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As culturas juvenis como campo de distinção social e de disputas simbólicas
Este trabalho sistematiza resultados de uma pesquisa sobre jovens de camadas populares em relaçao às redes de sociabilidades e aos processos de formaçao a que estao referidos como agentes que se movimentam em espaços urbanos marcados pela exclusao. Os jovens pesquisados sao moradores da Regiao Leste de Goiânia (Goiás, Brasil), estudantes ou evadidos da escola, oriundos de famílias que possuem uma experiência recente de escolarizaçao e de pais que exercem ocupaçoes profissionais de natureza manual. Considera-se que a questao dos jovens nas sociedades contemporâneas tem assumido significativa relevância em estudos e pesquisas recentes, sobretudo porque os processos sócio-econômicos-culturais em curso nessas sociedades apresentam novos desafios para esse grupo etário e, por conseguinte para as instituiçoes formadores que trabalham com esse agentes. Fundamentando-se na perspectiva teórica de Bourdieu, Raymond Williams e Paul Willis, entende-se que a constituiçao dos universos socioculturais juvenis realiza-se por um amplo leque de diversidades diante das condiçoes materiais e simbólicas vividas: de agrupamento e organizaçao, classes sociais, diferenças étnicas e religiosas, peculiaridades regionais e de gêner
A AÇÃO DIALÓGICA DE PAULO FREIRE E OS PROCESSOS FORMATIVOS EM CONTEXTOS DE RESISTÊNCIA
No presente artigo busca-se analisar a importância de os intelectuais (lideranças/educadores) em se fundamentarem na perspectiva teórica e metodológica de Paulo Freire, em especial no que concerne à ação dialógica, enquanto processo de enfretamento ao desmonte da democracia no Brasil nos últimos anos. A pesquisa, fundamentada em Paulo Freire e outros autores que analisaram e analisam criticamente a realidade brasileira e os processos de construção/desconstrução da democracia no mundo ocidental, conclui que o processo efetivo de resistência está no diálogo solidário e humilde junto ao povo, por meio do envolvimento radical e dialógico com os excluídos na luta pela defesa dos direitos humanos, da democracia, da cidadania ativa e da justiça social como valores inalienáveis, em todos os espaços sociais
A Educação Escolar e os Processos de Enfrentamento da Realidade Urbana por Jovens da Periferia
Resumo: no presente trabalho procura-se entender a relação que dois grupos de jovens
pertencentes à camada de habitantes em bairros da periferia, situados na região leste
de Goiânia, estabelecem com a escola. Analisam-se os processos formativos em que
os jovens estão inseridos e os sentidos que atribuem à educação escolar. Busca-se
analisar a condição de jovens residentes na região leste da cidade, estudantes ou
evadidos da escola, oriundos de famílias que possuem uma experiência recente de
escolarização e de pais que exercem ocupações profissionais de natureza manual.
Discute-se a instituição escolar na perspectiva dos jovens e se ela proporciona,
ou não, um conjunto de conhecimentos que possibilitem a esses agentes a inserção
propositiva na disputa social, na construção do direito de viver dignamente a cidade
e o bairro em que residem.
Palavras-chave: Jovens. Periferia. Escolarização
JUVENTUDES E UNIVERSIDADE: OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DE JOVENS NO TEMPO PRESENTE
A realidade atual tem colocado grandes desafios para as Instituições de Ensino Superior. Este artigo tem o objeto de analisar tais desafios frente a uma condição juvenil que tem se apresentado cada vez mais complexa frente a uma sociedade que se caracteriza pela desconstrução da democracia e pelo aumento das desigualdades sociais. Parte-se das contribuições analíticas de Bourdieu, Chauí, Coelho, Duarte, Frigoto, Gramsci, Teixeira e outros autores que contribuíram e contribuem na análise da questão social no mundo contemporâneo e da condição juvenil, em especial na busca da construção de uma sociedade democrática e igualitária
As culturas juvenis como campo de distinção social e de disputas simbólicas
Este trabalho sistematiza resultados de uma pesquisa sobre jovens de camadas populares em relação à s redes de sociabilidades e aos processos de formação a que estão referidos como agentes que se movimentam em espaços urbanos marcados pela exclusão. Os jovens pesquisados são moradores da Região Leste de Goiânia (Goiás, Brasil), estudantes ou evadidos da escola, oriundos de famílias que possuem uma experiência recente de escolarização e de pais que exercem ocupações profissionais de natureza manual. Considera-se que a questão dos jovens nas sociedades contemporâneas tem assumido significativa relevância em estudos e pesquisas recentes, sobretudo porque os processos sócio-econômicos-culturais em curso nessas sociedades apresentam novos desafios para esse grupo etário e, por conseguinte para as instituições formadores que trabalham com esse agentes. Fundamentando-se na perspectiva teórica de Bourdieu, Raymond Williams e Paul Willis, entende-se que a constituição dos universos socioculturais juvenis realiza-se por um amplo leque de diversidades diante das condições materiais e simbólicas vividas: de agrupamento e organização, classes sociais, diferenças étnicas e religiosas, peculiaridades regionais e de gênero.Mesa 27: El problema de las generaciones. Estudios sociológicos sobre edades y generacionales.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educació
A Educação Escolar e os processos de enfrentamento da realidade urbana por jovens da periferia
Resumo: No presente trabalho procura-se entender a relação que dois grupos de jovens pertencentes à camada de habitantes em bairros da periferia, situados na região leste de Goiânia, estabelecem com a escola. Analisam-se os processos formativos em que os jovens estão inseridos e os sentidos que atribuem à educação escolar. Busca-se analisar a condição de jovens residentes na região leste da cidade, estudantes ou evadidos da escola, oriundos de famílias que possuem uma experiência recente de escolarização e de pais que exercem ocupações profissionais de natureza manual. Discute-se a instituição escolar na perspectiva dos jovens e se ela proporciona, ou não,
um conjunto de conhecimentos que possibilitem a esses agentes a inserção propositiva na disputa social, na construção do direito de viver dignamente na cidade e no bairro em que residem.
Palavras-chave: jovens, periferia, escolarização
Juventude, movimentos sociais e participação política no Brasil entre os anos de 2013 a 2015
Resumo: Este texto constitui-se como um dos resultados parciais do Grupos de Pesquisa Juventude e Educação, vinculado ao programa de Pós Graduação em Educação da PUC Goiás. Busca-se analisar a relação entre juventude e participação política no Brasil entres os anos de 2013 e 2015. Intenta-se discutir a relação entre as recentes manifestações de jovens no Brasil e os movimentos sociais enquanto categorias de análise historicamente construídas. Considera-se tal temática pertinente na media em que dialoga com a realidade Brasileira, tendo como foco a participação dos jovens nos movimentos recentes e suas novas formas de organização de manifestação social.
Palavras-chave: juventudes, participação política, movimentos sociais
As culturas juvenis como campo de distinção social e de disputas simbólicas
Este trabalho sistematiza resultados de uma pesquisa sobre jovens de camadas populares em relação à s redes de sociabilidades e aos processos de formação a que estão referidos como agentes que se movimentam em espaços urbanos marcados pela exclusão. Os jovens pesquisados são moradores da Região Leste de Goiânia (Goiás, Brasil), estudantes ou evadidos da escola, oriundos de famílias que possuem uma experiência recente de escolarização e de pais que exercem ocupações profissionais de natureza manual. Considera-se que a questão dos jovens nas sociedades contemporâneas tem assumido significativa relevância em estudos e pesquisas recentes, sobretudo porque os processos sócio-econômicos-culturais em curso nessas sociedades apresentam novos desafios para esse grupo etário e, por conseguinte para as instituições formadores que trabalham com esse agentes. Fundamentando-se na perspectiva teórica de Bourdieu, Raymond Williams e Paul Willis, entende-se que a constituição dos universos socioculturais juvenis realiza-se por um amplo leque de diversidades diante das condições materiais e simbólicas vividas: de agrupamento e organização, classes sociais, diferenças étnicas e religiosas, peculiaridades regionais e de gênero.Mesa 27: El problema de las generaciones. Estudios sociológicos sobre edades y generacionales.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educació
Autonomia para ensinar e aprender: pela liberdade na prática pedagógica
: Este artigo pretende refletir sobre ensinar e aprender a partir do conceito de autonomia, de Paulo Freire (1921-1997), que pressupõe a pedagogia pautada na liberdade, na democracia e no diálogo. Assim, salienta-se a necessidade da livre manifestação da curiosidade, a fim de que a prática pedagógica autoritária não iniba a invenção e, muito menos, negue a dimensão crítica da aprendizagem existencialmente manifestada no mundo. Em vista disso, fez-se uma análise do conceito de autonomia concernente ao pensamento de Freire, especialmente no que tange à sua obra Pedagogia da autonomia (1996). Dentre os possíveis resultados, conclui-se que a autonomia, além de necessária à práxis pedagógica, constitui também uma real alternativa de uma pedagogia inventiva e autêntica dentro da realidade educacional. A análise em questão evidencia, portanto, que a identidade do pensamento de Freire consiste prioritariamente em uma concepção crítica à autonomia para ensinar e aprender