139 research outputs found

    Venezuela: mudanças políticas na era Chávez

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    THE DEMOCRATIC era in Venezuela dates from 1958. With the Hugo Chávez Administration, the nation is experiencing a true breach in its national political scene. Therefore it now becomes possible to identify a democratic Venezuela pre- and post-Chavez. This article tries to analyze the variables for political and institutional change in Venezuela in four specific moments: first, during the rise and fall of the Punto Fijo Pact; second, the building-up of the chavista phenomenon; third, the social and political polarization in Venezuela during Chavez Administration; and finally, Venezuela after the presidential referendum.A VENEZUELA da época democrática, que se inicia em 1958, tem na emergência política de Hugo Chávez seu marco divisor do cenário político: pode-se, desta forma, apontar uma Venezuela democrática pré e pós-Chávez. Este ensaio analisa, pois, os fatores da mudança político-institucional venezuelana em quatro momentos: durante o auge e a queda do Pacto de Punto Fijo; o início do fenômeno chavista e suas características; a polarização social e política na Venezuela de Chávez; e, por fim, a Venezuela pós-referendo presidencial

    ARMAMENT MODERNIZATION IN SOUTH AMERICA: EMPIRICAL AND THEORETICAL PRESSURES ON THE DUALISTIC VIEWS OF REGIONAL SECURITY

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    A pesquisa que foca em sistemas de segurança na América do Sul costuma identificar a existência de dois subsistemas regional de segurança: um nos países andinos do Norte, de características mais tradicionais, com tensões militarizadas nas fronteiras e intensos problema de narcotráfico, e um segundo localizado no Cone sul, com regimes de segurança e integração, que teria condições de ser uma comunidade de segurança. A isso chamamos de visão dualista de segurança. Este artigo tenciona essa tese ao mostrar: primeiro, que desenvolvimentos contemporâneos, e preocupações, com a compra de armamento sofisticados, por parte de alguns países sul-americanos, especialmente o Chile a Venezuela e o Brasil nas duas primeiras décadas deste século é um ponto crítico que tenciona a ideia de uma zona permanente de paz (democrática) localizada unicamente no Cone Sul. Na verdade, compras de armamentos transformam a região da América do Sul num único complexo regional de segurança com tensões e representações militarizadas tanto no sistema andino como no Cone Sul.Research that focuses on security systems in South America usually identifies the existence of two regional security subsystems: one in the Andean countries of the North, with more traditional characteristics such as militarized tensions at the borders and intense drug trafficking problems; and a second one located in the Southern Cone, with security and integration regimes, which could qualify as a security community. This is what we call a dualistic view of security. This paper challenges this thesis to show that contemporary developments and concerns about the purchase of sophisticated weaponry by some South American countries, especially Chile, Venezuela, and Brazil in the first two decades of this century are critical points for the idea of a permanent (democratic) peace zone located only in the Southern Cone. In fact, arms purchases transform the South American region into a single regional security complex with tensions and militarized representations in both the Andean system and the Southern Cone

    Quando as forças armadas assumem funções policiais

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    NOVAS LIDERANÇAS SUL-AMERICANAS: CLIVAGENS SOBRE O BINÔMIO ESTABILIDADE-INSTABILIDADE POLÍTICA

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    Este artigo trata da instabilidade política na América Latina, especialmente dos países componentes daRegião Andina, do Cone Sul e do Brasil. Investigamos as causas do surgimento de novas lideranças políticasnesses países e a relação dessas lideranças com situações de estabilidade ou de instabilidade políticas. Oartigo sustenta que o surgimento de novas lideranças na América Latina, que tem emergido numa dinâmicade estabilidade e instabilidade política, não pode ser compreendido unicamente por hipóteses que ressaltemos traços populistas ou de falhas da modernização política, dado que a casuística mais profunda de talemergência deveria ser procurada em novas clivagens que apontam para uma renovação de elites, mastambém para o surgimento de clivagens de identidade étnica e social assim como de um novo padrão derelacionamento entre movimentos sociais e novas lideranças. Concluímos que a ascensão de novas liderançaspolíticas nos países analisados está geralmente ligada a uma crise de legitimidade do sistema político.Assumimos também que o “neopopulismo” pode ser uma variável explicativa da emergência de novosatores nos contextos de instabilidade política, não podendo tal variável, entretanto, ser descontextualizada

    Questões de segurança no governo Lula: da perspectiva reativa para a afirmativa

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    Brazil's security agenda during Lula's administration was not homogeneous through the two mandates: the first tenure (2002-2006) revealed a reactive approach towards security topics, while the second one (2006-2010) was more assertive. More specifically, the shift occurred in terms of both its geographical scope - once it incorporated global issues in a more systematic way -, and instruments through which the security agenda was exercised, given the multilateral initiative of Unasur's CDSA agenda de segurança do governo Lula não foi homogênea durante os dois mandatos: o primeiro período (2002 - 2006) revelou uma postura reativa quanto às questões de segurança, enquanto o Segundo mandato (2006 - 2010) foi postura mais assertiva. Mais especificamente, a mudança ocorreu em termos de escopo geográfico - uma vez incorporadas as questões globais de maneira mais sistemática - e em termos de instrumentos por meio dos quais a agenda de segurança foi exercida - dada a criação do Conselho de Defesa Sul-American

    FOLs: as novas formas da operacionalização da presença militar estadunidense na América do Sul

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    Parte das estratégias que vem desenvolvendo globalmente os Estados Unidos relacionadas com a capacidade de mobilização de forças, com a definição de alvos prioritários e com novas formas de atuação que combinam presença militar e envolvimento com as populações locais em tarefas humanitária, também se aplicam a América do Sul. O  argumento deste artigo  é que essas formas de operacionalização de forças militares refletem elementos pontuais (específicos a América do Sul), mas também são parte da estratégia hemisférica que visa se adequar às percepções de ameaças não territoriais.  Nesse sentido,  a alocação de novas bases militares ou Forward Operation Locations (FOLS)  é a parte operacional dessa estratégia a América do Sul. Além disso,   o  artigo explora motivações não tradicionais  na alocação de FOLs em Sul-américa , para além de motivações geopolíticas, assim como mostra quais são os problemas políticos gerados pelas FOLs

    Atores não-estatais e meio ambiente nas relações internacionais: Greenpeace e a Antártica

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    O artigo analisa a crescente importância que vem tomando nas relações internacionais os atores nãoestatais transnacionais. Especificamente, o autor explora o caso dos atores ecológicos através de um estudo de caso: a ação do grupo Greenpeace na Antártica na década de 80. A hipótese central da pesquisa é que os atores não-estatais transnacionais, a exemplo dos grupos ecológicos, revisam a noção do enfoque realista da política internacional segundo a qual o monopólio das relações internacionais pertence ao Estado nacional. Congruente com tal hipótese, a emergência do ator não-estatal ecológico vai no sentido de questionar essa noção e abrir espaço para o surgimento de um sistema internacional plural quanto a seus atores e sua agenda de questões. A conclusão aponta para um envolvimento cada vez mais crescente, no nível internacional e nacional, desse tipo de ator não-estatal em arenas diferenciadas da dimensão estratégico-militar. Este estudo foi feito com base na interação desse grupo ecológico com o sistema de estados reunidos em torno do Tratado Antártico. Actors who not pertain to the state, and dealing with environmental issues in international relations: Greenpeace and the Antarctic Abstract This article analyses the growing importance transnational, non-statal actors has taken in international relationships. Specifically, the author explores the case of environmental actors discussing a case study: Greenpeaces action in Antarctic, during the 1980s. The main hypothesis states that transnational, non-statal actors, just like environmental groups, forces a reviewing of the realistic approach to the theory of international relationships, according to whom the monopoly of those international relationships belongs to the national State. According to that hypothesis, the emergence of transnational, non-statal actors defies the realistic notion, and opens space for an international system that is plural for its actors and agenda. The conclusion sets for a growing commitment, at national and international levels, for that kind of non-statal actor, in an arena different from the stractegic-military one. So, this study has been made considering the interaction of Greenpeace and the State system organized to the Antarctic Treaty

    FOLs: as novas formas da operacionalização da presença militar estadunidense na América do Sul

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    Parte das estratégias que vem desenvolvendo globalmente os Estados Unidos relacionadas com a capacidade de mobilização de forças, com a definição de alvos prioritários e com novas formas de atuação que combinam presença militar e envolvimento com as populações locais em tarefas humanitária, também se aplicam a América do Sul. O  argumento deste artigo  é que essas formas de operacionalização de forças militares refletem elementos pontuais (específicos a América do Sul), mas também são parte da estratégia hemisférica que visa se adequar às percepções de ameaças não territoriais.  Nesse sentido,  a alocação de novas bases militares ou Forward Operation Locations (FOLS)  é a parte operacional dessa estratégia a América do Sul. Além disso,   o  artigo explora motivações não tradicionais  na alocação de FOLs em Sul-américa , para além de motivações geopolíticas, assim como mostra quais são os problemas políticos gerados pelas FOLs
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