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Bezlotoxumab for Prevention of Recurrent Clostridium difficile Infection
BACKGROUND Clostridium difficile is the most common cause of infectious diarrhea in hospitalized patients. Recurrences are common after antibiotic therapy. Actoxumab and bezlotoxumab are human monoclonal antibodies against C. difficile toxins A and B, respectively. METHODS We conducted two double-blind, randomized, placebo-controlled, phase 3 trials, MODIFY I and MODIFY II, involving 2655 adults receiving oral standard-of-care antibiotics for primary or recurrent C. difficile infection. Participants received an infusion of bezlotoxumab (10 mg per kilogram of body weight), actoxumab plus bezlotoxumab (10 mg per kilogram each), or placebo; actoxumab alone (10 mg per kilogram) was given in MODIFY I but discontinued after a planned interim analysis. The primary end point was recurrent infection (new episode after initial clinical cure) within 12 weeks after infusion in the modified intention-to-treat population. RESULTS In both trials, the rate of recurrent C. difficile infection was significantly lower with bezlotoxumab alone than with placebo (MODIFY I: 17% [67 of 386] vs. 28% [109 of 395]; adjusted difference, −10.1 percentage points; 95% confidence interval [CI], −15.9 to −4.3; P<0.001; MODIFY II: 16% [62 of 395] vs. 26% [97 of 378]; adjusted difference, −9.9 percentage points; 95% CI, −15.5 to −4.3; P<0.001) and was significantly lower with actoxumab plus bezlotoxumab than with placebo (MODIFY I: 16% [61 of 383] vs. 28% [109 of 395]; adjusted difference, −11.6 percentage points; 95% CI, −17.4 to −5.9; P<0.001; MODIFY II: 15% [58 of 390] vs. 26% [97 of 378]; adjusted difference, −10.7 percentage points; 95% CI, −16.4 to −5.1; P<0.001). In prespecified subgroup analyses (combined data set), rates of recurrent infection were lower in both groups that received bezlotoxumab than in the placebo group in subpopulations at high risk for recurrent infection or for an adverse outcome. The rates of initial clinical cure were 80% with bezlotoxumab alone, 73% with actoxumab plus bezlotoxumab, and 80% with placebo; the rates of sustained cure (initial clinical cure without recurrent infection in 12 weeks) were 64%, 58%, and 54%, respectively. The rates of adverse events were similar among these groups; the most common events were diarrhea and nausea. CONCLUSIONS Among participants receiving antibiotic treatment for primary or recurrent C. difficile infection, bezlotoxumab was associated with a substantially lower rate of recurrent infection than placebo and had a safety profile similar to that of placebo. The addition of actoxumab did not improve efficacy. (Funded by Merck; MODIFY I and MODIFY II ClinicalTrials.gov numbers, NCT01241552 and NCT01513239.
Fatores preditivos de complicações graves em cirurgia neonatal
OBJETIVO: investigar a incidência e gravidade das complicações pós-operatórias precoces e identificar fatores de risco para o seu desenvolvimento em recém-nascidos submetidos ao tratamento cirúrgico, sob anestesia geral. MÉTODOS: análise retrospectiva dos dados de 437 neonatos com doença crítica submetidos à cirurgia neonatal num centro cirúrgico pediátrico terciário, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2010. A gravidade das complicações ocorridas nos primeiros 30 dias de pós-operatório foi classificada utilizando o sistema de Clavien-Dindo para complicações cirúrgicas, sendo considerados graves os graus III a V. Por análise estatística uni e multivariada avaliaram-se variáveis pré e intraoperatórias com potencial preditivo de complicações pós-operatórias graves. RESULTADOS: a incidência de, pelo menos, uma complicação grave foi 23%, com uma mediana de uma complicação por paciente 1:3. Ao todo, ocorreram 121 complicações graves. Destas, 86 necessitaram de intervenção cirúrgica, endoscópica ou radiológica (grau III), 25 puseram em risco a vida, com disfunção uni ou multi-órgão (grau IV) e dez resultaram na morte do paciente (grau V). As principais complicações foram técnicas (25%), gastrointestinais (22%) e respiratórias (21%). Foram identificados quatro fatores de risco independentes para complicações pós-operatórias graves: reoperação, operação por hérnia diafragmática congênita, prematuridade menor que 32 semanas de idade gestacional e cirurgia abdominal. CONCLUSÃO: a incidência de complicações pós-operatórias graves após cirurgias neonatais, sob anestesia geral, permaneceu elevada. As condições consideradas fatores de risco independentes para complicações graves após a cirurgia neonatal podem ajudar a definir o prognóstico pós-operatório em neonatos com doença cirúrgica e orientar as intervenções para melhoria de resultados