escolheu uma abordagem qualitativa, utilizando como metodologia a pesquisa bibliográfica, tendo como fonte de coleta de dados documentos oficiais que dispõem sobre as políticas públicas para a educação do campo no Brasil. Constatou-se, a partir da pesquisa, que essas iniciativas contribuíram para o fortalecimento dos grupos de pesquisa no campus; estreitou as relações entre a instituição e os movimentos sociais, bem como suscitou a preocupação da universidade na formação de professores para atuarem em escolas do campo.Palavras-chave: Educação do campo. Políticas públicas. Pronera. Procampo

    AS PRÁTICAS ETNOMATEMÁTICAS DE ALUNOS RIBEIRINHOS DO RIO XINGU COMO SINAIS DE RESISTÊNCIA À HIDRELÉTRICA BELO MONTE

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    A pesquisa em andamento problematiza as formas de resistências, pelo prisma da Etnomatemática, de alunos ribeirinhos do Rio Xingu frente à implementação de Belo Monte. Parte dos contributos de Wittgenstein, em sua obra da maturidade, e seus entrecruzamentos com as ideias de Foucault. Por um lado, o primeiro problematiza os jogos de linguagem gerados nas distintas formas de vida, apontando para a existência de semelhanças de famílias entre os modelos matemáticos escolares e aqueles desenvolvidos por alunos ribeirinhos. Por outro, algumas noções de Foucault nos permitem entender os regimes de verdade presentes na escola, que marginalizam outros saberes. Os resultados esperados, a partir da imersão no campo, devem apontar para as formas de resistência dos ribeirinhos, presentes nos seus jogos de linguagem matemáticos oriundos das suas práticas cotidianas e na própria permanência dos ribeirinhos no local, a partir da manutenção da escola enquanto garantia de acesso à educação como direito.   Palavras-chave: Matemática. Ribeirinhos. Wittgenstein. Foucault.ETHNOMATEMATIC PRACTICES OF RIBEIRINHOS STUDENTS FROM RIO XINGU AS SIGNS OF RESISTANCE TO BELO MONTE HYDROELECTRICThe research in progress problematizes the forms of resistance, from the perspective of Ethnomathematics, of riverside students from the Xingu River in front of the implementation of Belo Monte. Part of the contributions of Wittgenstein, in his work of maturity, and his intertwining with ideas of Foucault. On the one hand, the first problematizes the language games generated in the different forms of life, pointing to the existence of family similarities between school mathematical models and those developed by riverside students. On the other hand, some notions of Foucault allow us to understand the regimes of truth present in the school, which marginalize other knowledge. The expected results, from the immersion in the field, should point to the forms of resistance of the riverside dwellers, present in their mathematical language games arising from their daily practices and in the permanence of the riverside dwellers in the place, from the maintenance of the school as a guarantee access to education as a right. Keywords: Mathematics. Riverside. Wittgenstein. Foucault.

    Ensino de matemática na educação do campo revelado em edições do EBRAPEM (2016-2019)

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    Este artigo tem o objetivo de investigar as características dos trabalhos relacionados à temática Ensino de Matemática, e para isso apresenta o resultado de um mapeamento, no qual foram identificados 22 artigos resultantes de apresentações no XX, XXI, XXII e XXIII EBRAPEM que enfatizaram o Ensino de Matemática na Educação do Campo. Metodologicamente, foi conduzida a obtenção de categorias por meio de Análise de Conteúdo. A busca foi realizada e, dessa forma, foram delimitadas quatro questões a serem respondidas: Quais referenciais teóricos estão subsidiando a pesquisa? Quais foram os pressupostos metodológicos e procedimentos mais utilizados nas pesquisas? Em quais instituições e regiões brasileiras foram desenvolvidas as pesquisas analisadas? Com esse mapeamento foi possível identificar que a educação do campo tem sido melhor compreendida pelo ensino de matemática, ao possibilitar uma adequação de atividades de ensino aliada aos contextos desses alunos

    O programa etnomatemática e a interconexão entre (com) as tendências da Educação Matemática

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    Este artigo consiste em uma reflexão sobre o programa etnomatemática e suas articulações com outros campos teóricos, como a didática da matemática, história da matemática, modelagem matemática e a informática. Para evidenciar essas interconexões utilizamos como fonte artigos, dissertações e teses caracterizando uma pesquisa bibliográfica. A partir de nossas ponderações temos evidenciado relações dialógicas entre o programa de pesquisa etnomatemática, nos termos definido por D’Ambrosio, e diferentes correntes de estudos nos mais diferentes contextos na perspectiva de valorização do conhecimento local face ao conhecimento escolar. Tais imbricações evidenciam ferramentas teórico-práticas que podem favorecer investigação, articulação e produção de conhecimento, com vista a fortalecer a Educação Matemática como grande área de ensino, aprendizagem e pesquisa

    Vivências discentes no estágio supervisionado do curso de licenciatura em educação do campo – Ciências da Natureza

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    O artigo em tela trata das experiências vivenciadas por discentes do Curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Pará (Campus Altamira), no primeiro Estágio Supervisionado, em uma escola do campo no município de Uruará, Pará. O objetivo geral é refletir sobre os reflexos do Estágio Supervisionado no processo formativo dos discentes do curso de Educação do Campo. Os objetivos específicos são: a) relatar a experiência de estágio de discentes do curso de Licenciatura em Educação do Campo e b) refletir sobre o fazer, o saber e o sentir docente a partir das experiências de estágio apresentadas. Além do levantamento bibliográfico atinentes ao tema, foram analisados os relatórios do Estágio Supervisionado I de três discentes do supracitado curso. A partir desses relatórios foi elaborado um quadro síntese sobre as percepções dessas discentes acerca do fazer, o saber e o sentir docente que constam no Guia do Estágio do curso. Esses dados foram analisados numa perspectiva qualitativa. Os resultados mostram que, apesar das diferentes adversidades encontradas no campo de estágio, dentre elas, a infraestrutura, falta de recursos ou de diálogo entre os estagiários e os professores regentes, os pensamentos dos discentes estão alinhados com os referencias teóricos, tanto da proposta formativa do estágio quanto do curso, demarcando um amadurecimento na prática docente desses alunos
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