11 research outputs found

    EDUCAÇÃO ESPECÍFICA E DIFERENCIADA: complexos culturais da língua materna Haliti-Paresi

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    This article presents some reflections related to mother tongue teaching with the Haliti-Paresi people. It is the result of some questions raised, from the classes in the Postgraduate Program Stricto Sensu Professional Master in "Teaching in Indigenous Intercultural Context" - UNEMAT, about significant pedagogical practices within the context of the specific, differentiated, intercultural and bilingual school. It addresses the place of the mother tongue in the school and its cultural complexes constituted by stories, memories and its own culture. Localizes the mother tongue as a language of instruction at school, as a linguistic ethnopolitics and as a fundamental factor of ethnic identity.Este artículo presenta algunas reflexiones relacionadas con la enseñanza de la lengua materna con el pueblo Haliti - Paresi. Es el resultado de algunas cuestiones aportadas desde las clases de la Maestría Profesional de Posgrado Stricto Sensu en "Enseñanza en Contexto Indígena Intercultural" - UNEMAT, sobre prácticas pedagógicas significativas en el contexto de la escuela específica, diferenciada, intercultural y bilingüe. Aborda el lugar de la lengua materna en la escuela y sus complejos culturales constituidos en historias, recuerdos y la propia cultura. Sitúa la lengua materna como lengua de enseñanza en la escuela, como etnopolítica lingüística y como factor fundamental de identidad étnica.Este artigo apresenta algumas reflexões relacionadas ao ensino de língua Materna junto ao povo Haliti – Paresi. É resultado de alguns questionamentos proporcionados a partir das aulas no Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em “Ensino em Contexto Indígena Intercultural” – UNEMAT, acerca de práticas pedagógicas significativas dentro do contexto da escola específica, diferenciada, intercultural e bilíngue. Aborda o lugar da língua materna na escola e os seus complexos culturais constituídos em histórias, memórias e cultura própria. Localiza a língua materna como língua de instrução na escola, como etnopolítica linguística e como fator fundamental da identidade étnica

    SPECIFIC AND DIFFERENTIATED EDUCATION: cultural complexes of the Haliti-Paresi mother tongue

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    This article presents some reflections related to mother tongue teaching with the Haliti - Paresi people. It is the result of some questions raised from the classes at the Post-Graduation Stricto Sensu Professional Master in “Teaching in Indigenous Intercultural Context” - UNEMAT, about significant pedagogical practices within the context of the specific, differentiated, intercultural and bilingual school. It addresses the place of the mother tongue in the school and its cultural complexes constituted by stories, memories and its own culture. Localizes the mother tongue as a language of instruction at school, as a linguistic ethnopolitics and as a fundamental factor of ethnic identity.Este artículo presenta algunas reflexiones relacionadas con la enseñanza de la lengua materna con el pueblo Haliti - Paresi. Es el resultado de algunas cuestiones aportadas desde las clases de la Maestría Profesional de Posgrado Stricto Sensu en "Enseñanza en Contexto Indígena Intercultural" - UNEMAT, sobre prácticas pedagógicas significativas en el contexto de la escuela específica, diferenciada, intercultural y bilingüe. Aborda el lugar de la lengua materna en la escuela y sus complejos culturales constituidos en historias, recuerdos y la propia cultura. Sitúa la lengua materna como lengua de enseñanza en la escuela, como etnopolítica lingüística y como factor fundamental de identidad étnica.This article presents some reflections related to mother tongue teaching with the Haliti - Paresi people. It is the result of some questions raised from the classes at the Post-Graduation Stricto Sensu Professional Master in “Teaching in Indigenous Intercultural Context” - UNEMAT, about significant pedagogical practices within the context of the specific, differentiated, intercultural and bilingual school. It addresses the place of the mother tongue in the school and its cultural complexes constituted by stories, memories and its own culture. Localizes the mother tongue as a language of instruction at school, as a linguistic ethnopolitics and as a fundamental factor of ethnic identity

    A IMPORTÂNCIA DE APREENDER O MEIO AMBIENTE ATRAVÉS DA ESPIRITUALIDADE E CULTURA DO POVO BALATIPONÉ-UMUTINA

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    The tangible and intangible heritage of the environment in the Balatiponé-Umutina territory. The aim of this text is to present the Balatiponé-Umutina knowledge within the territory and the use of the environment in the constitution of cultural identity, approaching through indigenous education and cosmology, understandings of the Balatiponé universe and the possibilities of strengthening the place, the territory , based on the dialogue between indigenous education and indigenous school education. The articulations between indigenous education and indigenous school education are experienced in this pedagogical experience with basic education students at the Jula Paré Indigenous School, having as a guiding axis the narratives and the environment/territory/place Umutina.Los bienes culturales materiales e inmateriales presentes en el ambiente del territorio Balatiponé-Umutina están compuestos por la espiritualidad del propio pueblo. El objetivo de este texto es presentar los saberes Balatiponé-Umutina en el territorio y el uso del medio ambiente en la constitución de la identidad cultural, acercándose a través de la educación y la cosmología indígena, las comprensiones del universo Balatiponé y las posibilidades de fortalecimiento del lugar, el territorio, a partir del diálogo entre la educación indígena y la educación escolar indígena. El texto presenta una discusión compleja con sentimientos construida a partir de las narrativas de estudiantes de educación básica sobre los saberes presentes en el territorio de Umutina y también las discusiones sobre lo que entendemos y vemos sobre el patrimonio y los bienes materiales e inmateriales que se entrelazan en el medio ambiente en el territorio de Umutina. De esta forma, se abordan las articulaciones entre la educación indígena y la educación escolar indígena vividas en una experiencia pedagógica con estudiantes de educación básica de la Escuela Indígena Jula Paré, teniendo como eje rector las narrativas y el ambiente/territorio/lugar Umutina. Se observa que el conocimiento está conectado a nuestra espiritualidad, sin poder separar lo material y lo inmaterial, ya que están juntos, son simultáneos.Os bens culturais materiais e imateriais presente no meio ambiente no território Balatiponé-Umutina são compostos pela espiritualidade do próprio povo. Tem-se como objetivo neste texto apresentar os saberes Balatiponé-Umutina dentro do território e o uso do meio ambiente na constituição identitária cultural, abordando pela educação indígena e pela cosmologia, as compreensões do universo Balatiponé e as possibilidades de fortalecimento do lugar, do território, a partir do diálogo da educação indígena com a educação escolar indígena. Apresenta-se no texto uma discussão complexa e com sentimentos constituídos a partir das narrativas dos estudantes da educação básica sobre os saberes presentes no território Umutina e também as discussões acerca do que entendemos e vemos sobre o patrimônio e os bens materiais e imateriais que se entrelaçam no meio ambiente no território Umutina. Assim, aborda-se as articulações entre educação indígena e educação escolar indígena experienciadas em vivência pedagógica junto aos alunos da educação básica da Escola Indígena Jula Paré, tendo como eixo condutor as narrativas e o meio ambiente/território/lugar Umutina. Observa-se que os saberes estão conectados à nossa espiritualidade, sem podermos separar o que é material e o que é imaterial, uma vez que estão juntos, são simultâneo

    ETAPA INTERMEDIÁRIA COM OS YUDJÁ DO BAIXO XINGU NO CORAÇÃO DA AMAZÔNIA

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    Este artigo aborda uma experiência de prática pedagógica em pesquisa,  junto ao povo Yudjá, na Terra Indígena do baixo Xingu. Tem como objetivo trazer diálogos, de pesquisa, atividades e práticas pedagógicas desenvolvidas neste contexto vivenciado em etapa intermediária do curso de Pedagogia Intercultural, da Faculdade Indígena Intercultural da Universidade do Estado de Mato Grosso. A metodologia do trabalho se insere dentro da premissa da abordagem etnográfica e participante, com observação do contexto vivenciado e com inferências na prática pedagógica em desenvolvimento. A vivência em etapa intermediária na TI Xingu, na aldeia Paksamba do povo Yudjá, apontou a complexidade das mediações do mundo vivido com o mundo acadêmico. Professores,  comunidade e acadêmicos foram envolvidos pelo complexo amazônico de relações em histórias e experiências vividas no período mais crítico da Covid 19,  conhecimento das águas e partilha de saberes, muito mais dos Yudjá do que da academia. Nesse contexto,  os professores da universidade assumiram o lugar da escuta sensível para aprender e apreender novas significações do mundo Yudjá

    As Etapas Intermediárias como espaço de formação na Licenciatura Intercultural: interações e nexos entre Aldeia-Universidade

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    A UNEMAT desenvolve cursos específicos para formação de professores indígenas. Esta experiência organiza-se em duas etapas: Intensiva/Universidade; e Intermediária/Aldeia. Apresentamos aqui discussões/reflexões sobre a organização e o desenvolvimento das Etapas Intermediárias. Teoricamente, balizamo-nos em Freire, Hall, Melià, Dussel, Santos, Meneses e Nunes, e Viveiros de Castro. A metodologia consistiu na observação participante, escuta, rodas de conversa, nos diálogos e círculos de cultura, ocorridos nas Oficinas Pedagógicas das Etapas intermediárias. O estudo possibilitou-nos compreender que a formação de professores indígenas deve se dar a partir da aldeia; uma formação construída/oferecida de modo a reconhecer e valorizar os aspectos socioculturais de cada povo. Palavras-chave: Educação. Formação de Professores/as Indígenas. Etapa Intermediária

    Indigenous school education in Apiaká-Kayabi indigenous land in Juara-MT : resistance and challenges

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    A Educação Escolar Indígena na atualidade das Comunidades Mayrob, Apiaká e Kayabi tem vivenciado uma constante ressignificação no intuito de se tornar diferenciada, específica e bilíngue. A mesma vem se constituindo num processo de negociações que ocorrem com as instituições do Estado: a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), na formação de professores indígenas; o Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO), na formação continuada; e diálogos entre os saberes indígenas e os da academia, na perspectiva da interculturalidade crítica. Há na constituição da mesma o esforço da afirmação étnica de cada povo que ocorre pelas práticas educativas pedagógicas na valorização da cultura. Uma educação construtora de um currículo articulado à vida, à interculturalidade, à sobrevivência da memória, da cultura e da língua materna num mundo globalizado e diverso, um currículo negociado com tensões e protagonismo. Em outras palavras, uma educação própria, diferenciada, intercultural, feita pela Pedagogia Cosmo- Antropológica. Na construção dessa pedagogia, o professor/a indígena é uma liderança que tem responsabilidades definidas, dentre elas, e, talvez a maior, a de construir uma educação escolar que consiga intermediar espaços específicos da cultura étnica com a cultura não indígena. Utiliza a escola como locus de resistência pelos processos educativos culturais protagonizando o universo indígena. Nesse espaço, e junto ao movimento indígena, é que se formam os guerreiros. Assim, a escola, o movimento indígena e o contexto das salas de aula são espaços de fortalecimento e de construção da Pedagogia Cosmo-Antropológica. Para se chegar a essas considerações foi preciso analisar a especificidade da cultura indígena dos povos Munduruku, Kayabi e Apiaká, identificando as formas de resistência no processo de invasão cultural a partir de uma educação escolar Cosmo-Antropológica. O caminho delineado contou com as contribuições da pesquisa qualitativa do tipo etnográfico, com as orientações de Geertz (1989) e André (2003); a observação participante e as narrativas, para que fosse possível descrever e dialogar com significados culturais, tanto na dimensão escolar como nas interfaces da dimensão da cultura. A palavra descrição foi experienciada de forma que possibilitasse uma aproximação significativa e interpretativa da realidade, evidenciando suas contradições. Assim, a análise dialética e interpretativa, nesta abordagem de vertente antropológica e etnográfica. A pesquisa foi realizada diretamente com os professores/as indígenas (formados pela Faculdade Indígena Intercultural - UNEMAT – Campus de Barra do Bugres) de três escolas indígenas do Estado de Mato Grosso, na Terra Indígena Apiaká- Kayabi localizada no município de Juara-MT, e indiretamente com as pessoas da comunidade. E tem como objeto de estudo a educação escolar indígena. Os principais autores que auxiliaram na construção desta pesquisa foram: Kusch (1999), Dussel (1993), Paulo Freire(1996; 2005) e Viveiros de Castro (2002).The indigenous school education nowadays in Mayrob, Apiaká and Kayabi communities has been living a constant re-signification to become differentiate, specific and bilingual. It is being constituted through a process of negotiations that happens with state institutions such as: University of the State of Mato Grosso (UNEMAT) in the indigenous teachers graduation, Center of Formation and Updating of Professionals of Basic Education (CEFAPRO) in the continuous formation, and some dialogues between the indigenous knowledge and the academy knowledge in the perspective of critical interculturality. In the constitution of this process there is strength for ethnical affirmation of each people, which occurs through pedagogical education practices valuing the culture. An education that builds a curriculum articulated to life, to the interculturality, to the memory survival, to the culture and to the mother tongue in a globalized and diverse world, a curriculum built through tension and protagonism. In other words, a proper education, differentiated, intercultural, done by the Cosmo-anthropological Pedagogy. In this pedagogical construction, the indigenous teacher is a leadership that has defined responsibilities, among all of them, maybe the greatest one, that is to build a school education that searches to interlace specific spaces of ethnical culture and the non-indigenous culture. These indigenous people have the school as a locus of resistance against cultural educational process, advocating the indigenous universe. This place and together with the indigenous movement that are being formed warriors. Thus, the school, the indigenous movement and the classroom context are places of strengthen and of Cosmoanthropological Pedagogy construction. In order to achieve these considerations, was analyzed the specificity of the indigenous culture of Munduruku, Kayabi and Apiaká people, identifying the resistance forms in the process of cultural invasion since the Cosmoanthropological school education. It was of great importance the contributions of qualitative research of ethnographic kind, considering Geertz (1989) and André (2003), also the participant observation and the narratives, to be able to describe dialogues with cultural meanings, in the school dimension as in the interfaces of cultural dimension. The word description was lived in a way, which made possible a significantly and comprehensible approximation of the reality, putting in evidence its contradictions. Therefore, it was utilized in the doctoral dissertation an interpretative and dialectical analyses, based on anthropologic and ethnographic fields. The research has as investigated subjects eight indigenous teachers (graduate and undergraduate at Indigenous Intercultural College – UNEMAT – Barra do Bugres Campus) of three indigenous schools of Mato grosso in the indigenous land Apiaká- Kayabi in Juara city –MT and indirectly the people from the community, the study object was the indigenous school education. The main authors who helped to build the research were: Kusch (2000), Dussel (1993), Paulo Freire (1996; 2005) and Viveiros de Castro (2002)

    Indigenous school education in Apiaká-Kayabi indigenous land in Juara-MT : resistance and challenges

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    A Educação Escolar Indígena na atualidade das Comunidades Mayrob, Apiaká e Kayabi tem vivenciado uma constante ressignificação no intuito de se tornar diferenciada, específica e bilíngue. A mesma vem se constituindo num processo de negociações que ocorrem com as instituições do Estado: a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), na formação de professores indígenas; o Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO), na formação continuada; e diálogos entre os saberes indígenas e os da academia, na perspectiva da interculturalidade crítica. Há na constituição da mesma o esforço da afirmação étnica de cada povo que ocorre pelas práticas educativas pedagógicas na valorização da cultura. Uma educação construtora de um currículo articulado à vida, à interculturalidade, à sobrevivência da memória, da cultura e da língua materna num mundo globalizado e diverso, um currículo negociado com tensões e protagonismo. Em outras palavras, uma educação própria, diferenciada, intercultural, feita pela Pedagogia Cosmo- Antropológica. Na construção dessa pedagogia, o professor/a indígena é uma liderança que tem responsabilidades definidas, dentre elas, e, talvez a maior, a de construir uma educação escolar que consiga intermediar espaços específicos da cultura étnica com a cultura não indígena. Utiliza a escola como locus de resistência pelos processos educativos culturais protagonizando o universo indígena. Nesse espaço, e junto ao movimento indígena, é que se formam os guerreiros. Assim, a escola, o movimento indígena e o contexto das salas de aula são espaços de fortalecimento e de construção da Pedagogia Cosmo-Antropológica. Para se chegar a essas considerações foi preciso analisar a especificidade da cultura indígena dos povos Munduruku, Kayabi e Apiaká, identificando as formas de resistência no processo de invasão cultural a partir de uma educação escolar Cosmo-Antropológica. O caminho delineado contou com as contribuições da pesquisa qualitativa do tipo etnográfico, com as orientações de Geertz (1989) e André (2003); a observação participante e as narrativas, para que fosse possível descrever e dialogar com significados culturais, tanto na dimensão escolar como nas interfaces da dimensão da cultura. A palavra descrição foi experienciada de forma que possibilitasse uma aproximação significativa e interpretativa da realidade, evidenciando suas contradições. Assim, a análise dialética e interpretativa, nesta abordagem de vertente antropológica e etnográfica. A pesquisa foi realizada diretamente com os professores/as indígenas (formados pela Faculdade Indígena Intercultural - UNEMAT – Campus de Barra do Bugres) de três escolas indígenas do Estado de Mato Grosso, na Terra Indígena Apiaká- Kayabi localizada no município de Juara-MT, e indiretamente com as pessoas da comunidade. E tem como objeto de estudo a educação escolar indígena. Os principais autores que auxiliaram na construção desta pesquisa foram: Kusch (1999), Dussel (1993), Paulo Freire(1996; 2005) e Viveiros de Castro (2002).The indigenous school education nowadays in Mayrob, Apiaká and Kayabi communities has been living a constant re-signification to become differentiate, specific and bilingual. It is being constituted through a process of negotiations that happens with state institutions such as: University of the State of Mato Grosso (UNEMAT) in the indigenous teachers graduation, Center of Formation and Updating of Professionals of Basic Education (CEFAPRO) in the continuous formation, and some dialogues between the indigenous knowledge and the academy knowledge in the perspective of critical interculturality. In the constitution of this process there is strength for ethnical affirmation of each people, which occurs through pedagogical education practices valuing the culture. An education that builds a curriculum articulated to life, to the interculturality, to the memory survival, to the culture and to the mother tongue in a globalized and diverse world, a curriculum built through tension and protagonism. In other words, a proper education, differentiated, intercultural, done by the Cosmo-anthropological Pedagogy. In this pedagogical construction, the indigenous teacher is a leadership that has defined responsibilities, among all of them, maybe the greatest one, that is to build a school education that searches to interlace specific spaces of ethnical culture and the non-indigenous culture. These indigenous people have the school as a locus of resistance against cultural educational process, advocating the indigenous universe. This place and together with the indigenous movement that are being formed warriors. Thus, the school, the indigenous movement and the classroom context are places of strengthen and of Cosmoanthropological Pedagogy construction. In order to achieve these considerations, was analyzed the specificity of the indigenous culture of Munduruku, Kayabi and Apiaká people, identifying the resistance forms in the process of cultural invasion since the Cosmoanthropological school education. It was of great importance the contributions of qualitative research of ethnographic kind, considering Geertz (1989) and André (2003), also the participant observation and the narratives, to be able to describe dialogues with cultural meanings, in the school dimension as in the interfaces of cultural dimension. The word description was lived in a way, which made possible a significantly and comprehensible approximation of the reality, putting in evidence its contradictions. Therefore, it was utilized in the doctoral dissertation an interpretative and dialectical analyses, based on anthropologic and ethnographic fields. The research has as investigated subjects eight indigenous teachers (graduate and undergraduate at Indigenous Intercultural College – UNEMAT – Barra do Bugres Campus) of three indigenous schools of Mato grosso in the indigenous land Apiaká- Kayabi in Juara city –MT and indirectly the people from the community, the study object was the indigenous school education. The main authors who helped to build the research were: Kusch (2000), Dussel (1993), Paulo Freire (1996; 2005) and Viveiros de Castro (2002)

    FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA EDUCACIONAL

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    O presente artigo tem a finalidade de apresentar uma reflexão acerca da formação de professores/as indígenas e suas articulações entre ensino, pesquisa e extensão, trazendo à tona a identificação de uma educação/formação libertadora e emancipatória, criada sob auspícios dos princípios da educação escolar indígena que se constitui como comunitária, diferenciada, bilíngue e específica. O texto produz um diálogo entre duas universidades, a Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT e a Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD comomediadoras das Licenciatura Interculturais Indígenas e dos demais projetos de resistência pela educação no âmbito da formação inicial e continuada de professores indígenas
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