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JUVENTUDE, DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE
This paper aims to reflect on the educational process of young people deprived of their freedom, analyzing the conceptions of adolescence and youth and violence from teachers who teach and taught classes in the centers of Unidades de Internação da Fundação Casa (SP), from the perspective of human rights and the disease process of teachers. It is a qualitative study, which used semi-structured interviews with teachers from four centers of Unidades de Internação da Fundação Casa São Paulo state. Results showed that the educational logic is configured as similar to regular education offered in the schools integrated into the community, which shows some difficulties to provide the rights to education to young people in custody. The space of schooling seems to be stressed by explicit and implicit forms of violence experienced by / the students / as and by / the teacher. In the last case, the suffering has been configured in a disease process and or adaptation, as ways of survival at work. Once understood the rights, and confronted them with the practice, it is noticed that there is a need for a proposal of teaching and learning articulated in the context of deprivation of liberty. It makes sense to them, given guaranteeing fundamental rights to human dignity.
Keywords: Youth; Schooling; Loss of Freedom.Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre el proceso de escolarización de los jóvenes privados de libertad, haciendo el análisis de las concepciones de la adolescencia/juventud y violencia por parte de los maestros/ras que enseñan/enseñaron en clases en Unidades de internación de la Fundación Casa (SP), desde la perspectiva de los derechos humanos y del proceso de la enfermedad de los docentes. Se trata de un estudio cualitativo, que utilizó entrevistas semiestructuradas con maestros/ras de las cuatro unidades de hospitalización en las ciudades del interior de São Paulo. Se encontró que la lógica educativa se configura como similar a la educación regular que se ofrece en las escuelas integradas en la comunidad, lo que parece dificultar el ejercicio del derecho a la educación de los jóvenes en custodia. El espacio de la escolaridad parece marcado por las formas explícitas e implícitas de violencia experimentadas por los/las alumnos/as y por los/as maestros/as. En ese último caso, el sufrimiento se ha configurado en un proceso y/o adaptación a la enfermedad, como formas de supervivencia en el trabajo. Entendido los derechos, a partir de su puesta en práctica, hay una necesidad de una propuesta de enseñanza y aprendizaje articulado en el contexto de la privación de la libertad, que tiene sentido para ellos, en vista de garantizar los derechos fundamentales a la dignidad humana.
Palabras clave: Juventud; La escolarización; Privación de libertad.Neste trabalho pretende-se refletir sobre o processo de escolarização de jovens em privação de liberdade, analisando as concepções de adolescência/juventude e violência de professores/as que ministram/ministraram aulas em Unidades de Internação da Fundação Casa (SP), na perspectiva dos direitos humanos e o processo de adoecimento dos professores. Trata-se de pesquisa qualitativa, que se utilizou de entrevistas semiestruturadas com professores/as de quatro unidades de internação em cidades do interior paulista. Verificou-se que a lógica educativa se configura como similar ao do ensino regular oferecido nas escolas inseridas nas comunidades, o que parece dificultar a efetivação do direito à educação dos jovens privados de liberdade. O espaço de escolarização parece marcado por formas de violência explícita e implícita, vivenciado pelos/as alunos/as e pelos/as professores/as. Neste último caso, o sofrimento tem se configurado em um processo de adoecimento e/ou adaptação, como formas de sobrevivência no trabalho. Entendidos os direitos, confrontados com a prática, observa-se a necessidade de uma proposta de ensino e aprendizagem articulada ao contexto de privação de liberdade, faça sentido para eles, na perspectiva da garantia dos direitos fundamentais para a dignidade humana
Educação e Estatuto da Criança e do Adolescente: a formação de agentes sociais e professores
Neste trabalho apresentaremos as reflexões desenvolvidas a partir da experiência, em três edições do Projeto de Extensão "Formação de agentes sociais e professores em políticas de atendimento à criança e ao adolescente". O projeto busca desenvolver uma experiência comprometida com a autonomia dos sujeitos no processo de desenvolvimento, bem como mobilizar a reflexão e a participação como caminhos para uma prática consistente, fortalecendo os agentes sociais e professores para a proteção integral da criança e do adolescente, amparados na lei que trata especificamente dos direitos desse público: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Considerando que há uma dificuldade de compreensão do ECA e consequentemente uma prática equivocada, surgiu a necessidade de trabalhar uma formação, na perspectiva da educação não formal mais adequada desses agentes responsáveis pela efetivação das políticas de atendimento. A proposta é preparar agentes sociais e professores da cidade de Rio Claro e região para que o trabalho com as crianças e adolescentes seja cada vez mais efetivo em relação à aplicabilidade do ECA, fortalecer as redes de atendimento, intensificar a comunicação entre agentes sociais e professores em meio ao diálogo e troca de experiências durante os encontros no grupo. A proposta do projeto foi desenvolvida, em 2012, com a participação de 40 pessoas, entre elas agentes sociais (conselhos tutelares, de direitos, agentes de saúde, profissionais de ONGs), alunos da universidade e professores. Em 2013, contamos com 50 participantes. As atividades acontecem periodicamente, com reuniões quinzenais da equipe e uma vez por mês, em grupo ampliado para troca de experiências sobre suas práticas, discussões de textos e do ECA. Esses encontros são organizados de modo que se articule uma abordagem teórico-conceitual e normativo-legal a uma maneira mais dialógica e dinâmica. Através de entrevistas realizadas com os participantes, pudemos apreender que o projeto tem possibilitado mudanças no modo de pensar dos participantes. No início, o ECA era visto por eles numa perspectiva de senso comum, enxergando a lei como algo negativo para a sociedade. Porém, conhecendo mais a própria lei, a história social da criança/adolescente e da família, das experiências dos diferentes atores da rede de atendimento, os participantes puderam ter mais sensibilidade no modo de agir em suas situações cotidianas. Os participantes do projeto têm demonstrado que a proposta formativa e metodológica a que estão submetidos contribui para uma mudança na compreensão da realidade, refletindo sobre o processo de elaboração e execução das políticas públicas no campo de atuação, destaca-se o foco na criança, no adolescente e seus familiares
Educação e Estatuto da Criança e do Adolescente: a formação de agentes sociais e professores
Neste trabalho apresentaremos as reflexões desenvolvidas a partir da experiência, em três edições do Projeto de Extensão "Formação de agentes sociais e professores em políticas de atendimento à criança e ao adolescente". O projeto busca desenvolver uma experiência comprometida com a autonomia dos sujeitos no processo de desenvolvimento, bem como mobilizar a reflexão e a participação como caminhos para uma prática consistente, fortalecendo os agentes sociais e professores para a proteção integral da criança e do adolescente, amparados na lei que trata especificamente dos direitos desse público: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Considerando que há uma dificuldade de compreensão do ECA e consequentemente uma prática equivocada, surgiu a necessidade de trabalhar uma formação, na perspectiva da educação não formal mais adequada desses agentes responsáveis pela efetivação das políticas de atendimento. A proposta é preparar agentes sociais e professores da cidade de Rio Claro e região para que o trabalho com as crianças e adolescentes seja cada vez mais efetivo em relação à aplicabilidade do ECA, fortalecer as redes de atendimento, intensificar a comunicação entre agentes sociais e professores em meio ao diálogo e troca de experiências durante os encontros no grupo. A proposta do projeto foi desenvolvida, em 2012, com a participação de 40 pessoas, entre elas agentes sociais (conselhos tutelares, de direitos, agentes de saúde, profissionais de ONGs), alunos da universidade e professores. Em 2013, contamos com 50 participantes. As atividades acontecem periodicamente, com reuniões quinzenais da equipe e uma vez por mês, em grupo ampliado para troca de experiências sobre suas práticas, discussões de textos e do ECA. Esses encontros são organizados de modo que se articule uma abordagem teórico-conceitual e normativo-legal a uma maneira mais dialógica e dinâmica. Através de entrevistas realizadas com os participantes, pudemos apreender que o projeto tem possibilitado mudanças no modo de pensar dos participantes. No início, o ECA era visto por eles numa perspectiva de senso comum, enxergando a lei como algo negativo para a sociedade. Porém, conhecendo mais a própria lei, a história social da criança/adolescente e da família, das experiências dos diferentes atores da rede de atendimento, os participantes puderam ter mais sensibilidade no modo de agir em suas situações cotidianas. Os participantes do projeto têm demonstrado que a proposta formativa e metodológica a que estão submetidos contribui para uma mudança na compreensão da realidade, refletindo sobre o processo de elaboração e execução das políticas públicas no campo de atuação, destaca-se o foco na criança, no adolescente e seus familiares
Dificuldades de aprendizagem ou de ensino? Uma breve revisão de literatura em psicologia
Partindo de pesquisas que mostram como muitas das dificuldadesatribuídas às crianças pobres são produtos do sistema de ensino, buscou-severificar quais as concepções de dificuldades de aprendizagem presentes empesquisas sobre o tema, discutindo suas implicações para a área educacional.Selecionamos e analisamos dezesseis artigos, publicados entre os anos 2000 e2004 por um programa de pós-graduação em Psicologia, organizando-os emcinco categorias. Doze artigos mostraram conceber as dificuldades deaprendizagem como um problema individual, propondo para seu enfrentamentoprogramas de assistência psicológica. Apenas uma categoria apresentou umavisão de dificuldades de aprendizagem focalizada no contexto de aprendizagem
Cotidiano escolar e (des)respeito: o que dizem os livros de ocorrência escolar
This article aims to discuss how respect and disrespect appear in school quotidian and are signified in the speeches and in the registers of educators. For that, data collected in the School Occurrence Books (LOE) were analyzed. This is a documentary research of qualitative analysis, where the technique of content analysis was used. The discussion had as theoretical contribution the historical-cultural theory. The study points out the need to understand how the construction of respect by those who work in the school environment takes place, as well as its important role in this process, while taking into account issues such as culture, authority and commitment to guarantee access of knowledge.A questão do respeito/desrespeito tem sido um tema recorrente nas falas e nos registros dos educadores quando se trata de estudos que investigam a violência no âmbito escolar. Neste contexto este artigo objetiva refletir sobre os registros feitos nos Livros de Ocorrência Escolar (LOE), com foco na categoria respeito/desrespeito. Trata-se, pois, de uma pesquisa documental e que teve como aporte teórico a teoria histórico-cultural. Em nossa análise apontamos a necessidade da compreensão de como se dá a construção do respeito por parte daqueles que atuam no ambiente escolar, bem como seu importante papel nesse processo, sem deixar de levar em consideração questões como cultura, autoridade e comprometimento com a garantia ao acesso do conhecimento.
Da escola para a prisão: uma revisão sobre as relações entre encarceramento, fracasso escolar e racismo
Data about the prison system in the United States and Brazil have similarities in the social, racial and educational profile of the incarcerated population. From this, the objective of the research was to analyze if the themes of incarceration, racism and school failure are approached in an interrelated way in the area of Education. For this, a survey was carried out in the databases Scopus, SciELO, Web of Science and the Biblioteca Digital Brasileira e Teses e Dissertações. The results show that in Brazil there are no works that simultaneously correlate incarceration, racism and school failure. However, in international databases there is a large amount of research.Los datos sobre el sistema penitenciario de Estados Unidos y Brasil tienen similitudes en el perfil social, racial y educativo de la población privada de libertad. A partir de eso, el objetivo de la investigación fue analizar si los temas de encarcelamiento, racismo y fracaso escolar son abordados de forma interrelacionada en el área de Educación. Para ello, se realizó una búsqueda en las bases de datos Scopus, SciELO, Web of Science y la Biblioteca Digital Brasileira e Teses e Dissertações. Los resultados muestran que en Brasil no existen trabajos que correlacionen simultáneamente encarcelamiento, racismo y fracaso escolar. Sin embargo, en las bases de datos internacionales hay una gran cantidad de investigaciones.
Os dados sobre o sistema prisional nos Estados Unidos e no Brasil possuem semelhanças no perfil social, racial e educacional da população encarcerada. A partir disso, o objetivo da pesquisa foi analisar se as temáticas do encarceramento, racismo e fracasso escolar são abordadas de forma inter-relacionada na área da Educação. Para isso, foi feito um levantamento nas bases de dados Scopus, SciELO, Web of Science e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Os resultados mostraram que no Brasil inexistem trabalhos que correlacionem simultaneamente encarceramento, racismo e fracasso escolar. Já nas bases de dados internacionais há grande quantidade de pesquisas
Da escola para a prisão
Os dados sobre o sistema prisional nos Estados Unidos e no Brasil possuem semelhanças no perfil social, racial e educacional da população encarcerada. A partir disso, o objetivo da pesquisa foi analisar se as temáticas do encarceramento, racismo e fracasso escolar são abordadas de forma inter-relacionada na área da Educação. Para isso, foi feito um levantamento nas bases de dados Scopus, SciELO, Web of Science e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Os resultados mostraram que no Brasil inexistem trabalhos que correlacionem simultaneamente encarceramento, racismo e fracasso escolar. Já nas bases de dados internacionais há grande quantidade de pesquisas
Aromaterapia: Benefícios para a saúde do idoso / Aromatherapy: Benefits for the health of the elderly
O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos. A aromaterapia é prática terapêutica secular que consiste no uso de óleos essenciais a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-estar e a higiene. O objetivo foi mostrar os benefícios da aromaterapia para saúde do idoso. A metodologia tratou-se de revisão de literatura entre 2016 a 2020, utilizando as bases de dados Pubmed e Scielo com os termos aromaterapia, tratamento, idoso e envelhecimento. Foram encontrados 24 artigos, destes 15 foram utilizados. Estudos demonstram a utilização da aromaterapia desde o controle do rubor da menopausa, até na ansiedade e demência. A utilização das PIC’s deve ser estimulada e, inclusive, incentivada no ensino de saúde. No Brasil, a aromaterapia é uma prática de exercício individual e coletivo, podendo ser executada por diversas classes de profissionais da saúde. Quanto ao envelhecimento, sabe-se que conforme a idade avança os problemas de saúde vão se agravando e se acumulando, e aumentam os medicamentos utilizados e consequentemente os efeitos colaterais. Estudos são necessários para definir e/ou esclarecer sobre o mecanismo de ação das PIC’s
Acompanhamento farmacoterapêutico nos cuidados paliativos: assistência ao paciente pediátrico / Pharmacotherapy follow-up in palliative care: Pediatric patient care
Introdução: Os Cuidados Paliativos consistem em uma modalidade de cuidados à saúde que melhora a qualidade de vida dos pacientes que têm alguma doença que limita a vida, através do planejamento, prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico e social. Nos pacientes pediátricos, o objetivo principal é o cuidado ativo e total prestado à criança, atendendo necessidades biopsicossociais (corpo, mente e espírito) para proporcionar a melhora da qualidade de vida, em conjunto com a comunicação e vínculo efetivo, bem como a participação dos familiares e cuidadores. Objetivo: Relatar, explorar e fomentar as possibilidades de atuação do farmacêutico na área de Cuidados Paliativos, foram descritas diversas atividades realizadas a respeito do acompanhamento farmacoterapêutico no contexto dos cuidados paliativos pediátricos no âmbito hospitalar. Método: Relato de experiência sobre o atendimento ao paciente pediátrico sob necessidades paliativas, através de acompanhamentos clínicos realizados pelo farmacêutico hospitalar. Este foi vivenciado por residente da área de Farmácia, em uma enfermaria de um hospital público, de grande complexidade, no estado de Minas Gerais. Resultados: O acompanhamento farmacoterapêutico com pacientes internados que iniciam o acompanhamento nos cuidados paliativos são realizadas diariamente neste hospital de alta complexidade. Neste cuidado, realiza-se uma entrevista para obter informações sobre os dados do paciente, informações sobre medicamentos atualmente em uso, experiência com medicamentos e outras terapias sobre os hábitos de vida e realiza-se orientações quanto ao descarte de medicamentos em domicílio. O acompanhamento farmacoterapêutico de forma contínua também é o momento para a equipe, pacientes e familiares esclarecerem dúvidas com o profissional farmacêutico
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA PERCEPÇÃO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM
RESUMO: Objetivo: identificar o conhecimento de técnicos e auxiliares de enfermagem referente ao significado da SAE na realização do trabalho junto ao paciente em um hospital de ensino. Metodologia: Estudo descritivo, documental, qualitativo, realizado a partir de documentos da comissão da SAE com a seguinte questão norteadora: “Qual o significado da SAE para a realização do seu trabalho junto ao paciente?” As respostas à pergunta foram submetidas à análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Obteve-se 48 respostas provenientes de 17 setores em que a SAE será implantada, identificando-se quatro categorias: Dimensionamento de Recursos e Condições de Trabalho como Limitações para a Implantação da SAE; SAE como Ferramenta para Organização do Processo de Trabalho; Significado da SAE para uma Assistência de Qualidade; Déficit de Conhecimento sobre a SAE. Conclusão: Aspectos positivos quanto ao significado e importância da SAE para o labor em enfermagem foram citados, bem como fatores dificultadores para sua implantação: déficit de recursos humanos e materiais, condições de trabalho, desconhecimento/interesse pela SAE e, necessidade de capacitação
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