29 research outputs found

    Riscos de transtornos alimentares em estudantes universitários na primeira onda da pandemia de COVID-19

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    O objetivo foi avaliar o risco de transtornos alimentares em estudantes universitários de ambos sexos na primeira onda da pandemia de COVID-19. Estudo transversal, com utilização de questionário online e assíncrono, contendo dados sociodemográficos, acadêmicos,distanciamento social, hábitos de vida, antropométricos, comportamentais, além da avaliação do risco de transtornos alimentares. A análise estatística foi realizada no software IBM SPSS Statistics. Foram avaliados 876 estudantes. Escolaridade do chefe da família (OR=1,779), seguir perfis fitness/de saúde nas redes sociais (OR=2,173), insatisfação com imagem corporal (OR=2,288), preocupação com peso (OR=4,229) e prática de dietas (OR=2,706) se associaram positivamente ao risco de transtornos alimentares

    Avaliação do Comer Intuitivo e Fatores Associados em Universitários Brasileiros na Pandemia do COVID-19

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    Esse estudo avaliou o nível de comer intuitivo e os fatores associados em universitários brasileiros durante a pandemia do COVID-19. Trata-se de um estudo observacional transversal realizado via formulário on-line com estudantes de graduação de uma universidade federal do sudeste brasileiro. Foi aplicado o instrumento Intuitive Eating Scale 2 (IES-2). Participaram 876 estudantes, a maioria do sexo feminino (n=647; 73,9%). Morar sozinho (OR=0,356; IC=0,176-0,719; p=0,004), apresentar sobrepeso/obesidade (OR=0,414; IC=0,261-0,656; p0,001) e comer motivado por “controle de peso” (OR=0,457; IC=0,337-0,618; p0,001) ou “controle de emoções” (OR=0,178; IC=0,129-0,245; p0,001) reduziram as chances de uma alimentação mais intuitiva. As motivações por “preferências” (OR=1,565; IC=1,037-2,364; p=0,033), “necessidade e fome” (OR=1,875; IC=1,227-2,865; p=0,004), por “saúde” (OR=1,464; IC=1,011-2,119; p=0,044) e “questões naturais” (OR=1,461; IC=1,086-1,964; p=0,012), favoreceram uma alimentação mais intuitiva. Entender essas associações pode auxiliar no rastreamento de comportamentos alimentares desordenados e estabelecimento de estratégias pautadas em uma alimentação intuitiva, principalmente no contexto de pandemia atual

    Consumption of minimally processed and ultra-processed foods by individuals on hemodialysis in southeastern Brazil

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    Introduction: The individuals with chronic kidney disease show low adherence to a diet rich in vegetables. Objective: To evaluate the association of minimally processed and ultra-processed food consumption with socioeconomic factors, lifestyle habits, and clinical characteristics of hemodialysis service users in southeastern Brazilian. Methods: Cross-sectional study with 1,024 individuals on hemodialysis from southeastern Brazil. The individuals answered a questionnaire of sociodemographic data, lifestyle habits, and food consumption. After stipulating the frequency of consumption, we classified the foods as minimally processed and ultra-processed. We investigated the association between independent variables and the consumption of minimally processed and ultra-processed foods through the binary logistic regression model with Odds Ratio (OR) and their confidence intervals (95%CI). Results: Users with less than eight years of education (OR=1.706; 95%CI1.125–2.589) and with income less than two minimum wages (OR=1.349; 95%CI1.007–1.806) had lower consumption of minimally processed foods. However, individuals aged 19 to 29 years (OR=2,857, 95%CI1.464–5.576), smokers (OR=2.349; 95%CI1.237–4.462), drinkers (OR=1.835; 95%CI1.122–3.001), and with more than 6 years on hemodialysis (OR=1.975; 95%CI1.227–3.180) were more likely to have higher consumption of ultra-processed foods. Individuals that did not practice physical activity were less likely to this consumption (OR=0.638; 95%CI0.459–0.888). Conclusion: Being younger, smoking, consuming alcohol, and having been on hemodialysis for more than 6 years increased the chances of greater consumption of ultra-processed foods. In addition, we associated less education and lower income with a lower consumption of minimally processed foods.  Introdução: Os indivíduos com doença renal crônica apresentam baixa adesão à dieta rica em vegetais. Objetivo: Avaliar a associação do consumo de alimentos minimamente processados ​​e ultraprocessados ​​com fatores socioeconômicos, hábitos de vida e características clínicas de usuários de serviços de hemodiálise no sudeste brasileiro. Métodos: Estudo transversal com 1.024 indivíduos em hemodiálise da região sudeste do Brasil. Os indivíduos responderam a um questionário de dados sociodemográficos, hábitos de vida e consumo alimentar. Após estipular a frequência de consumo, classificamos os alimentos em minimamente processados ​​e ultraprocessados. Investigamos a associação entre as variáveis ​​independentes e o consumo de alimentos minimamente processados ​​e ultraprocessados ​​por meio do modelo de regressão logística binária com Odds Ratio (OR) e seus intervalos de confiança (IC 95%). Resultados: Usuários com escolaridade inferior a oito anos (OR=1,706; IC95%1,125–2,589) e com renda inferior a dois salários mínimos (OR=1,349; IC95%1,007–1,806) apresentaram menor consumo de alimentos minimamente processados. No entanto, indivíduos de 19 a 29 anos (OR=2.857, IC95%1,464–5,576), tabagistas (OR=2,349; IC95%1,237–4,462), etilistas (OR=1,835; IC95%1,122–3,001), e com mais de 6 anos em hemodiálise (OR=1,975; IC 95%1,227–3,180) apresentaram maior probabilidade de ter maior consumo de alimentos ultraprocessados. Indivíduos que não praticavam atividade física foram menos propensos a esse consumo (OR=0,638; IC95%0,459–0,888). Conclusão: Ser mais jovem, fumar, consumir álcool e estar em hemodiálise há mais de 6 anos aumentaram as chances de maior consumo de alimentos ultraprocessados. Além disso, associamos menor escolaridade e menor renda ao menor consumo de alimentos minimamente processados

    Práticas alimentares de crianças de 0 a 24 meses de idade em uso de fórmulas infantis

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    Objetivo: Avaliar as práticas alimentares de crianças de 0 a 24 meses de idade em uso de fórmulas infantis. Métodos: O estudo foi transversal, com crianças atendidas na puericultura de unidades básicas de saúde. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, alimentares, o modo de preparo das fórmulas infantis e o motivo do não aleitamento materno. Resultados: Foram avaliadas 41 crianças, com idade média de 6,3±4,6 meses. A maioria apresentou o percentil de normalidade para peso/idade (82,9%) e estatura/idade (78%). Entre as crianças <6 meses, 78,9% (p<0,000) estiveram em aleitamento exclusivo por menos de um mês. Já em crianças ≥6 meses este marcador foi de 45,5%. O principal motivo relatado para a interrupção do aleitamento foi a ausência/insuficiência de leite (34,1%). Observou-se que as mães estavam preparando as fórmulas de forma inadequada, sendo que14,6% utilizavam fórmula infantil inapropriada para a idade da criança. A ingestão de nutrientes não estava em acordo com as recomendações. Conclusão: Tanto o uso das fórmulas infantis quanto a alimentação complementar estavam inadequados, o que refletiu no consumo de nutrientes fora das recomendações. Tais fatos poderão comprometer futuramente a saúde dessas crianças

    Age as a cardiovascular risk factor in patients with metabolic syndrome treated in an outpatient service

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    Aim: The aim of this study was to assess age as a cardiovascular risk factor in patients with and without metabolic syndrome treated in an outpatient nutrition service. Methods: Sociodemographic, behavioral, anthropometric and clinical data, including dietary intake, were collected. Results: Participants were 56 adults aged on average 45 ± 10.9 years. Of these, 29 (51.7%) had three or more risk factors for metabolic syndrome, and the most frequent were dislypidemia (p<0.001), hypertension (p<0.001), insulin resistance/diabetes mellitus (p<0.001) and high waist circumference (107.2 ± 14.1cm). Physical inactivity was detected in 75.9% of patients with metabolic syndrome. There was a statistically significant difference regarding mean age between groups, and individuals with metabolic syndrome had higher mean age (49.6 ± 7.5 years; p<0.001). Regarding daily food intake, there was no statistically significant difference between groups. Conclusion: It was concluded that age is possibly a major factor for the development of metabolic syndrome. Thus, appropriate nutrition intervention in the younger population is needed to prevent the progress of metabolic syndrome over time caused by increasing obesity and its several metabolic disorders that cultminate in metabolic syndrome. RESUMO Idade como um fator de risco em pacientes com síndrome metabólica tratados em um serviço ambulatorialObjetivo: O objetivo foi avaliar a idade como fator de risco cardiovascular em pacientes com e sem síndrome metabólica em atendimento ambulatorial da nutrição. Métodos: Foram coletados dados sociodemográficos, comportamentais, antropométricos e clínicos, além do consumo alimentar. Resultados: Foram avaliados 56 adultos, com média de 45 ± 10,9 anos. Destes, 29 (51,7%) apresentaram três ou mais fatores para a síndrome metabólica, dos quais os mais frequentes foram a dislipidemia (p<0,001), hipertensão arterial (p<0,001), resistência à insulina/diabetes mellitus (p<0,001) e circunferência da cintura elevada (107,2 ± 14,1cm). A inatividade física esteve presente em 75,9% dos pacientes com síndrome metabólica. A média de idade entre os grupos apresentou diferença significativa, sendo que os indivíduos com síndrome metabólica apresentaram uma média de idade maior (49,6 ± 7,5 anos; p<0,001). Quanto ao consumo alimentar diário, os grupos não diferiram estatisticamente. Conclusão: Conclui-se que possivelmente a idade se apresenta como um fator preponderante para o desenvolvimento da síndrome metabólica. Dessa forma, é necessário realizar a intervenção adequada na população mais jovem para evitar que esta evolua, no decorrer do tempo, como agravamento da obesidade e seus diversos transtornos metabólicos, que culminam na síndrome metabólica

    Age as a cardiovascular risk factor in patients with metabolic syndrome treated in an outpatient service

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    Aim: The aim of this study was to assess age as a cardiovascular risk factor in patients with and without metabolic syndrome treated in an outpatient nutrition service. Methods: Sociodemographic, behavioral, anthropometric and clinical data, including dietary intake, were collected. Results: Participants were 56 adults aged on average 45 ± 10.9 years. Of these, 29 (51.7%) had three or more risk factors for metabolic syndrome, and the most frequent were dislypidemia (p<0.001), hypertension (p<0.001), insulin resistance/diabetes mellitus (p<0.001) and high waist circumference (107.2 ± 14.1cm). Physical inactivity was detected in 75.9% of patients with metabolic syndrome. There was a statistically significant difference regarding mean age between groups, and individuals with metabolic syndrome had higher mean age (49.6 ± 7.5 years; p<0.001). Regarding daily food intake, there was no statistically significant difference between groups. Conclusion: It was concluded that age is possibly a major factor for the development of metabolic syndrome. Thus, appropriate nutrition intervention in the younger population is needed to prevent the progress of metabolic syndrome over time caused by increasing obesity and its several metabolic disorders that cultminate in metabolic syndrome. Objetivo: O objetivo foi avaliar a idade como fator de risco cardiovascular em pacientes com e sem síndrome metabólica em atendimento ambulatorial da nutrição. Métodos: Foram coletados dados sociodemográficos, comportamentais, antropométricos e clínicos, além do consumo alimentar. Resultados: Foram avaliados 56 adultos, com média de 45 ± 10,9 anos. Destes, 29 (51,7%) apresentaram três ou mais fatores para a síndrome metabólica, dos quais os mais frequentes foram a dislipidemia (p<0,001), hipertensão arterial (p<0,001), resistência à insulina/diabetes mellitus (p<0,001) e circunferência da cintura elevada (107,2 ± 14,1cm). A inatividade física esteve presente em 75,9% dos pacientes com síndrome metabólica. A média de idade entre os grupos apresentou diferença significativa, sendo que os indivíduos com síndrome metabólica apresentaram uma média de idade maior (49,6 ± 7,5 anos; p<0,001). Quanto ao consumo alimentar diário, os grupos não diferiram estatisticamente. Conclusão: Conclui-se que possivelmente a idade se apresenta como um fator preponderante para o desenvolvimento da síndrome metabólica. Dessa forma, é necessário realizar a intervenção adequada na população mais jovem para evitar que esta evolua, no decorrer do tempo, como agravamento da obesidade e seus diversos transtornos metabólicos, que culminam na síndrome metabólica

    sj-spv-7-hpq-10.1177_13591053231151483 – for Disordered eating during COVID-19 pandemic is associated with nutritional status, negative mood changes, and body image in university students

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    sj-spv-7-hpq-10.1177_13591053231151483 for Disordered eating during COVID-19 pandemic is associated with nutritional status, negative mood changes, and body image in university students by Natália Rubim de Medeiros Gottardi, Anna Carolina Di Francesco Pereira, Monica Cattafesta, Luciane Bresciani Salaroli and Fabí;ola Lacerda Pires Soares in Journal of Health Psychology</p

    sj-spv-4-hpq-10.1177_13591053231151483 – for Disordered eating during COVID-19 pandemic is associated with nutritional status, negative mood changes, and body image in university students

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    sj-spv-4-hpq-10.1177_13591053231151483 for Disordered eating during COVID-19 pandemic is associated with nutritional status, negative mood changes, and body image in university students by Natália Rubim de Medeiros Gottardi, Anna Carolina Di Francesco Pereira, Monica Cattafesta, Luciane Bresciani Salaroli and Fabíola Lacerda Pires Soares in Journal of Health Psychology</p
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