117 research outputs found

    SÍNDROME DE BURNOUT: OS PROFESSORES ESTÃO EM PERIGO?

    Get PDF
    A Síndrome de Burnout é definida como esgotamento intenso, resultante de estresse constante e por tempo prolongado; acomete principalmente profissionais da área da saúde e docentes e é caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e reduzida satisfação no trabalho. Neste estudo, objetivou-se avaliar a presença da Síndrome em docentes universitários, utilizando-se o Malach Burnout Inventory (MBI). Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado com professores universitários de cursos da área da saúde, de graduação e pós-graduação, de duas instituições privadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Este estudo foi avaliado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unoesc e aprovado pelo Parecer n. 200.965. Todos os professores que aceitaram participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados foram descritos por média e desvio-padrão, e os categóricos, por contagens e percentuais. A comparação de variáveis quantitativas entre grupos foi realizada pelo teste t de Student (dois grupos) e pelo ANOVA (três ou mais grupos), seguida pelo teste de post-hoc de Tukey. A associação de variáveis quantitativas entre si foi realizada utilizando-se o coeficiente de correlação de Pearson. Os cruzamentos de dados categóricos foram analisados pelo teste de qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de α=0,05. Os dados foram analisados com o programa SPSS versão 21.0. No total, participaram 139 professores. A idade média foi de 44,05 anos; 51,1% dos participantes eram do sexo feminino, e 50,4% deles atuam no Curso de Medicina. No total, 13,7% estão em burnout, sendo 28% com altos valores de exaustão emocional, 26% com altos valores de despersonalização e 64% com reduzida realização pessoal. Conforme aumenta a idade, também aumenta a realização pessoal e diminuem a despersonalização e a exaustão emocional. Quanto ao sexo, as mulheres são maioria no grupo com maiores valores de burnout. Quanto maior o tempo de carreira docente, menor a chance de burnout, menor a exaustão emocional e maior a realização pessoal. Não foi encontrada associação significativa entre burnout e atuação em pós-graduação, número de horas em sala de aula e quanto ao estado civil.Palavras-chave: Estresse ocupacional. Professores universitários. Síndrome de Burnout.

    Estresse e Síndrome de Burnout: quando a saúde do trabalhador pede socorro

    Get PDF
    This study analyses the overall level of stress, the main stressors sources, and the presence of Burnout Syndrome in health professionals of a Family Health Strategy in Santa Catarina. Data show that 34% are very stressed, 61% with moderate stress and 5% with little stress. The career and remuneration were the most relevant stressors, followed by dealing with customers. The favoritism and/or discrimination at work were considered by 84% professionals as the greater generating source of stress and pressure. Burnout Syndrome was detected in 34.2% and 8% are with high stress. Considering the number of professionals affected by stress and burnout, emphasized the importance of the implementation of preventive activities that improve the well-being at work and reinforces the need for psychological monitoring to those more affected by the syndrome.Este estudo analisou o nível global de estresse, as principais fontes estressoras, e a presença da Síndrome de Burnout em profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família de um município de Santa Catarina. Os profissionais foram entrevistados durante o horário de trabalho, respondendo a dois questionários para avaliação do estresse e do burnout. Participaram 38 profissionais, 34% encontram-se muito estressados, 61% com estresse moderado e 5% com pouco estresse. A carreira e remuneração foram os estressores mais relevantes, seguida de lidar com clientes. O favoritismo e/ou discriminação no trabalho foi considerada por 84% dos profissionais a fonte de estresse geradora de maior pressão. A Síndrome de burnout foi detectada em 34,2% e 8% estão com estresse elevado. Considerando o número de profissionais acometidos pelo estresse e burnout, ressalta-se a importância da implantação de atividades preventivas, que melhorem o bem estar no trabalho e reforça-se a necessidade de acompanhamento psicológico para aqueles profissionais mais acometidos pela síndrome

    Gerenciamento de risco na saúde: Desafios para os gestores

    Get PDF
    Este artigo objetiva discutir a importância da implantação do gerenciamento de riscos por gestores da área da saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando o descritor “Gerenciamento de riscos na saúde”, nas bases de dados Scielo e EBSCO, considerando artigos publicados no período de 2017 – 2021 e disponíveis na íntegra, além de livros e materiais de autores de referência na área de gestão de riscos e controles internos. Observou-se que o gerenciamento de riscos têm sido um desafio para os gestores e que se trata de um processo complexo, que exige gestão eficiente e capacidade de liderança. Para o sucesso da sua implementação, faz-se necessário definir e adotar princípios de boa governança claros e transparentes, além do desenho de regras de controles internos de gestão consolidados

    DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM POPULAÇÃO DE RISCO

    Get PDF
    A Doença Renal Crônica (DRC) apresenta elevada prevalência e incidência, especialmente na população com hipertensão e diabetes. Prevenir a DRC e orientar esta população de maior risco para falência renal, são medidas fundamentais para reduzir a mortalidade e morbidade associada à DRC. O objetivou foi detectar precocemente a doença renal e orientar hipertensos e diabéticos sobre prevenção e promoção da saúde. Trata-se de um estudo transversal, epidemiológico, descritivo, realizado com 1486 adultos, atendidos em Estratégias Saúde da Família (ESFs) de dez municípios do Meio Oeste de Santa Catarina. A DRC foi classificada em Taxa de Filtração Glomerular (TFG) maior ou menor que 60 mL/min/1,73m2, e a TFG foi calculada pela equação de Crockoft-Gault. Dentre os 1486 participantes, 31,8% apresentaram filtração glomerular abaixo de 60 mL/min/1,73m2, 41,3% no estágio 2, 29,4% no estágio 3 e 1,7% no estágio 4 ou 5 de doença renal crônica. A média de idade foi 63,1 ± 11,8 anos, 66,8% do sexo feminino, sendo que as mulheres tiveram TFG menor que os homens (p=0,00) e risco 10% maior de ter TFG <60 mL/min/1,73m2. A idade obteve forte associação inversa com TFG <60 mL/min/1,73m2,(r=-0,6; p=0,00) e associação direta com o valor da creatinina (r=0,2; p=0,00). Concluímos que houve elevada prevalência de DRC, especialmente nos estágios 2 e 3, sendo de extrema importância a orientação e adequado acompanhamento dos hipertensos e diabéticos, pelas equipes dos ESFs, como forma de estagnar a perda da função renal, e trabalhar com foco na prevenção e promoção da saúde.

    DETECCIÓN PRECOZ DE LA ENFERMEDAD RENAL CRÓNICA EN UNA POBLACIÓN DE RIESGO

    Get PDF
    Objetivou-se verificar a doença renal em estágio inicial em hipertensos e diabéticos de grupos HiperDia de Santa Catarina. Estudo transversal, com coleta de dados entre julho de 2015 e julho de 2016. A doença renal foi classificada pela filtração glomerular maior ou menor que 60 mL/min/1,73m2, e calculada pela equação Crockoft-Gault. Dos 1486 participantes, 473 (31,8%) apresentaram filtração glomerular abaixo de 60 mL/min/1,73m2, 616 no estágio dois (41,5%), média de idade 63,1 (±11,8) anos, 992 (66,8%) sexo feminino, mulheres tiveram filtração glomerular menor que os homens. A idade obteve forte associação inversa com a filtração glomerular menor que 60 mL/min/1,73m2, e associação direta com a creatinina. Encontramos elevada prevalência de doença renal, especialmente no estágio dois, ratificando a importância de orientação e adequado acompanhamento dos hipertensos e diabéticos, como forma de estagnar a perda da função renal, e trabalhar com foco na prevenção e promoção da saúde.Se objetivó verificar la enfermedad renal en etapa inicial en hipertensos y diabéticos de grupos HiperDia de Santa Catarina. Estudio transversal, datos recolectados entre julio de 2015 y julio de 2016. La enfermedad renal fue clasificada por la filtración glomerular inferior o superior a 60 mL/min/1,73m2, calculada por ecuación Crockoft-Gault. Sobre 1486 participantes, 473 (31,8) presentaron filtración glomerular inferior a 60 mL/min/1,73m2; 616 en la etapa dos, media etaria 63,1 (±11,8) años; 992 (66,8%) sexo femenino; las mujeres tuvieron filtración glomerular menor que los hombres. La edad tuvo fuerte asociación inversa con la filtración glomerular inferior a 60 mL/min/1,73m2, y asociación directa con creatinina. Encontramos elevada prevalencia de enfermedad renal, particularmente en etapa dos, ratificando la importancia de orientación adecuada y seguimiento de hipertensos y diabéticos como modo de detener la perdida de la función renal, y trabajar con foco en prevención y promoción de salud.The present study aimed to assess the occurrence of kidney disease in the early stages in hypertensive and diabetic individuals who participated in groups of the HiperDia program in the state of Santa Catarina. Cross-sectional study with data collection between July 2015 and July 2016. Kidney disease was classified by glomerular filtration rate (GFR) of less or more than 60 mL/min/1.73m 2, and calculated by Crockoft-Gault equation. Of the 1,486 participants, 473 (31.8%) had glomerular filtration under 60 ml/min/1.73 m2,, 616 in stage two (41.5%), mean age 63.1 (± 11.8) years, 992 subjects (66.8%) were females, and women had higher glomerular filtration rates than men. A significant inverse relationship was found between aging and glomerular filtration rate of 60 mL/min/1.73 m 2, and a direct relationship was found between age and decrease of serum creatinine. A high prevalence of kidney disease, especially of stage two, was observed, corroborating the importance of guidance and proper monitoring of hypertensive and diabetic patients, in order to stop kidney function impairment, with focus on health prevention and promotion

    VULNERABILIDADE DE IDOSOS E RELAÇÃO COM A PRESENÇA DE DOR

    Get PDF

    ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM UM MUNICÍPIO DE SANTA CATARINA

    Get PDF
    Com esta pesquisa de abordagem quantitativa teve-se como objetivo conhecer a prevalência das doenças sexualmente transmissíveis em um município de Santa Catarina nos anos 2013 e 2014, bem como o perfil populacional acometido. Foram encontradas 102 notificações no período estipulado, e a doença mais prevalente foi sífilis, com 27,45%, seguida por aids e hepatite B, com 21,5% cada. Pode-se observar que o número de notificações é relativamente alto, considerando ainda a hipótese de que não são notificados 100% das doenças diagnosticadas, o que sugere que o número é ainda maior. Os dados são preocupantes e comprovam que estas são doenças encontradas em ambos os sexos, em todas as idades e classe sociais.Palavras-chave: Doenças sexualmente transmissíveis. Prevalência. HIV. Sífilis. Hepatite B

    Adequação em Diálise

    Get PDF
    Um grande avanço no tratamento de diálise é a quantificação da hemodiálise, sendo o primeiro passo para sua adequação. Uma diálise adequada é aquela passível de verificação, que permite então minimizar os danos de morbimortalidade do cliente. Essa verificação refere-se a adequação, a qual se baseia em princípios e cálculos que indicam a qualidade da dialise. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adequação da hemodiálise em pacientes crônicos que fazem o tratamento em uma clínica particular do meio oeste de Santa Catarina. Trata-se de um estudo transversal e qualitativo. A pesquisa foi composta por 29 pacientes que realizam hemodiálise através de fístula arteriovenosa. Foram coletadas amostras de sangue e encaminhadas ao laboratório para a realização da dosagem de ureia. Foi observado que a maioria da amostra apresentou índices de recirculação, quer seja intermediário ou alto, enquanto que as alterações observadas na Taxa de Redução da Ureia (URR) e na equação do Kt/V foram menos expressivas. Gênero e idade não interferiram significativamente para o aumento nos níveis das alterações encontradas no parâmetro de recirculação. Concluiu-se que de modo geral, o tratamento está sendo eficiente e adequado e que os parâmetros de adequação em diálise novamente se mostraram como ferramentas importantes, uma vez que foram capazes de detectar a eficiência e/ou ineficiência do procedimento de diálise.Palavras-chave: Hemodiálise. Fístula Arteriovenosa. Adequação

    Hipertensos e diabéticos: perfil de saúde e adesão ao tratamento

    Get PDF
    Introdução: A hipertensão e a diabetes são doenças crônicas, de alta prevalência e baixo controle, cujo tratamento requer uso contínuo de medicações e mudança no estilo de vida, para diminuir os riscos de complicações e melhorar a qualidade de vida dos portadores dessas patologias. A adesão ao tratamento é complexa, pois envolve entendimento e comprometimento a longo prazo, e nem todos os pacientes conseguem manter a adesão permanentemente, por motivos diversos. Objetivo: Avaliar o perfil de saúde e a adesão ao tratamento de hipertensos e diabéticos frequentadores cadastrados em alguma Estratégia Saúde da Família (ESF), de Campos Novos, Santa Catarina. Este estudo é parte de uma dissertação de mestrado, e os resultados apresentados são dados parciais da dissertação. Metodologia: Os indivíduos foram entrevistados para coleta dos dados sociodemográficos e responderam ao Brief Medication Questionnaire, para análise da adesão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unoesc, e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Participaram até o momento 105 indivíduos, com média de idade de 64,5±12,8 anos, 59% são do sexo feminino, 60% são brancos, 69,5% vivem com companheiro(a), 80% são hipertensos e 99% são diabéticos, 73,3% não têm o ensino fundamental completo, 19% são analfabetos, e 97,1% recebem mensalmente até dois salários mínimos. Noventa pessoas (85,7%) referem que nunca consomem bebida alcoólica, 15,2% são fumantes, 65,7% são sedentários, e a maioria (70,5%) considera sua alimentação saudável. Quanto ao uso da medicação, 66,7% referem já ter esquecido de tomar a medicação, 9,5% acreditam que a medicação causa algum problema, mas apenas oito pessoas nomearam quais são, 25,7% acham muito difícil abrir a embalagem da medicação, 60% acham muito difícil ler o que está escrito na medicação, 51,4% acham muito difícil lembrar de tomar todos os remédios, e 35,2% acham muito difícil tomar tantos comprimidos ao mesmo tempo. Setenta e oito pessoas (74,3%) não conseguiram listar todas as medicações das quais fazem uso, 62,9% referem falhar dias ou doses da medicação prescrita. Um esquema de múltiplas doses é utilizado pela maioria da amostra (84,8%). Considerando a adesão ao tratamento, 13,3% foram considerados aderentes ou com provável adesão, e 86,7% não aderentes ou com provável baixa adesão. Não houve diferença na adesão entre os sexos e a faixa etária. As pessoas que recebem múltiplas doses foram as menos aderentes (p=0,00). Conclusão: Concluiu-se que a adesão ao tratamento é complexa e requer contínua ação da equipe multiprofissional dos ESFs, trabalhando educação permanente com esses pacientes e desenvolvendo estratégias para melhorar e facilitar o uso correto das medicações pelos hipertensos e diabéticos.Palavras-chave: Hipertensão. Diabetes. Adesão ao tratamento.

    Perfil de hipertensos cadastrados no programa Hiperdia de uma unidade básica de saúde

    Get PDF
    Este trabalho objetivou analisar o controle da pressão arterial, fatores de risco, complicações e medicamentos utilizados em uma população cadastrada no Hiperdia em Luzerna, SC. Trata-se de um estudo transversal, no qual se utilizou o risco relativo e razão de chance como medidas estatísticas para relacionar hipertensão e fatores de risco. Há 328 pessoas cadastradas no Hiperdia nesse município, 67% do sexo feminino, 32,9% têm entre 51 e 60 anos, 70% moram com companheiro(a), 96,9% são hipertensos e 14%, diabéticos. Mais de 60% têm sobrepeso ou obesidade, 6,7% são fumantes, 57,3% sedentários e 59,7% têm antecedentes familiares; 95,4% nunca tiveram complicações associadas à doença. Obesidade e sedentarismo foram comprovados estatisticamente como fator de risco para a hipertensão arterial, o que não ocorreu com tabagismo e antecedentes familiares. Nessa população, a chance de uma pessoa com sobrepeso desenvolver hipertensão é 3,18 vezes maior comparado a uma pessoa de peso normal, e a chance de uma pessoa sedentária desenvolver hipertensão é 1,84 maior comparado a uma pessoa não sedentária. Palavras-chave: Hipertensão. Hiperdia. Fatores de risco
    corecore