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    A mais-valia vai acabar, seu Edgar: análise de um projeto de teatro didático no Brasil

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    Este trabalho visa analisar como os conceitos de mais-valia e de luta de classes são apresentados didaticamente na obra A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho (1960), e como essa peça didática contribuiu para a concretização de um projeto de teatro didático e popular no Brasil às vésperas da Ditadura Militar de 1964. Para isso, propomos definir alguns aspectos estruturantes do teatro épico de Brecht e Piscator e analisar o contexto não-dramático que antecedeu a encenação de Mais-valia e que alicerçou o teatro épico brasileiro, à luz da obra teórica A hora do teatro épico no Brasil, de Iná Camargo Costa (1996). Através da apresentação didática da exploração pela mais-valia e da luta de classes em torno da jornada de trabalho, valendo-se de recursos épicos teorizados no Seminário de Dramaturgia e distanciando-se do teatro mercadológico do Arena, Vianinha aprofunda a orientação política e pedagógica da peça de Revolução na América do Sul, de Boal (1960), e efetivamente cria um palco-laboratório para dialogar com as camadas populares, concretizando a premissa que o distanciou do Arena, e um movimento de teatro político que coloca em cena a luta de classes para o público popular. Assim, através deste palco-laboratório ou científico (ROSENFELD, 1984) e da linguagem, que se torna acessível às camadas populares, a revolução ficaria a um passo e a Mais-valia dificilmente seria ultrapassável em questões estéticas e políticas na cena brasileira.Palavras-chave: Teatro Político, Peça Didática, Teatro Popular, Mais-valia, Vianinha

    Comparative Analysis of Cell Proliferation Ratio in Oral Lichen Planus, Epithelial Dysplasia and Oral Squamous Cell Carcinoma

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    Background: Although oral lichen planus has been classified by the World Health Organization (WHO) as a potentially malignant disorder, such classification is still the target of much controversy. Aim: To evaluate the cell proliferation rate in oral lichen planus, comparing it to the rate observed in epithelial dysplasia and oral squamous cell carcinoma, aiming at indications which might indicate the potential for malignant transformation . Material and Methods: Twenty-four cases of each lesion were submitted to the streptoavidin-biotin and AgNOR technique to evaluate the immunohistochemical expression of PCNA and the mean NORs/nucleus, respectively. Results: Positivity for PCNA was observed in 58.33% of oral lichen planus cases, 83.33% of epithelial dysplasia cases and 91.67% of oral squamous cell carcinoma cases. Chi-squared test showed that the number of positive cases for PCNA was significantly lower in oral lichen planus than in oral squamous cell carcinoma (p0.05) and between the epithelial dysplasia and oral squamous cell carcinoma (p>0.05) was observed. The mean NORs/nucleus in oral lichen planus, epithelial dysplasia and oral squamous cell carcinoma were 1.74±0.32, 2.42±0.62 e 2.41±0.61, respectively. Variance analysis (ANOVA) revealed significant statistical difference between oral lichen planus and the other studied lesions (p<0.05). Conclusion: Oral lichen planus cell proliferation rate was less than in oral epithelial dysplasia and oral squamous cell carcinoma which might explain the lower malignant transformation rate

    O circuito cultural do SLAM MG: produção, circulação e recepção literária pelas margens da literatura mineira contemporânea

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    O artigo tem como objetivo fazer uma apresentação breve e inicial sobre o histórico do SLAM MG que, ao longo de cinco anos de existência, contou com a participação de 30 comunidades de slam e cerca de 150 artistas de Minas Gerais. Mergulhamos numa análise sensorial da recepção estética da performance da poeta Iza Reis, que participou da classificatória final do SLAM MG em 2019, à luz das categorias de vocalidades poéticas com Paul Zumthor (2014) e das oralituras em performance com a Leda Maria Martins (2021)

    Progressive Histiocytosis of Non-Epitheliotropic Dendritic Cells in a Feline

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    Background: Histiocytic tumors in felines are nodules that commonly develop on limbs and head extremities. They can be divided into many subtypes including cutaneous histiocytoma, histiocytic sarcoma, reactive fibrohistiocytic nodule, Langerhans cell histiocytosis, and progressive feline dendritic cell. Despite the same origin, they have behaviors that differ from each other, thus it is important to confirm diagnosis with histopathological and immunohistochemical tests, because early identification can facilitate prognosis and treatment. In this study, we describe the pathological and immunohistochemical characteristics, enabling differentiation feline neoplasms derived from histiocytes. Case: A 5-year-old, crossbreed, male, feline presented with a nodulation at the base of the left ear. The mass was slow growing, partially alopecic, with no other changes associated with tumor development. The nodule was round and circumscribed, movable, with an elevated surface. He was referred for surgery and an elliptical sample around the tumor was carefully dissected. Routine histopathological evaluation was performed with hematoxylin and eosin (HE), as well as immunohistochemistry. Histopathology showed circumscribed proliferation of histiocytic cells, with abundant and eosinophilic cytoplasm. The proliferative cells were large and rounded, extending from the superficial dermis and basement membrane to the deep dermis. At the extremities, some cells had visible vacuoles. Mitotic activity ranged from 3 to 4 mitoses per field in 40x magnification. Immunohistochemistry showed positive staining for histocompatibility complex MCII and lysozyme antibodies, marking histiocytic cells. Labeling was positive for CD20 in cells of lymphoid lineage B and negative for E-cadherin. Histiocytic cells did not invade the epidermis; hence, proliferation was classified as nonepitheliotropic. These methods contribute to the literature regarding the diagnosis of this rare tumor. Therefore, histological as well as immunohistochemical evaluation are important bfor confirming clinical diagnosis of histiocytic proliferation non-epitheliotropic. Discussion: Progressive histiocytosis of feline dendritic cells, in both epitheliotropic and non-epitheliotropic forms, is considered a clinically progressive and rare disorder. There are reports which include cytological, clinical, histological and immunohistochemical examinations, but the diagnostic characteristics regarding the non-epitheliotropic classification have not yet been properly identified. Nodulations are predominantly observed in head and limb regions, usually non-ulcerated, which can both increase and decrease in size, and are typically painless. The tumor in the present case was restricted to the base of the ear and no evidence of infiltration or metastasis was found. Progressive histiocytosis may spread and reach the lymphatic system through the lymph nodes, subsequently becoming systemic. The non-aggressive behavior observed in this case is possibly related to the non-epitheliotropic pattern. In the present case, MHC II histocompatibility complex markers, a phenotype compatible with dendritic cells, were used. Lysozyme antibodies marked histiocytic cells and the reactive lymphoid infiltrate was composed of CD20-positive B lymphoid lineage cells. Staining for E-cadherin was negative, negative results in labeling experiments is common, it is dependent upon the cellular origin of the leukocytes present in the sample. Staining for these molecules is recommended for differentiating feline progressive histiocytosis from Langerhans cells. Langerhans cells can be characterized by E-cadherin expression in about 10% of cases and marked T lymphocyte and neutrophil expression in the affected tissue. In this case, the histopathological exam along with immunohistochemistry was essential for differentiating them

    Colecistite Aguda: mecanismos etiológicos, fisiopatológicos e avanços no tratamento cirúrgico

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    A litíase biliar, uma condição que afeta cerca de 20% da população mundial, é notavelmente prevalente em mulheres, idosos e indivíduos dislipidêmicos. A formação de cálculos na vesícula biliar e no ducto biliar é o cerne dessa condição, podendo desencadear complicações como a colecistite aguda, uma inflamação associada frequentemente aos cálculos. Essa inflamação pode variar em gravidade, sendo classificada em três graus, leve, moderada e grave, com critérios distintos, incluindo a presença de disfunção orgânica. Nos casos leves, a colecistectomia laparoscópica é geralmente preferida e apresenta vantagens significativas em relação à cirurgia aberta, resultando em menor morbidade e tempo de internação. Já em casos complicados, como a presença de abscessos ou gangrena da vesícula, a terapia antibiótica direcionada desempenha um papel crucial. No entanto, o uso de antibióticos é mais restrito em casos de colecistite não complicada, nos quais a terapia conservadora é favorecida. Portanto, a abordagem terapêutica na colecistite aguda deve ser adaptada às características individuais de cada paciente, considerando a gravidade da doença, o risco cirúrgico e a necessidade de antibioticoterapia

    Cobertura vacinal do programa nacional de imunizações (PNI)/Vacinal coverage of the national immunization program (PNI)

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    A vacinação é uma estratégia de prevenção e um investimento em saúde. Nesse contexto, em 1973 foi criado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), a fim de reduzir a morbimortalidade por doenças imunopreviníveis no Brasil. Este programa oferta 43 produtos e é reconhecido internacionalmente, com capacitações e cooperações técnicas. Diante disso, o objetivo do estudo foi analisar a cobertura vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil no período de 1994 a 2019 e as diferenças de cobertura entre estados e regiões. Foi realizada uma análise descritiva, longitudinal e retrospectiva dos dados da plataforma DataSus correspondentes à cobertura vacinal no período desejado. Foi encontrada uma cobertura extremamente satisfatória, com destaque à vacina BCG. Contudo, verificou-se um acesso heterogêneo a comparação das regiões brasileiras e também no contexto intrarregional. Estudos como este, permitem conhecer as necessidades da população e os bolsões de baixa cobertura, guiando as ações de saúde futuras

    Conhecendo os impactos pulmonares ocasionados pelo uso de cigarros eletrônicos

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    O presente trabalho tem por objetivo a análise dos impactos pulmonares que são ocasionados pelo uso de cigarros eletrônicos. Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa, sendo realizada a partir da busca dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) na base de dados PubMed: electronic; cigarette; lung; impacts. Dos artigos encontrados, foram selecionados apenas artigos publicados nos anos de 2021 a 2023 até a data de 25/10/2023, sendo escolhidos 18 artigos, em que 10 foram excluídos após a análise de enquadramento ao tema, sendo apenas 8 analisados para a confecção deste estudo. O uso de E-cigarros está relacionado a diversas alterações pulmonares, sendo que em 2019, nos Estados Unidos, foi responsável pelo surto de doença pulmonar associada a cigarros eletrônicos, além disso é capaz de induzir alterações como síndrome respiratória aguda grave, alterações na função e composição do surfactante alterando a hematose, tosse, falta de ar e dentre outras alterações. Com isto, é essencial que se faça um apanhado das principais evidências científicas acerca deste tema para que todas estas problemáticas sejam evidenciadas.&nbsp
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