40 research outputs found

    Antioxidant and antimicrobial potential of Asteraceae species

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    Asteraceae species have been largely used in folk medicine for several therapeutic purposes. Thus, the aim of this work was to investigate the in vitro antimicrobial and antioxidant activities of methanol extracts from plants belonging to the Asteraceae family, most of which are commonly used in traditional medicine. Chemical prospecting of extracts was also performed. The antimicrobial activity was evaluated through the broth microdilution susceptibility method and the antioxidant activity was determined through DPPH assay. Leaf extract of Baccharis dracunculifolia presented a significant antimicrobial activity against Pseudomonas aeruginosa,Bacillus cereus and Cryptococcus neoformans (0.005, 0.005 and 0.039 mg mL-1 MIC, respectively). Leaf extracts of Bidens segetum and Matricaria chamomilla were selective for Shigella sonnei and P. aeruginosa (0.005 and 0.078 mg mL-1 MIC, respectively). On the other hand, Acanthospermun australe and Baccharis trimera leaves only showed significant activity against Candida albicans (0.039 mg mL-1 MIC), while Taraxacum officinale leaves were active against both yeasts, with 0.039 mg mL-1 MIC. As regards antioxidant activity, extracts of B. dracunculifolia and T. officinale leaves and B. segetum inflorescences presented significant activity, with 5, 5 and 4 µg mL-1 IC50, respectively. The chemical prospecting identified the presence of flavonoids, terpenes and other compounds which may be responsible for the observed activities.Espécies da família Asteraceae são amplamente utilizadas na medicina popular para diversos fins terapêuticos. Neste contexto, este estudo teve por objetivo averiguar a atividade antimicrobiana e antioxidante in vitro de extratos metanólicos de plantas pertencentes a Asteraceae, a maioria comumente utilizada na medicina tradicional. A prospecção química dos extratos também foi realizada. A atividade antimicrobiana foi avaliada pelo método de susceptibilidade em microdiluição em caldo e a atividade antioxidante determinada pelo ensaio com o radical DPPH. O extrato da folha de Baccharis dracunculifolia apresentou significativa atividade antimicrobiana para Pseudomonas aeruginosa,Bacillus cereus e Cryptococcus neoformans (CIM = 0,005; 0,005 e 0,039 mg mL-1, respectivamente). Os extratos das folhas de Bidens segetum e Matricaria chamomilla foram seletivos para Shigella sonnei e P. aeruginosa (CIM = 0,005 e 0,078 mg mL-1, respectivamente). Já as folhas de Acanthospermun australe e Baccharis trimera apresentaram atividade significativa apenas para Candida albicans (CIM = 0,039 mg mL-1) enquanto as folhas de Taraxacum officinale foram ativos contra ambas leveduras com CIM 0,039 mg mL-1. Em relação à atividade antioxidante, os extratos das folhas de B. dracunculifolia, T. officinale e das inflorescências de B. segetum apresentaram significativa atividade com CI50 de 5, 5 e 4 µg mL-1, respectivamente. A prospecção química dos extratos identificou presença de compostos como flavonoides, terpenos e outros que podem ser responsáveis pelas atividades observadas

    The Novel Coronavirus: An Alert for Pacifiers’ Disinfection

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    Objective: To evaluate the best strategy for pacifier disinfection methods. Material and Methods: The literature search was conducted on MEDLINE/PubMed, Scielo, Lilacs, Web of Science, and Scopus databases to find all relevant articles published over the past 20 years, based on PRISMA guidelines. Two reviewers extracted data independently by using a standardized form. The following factors were recorded: country of study, type of study, pacifier material, sample number, microorganisms analyzed, decontamination methods used, method accessibility and results found. Results: A total of 121 articles were obtained from all databases. The selected documents underwent a final screening, resulting in 8 articles. The method of disinfection analyzed by the literature were: 3.5% neutral detergent, apple cider vinegar 70% spray, boiling water during 15 minutes, sodium hypochlorite 2.5, hydrogen peroxide 70% spray, chlorhexidine 0.12%, Brushtox®, sterile water and microwave. Conclusion: Because of the broad methods for pacifier disinfection and different levels of accessibility to disinfectant agents, the pacifier consensus for decontamination remains unclear. Although the disinfection methods are diverse, the methods suggested to its disinfection were identified and described in this article

    ATIVIDADE ANTI-COLESTEROLÊMICA DO EXTRATO AQUOSO DE MITRACARPUS FRIGIDUS:: UM ESTUDO IN SILICO

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    A HMG-CoA-redutase (HMGR) é uma enzima relacionada à síntese do colesterol, sua inibição é uma estratégia no tratamento da hipercolesterolemia. Com o aumento da pesquisa por plantas medicinais com propriedades de interesse, as propriedades antilipêmicas vêm sendo correlacionadas com as substâncias fenólicas. O objetivo deste estudo foi avaliar, in silico, as propriedades antilipêmicas do extrato aquoso das partes aéreas de Mitracarpus frigidus (MFAq) frente à HMGR. Após a caracterização quimica por UFLC-QTOF-MS, foram avaliadas as propriedades farmacocinéticas e alvos farmacológicos das substâncias presentes em MFAq. As substâncias encontradas (ácido clorogênico, rutina, caempferol-3O-rutinosideo e 2-azaantraquinona) demonstraram ausência de hepatoxicidade, baixa promiscuidade às protéinas do CYP450, mitocôndria como alvo molecular e propriedades antilipêmicas. Em seguida, as substâncias foram utilizadas para o estudo de docking molecular com a HMGR por meio do software Auto Dock Vina®. A atorvastina foi usada como controle positivo. A enzima também foi avaliada quanto ao seu perfil eletrostático e apresentou paredes do sítio ativo com perfil eletrostático positivo, e seu interior negativo. A análise de docking molecular mostrou que os flavonoides rutina e caempferol-3O-rutinosideo apresentaram energias de inibição para HMGR semelhantes à atorvastatina, que pode ser atribuído à sua capacidade de realizar ligações de hidrogênio com os resíduos do sítio ativo e por serem atraídas pelas paredes do sítio. Desta forma, os resultados encontrados para as subtâncias de MFAq são promissores e descrevem o potencial antilipêmico dos flavonoides. Entretanto, mais estudos são necessários para avaliar o potencial antilipêmico das substâncias identificadas em MFAq

    Plantas medicinais VS atividade leishmanicida. Avaliação da atividade em diferentes espécies de leishmania e estudo do mecanismo de ação

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    -INTRODUÇÃO: As plantas tradicionalmente têm sido usadas para o tratamento de doenças de diferentes etiologias. Extratos de plantas ou derivados de partes de plantas são apropriados para o desenvolvimento de novos agentes medicinais, o que estimula uma busca por tratamentos alternativos derivados de produtos naturais com potencial na terapia das leishmanioses. As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e o tratamento disponível ainda possui várias limitações. Portanto, neste trabalho nós testamos os extratos metanólicos de Cordia verbenacea, Rosmarinus officinalis, Schinus terebinthifolius e Lantana camara com a finalidade de avaliar sua atividade in vitro contra formas amastigotas de Leishmania amazonensis. MÉTODOS: A atividade antiamastigota foi avaliada usando macrófagos J774A.1 infectados com promastigotas. O efeito antiparasitário dos extratos metanólicos foi avaliado por contagem das amastigotas intracelulares. As concentrações utilizadas correspondem à concentração do IC50 para as formas promastigotas de L. amazonensis e o dobro desta. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O extrato de Cordia verbenacea à 120 microg/mL demonstrou redução no número de amastigotas/célula de 44,2% e 23,1% após 24 e 48 horas de tratamento, respectivamente. No entanto, o mesmo demonstrou atividade inferior quando testado à 240 microg/mL, verificando-se redução de 37,6% após 24 horas e 4,5% após 48 de tratamento. Para o extrato de Lantana camara à 14 microg/mL observou-se redução de 20% e 26% no número de amastigotas/célula após os períodos 24 e 48 horas de tratamento, respectivamente. Quando testado a 28 microg/mL, tal extrato apresentou atividade inferior a 15% durante todo o período de interação. Já o extrato de Rosmarinus officinalis o máximo de redução encontrada no número de amastigotas/célula foi de 23,6% à 44 microg/ml após 24 horas de tratamento. Esses resultados sugerem que tais extratos possuem um potencial leishmanicida promissor e constituem uma excelente estratégia na descoberta de novos medicamentos

    Avaliação do conhecimento e práticas de responsáveis acerca da desinfecção das chupetas

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    Introduction: The habit of sucking a pacifier is common in children, as this object is a vehicle for contamination and transmission of disease-causing microorganisms, thus requiring correct disinfection. Objective: To evaluate the pacifier disinfection practices carried out by the guardians of children using pacifiers or that have already used it. Material and Methods: After ethical approval, a semi-structured questionnaire (12 questions) was applied to parents and grandparents of children who maintained the habit of pacifiers or who has interrupted it for a maximum of two years. The questions dealt with pacifier disinfection habits, access to disinfection instruction and health professionals, including dentists. The association between categorical variables was established using the Chi-square test and continuous variables using Pearson's correlation. The level of significance adopted was 5%. Results: 104 questionnaires were considered for the sample. The average age of the respondents was 32 years, the majority of whom were women (91.3%). The average age of children who used a pacifier was 26 months. Although boiling water is the most reported method of disinfecting pacifiers (35.6%), 15.4% of respondents reported using only running water. In addition, only 20.2% of respondents received any instruction from health professionals on disinfection, and only 29.8% reported having already taken the child to the dentist. The association between the frequency of pacifier disinfection and the frequency of going to the dentist was statistically significant. Conclusion: The knowledge by parents and family members about the disinfection of pacifiers was not adequate in this study. This fact may be related to the lack of access to information, through health professionals.Introdução: O hábito de sucção de chupeta é comum em crianças, sendo este objeto um veículo de contaminação e transmissão de microrganismos causadores de doenças, necessitando, dessa forma, de uma correta desinfecção. Objetivo: Avaliar as práticas de desinfecção de chupetas realizadas pelos responsáveis de crianças que tenham ou que já tiveram o hábito de usar chupeta. Material e Métodos: Após a aprovação ética, foi aplicado questionário semiestruturado (12 questões) a pais e avós de crianças que mantinham o hábito da chupeta ou que o interromperam há no máximo dois anos. As questões versaram sobre hábitos de desinfecção de chupetas, acesso a instrução sobre a desinfecção e a profissionais de saúde, incluindo dentistas. A associação entre variáveis categóricas foi estabelecida pelo teste Qui-quadrado e das variáveis contínuas pela correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram considerados para a amostra 104 questionários. A média de idade dos respondentes foi de 32 anos, sendo a maioria mulheres (91,3%). A idade média das crianças que usaram a chupeta foi de 26 meses. Apesar de água sob fervura ser o método de desinfecção das chupetas mais relatado (35,6%), 15,4% dos respondentes relataram usar apenas água corrente. Além disso, apenas 20,2% dos respondentes receberam alguma instrução de profissionais de saúde sobre a desinfecção, e somente 29,8% relataram já ter levado a criança ao dentista. A associação entre a frequência de desinfecção de chupetas e a frequência de ida ao cirurgião-dentista apresentou significância estatística. Conclusão: O conhecimento por pais e familiares sobre a desinfecção de chupetas não se mostrou adequado neste estudo. Tal fato pode estar relacionado à falta de acesso à informação, por meio de profissionais de saúde

    Baccharis dracunculifolia extract-loaded chitosan nanoparticles: development, physicochemical characterization and cytotoxicity evaluation/ Extrato de Baccharis dracunculifolia encapsulado em nanopartículas de quitosana: desenvolvimento, caracterização físico-química e avaliação da citotoxicidade

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    Nesse estudo investigamos a adequabilidade da encapsulação do extrato em acetato de etila do ápice foliar de Baccharis dracunculifolia(BdAA) (Asteraceae), uma planta medicinal brasileira com promissoras aplicações farmacêuticas, em nanopartículas de quitosana (BdAA-Qui). As nanopartículas foram desenvolvidas pelo método de gelificação iônica e caracterizadas em relação ao diâmetro hidrodinâmico médio (DHm), índice de polidispersividade (IP), potencial zeta (PZ), eficiência de encapsulação (EE), com quantificação do Artepillin C, marcador químico do extrato, por CLAE-DAD, morfologia (por microscopia eletrônica de transmissão – MET) e citotoxicidade em linhagem celular de fibroblastos (L929). As BdAA-Qui apresentaram DHm superior às nanopartículas controle (sem o extrato). Esse pode ser considerado o primeiro indício da ocorrência da encapsulação dos constituintes do extrato na matriz polimérica das nanopartículas. Além disso, o IP obtido apresentou valor próximo a de sistemas monodispersos. Essa característica foi comprovada pelas imagens de MET. O valor de PZ positivo (20,4±0,85 mV) é característico da protonação da molécula de quitosana e pode implicar em estabilidade satisfatória das nanopartículas desenvolvidas. Ainda, esse valor foi semelhante àquele obtido para as nanopartículas controle, o que pode sugerir que os constituintes do extrato estejam no interior da nanopartícula e não adsorvidos em sua superfície. Em relação à EE, encontramos um valor elevado (cerca de 85%). Esse dado pode ser devido à interação eletrostática entre a quitosana e o Artepillin C (pka 4.65), o qual encontra-se prioritariamente sob a forma ionizada no pH padronizado para o preparo das nanopartículas (4.7). Por fim, a formulação desenvolvida não alterou a viabilidade das células durante o período de exposição (24 ou 48h). Esse dado preliminar é particularmente importante para garantir a segurança de uso do extrato encapsulado em nanopartículas de quitosana. Pelo exposto, o carreador escolhido mostrou-se adequado para encapsular o extrato BdAA visando futuras aplicações farmacêuticas

    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA IN SILICO DOS FLAVONOIDES DE Lantana camara L. FRENTE À ENZIMA CICLOOXIGENASE-2

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    Lantana camara L. é uma rica fonte de substâncias com propriedades antibacteriana, antifúngica, antiviral, inseticida, anti-inflamatória e antioxidante. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ação dos flavonoides de L. camara na enzima ciclooxigenase-2, para identificar quais dessas substâncias possuem melhor atividade anti-inflamatória. Uma revisão de literatura foi realizada antes das análises in silico. No estudo, 18 artigos científicos foram encontrados e 4 deles descreviam a estrutura química totalmente elucidada dos flavonoides. As substâncias apigenina, hispidulina, isovitexina, lantanosideo, linarosideo, luteolina, pectolinarigenina, pectolinarina e vitexina foram selecionadas. O perfil ADMET foi realizado pelas plataformas Swiss ADME® e PKCSM ® e os alvos farmacológicos pelas plataformas Swiss target prediction® e PASS online®. O docking molecular foi realizado pelos softwares Modeller 9.25®, AutoDock tools® e AutoDock Vina®. O naproxeno foi usado como controle positivo. As substâncias mostraram elevados níveis de segurança e baixa toxicidade. Em relação aos alvos farmacológicos, todos os flavonoides apresentaram atividade anti-inflamatória, sendo alguns desses alvos a COX-2. O docking molecular revelou que a luteolina, hispidulina e apigenina foram as substâncias mais promissoras e que os flavonoides de L. camara interagem com resíduos His 90, Arg 120, Tyr 355 e Tyr 385. A COX-2 serve como uma interface entre a inflamação e o câncer, logo, a sua inibição torna-se promissora para o tratamento dessas patologias. Concluímos que os flavonoides de L. camara são substâncias promissoras na inibição da COX-2 devido a interação com os resíduos do sitio ativo e apresentam baixa toxicidade

    Long-term cardiac changes in patients with systemic lupus erythematosus

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    Abstract\ud \ud \ud \ud Background\ud \ud The aim of this study was evaluate the late-onset repercussions of heart alterations of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) after a 13-year follow up.\ud \ud \ud \ud Methods\ud \ud A historical prospective study was carried out involving the analysis of data from the charts of patients with a confirmed diagnosis of lupus in follow up since 1998. The 13-year evolution was systematically reviewed and tabulated to facilitate the interpretation of the data.\ud \ud \ud \ud Results\ud \ud Forty-eight patient charts were analyzed. Mean patient age was 34.5 ± 10.8 years at the time of diagnosis and 41.0 ± 10.3 years at the time of the study (45 women and 3 men). Eight deaths occurred in the follow-up period (two due to heart problems). Among the alterations found on the complementary exams, 46.2% of cases demonstrated worsening at reevaluation and four patients required a heart catheterization. In these cases, coronary angioplasty was performed due to the severity of the obstructions and one case required a further catheterization, culminating in the need for surgical myocardial revascularization.\ud \ud \ud \ud Conclusion\ud \ud The analysis demonstrated progressive heart impairment, with high rates of alterations on conventional complementary exams, including the need for angioplasty or revascularization surgery in four patients. These findings indicate the need for rigorous cardiac follow up in patients with systemic lupus erythematosus.The study was performed at the School of Medicine of Sao Jose do Rio Preto

    Avaliação do perfil químico e citotóxico de Jatropha multifida L. (Euphorbiaceae) / Chemical and citotoxic perfil evaluation of Jatropha multifida L. (Euphorbiaceae)

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    Afim de investigar os fitoconstituintes Jatropha multifida L. no processo de cicatrização de feridas, foram avaliados extratos orgânicos e aquosos da presente espécie. O extrato hexânico de folhas (MMFH) foi obtido por maceração e avaliado por cromatografia com fase gasosa acoplada à espectrometria de massas e o extrato aquoso de folhas (MMFA)foi obtido por infusão e avaliado por cromatografia de alta eficiência acoplada ao fotoarranjo diodo. MMFH demostrou a presença de alcanos, ésteres, tocoferois, esteroides e triterpenos, enquanto que MMFA apresentou arilpropanoides e flavonoides. As analises in silico revelaram propriedades promissoras dos triterpenos majoritários presentes em MMFH em relação ao processo de cicatrização. A citoxidez avaliada sobre a viabilidade celular de fibroblastos murinos (3T3) pelo ensaio de MTT revelou que MMFH contribuiu para o aumento da proliferação celular desta linhagem, sendo os triterpenos lupeol e lupenona os prováveis responsáveis por essa atividade. Conclui-se que a espécie J. multifida não apresenta atividade citotóxica frente à linhagem celular testada e que a contribuição no aumento da proliferação da mesma pode estar envolvido na atividade cicatrizante dessa espécie

    Prospecção fitoquímica e avaliação das atividades antimicrobiana e antioxidante de espécies de Arecaceae

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    Introduction: The incidence of microorganisms resistant to conventional therapies awakens the need for development of new antimicrobials. Objective: In this study, we evaluated the antioxidant and antimicrobial activities of ethanolic extracts of Bactris gasipaes Kunth leaves (BGFoEt), Manicaria saccifera Gaertn. (MSFoEt), fruits and roots of Mauritia flexuosa L.f. (MFFrEt and MFREt), seeds of Ptychosperma pullenii Essig (PPSEt), pulp of Raphia vinifera P. Beauv. (RVPoEt), Syagrusschizophylla (Mart.) Glassman fruits (SSFrEt) and the aqueous extract of Areca catechu L. fruits. (ACFrAq). Materials and methods: Phytochemical analyses, determination of flavonoid content, determination of antioxidant potential, through phosphomolybdenum complex reduction, DPPH radical reduction and inhibition of β-carotene/linoleic acid system, and antimicrobial activity, through determination of minimum inhibitory concentration, were performed. Results: Phytochemical prospection revealed the presence of alkaloids, coumarins, tannins, triterpenes, steroids, flavonoids and anthraquinones. The total flavonoid content ranged from 17.9 to 76.2 mg/g rutin equivalent. The MSFoEt, RVPoEt, PPSEt and MFREt extracts showed significant results for phosphomolybdenum complex reduction (83±0.3; 106±1.8; 25±1.6 and 29±4.5 % of antioxidant activity relative to quercetin, respectively) and DPPH radical inhibition (CE50 of 1.0±0.2; 1.7±0.2; 8.4±0.7 and 3.8±0.3 μg/mL, respectively). For these extracts, the β-carotene/linoleic acid method was performed, with oxidation inhibition percentage of 49.0±2.6; 41.4±0.6; 45.0±1.9 and 51.4±1.7 %, respectively. As for antimicrobial activity, all extracts inhibited at least one microorganism, and MFREt obtained more promising results, especially for Enterococcus faecalis (MIC 8 μg/mL) and Klebsiella pneumoniae (MIC 16 μg/mL), respectively. Conclusion: Arecaceae species extracts revealed significant antioxidant and antimicrobial properties. Further studies are needed to understand the results found.Introdução: A incidência de microrganismos resistentes a terapias convencionais desperta a necessidade no desenvolvimento de novos antimicrobianos.  Além disso, o dano celular gerado em decorrência da produção de radicais livres na presença de patógenos também configura um fator importante para a busca de novos compostos bioativos. Objetivo: Avaliar as atividades antioxidante e antimicrobiana dos extratos etanólicos das folhas de Bactris gasipaes Kunth (BGFoEt), folhas de Manicaria saccifera Gaertn. (MSFoEt), frutos e raízes de Mauritia flexuosa L.f. (MFFrEt e MFREt), sementes de Ptychosperma pullenii Essig (PPSEt), polpa de Raphia vinífera P. Beauv. (RVPoEt), frutos de Syagrusschizophylla (Mart.) Glassman (SSFrEt) e do extrato aquoso de frutos de Areca catechu L. (ACFrAq). Materiais e Métodos: Foram realizadas análises fitoquímicas, determinação do teor de flavonoides, determinação do potencial antioxidante, através de redução do complexo fosfomolibdênio, redução do radical DPPH e inibição do sistema β-caroteno/ácido linoleico, e atividade antimicrobiana, através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Resultados: A prospecção fitoquímica revelou a presença de alcalóides, cumarinas, taninos, triterpenos, esteroides, flavonoides e antraquinonas. O teor de flavonoides totais variou entre 17,9 e 76,2 mg/g equivalentes à rutina. Os extratos MSFoEt, RVPoEt, PPSEt e MFREt apresentaram resultados significativos para redução do complexo fosfomolibdênio (83±0,3; 106±1,8; 25±1,6 e 29±4,5 % da atividade antioxidante relativa à quercetina, respectivamente) e inibição do radical DPPH (CE50 de 1,0±0,2; 1,7±0,2; 8,4±0,7 e 3,8±0,3 μg/mL, respectivamente). Para estes extratos realizou-se o método β-caroteno/ácido linoleico, com porcentagem de inibição da oxidação de 49,0±2,6; 41,4±0,6; 45,0±1,9 e 51,4±1,7 %, respectivamente.  Conclusão: Neste trabalho foram identificados extratos de espécies da família Arecaceae com significativa atividade antioxidante e antimicrobiana com destaque para a espécie M. flexuosa. As atividades apresentadas podem estar relacionadas aos metabólitos encontrados nos extratos, principalmente os flavonoides. No entanto, mais estudos são necessários para compreender os resultados encontrados
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