17 research outputs found

    Interacionismo, afasia e clínica de linguagem

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    This paper discusses the relationship between Language Acquisition and Language Clinic, i.e., between Cláudia de Lemos’s theoretical proposal and reflections carried out by researchers who belong to the project “Language Acquisition and Language Pathology”, supervised by Maria Francisca Lier-De Vitto at LAEL-PUCSP. The discussion focuses on clinical issues concerning aphasia

    Efeitos da escrita na clínica de linguagem

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    This paper aims at discussing some effects of writing as a therapeutic procedure in the so called Language Clinic. It is argued that its inclusion in the clinical scenario promotes changes not only in writing itself, but also in speech because it affects the listeners' listening to language. The specific nature of such an intervention is focused and the discussion carried on in this paper should provide specific and original theoretical support for clinicians and researchers in the field of speech therapy. Segments of clinical sessions will be presented and dealt with.Este artículo se propone discutir los efectos de un trabajo sistemático con la escritura en el atendimiento clínico de niños e adultos que presentan síntomas en el lenguaje. Cuestiones relativas a la naturaleza específica de las acciones que fundamentan la clínica del lenguaje &- y sus desdoblamientos &- están en el foco de la reflexión encaminada. Análisis de segmentos de los atendimientos clínicos movimientam el debate.Este artigo discute os efeitos clínicos da inclusão de uma atividade sistemática com a escrita no tratamento de crianças e de adultos cujas falas/escutas são sintomáticas. Questões relativas à natureza específica de atos que fundamentam a clínica de linguagem e seus desdobramentos teóricos estão no foco da reflexão encaminhada à luz de segmentos de sessões clínicas

    Hesitações e pausas como ocorrências articuladas ao movimento de reformulação

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    Hesitações, pausas e reformulações estão presentes em diferentes etapas da vida dos falantes. Na literatura de aquisição da linguagem, tende-se a relacionar o aparecimento articulado dessas três ocorrências com um momento especial (e final) do desenvolvimento. Essas ocorrências são analisadas como reflexos da liberação da habilidade metalinguística, ou seja, como resultado manifesto da dilatação da capacidade cognitiva de crianças (CLARK, 1978; HICKMAN, 1997 e outros). No campo das patologias da linguagem, por sua vez, a tendência dominante é tomá-las como evidência empírica de “perda” desta habilidade (LIER-DeVITTO & FONSECA, 1997). Neste trabalho, assume-se que tais ocorrências são índices da não coincidência do falante com sua própria fala. As escansões enunciativas são interpretadas como frestas ou fendas impregnadas de carga subjetiva, mas não cognitiva. O foco está voltado, portanto, para a relação sujeito-linguagem, partindo das postulações: fala e sujeito não coincidem, nem tampouco falante e sujeito são instâncias coincidentes. Nessa perspectiva, produz-se um afastamento de visadas cognitivistas seja sobre o “processo de subjetivação” e de suas explicações sobre hesitações, pausas e reformulações, seja sobre a manifestação patológica da linguagem e seus efeitos subjetivos

    INTERACIONISMO, AFASIA E CLÍNICA DE LINGUAGEM

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    This paper discusses the relationship between Language Acquisition and Language Clinic, i.e., between Cláudia de Lemos’s theoretical proposal and reflections carried out by researchers who belong to the project “Language Acquisition and Language Pathology”, supervised by Maria Francisca Lier-De Vitto at LAEL-PUCSP. The discussion focuses on clinical issues concerning aphasia

    O Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia/PUC-SP: por que Gerontologia Social? = The Program of Post-Graduate Studies in Gerontology/PUC-SP: why Social Gerontology?

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    Este artigo tem como objetivo principal revisitar a história de quase 20 anos de atividade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PEPGG/PUC-SP), bem como, a partir de tal empreendimento, vislumbrar suas perspectivas de futuro. A opção metodológica que fundamenta a reflexão aqui encaminhada é a da Análise Documental. Os resultados da pesquisa realizada indicam que a adoção do tripé Família-Comunidade-Estado como eixo norteador para a realização das atividades do Programa (docência, pesquisa, extensão) tem se constituído um meio eficaz para enfrentar a complexidade em causa no objeto eleito no campo da Gerontologia qual seja: o processo de envelhecimento e a velhice. Entre as conclusões a que se pode chegar com esse estudo, merece destaque o compromisso do Programa com as temáticas pertinentes ao campo da Gerontologia Social, sua Área de Concentração, e os desdobramentos do conhecimento construído para além dos muros da universidad

    Questões sobre a correlação entre estágios de aquisição da linguagem e estados afásicos

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    SOBRE QUEIXAS DE DIFICULDADES DE MEMÓRIA NA VELHICE

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    A queixa de “perda” ou “dificuldades de memória” entre idosos é ponto de discussão na literatura médica, especialmente na definição dos critérios para diagnóstico precoce da demência. Este trabalho problematiza a noção de dificuldades de memória na velhice. A partir da reflexão do filósofo Canguilhem, assume-se que reduzir o envelhecimento a aspectos unicamente biológicos significa assumir uma tendência reducionista. Nesta visada teórica, incluímos os sujeitos – suas queixas – numa discussão que envolve a dicotomia normal x patológico quando está em causa “perda” de memória em idosos. A procura de idosos por atividades que possam auxiliá-los a enfrentar problemas relativos à memória e a oferta de oficinas com tal finalidade tem se constituído como uma tendência atual em serviços (públicos e privados) voltados para a promoção da saúde na terceira idade. Um relato de experiência com “oficinas de linguagem e memória” para idosos é apresentado nesta comunicação, bem como a discussão sobre essa experiência

    HESITAÇÕES E PAUSAS COMO OCORRÊNCIAS ARTICULADAS AO MOVIMENTO DE REFORMULAÇÃO

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    Hesitações, pausas e reformulações estão presentes em diferentes etapas da vida dos falantes. Na literatura de aquisição da linguagem, tende-se a relacionar o aparecimento articulado dessas três ocorrências com um momento especial (e final) do desenvolvimento. Essas ocorrências são analisadas como reflexos da liberação da habilidade metalinguística, ou seja, como resultado manifesto da dilatação da capacidade cognitiva de crianças (CLARK, 1978; HICKMAN, 1997 e outros). No campo das patologias da linguagem, por sua vez, a tendência dominante é tomá-las como evidência empírica de “perda” desta habilidade (LIER-DeVITTO & FONSECA, 1997). Neste trabalho, assume-se que tais ocorrências são índices da não coincidência do falante com sua própria fala. As escansões enunciativas são interpretadas como frestas ou fendas impregnadas de carga subjetiva, mas não cognitiva. O foco está voltado, portanto, para a relação sujeito-linguagem, partindo das postulações: fala e sujeito não coincidem, nem tampouco falante e sujeito são instâncias coincidentes. Nessa perspectiva, produz-se um afastamento de visadas cognitivistas seja sobre o “processo de subjetivação” e de suas explicações sobre hesitações, pausas e reformulações, seja sobre a manifestação patológica da linguagem e seus efeitos subjetivos
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