24 research outputs found

    Múltipla resistência anti-helmíntica em rebanhos ovinos no sul do Brasil

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    Gastrointestinal parasites represent an important cause of reduced productivity of sheep worldwide. As anthelmintic are still the main control tool for these parasites, this work evaluated the efficacy of commercially available active principles in 22 sheep flocks in the southern region of Rio Grande do Sul, Brazil. In each farm 10 sheep were randomly distributed in seven groups with the following treatments: abamectin; albendazole; closantel; levamisole; monepantel; trichlorphon and no anthelmintic (control). All flocks showed resistance to at least three anthelmintics and in 20 farms only two products demonstrated efficacy for parasitic control. In two farms, there was no susceptibility to the six active principles tested. The results of this study provide evidence that the common commercially available anthelmintic are not assuring effective chemical control of gastrointestinal parasitic infections in ovine flocks in the southern region of Rio Grande do Sul. Monepantel, the newest introduced drug in the Brazilian market was not effective in 18% of the flocks tested, confirming that the parasitic resistance can be established quickly after the introduction of new molecules mainly when alternative program of parasite control is not performed.As parasitoses gastrintestinais representam importante causa de queda na produtividade na ovinocultura mundial. Como a utilização de anti-helmínticos é, ainda, a principal forma de controle parasitário, o presente estudo avaliou a eficácia de princípios ativos comercialmente disponíveis, em 22 rebanhos ovinos da região Sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Em cada propriedade foram utilizados 10 ovinos divididos em sete grupos que receberam os seguintes tratamentos: abamectina; albendazole; closantel; levamisole; monepantel; e triclorfon. Um grupo permaneceu como controle, sem tratamento anti-helmíntico. Nas 22 propriedades do estudo houve resistência, no mínimo, a três anti-helmínticos. Em 20 propriedades apenas dois produtos demonstraram eficácia para o controle parasitário. Em duas propriedades não houve sensibilidade aos seis princípios ativos testados. Os resultados do presente estudo demonstraram que os anti-helmínticos disponíveis no marcado Brasileiro não asseguram um controle parasitário efetivo nos rebanhos ovinos da região Sul do Rio Grande do Sul, incluindo o monepantel que foi ineficaz em 18% dos rebanhos testados, confirmando que a resistência dos parasitos aos princípios ativos pode se estabelecer rapidamente após a introdução de novas moléculas, principalmente quando programas alternativos de controle não são realizados

    Beef cattle mortality in different feedlot systems

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    In view of the increased demand for diagnosis of diseases in cattle kept in different feedlot systems in the area of influence of the Laboratório Regional de Diagnóstico, da Faculdade de Veterinária, da Universidade Federal de Pelotas (LRD/UFPel) this thesis sought to determine the main causes of death of feedlot cattle in this region, establishing its prevalence and forms of control. For this, a retrospective study of diseases diagnosed in feedlots in the LRD / UFPel area of influence was carried out. This study was based on a survey of laboratory necropsy protocols from January 2000 to December 2017. A prospective study between January 2018 and August 2019, following up the beef cattle feedlot in the region also was conducted. Practices of sanitary management, feeding management and category of cattle used in each one of them were verified. This study included live cattle exports feedlots and finishing feedlots. Based on the results it can be observed that ruminal acidosis, bloat, pneumonia and cattle tick fever were the main causes of death in beef cattle feedlot in the studied region. Mortality was significantly higher in feedlots to finishing than feedlots to export live cattle. Adaptation of cattle to the highly fermentable carbohydrate-rich diet offered in feedlots was generally effective in preventing deaths from acidosis and bloating. The chemoprophylaxis was efficient to control outbreaks of cattle tick fevet in feedlots. This thesis also included a brief literature review on the main causes of death that occur in beef cattle kept in different feedlot forms. The economic losses resulting from these diseases and their control were also described. Diseases associated with the respiratory and digestive systems were the most frequently observed. In addition to cattle tick fevet, described in the Southern region of Rio Grande do Sul, it has been described occasional outbreaks of botulism and necrotic enteritis that caused considerable economic damage when they occured. It was concluded that technical assistance and good sanitary and food management can make the difference in better performance and productivity in feedlot cattle, regardless of its purpose.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESTendo em vista o aumento da demanda em diagnóstico de enfermidades em bovinos mantidos em diferentes sistemas de confinamento na área de influência do Laboratório Regional de Diagnóstico, da Faculdade de Veterinária, da Universidade Federal de Pelotas (LRD/UFPel) esta tese buscou determinar as principais causas de morte de bovinos confinados nesta região, estabelecendo sua prevalência e formas de controle. Para isso foi realizado um estudo retrospectivo das enfermidades diagnosticadas em confinamentos de bovinos de corte na área de influência do LRD/UFPel. Foi realizada pesquisa nos protocolos de necropsia do laboratório de janeiro de 2000 a dezembro de 2017. Foi realizado, ainda, um estudo prospectivo, entre janeiro de 2018 e agosto de 2019 em confinamentos de bovinos de corte na região. Práticas de manejo sanitário, alimentar e categoria de bovinos utilizadas em cada um deles foram verificadas. Este estudo abrangeu confinamentos dedicados à exportação de bovinos vivos e terminação para abate. Com base nos resultados podese observar que acidose ruminal, timpanismo, pneumonia e tristeza parasitária bovina (TPB) foram as principais causas de morte em bovinos confinados na região estudada. A mortalidade foi significativamente maior em confinamentos para terminação do que para exportação. A adaptação dos bovinos a dieta rica em carboidratos altamente fermentáveis oferecida nos confinamentos, de modo geral, foi eficiente para evitar mortes por acidose e timpanismo. Em relação à TPB, a quimioprofilaxia mostrou-se eficiente para o controle de surtos da doença em confinamentos. Nesta tese foi incluída, ainda, uma breve revisão de literatura sobre as principais causas de morte em bovinos de corte mantidos em diferentes sistemas de confinamento. Descreveramse as perdas econômicas decorrentes destas enfermidades e a forma de controle das mesmas. Doenças associadas aos sistemas respiratório e digestivo foram as mais frequentemente observadas. Além da TPB, descrita na região Sul do Rio Grande do Sul, foram descritos surtos pontuais de botulismo e enterite necrótica que mesmo eventuais causaram prejuízos econômicos consideráveis quando ocorreram. Concluiu-se que a assistência técnica e um bom manejo sanitário e alimentar podem fazer a diferença no melhor desempenho e produtividade em criações de bovinos em confinamento, independente de sua finalidade

    Equine multinodular pulmonary fibrosis in southern Rio Grande do Sul: pathology and differential diagnosis

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    This dissertation aimed to describe a case of equine multinodular pulmonary fibrosis (EMPF) diagnosed in the Laboratório Regional de Diagnóstico of Faculdade de Veterinária of Universidade Federal de Pelotas (LRD/UFPel) in a 15-year-old undefined breed equine. Clinical signs were characterized by respiratory distress, intermittent fever, anorexia, and dyspnea, with evolution of approximately 10 days. Macroscopically there was enlargement of the lungs with whitish, pale, firm and well delimited nodules, approximately 7-10 cm in diameter, distributed throughout the parenchyma. Histologically, lung nodules had alveolar spaces, with walls covered by cuboidal epithelium, containing macrophages, neutrophils, lymphocytes and hyperplasia of type II pneumocytes, and eventually multinucleated giant cells. The interstitium was markedly thickened by mature fibrous connective tissue and collagen. There were intranuclear inclusion bodies in macrophages. The PCR technique for detecting the EHV-5 DNA was positive. After confirming the diagnosis, a retrospective study of pneumonia cases with interstitial fibrosis diagnosed in horses in the LRD between 2000 and 2015 was performed. Two horses out of six diagnosed with pneumonia and interstitial fibrosis had macroscopic and histological lesions similar to those of EMPF, but they were negative in the PCR for the HVE-5.Four cases presented histological pattern incompatible with EMPF, ruling out the possibility of being the disease. This is the second report of this disease in Brazil, which was first described in 2007 in the United States. It is concluded that EMPF is a sporadic disease in southern Brazil, nevertheless it should be considered in cases of respiratory disease in horses. Reports of cases like this is important to alert veterinarians about the occurrence of diseases in Southern Brazil. It is also necessary to establish the real role of EHV-5 in the pathogenesis of the disease. Cases of pulmonary fibrosis like EMPF in which the virus is not present should be studied to establish whether it could be an idiopathic form of the disease.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqEsta dissertação teve o objetivo de descrever um caso de fibrose pulmonar multinodular equina (EMPF) diagnosticada no Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (LRD/UFPel). Os sinais clínicos caracterizaram-se por dificuldade respiratória, febre intermitente, anorexia e dispneia, com evolução de aproximadamente 10 dias. Macroscopicamente havia aumento de volume dos pulmões e nódulos esbranquiçados, pálidos, firmes e bem delimitados, de aproximadamente 7-10 cm de diâmetro, distribuídos pelo parênquima. Histologicamente, o tecido pulmonar apresentava nódulos caracterizados pela presença de espaços alveolares, com paredes revestidas por epitélio cuboidal achatado, contendo macrófagos e neutrófilos e havia, também, linfócitos e hiperplasia de pneumócitos tipo II e eventualmente células gigantes multinuacleadas. O interstício estava acentuadamente espessado por tecido conjuntivo fibroso maduro e por colágeno. Havia corpúsculos de inclusão intranucleares em macrófagos. A técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) para detecção do DNA de HVE-5 resultou positiva. Após a confirmação do diagnóstico foi realizado um estudo retrospectivo de casos de pneumonia com fibrose intersticial diagnosticados em equinos no LRD entre 2000 e 2015. De um total de seis casos diagnosticados com pneumonia e fibrose intersticial, dois equinos apresentaram lesões macroscópicas e histológicas similares às de EMPF, porém resultaram negativos na PCR para detecção de herpesvirus equino tipo 5 (HVE-5). Outros quatro casos apresentaram padrão histológico incompatível com EMPF descartando-se a possibilidade de tratar-se da doença. Este é o segundo relato da doença no Brasil, que foi descrita pela primeira vez em 2007 nos Estados Unidos. Concluiu-se com este estudo que EMPF é uma enfermidade esporádica, no entanto, deve ser levada em consideração em casos de doença respiratória em equinos. A descrição dos casos diagnosticados é importante para alertar veterinários sobre a ocorrência da mesma no Brasil. É necessário estabelecer o real papel do HVE-5 na patogenia da doença. Casos de fibrose pulmonar semelhantes à EMPF em que não esteja presente o vírus devem ser estudados a fim de ficar estabelecido se poderia ser uma forma idiopática da mesma doença

    Leukoencephalomalacia in horses associated with immature corn consumption

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    ABSTRACT: Horse leukoencephalomalacia (ELEM) is a disease caused by the ingestion of mycotoxins (fumonisins) produced by fungi of the genus Fusarium that infect corn and/or its byproducts. This disease has been described by ingestion of mature corn with humidity above 15% at temperatures below 20°C. The aim of this paper was to report an outbreak of leukoencephalomalacia in horses fed with immature corn. Two horses out of three showed neurological signs approximately seven days after eating immature corn in its reproductive phase (R2, milky grains). Corn was harvested and administered directly to the animals, with no storage. Deaths occurred approximately 24 hours after the onset of clinical signs. Grossly, there were multifocal dark red to brown areas in the white matter of the telencephalon and hyppocampus and thalamus. Histologically, there was edema and hemorrhage in several areas of the telencephalon white matter, which corresponded to dark red to brown areas observed in the macroscopy. There was also foci of malacia with presence of reactive astrocytes with abundant eosinophilic cytoplasm and inflammatory cells. Diffuse capillary wall degeneration and endothelial cell swelling were also observed. Two ppm of fumonisin were detected by immunoaffinity column method (VICAM) in the immature corn sample. The water activity in this cereal, when the grain is still milky, is 0.98 and can predispose it to growth of mycotoxin-producing fungi. In the present case, fumonisin was found in milky grains in the beginning of the reproductive phase (R2), which suggested that even immature corn may be infected by Fusarium spp. and should not be administered to horses

    Intoxicação experimental aguda por Senecio brasiliensis em ovinos e indução de resistência à intoxicação

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    Ovinos são mais resistentes à intoxicação por Senecio spp. que bovinos e equinos. Para determinar se essa resistência é induzida pela ingestão de pequenas e repetidas doses da planta e se essa resistência é duradoura, foram realizados três experimentos com folhas e talos verdes de Senecio brasilienses. Para determinar a dose mínima que causa intoxicação aguda (experimento 1), foram administradas doses únicas de 60, 80, 90, 100 e 100g/kg de peso corporal (pc) a cinco ovinos, respectivamente. Os animais que receberam 60 e 80 g/kg de pc de S. brasiliensis não adoeceram, porém o ovino que recebeu 80g/kg de pc apresentava fibrose e megalocitose discretas nas biópsias realizadas aos 90, 120 e 150 dias do término da administração da planta. Os ovinos que receberam 90 e 100g/kg de pc apresentaram anorexia, prostração, movimentos de pedalagem, dor abdominal e morte 12-48 horas após o aparecimento dos sinais clínicos. Na necropsia havia ascite, petéquias disseminadas e acentuação do padrão lobular hepático. Histologicamente havia necrose hemorrágica centro-lobular. No Experimento 2 a dose capaz de causar a intoxicação aguda foi fracionada e administrada em duas, cinco e 10 doses diárias para 3 ovinos, respectivamente. A dose tóxica fracionada não provocou sinais clínicos de intoxicação em nenhum dos ovinos, porém havia fibrose periportal e megalocitose moderadas nas biopsias realizadas aos 60 dias do término da administração da planta, as quais não evoluíram. O ovino que recebeu a dose fracionada em 10 administrações não apresentou lesões histológicas nas biópsias. Para determinar se os ovinos tornam-se resistentes à forma aguda da intoxicação (experimento 3), foram administradas doses diárias de 15g/kg de pc por 30 dias e 30g/kg de pc por 10 dias a quatro ovinos. No dia seguinte à última administração dois ovinos receberam a dose única de 100g/kg de pc de S. brasiliensis, mas não adoeceram nem apresentaram lesões em biópsias realizadas 15 e 30 dias após o desafio. Entretanto, dois ovinos que receberam essa dose, 15 e 45 dias após a última administração da planta, respectivamente, apresentaram anorexia, dor abdominal, movimentos de pedalagem e morreram 12 horas após o início dos sinais clínicos. As lesões macro e microscópicas eram semelhantes às observadas nos ovinos do Experimento 1. Os resultados do presente trabalho demonstraram que, experimentalmente, ovinos intoxicam-se de forma aguda com doses únicas de 90-100g/kg de pc, mas são capazes de suportar essas doses após a ingestão contínua de pequenas quantidades da planta, no entanto, essa suposta resistência é perdida se os ovinos deixam de ingerir a mesma. Pode-se sugerir também que a intoxicação aguda natural, provavelmente, não ocorre devido à improbabilidade de ingestão, por um ovino, da quantidade necessária de planta em um período curto de tempo

    Doenças de equinos na região Sul do Rio Grande do Sul

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    Foi realizado um estudo retrospectivo dos diagnósticos de causas de morte e de lesões em equinos na região Sul do Rio Grande do Sul entre 1978 e 2012. Foram revisados os protocolos de necropsia e materiais desta espécie encaminhados ao Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas no período. Foram recebidos 514 cadáveres de equinos e 1500 materiais (biopsias, órgãos, suabes, fezes, sangue e raspado de pele), totalizando 2026 materiais de equinos recebidos no período. Dos 2026 casos 467 (23,05%) corresponderam a neoplasmas e lesões tumorifores, 168 (8,29%) a doenças parasitárias; 135 (6,66%) a doenças bacterianas, 31 (1,53%) a doenças virais, 86 (4,24%) a doenças causadas por fungos e oomicetos, 50 (2,47%) a intoxicações e micotoxicoses, nove (0,44%) a doenças metabólicas, 60 (2,96%) a outras doenças e 75 (3,70%) a doenças não transmissíveis do trato digestivo. Trezentos e vinte (15,79%) foram classificados como doenças de etiologia indeterminada. Outros diagnósticos representaram 489/2026 (24,14%) casos. Em 44/514 (8,56%) das necropsias e em 91/961 (9,47%) de biopsias e órgãos remetidos ao laboratório o diagnóstico foi inconclusivo, perfazendo um total de 135/1475 (9,15%) casos incluídos nesta categoria. Ficou evidenciado neste trabalho a importância das lesões dermatológicas em equinos, sendo que 31,88% (642/2014) dos casos recebidos eram biopsias de lesões observadas na pele dos animais. Os principais tumores encontrados foram o sarcoide equino com 33,18% e o carcinoma de células escamosas com 7,94% das biopsias recebidas. Algumas causas de morte mais importantes diagnosticadas no período foram a leucoencefalomalacia (7,59%), a raiva (3,70%), o tromboembolismo por Strongylus vulgaris (2,33%) e a erliquiose monocítica (1,75%)

    Doenças de equinos na região Sul do Rio Grande do Sul

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    Foi realizado um estudo retrospectivo dos diagnósticos de causas de morte e de lesões em equinos na região Sul do Rio Grande do Sul entre 1978 e 2012. Foram revisados os protocolos de necropsia e materiais desta espécie encaminhados ao Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas no período. Foram recebidos 514 cadáveres de equinos e 1500 materiais (biopsias, órgãos, suabes, fezes, sangue e raspado de pele), totalizando 2026 materiais de equinos recebidos no período. Dos 2026 casos 467 (23,05%) corresponderam a neoplasmas e lesões tumorifores, 168 (8,29%) a doenças parasitárias; 135 (6,66%) a doenças bacterianas, 31 (1,53%) a doenças virais, 86 (4,24%) a doenças causadas por fungos e oomicetos, 50 (2,47%) a intoxicações e micotoxicoses, nove (0,44%) a doenças metabólicas, 60 (2,96%) a outras doenças e 75 (3,70%) a doenças não transmissíveis do trato digestivo. Trezentos e vinte (15,79%) foram classificados como doenças de etiologia indeterminada. Outros diagnósticos representaram 489/2026 (24,14%) casos. Em 44/514 (8,56%) das necropsias e em 91/961 (9,47%) de biopsias e órgãos remetidos ao laboratório o diagnóstico foi inconclusivo, perfazendo um total de 135/1475 (9,15%) casos incluídos nesta categoria. Ficou evidenciado neste trabalho a importância das lesões dermatológicas em equinos, sendo que 31,88% (642/2014) dos casos recebidos eram biopsias de lesões observadas na pele dos animais. Os principais tumores encontrados foram o sarcoide equino com 33,18% e o carcinoma de células escamosas com 7,94% das biopsias recebidas. Algumas causas de morte mais importantes diagnosticadas no período foram a leucoencefalomalacia (7,59%), a raiva (3,70%), o tromboembolismo por Strongylus vulgaris (2,33%) e a erliquiose monocítica (1,75%)
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