90 research outputs found

    Valor nutritivo de silagens de bagaço de sorgo sacarino produzido na Beira Interior Sul

    Get PDF
    Pelas utilizações diversificadas que lhe estão associadas, o sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) é uma cultura que tem vindo a receber assinalável atenção nos meios académicos. Apesar de em regra ser encarada como uma matéria-prima para a produção de biocombustíveis, nomeadamente bioetanol, a verdade é que a cultura e os seus subprodutos, designadamente a fração fibrosa da planta, apresentam a capacidade de ser utilizados com outros fins, nomeadamente na alimentação de ruminantes. O objetivo deste estudo foi comparar o valor nutritivo da silagem de bagaço de três cultivares de sorgo sacarino (Sugargraze, Sugar-T e 23402), com o valor nutritivo da silagem das mesmas cultivares processadas sem e com pré-fenação. Os resultados obtidos (% na MS) para as silagens de sorgo sacarino sem pré-fenação vs silagens de sorgo sacarino com pré-fenação vs silagens de bagaço de sorgo sacarino foram, respetivamente, os seguintes: MS 23,23% (±2,045) vs 26,52% (±1,233) vs 28,56% (±4,115) (P<0,05); PB 6,47% (±0,589) vs 5,96% (±0,164) vs 4,81% (±0,392) (P<0,05); GB 1,11% (±0,084) vs 1,01% (±0,096) vs 0,86% (±0,041) (P<0,05); NDF 55,05% (±2,613) vs 54,39% (±0,638) vs 74,53% (±1,283) (P<0,05); ADF 31,16% (±1,530) vs 31,76% (±0,725) vs 45,46% (±1,073) (P<0,05); ADL 3,22% (±0,497) vs 3,39% (±0,708) vs 4,87% (±0,474) (P<0,05); Cinzas 4,41% (±0,437) vs 4,33% (±0,489) vs 3,17% (±0,263) (P<0,05); Digestibilidade da MO 59,25% (±1,584) vs 59,40% (±1,708) vs 48,32% (±0,988) (P<0,05). Estes resultados levam-nos a concluir que as silagens de bagaço de sorgo sacarino apresentam valores de PB, GB e Digestibilidade da MO mais baixos (P<0,05) e valores de NDF, ADF e ADL mais elevados (P<0,05). No entanto, parecem apresentar valor nutritivo adequado para serem utilizadas na alimentação de ruminantes. Serão necessários estudos futuros para avaliar o efeito da utilização deste subproduto na produção de leite e carne

    Pastoreo del ganado caballar en comparación con el vacuno en brezales-tojales parcialmente mejorados de los montes cantábricos

    Get PDF
    publishedTomo I . Sección: Sistemas Ganaderos-Economía y Gestión. Sesión: Vacuno carne II. Ponencia nº 1

    Impact of acorn flour on gluten-free dough rheology properties

    Get PDF
    Gluten is a fundamental ingredient in breadmaking, since is responsible for the viscoelastic behaviour of the dough. The lack of gluten has a critical e ect on gluten-free dough, leading to less cohesive and less elastic doughs, and its replacement represents a challenge for bakery industry. However, dough rheology can be improved combining di erent ingredients with structural capacity and taking advantage from their interactions. Although acorn flour was used to bake bread even before Romans, nowadays is an underexploited resource. It presents good nutritional characteristics, particularly high fibre content and is naturally gluten free. The aim of this study was to use acorn flour as a gluten-free ingredient to improve dough rheology, following also market trends of sustainability and fibre-rich ingredients. Doughs were prepared with buckwheat and rice flours, potato starch and hydroxypropylmethylcellulose. Two levels of acorn flour (23% and 35% w/w) were tested and compared with control formulation. Micro-doughLAB was used to study mixing and pasting properties. Doughs were characterised using small amplitude oscillatory measurements (SAOS), with a controlled stress rheometer, and regarding Texture Profile Analysis (TPA) by a texturometer. Dietary fibre content and its soluble and insoluble fractions were also evaluated on the developed breads. Acorn flour showed promising technological properties as food ingredient for gluten-free baking (improved firmness, cohesiveness and viscoelasticity of the fermented dough), being an important fibre sourceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    The influence of casein and urea as nitrogen sources on in vitro equine caecal fermentation

    Get PDF
    To access the fermentative response of equine caecal microbial population to nitrogen availability, an in vitro study was conducted using caecal contents provided with adequate energy sources and nitrogen as limiting nutrient. Two nitrogen (N) sources were provided, protein (casein) and non-protein (urea). Caecal fluid, taken from three cannulated horses receiving a hay–concentrate diet, was mixed with a N-free buffer–mineral solution. The influence of four N levels (3.7, 6.3, 12.5 or 25 mg of N in casein or urea) was studied using the gas production technique. Total volatile fatty acids (VFA), NH3-N and gas production were measured after a 24-h incubation period. Microbial biomass was estimated using adenine and guanine bases as internal markers, and ATP production was estimated stoichiometrically. Microbial growth efficiency (YATP) and gas efficiency (Egas) were estimated. Fermentation with casein as the sole N source was generally characterized by lower total VFA, NH3-N, total gas production and higher acetate : propionate (A : P) ratio and YATP than with urea. Results herein presented indicate that, under these in vitro conditions, caecal microbial population does in fact use urea N, but less efficiently than casein in terms of microbial growt

    Produtividade e vigor do maracujazeiro-amarelo plantado em covas e plantio direto sob manejo orgânico.

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o vigor e a produtividade do maracujazeiro-amarelo plantado em diferentes tamanhos de cova e plantio direto sob manejo orgânico. O experimento foi conduzido de 2005 a 2007, no Setor de Agricultura Ecológica da Universidade Federal do Acre, em delineamento de blocos casualizados, constituídos de cinco tratamentos, quatro repetições e quatro plantas por parcela. Foram avaliados cinco tipos de preparo do solo: T1 cova do tamanho do torrão (0,19 x 0,063m) com adubação em cobertura; T2 cova de 0,30 x 0,30 x 0,30m com adubação de plantio na cova; T3 cova de 0,30 x 0,30 x 0,30m com adubação de plantio em cobertura; T4 cova de 0,50 x 0,50 x 0,50m com adubação de plantio na cova; e T5 cova de 0,50 x 0,50 x 0,50m com adubação de plantio em cobertura. O tamanho da cova e o plantio direto não influenciaram o vigor da planta e a biomassa de raízes. O número de frutos por planta e a produtividade, na segunda e na somatória das duas safras, foram maiores com plantio direto e com covas cúbicas de 0,30m. Após dois anos de cultivo, a densidade do solo foi maior na camada de 0-5cm de profundidade num raio de 20cm da planta para o plantio em covas de 0,50m com adubação na cova e menor para o plantio direto, não havendo diferença entre os demais tratamentos. O plantio direto ou o plantio em covas pequenas com dimensões de 0,30 x 0,30 x 0,30m proporcionou maior produtividade de maracujá que o plantio em covas maiores, mesmo não influenciando o vigor das plantas e a massa seca de raízes
    corecore