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    Confiabilidade e validade do teste de Fletcher para estimar a aptidão anaeróbia

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    Introdução e objetivo: O teste de Wingate (WingT) é inespecífico para modalidades esportivas que exibem deslocamento no solo com elevada frequência de saltos. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a confiabilidade teste-reteste, bem como a validade concorrente de um teste de 10 saltos horizontais sucessivos (Teste de Fletcher - TF) utilizando o WingT como referência. Materiais e métodos: 12 jogadores amadores de voleibol do sexo masculino foram testados em três sessões separadas. As duas primeiras sessões foram realizadas para avaliar a confiabilidade do TF, que consiste em realizar de forma contínua 10 saltos horizontais no menor tempo e com a maior distância possível, por meio do coeficiente de correlação intra-classe (CCI). A distância e o tempo foram registrados para calcular potência anaeróbia (PAn) absoluta (PAnA) e relativa à massa corporal (PAnR). Na terceira sessão foi realizado o WingT, para avaliar a validade concorrente com a segunda sessão do TF. Resultados: Não houve diferença significativa entre o teste e o reteste do TF para as variáveis calculadas, com boa confiabilidade (CCI = 0,80-0,83; erro típico de medida = 11,0-11,1%). Correlações muito fortes foram encontradas entre o valor médio calculado da PAnA no TF e a potência pico e a potência média no WingT (r=0,84 e r=0,85, respectivamente), assim como a PAnR do TF com a potência pico do WingT (r=0,77, p<0,01). Conclusão: o TF pode ser considerado um teste confiável e válido para mensurar as mesmas propriedades anaeróbias que o WingT

    Mortalidade em agentes da polícia rodoviária federal: série temporal entre 2001 e 2020

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    OBJETIVO Descrever e analisar a tendência de mortalidade, por todas as causas, em agentes da polícia rodoviária federal, entre os anos de 2001 e 2020. MÉTODOS Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, baseado em dados oficiais sobre mortalidade registrados no sistema de cadastro nacional da polícia rodoviária federal e de certidões de óbitos do sistema de cadastro federal. Foram coletados os óbitos de agentes que estavam em efetivo exercício entre 2001 e 2020. Realizou-se análise descritiva, calcularam-se proporções e taxas de incidência por 1.000 policiais. Utilizou-se qui-quadrado para análises bivariadas e regressão de Prais-Winsten para análise de tendência. RESULTADOS Ocorreram 346 óbitos (11 por causas indeterminadas), dos quais 146 foram por mortes naturais e 189 não naturais. A maioria das mortes ocorreu em policiais do sexo masculino (n = 333; 96,3%), acima de 35 anos (n = 265; 76,6%), tempo de serviço até 15 anos (n = 185; 53,5%), da região Nordeste e por causas não naturais (n = 189; 56,4%). O número absoluto de óbitos de agentes apresentou tendência decrescente ao longo da série (p = -0,78; IC95% -1,03 – -0,5). Entre as principais causas de morte estão acidentes de trânsito (n = 96; 28,7%), doenças cardiovasculares (n = 58; 17,3%), violência interpessoal (n = 51; 15,2%), suicídio (n = 35; 10,5%) e neoplasias malignas (n = 35; 10,4%). As mortes naturais predominaram entre os agentes com idade entre 51–73 anos (68,3%; IC95% 58,6–76,7) e mais de 26 anos de serviço (64,7%; IC95% 52,7–75,1), já as não naturais, entre a faixa etária de 19–35 anos (87,3%; IC95% 78,0–93,1) e de até 15 anos de serviço (70,2%; IC95% 63,1–76,4). CONCLUSÕES Conclui-se que a tendência das mortes de agentes da polícia rodoviária federal foi decrescente no período. O conhecimento das causas de mortalidade pode auxiliar no desenvolvimento de políticas de prevenção de doenças e proteção à saúde desses policiais.OBJECTIVE To analyze the mortality trend from all causes in Brazilian federal highway police officers from 2001 to 2020. METHODS This is an ecological time-series study based on mortality official data from the Brazilian federal highway police registry system and death certificates from the federal registry system. Deaths of active police officers from 2001 to 2020 were assessed. We performed a descriptive analysis reporting proportions and incidence rates per 1,000 police officers. The chi-square test was used for bivariate analyzes and Prais-Winsten regression was used for trend analysis. RESULTS Among 346 deaths, 146 were from natural and 189 from unnatural causes (11 were from undefined causes). Most deaths occurred among police officers who were men (n = 333; 96.3%), over 35 years old (n = 265; 76.6%), whose service time was up to 15 years (n = 185; 53.5%), living in Northeast Brazil, and from unnatural causes (n = 189; 56.4%). The absolute number of deaths presented a decreasing trend throughout the series (p = -0.78; 95%CI: -1.03 to -0.5). Traffic accidents (n = 96; 28.7%), cardiovascular diseases (n = 58; 17.3%), interpersonal violence (n = 51; 15.2%), suicides (n = 35; 10.5%), and malignant neoplasms (n = 35; 10.4%) were the main causes of death. Most natural deaths occurred among police officers who were 51–73 years old (68.3%; 95%CI: 58.6 to 76.7) and worked more than 26 years (64.7%; 95%CI: 52.7 to 75.1), while most unnatural deaths occurred among officers who were 19–35 years old (87.3%; 95%CI: 78.0 to 93.1) and worked up to 15 years (70.2%; 95%CI: 63.1 to 76.4). CONCLUSION The mortality trend in Brazilian federal highway police officers decreased within the period studied. Understanding mortality causes may help to develop policies for disease prevention and health protection of police officers

    Programa Patrulha da Saúde: indicadores de saúde em policiais rodoviários federais

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    *** Health’s Patrol Program: health indicators from federal highway policemen ***AIMS: To evaluate the socio-demographic, health, nutritional, physical and functional profile of federal highway policemen participants of the Health Patrol Program and evaluate the association of these characteristics with age and time of service.METHODS: Cross-sectional study with federal highway police officers from the city of Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil, in September 2015. Health Patrol Program’s participants who were not on vacation or license were included. Questionnaires with sociodemographic information, level of physical activity and musculoskeletal symptoms were applied. Anthropometric and nutritional data, blood pressure and physical and functional capacities were measured. The variables were categorized by age and time of service. The independent t-test and chi-square test or Fisher's exact test were used to evaluate the associations. The significance level adopted was p≤0.05.RESULTS: Of the 64 police officers from the Pelotas police station, 41 (64.1%) men met the inclusion criteria. There were higher percentages of married, non-smokers, with normal blood pressure and physically active in leisure (89.5%). The following means were recorded: body mass index 28.5±3.4 kg/m2, waist circumference 99.2±8.5 cm, body fat 25.1±4.9%, flexibility 21.2±9.4 cm, isometric handgrip strength of right and left hand respectively 47.4±6.2 kgf and 44.6±6.3 kgf and isometric strength of lower limbs 127.1±20.8 kgf. The average score of the functional evaluation was 13.8±2.6 points (57% with ≤14 points). The musculoskeletal symptoms that were most associated with absence from work were located in knee (22%) and low back (14,6%). Older policemen exhibited higher values for body mass index, waist circumference and body fat percentage, and the oldest in the corporation showed greater waist circumference.CONCLUSIONS: Even when they stated being physically active, federal highway police officers participating in the Health Patrol Program in Pelotas had often inadequate morphological and physical conditions, as well levels of strength and flexibility lower than those recommended for this population. In this sample, the more advanced age and longer service time in the Federal Highway Police were associated with morphological parameters of high risk for cardiovascular diseases. It was also observed that federal highway policemen had a high risk of musculoskeletal injuries and were absence from work mainly due to musculoskeletal complaints in the low back and knee regions.*** Programa Patrulha da Saúde: indicadores de saúde em policiais rodoviários federais ***OBJETIVOS: Avaliar o perfil sociodemográfico, de saúde, nutricional, físico e funcional de policiais rodoviários federais participantes do Programa Patrulha da Saúde e avaliar a associação dessas características com idade e tempo de serviço.MÉTODOS: Estudo transversal com policiais rodoviários federais de Pelotas, Rio Grande do Sul, em setembro de 2015. Foram incluídos participantes do Programa Patrulha da Saúde que não estavam de férias ou licença. Aplicou-se questionário com informações sociodemográficas, nível de atividade física e sintomas osteomusculares. Foram aferidos dados antropométricos e nutricionais, pressão arterial e capacidades físicas e funcionais. As variáveis foram categorizadas por idade e tempo de serviço. Utilizaram-se os testes t independente e Qui-quadrado ou exato de Fisher para avaliar as associações. O nível de significância adotado foi p≤0,05.RESULTADOS: Dos 64 policiais da delegacia de Pelotas, 41 (64,1%), todos homens, foram incluídos no estudo. Houve percentuais superiores de casados, não fumantes, com pressão arterial normal e fisicamente ativos no lazer. Registraram-se as seguintes médias: índice de massa corporal 28,5±3,4 kg/m2, circunferência da cintura 99,2±8,5 cm, gordura corporal 25,1±4,9%, flexibilidade 21,2±9,4 cm, força isométrica de preensão manual direita e esquerda respectivamente 47,4±6,2 kgf e 44,6±6,3 kgf e força isométrica de membros inferiores 127,1±20,8 kgf. O escore médio da avaliação funcional foi de 13,8±2,6 pontos (57% com ≤14 pontos). Os sintomas osteomusculares que mais se associaram a afastamento do trabalho foram localizados no joelho (22%) e lombar (14,6%). Policiais mais velhos exibiram piores valores para índice de massa corporal, circunferência de cintura e porcentagem de gordura corporal, e os mais antigos na corporação demonstraram maior circunferência de cintura.CONCLUSÕES: Os policiais rodoviários federais participantes do Programa Patrulha da Saúde em Pelotas, mesmo declarando estarem fisicamente ativos, apresentaram frequentemente condições morfológicas e físicas inadequadas, assim como níveis de força e flexibilidade inferiores aos recomendados para essa população. Nesta amostra, a idade mais avançada e maior tempo de serviço na Polícia Rodoviária Federal estiveram associados a parâmetros morfológicos de alto risco para doenças cardiovasculares. Observou-se, também, que os PRF possuíam alto risco de lesões musculoesqueléticas e afastavam-se do trabalho principalmente por queixas osteomusculares nas regiões lombar e dos joelhos

    Programa patrulha da saúde: indicadores de saúde em policiais rodoviários federais = Health’s Patrol Program: health indicators from federal highway policemen

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    OBJETIVOS: Avaliar o perfil sociodemográfico, de saúde, nutricional, físico e funcional de policiais rodoviários federais participantes do Programa Patrulha da Saúde e avaliar a associação dessas características com idade e tempo de serviço. MÉTODOS: Estudo transversal com policiais rodoviários federais de Pelotas, Rio Grande do Sul, em setembro de 2015. Foram incluídos participantes do Programa Patrulha da Saúde que não estavam de férias ou licença. Aplicou-se questionário com informações sociodemográficas, nível de atividade física e sintomas osteomusculares. Foram aferidos dados antropométricos e nutricionais, pressão arterial e capacidades físicas e funcionais. As variáveis foram categorizadas por idade e tempo de serviço. Utilizaram-se os testes t independente e Qui-quadrado ou exato de Fisher para avaliar as associações. O nível de significância adotado foi p≤0,05. RESULTADOS: Dos 64 policiais da delegacia de Pelotas, 41 (64,1%), todos homens, foram incluídos no estudo. Houve percentuais superiores de casados, não fumantes, com pressão arterial normal e fisicamente ativos no lazer. Registraram-se as seguintes médias: índice de massa corporal 28,5±3,4 kg/m2 , circunferência da cintura 99,2±8,5 cm, gordura corporal 25,1±4,9%, flexibilidade 21,2±9,4 cm, força isométrica de preensão manual direita e esquerda respectivamente 47,4±6,2 kgf e 44,6±6,3 kgf e força isométrica de membros inferiores 127,1±20,8 kgf. O escore médio da avaliação funcional foi de 13,8±2,6 pontos (57% com ≤14 pontos). Os sintomas osteomusculares que mais se associaram a afastamento do trabalho foram localizados no joelho (22%) e lombar (14,6%). Policiais mais velhos exibiram piores valores para índice de massa corporal, circunferência de cintura e porcentagem de gordura corporal, e os mais antigos na corporação demonstraram maior circunferência de cintura CONCLUSÕES: Os policiais rodoviários federais participantes do Programa Patrulha da Saúde em Pelotas, mesmo declarando estarem fisicamente ativos, apresentaram frequentemente condições morfológicas e físicas inadequadas, assim como níveis de força e flexibilidade inferiores aos recomendados para essa população. Nesta amostra, a idade mais avançada e maior tempo de serviço na Polícia Rodoviária Federal estiveram associados a parâmetros morfológicos de alto risco para doenças cardiovasculares. Observou-se, também, que os PRF possuíam alto risco de lesões musculoesqueléticas e afastavam-se do trabalho principalmente por queixas osteomusculares nas regiões lombar e dos joelho

    PRÁTICA DO TÊNIS EM IDOSOS: ESTUDO DESCRITIVO NA CIDADE DE PELOTAS/RS/BRASIL

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    O objetivo do estudo foi descrever a prática atual de tênis de campo e outras atividades físicas em idosos. Foi realizado um estudo descritivo com 19 indivíduos de ambos os sexos (18 homens e 1 mulher) que praticam ou praticaram tênis de campo em algum período da terceira idade na cidade de Pelotas/RS. A prevalência de prática atual de tênis foi de 84,2% (IC95% 64,4 a 96,6). Os principais motivos relatados para iniciar a prática do tênis foram: por lazer (42,1%), por convite de amigos (26,3%), por iniciativa própria (15,8%) e por achar o desporto atrativo (10,5%). Do total de entrevistados, 84,2% realizam outro tipo de atividade física, sendo corrida/caminhada (56,3%), musculação (50,0%) e ginástica (25,0%) as mais citadas. A prática atual do tênis de campo e outras atividades físicas é alta e torna-se importante para um envelhecimento saudável
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