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    Vitória do futuro, vitória para todos? Uma análise dos "novos" modelos de planejamento e gestão urbanos em Vitória/ES : Estudos de caso : Plano Estratégico de Vitória e Projeto Terra

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    Estudo sobre o planejamento urbano no Brasil, com objetivo de construir um modelo analítico capaz de identificar as questões inerentes ao processo de formação do discurso sobre o urbano no país; identificar diferentes vertentes historicamente formuladas pelo planejamento urbano brasileiro; estabelecer relações com a natureza, características, sobrevivências e transformações presentes no que a literatura pertinente ao tema tem considerado como “novos” modelos de planejamento e gestão urbanos. Esses “novos” modelos de planejamento têm se organizado, em alguns pólos, dentro de uma presente tensão intelectual e ideológica, onde se destacam, três principais correntes: a da Reforma Urbana Democrático-Redistributivista, a do Plano Estratégico Liberal Competitivo e a do Desenvolvimento Urbano Sustentável. Identificam-se algumas práticas tidas como inovadoras nestas três correntes, tais como: o desenvolvimento econômico local, a descentralização das políticas urbanas, a inserção da temática ambiental nas discussões sobre o urbano, uma maior politização do planejamento e o reconhecimento dos assentamentos informais como parte integrante da cidade real. Com este “pano de fundo” o estudo examina a experiência de planejamento urbano na cidade de Vitória, compreendida entre os anos de 1997 a 2004. Procura analisar o discurso e a prática relacionados ao Plano Estratégico da Cidade – Vitória do Futuro, 1996-2010 (Plano) e ao Programa Integrado de Desenvolvimento Social, Urbano e Preservação Ambiental em Áreas Ocupadas por População de Baixa Renda - Projeto Terra (programas e ações), inserindo tal caracterização aos seus respectivos contextos sócio-político-econômicos, a fim de responder ao questionamento central: se estes “novos” modelos compõem realmente novas formas de intervir sobre a questão urbana ou seriam reformulações de antigas abordagens, reafirmando a tradicional prática do planejamento brasileiro de reprodução de modelos, todavia, feitas com adaptações ao “pensamento social” vigente no momento. De modo específico, visa verificar até que ponto há um rebatimento dos “novos” modelos de planejamento abordados, nas experiências de Vitória, bem como verificar as possíveis contradições existentes nessas relações

    A lei no plano e o plano na lei: planejamento e gestão urbano-metropolitano em tempos de globalização. O caso do litoral capixaba, Espírito Santo, Brasil

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    As profundas transformações geradas ou intensificadas pelo processo de globalização, com a organização do território e as suas formas de planejamento e gestão, dentro da nova dinâmica de acumulação capitalista (flexível) mantêm forte similaridade com os processos de reconfiguração territorial que estão sendo experimentados no estado do Espírito Santo. A intensificação da implantação/previsão de investimentos econômicos de grande porte, principalmente nos setores de petróleo e gás natural, minero-siderurgia e logística portuária, ao longo do litoral capixaba, articula-se com a implementação de instrumentos de planejamento e gestão do território que vêm sendo adotados no estado. Apresentando a Região Metropolitana da Grande Vitória - RMGV como epicentro deste processo e a capital do estado, Vitória, como pioneira na adoção desses “novos” modelos de gestão urbano-metropolitanos, esta passa a inspirar, posteriormente, os demais municípios da RMGV e o próprio governo do estado do Espírito Santo, a partir do início dos anos 2000. Aos impactos advindos do processo de metropolização da Grande Vitória somam-se agora a intensificação das transformações geradas pelas novas relações econômicas e políticas globalizadas e ao espraiamento das atividades industriais pelo litoral norte e sul do estado. Há indícios que apontam para uma produção corporativa do espaço, que ultrapassa os limites metropolitanos e que se caracteriza por uma alienação e desarticulação do território geradora de profundas transformações socioespaciais nas comunidades, cidades, microrregiões e no próprio estado do Espírito Santo. A partir desta problematização a hipótese que se apresenta é que há uma hegemonia do pensamento estratégico sobre o planejamento do território capixaba que se evidencia a partir de uma problemática dialeticidade entre os instrumentos de planejamento e gestão urbanos - Plano Estratégico Estadual (ES-2025) e os Planos Diretores Municipais - e que se expressa por meio da consolidação de um território corporativo ao longo do litoral capixaba.345 p

    Geotecnologias aplicadas em área inundável: O caso de Brejo Grande, Serra-ES

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    O presente artigo tem como objetivo principal apresentar uma proposta de análise integrada para a delimitação de área brejosa/pantanosa após um período de chuvas mensais excepcionais, empregando produtos e técnicas de Sensoriamento Remoto (SR) juntamente com o uso da ferramenta Sistema de Informações Geográficas (SIG). Os resultados do estudo foram satisfatórios, já que permitiram não apenas delimitar a área realmente inundável da Região de Brejo Grande, no município da Serra, Estado do Espírito Santo, mas também compreender a dinâmica operante das águas superficiais e reflexos nas adjacências, como na Baía de Vitória. Tal metodologia também possibilita a delimitação de outras áreas inundáveis no Estado e em regiões do Brasil, que apresentam as mesmas características ambientais, constituindo-se, assim, numa importante ferramenta no auxílio das tomadas de decisões e ordenamento do território
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