10 research outputs found

    OS PRINCÍPIOS DO RELATÓRIO JACQUES DELORS NA REVISTA NOVA ESCOLA

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    In this article, we use two covers of the magazine ‘Nova Escola’, April publisher, in the year 2006, as a starting point for discussion about the principles of the ‘Relatório Jacques Delors’ and the education of XXI century. Our goal was to find remnants of the ideals proposed by the document on the covers of the magazine and counter with some teories. We discussed the integration of technologies, including television and computer in the classroom, in order to glimpse the idea that not enough appropriate the media to achieve critical education and citizenship, must go beyond the technicist bias the technology used to create opportunities for students to develop intellectually. Inserting the technology in the process of teaching and learning by following the "manual", the journal does not guarantee the full development of the students, nor the commitment to learning the knowledge produced historically. Therefore, we find, throughout the study, a ‘Nova Escola’ reverberates the principles of the Relatório Delors in their cover stories and they both advocate a school based in the cohesion of classes, responsible to the peace and tolerance and not discusses social inequalities. The school, in this perspective, is a space where we appreciates the development of skills for the global context instead of intellectual learning of the student, should be ready to adapt to the society in which it operates.Neste breve artigo utilizamos duas capas da revista Nova Escola, da editora Abril, do ano de 2006, como ponto de partida para a discussão acerca dos princípios do Relatório Jacques Delors e da educação do século XXI. Objetivamos encontrar resquícios dos ideais propostos pelo referido documento nas capas da revista e contrapor com algumas correntes teóricas. Problematizamos a inserção das tecnologias, entre elas a televisão e o computador, na sala de aula, a fim de vislumbrar a ideia de que não basta apropriar-se dos meios de comunicação para conquistar a educação crítica e cidadã, é preciso ir além do viés tecnicista da tecnologia empregada para oportunizar o desenvolvimento intelectual aos alunos. Inseri-la no processo de ensino e aprendizagem seguindo o “manual”, publicado pela revista, não garante o pleno desenvolvimento dos alunos, nem o compromisso com a aprendizagem do conhecimento produzido historicamente. Portanto, verificamos, ao longo do estudo, que a Nova Escola repercute os princípios do Relatório Jacques Delors nas suas matérias de capa e que ambos defendem, mesmo que entrelinhas, uma escola pautada na coesão de classes, responsável por primar pela paz e pela tolerância e acaba por não problematizar as desigualdades sociais. A escola, nesta perspectiva, é um espaço onde se valoriza o desenvolvimento de competências para o contexto globalizado em detrimento da aprendizagem intelectual do aluno, o qual precisa estar pronto para adaptar-se a sociedade em que está inserido

    MÍDIA X ESCOLA: EM PAUTA, A SEXUALIDADE

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    Este trabalho faz parte das atividades realizadas junto ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia, Aprendizagem e Cultura – GEPAC, cadastrado ao CNPq na linha de pesquisa: Educação, mídia e estudos culturais. Nosso objetivo é problematizar o discurso midiático da reportagem intitulada “o melhor professor do mundo”, publicada pela revista Veja em janeiro de 2012. O problema é: como são enunciados/as os professores e as professoras na mídia brasileira? Com base nas discussões teóricas de Giroux (1997), Silverstone (2005) e Kellner (2001), entendemos que o professor destacado na revista decreta o fim do diálogo, pois não possui contato com os estudantes e está livre dos conflitos culturais do espaço escolar. Questionamos os pressupostos da revista ao eleger o método “do melhor professor do mundo” alguém que não teve uma formação docente, mas disponibiliza as suas aulas nos vídeos no You Tube. Ao celebrar o professor midiático, Veja omite e ignora o desempenho de outros/as. O discurso da revista sugere conclusões que contrariam as premissas de que a educação é inacabada e repleta de culturas variadas.Este artigo objetiva problematizar a sexualidade exibida pela mídia e aquela que é trabalhada na escola. Partimos da premissa de que a sexualidade é algo inerente à vida e à saúde para refletir sobre como ocorre a educação dos corpos nas mensagens midiáticas e no conteúdo escolar. Consideramos que a educação não ocorre exclusivamente no espaço formal da escola, a mídia, entre outras esferas, também tem se encarregado de educar os sujeitos. Mas a escola e a mídia têm trabalhado sexualidade da mesma forma? Vimos que os padrões normativos de “ser homem” e “ser mulher” estão presentes tanto na mídia quanto na escola, também percebemos que ambas raramente colocam em xeque algumas “certezas sociais” como a heterossexualidade. Portanto, defendemos o fim de tabus no processo de ensino e aprendizagem em uma perspectiva de trabalho pedagógico que questione as formas sociais hegemônicas de tratar as diferenças culturais

    Maria e as outras? A desnaturalização da rivalidade feminina em narrativas híbridas / Maria and the others? The denaturalization off emale rivalry in hybrid narratives

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    A competição imposta às mulheres pode causar rachaduras na relação que elas têm consigo mesmo, devido a intensa pressão de ser melhor e ter a outra como inimiga e abalar o convívio e o fortalecimento de vínculos com as demais. Este trabalho tem origem na necessidade de visibilizar o quão preocupante tem sido o cenário comunicacional acerca dessa temática e como os meios são reflexos potencializados de uma sociedade desigual e hostil, especialmente para as mulheres. Diante disto foram analisadas peças comunicativas sobre o tema e elaborado uma história em quadrinhos (HQ) online e experimental para contextualizar e desnaturalizar esse tipo de prática

    Incômodos à norma ou táticas identitárias nas políticas educacionais para a diferença

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    This text is an attempt to address the guiding question: for whom is it possible to renounce identity? Faced with this question, the general objective underlying this discussion is to problematize identities as strategic positions that offer conditions to question the norm. The proposition is in the perspective of pointing out the twists and creations that cultural identities contribute to the field of Education. This text is supported by cultural studies, Foucauldian contributions and gender debates and is the result of a qualitative, exploratory, bibliographic and documentary study.Este texto es un intento de responder a la pregunta orientadora: ¿para quién es posible renunciar a la identidad? Frente a este interrogante, el objetivo general que subyace a esta discusión es problematizar las identidades como posiciones estratégicas que ofrecen condiciones para cuestionar la norma. La proposición está en la perspectiva de señalar los giros y creaciones que las identidades culturales aportan al campo de la Educación. Este texto se apoya en estudios culturales, aportes foucaultianos y debates de género y es el resultado de un estudio cualitativo, exploratorio, bibliográfico y documental.Este texto é uma tentativa de abordar a questão orientadora: para quem é possível renunciar à identidade? Diante dessa pergunta, o objetivo geral que embasa essa discussão é problematizar as identidades como posições estratégicas que oferecem condições para questionar a norma. A proposição é na perspectiva de assinalar as torções e as criações que as identidades culturais contribuem para o campo da Educação. Este texto é amparado pelos estudos culturais, pelas contribuições foucaultianas e pelos debates de gênero e é resultado de um estudo qualitativo, exploratório, bibliográfico e documental

    John Dewey in the cinema: the educational principles in the film "Beyond the blackboard"

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    Este artigo problematiza o filme americano Além da sala de aula (Beyond the blackboard, EUA), de 2011, cuja história retrata a escola de um abrigo temporário em que estudam os filhos de pessoas que não têm onde morar. O filme evidencia o papel da professora Stacey Bess, interpretada pela atriz canadense Emily VanCamp. Nosso eixo de análise tem como base os princípios educativos discutidos no livro Vida e educação, de John Dewey. Objetivamos verificar, em especial, a prática docente, o comportamento dos alunos e os conceitos de educação e escola exibidos no filme e compará-los com os apresentados no livro de Dewey. Constatamos que, embora o filme não anuncie as premissas educativas do autor, a prática pedagógica apresentada se assemelha àquela defendida por ele, bem como os conceitos de aluno, escola e educação apresentados também têm relação com as discussões realizadas por Dewey.This article discusses the American film Beyond the blackboard, 2011, which portrays a school in a temporary shelter, where the children of people who have nowhere to live study. The film highlights the role of the teacher Stacey Bess, played by the Canadian actress Emily VanCamp. The axis of analysis is based on the educational principles discussed in John Dewey’s book Life and Education (1997). We aim at verifying, mainly, the teaching practice, the students' behavior, and the concepts of education and school exhibited in the film, comparing them with those presented in the Dewey's book (1997). We find that, although the film does not advertise the author’s educational premises, the pedagogical practice presented resembles the one defended by Dewey, and the concepts of student, school, and education are also related to the discussions developed by him

    Problematizando “Toda forma de amor”: a visibilidade de grupos minoritários na publicidade de O Boticário

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    Advertisement that invites to consumption has the same function as a cultural pedagogy and reinforces specific values and knowledge, among them, the idea of romantic love and the supposed supremacy of heterosexuality. In this article, we examined the Valentines’s Day Campaign, of 2015, of the brand O Boticário, from the perspective of Cultural Studies, Visual Culture, and Gender Studies and we wonder: what representations does O Boticário emit regarding homosexuality relationships? We verified that the advertisement associates romance and homosexuality, as well as provides a happy ending as something democratic, in which people of different sexualities enjoy their products and are not linked to the idea of deflection or disease.Keywords: cultural studies, cultural pedagogies, homosexuality.A publicidade que convida ao consumo é a mesma que funciona como pedagogia cultural e reforça valores e saberes específicos, dentre eles, a ideia de amor romântico e a suposta supremacia da heterossexualidade. Neste artigo, examinamos a campanha do Dia dos/as Namorados/as, de 2015 da marca O Boticário sob a ótica dos Estudos Culturais, da Cultura Visual e dos Estudos de Gênero e nos perguntamos: quais as representações que O Boticário emite acerca de relacionamentos homossexuais? Verificamos que a publicidade associa romance e homossexualidade, bem como propicia o final feliz como algo democrático, em que pessoas de diferentes sexualidades desfrutam de seus produtos e não são vinculadas à ideia de desvio ou doença.Palavras-chave: estudos culturais, pedagogias culturais, homossexualidade

    A pesquisa como ato reflexivo de coragem e disputa por significado

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    A criação de caminhos metodológicos criteriosos evidencia o modo como vemos e pensamos o mundo e os fenômenos que nele estão inseridos. Neste texto, perguntamos: quais contribuições o processo de codificação e decodificação, discutido por Hall (2003), pode oferecer às pesquisas em Educação? Entendemos que as mensagens das mídias são pedagógicas, mas contestamos suas posições dominantes porque há a possibilidade de negociação da recepção com a emissão das mensagens. Elencamos três leituras possíveis frente aos discursos midiáticos, defendendo que existe oportunidade para interpretação, crítica e reflexão no ato de fazer de pesquisa em educação com as mídias
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