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    Os Saberes e Fazeres Pedagógico no Projeto de Cidadania e Humanização

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    O artigo apresenta reflexões sobre os saberes e fazeres pedagógicos num projeto de cidadania e humanização, desenvolvido na educação não formal, no Núcleo Criança de Valor, da cidade de Foz do Iguaçu/PR, envolvendo oitenta crianças e jovens de seis a catorze anos no contra turno escolar. A finalidade do estudo foi acompanhar o desenvolvimento pedagógico e de socialização de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. A questão norteadora centrou-se na recuperação e reinserção das crianças e jovens - aspectos afetivo, emocional e cognitivo - envolvendo atividades experimentais e recreativas e como o projeto contribuiu para o desenvolvimento da aprendizagem? Metodologia da pesquisa utilizou a pesquisa-ação. Os dados da pesquisa de campo foram coletados durante vinte e quatro meses com acompanhamentodas atividades desenvolvidas e realizadas pelas oitenta crianças e adolescentes no Núcleo. Entrevistamos também pais, a coordenadora que criou o projeto das atividades lúdicas para educação não formal, a equipe diretiva e a pedagoga. As crianças e adolescentes desenvolviam atividades interdisciplinares num caráter de cidadania e humanização preparando-os para a vida e o mundo. Foi possível constatar que após dois anos de atividades desenvolvidas no contra turno escolar as crianças e adolescentes obtiveram melhorias nos aspectos afetivo, emocional, cognitivo e social, tornandose mais ativos nas atividades. Concluímos que as atividades contribuíram na produção do conhecimento, bem como, resultaram num melhor rendimento escolar e vivência social

    Aplicação de Aprendizagens por Competências na Docência Universitária

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    Nos últimos anos, tanto na educação básica quanto na superior, percebeu-se maior ênfase no marco regulatório para o desenvolvimento das competências. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as novas Diretrizes Curriculares dos Cursos (DCNs) sinalizam para um processo de aprendizagem ativa alicerçado nas competências. O presente estudo entrevistou docentes de instituições de ensino superior que implementaram o desenvolvimento de competências nos currículos dos cursos de graduação, com o objetivo de apresentar e analisar as dificuldades e predisposições enfrentadas neste exercício profissional. A metodologia orientou-se por apoio teórico de textos produzidos abordando a temática e que, em geral, consideram que há um longo caminho a ser percorrido até uma efetiva modificação da prática em sala de aula. De todo modo, os resultados apontam que a despeito das dificuldades docentes para iniciar o processo da aprendizagem por competências, com formação e acompanhamento, é possível atuar em novo formato de trabalho, tornando os estudantes os protagonistas

    METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DOCENTE EM HISTÓRIA

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    A formação de docentes de História é permeada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e amparada pela legislação vigente. A opção pelas Metodologias Ativas de Aprendizagem na formação docente está relacionada ao contexto de transformações e mudanças vivenciadas na educação superior. O estudo analisou os percursos docentes de História na Faculdade Comunitária União das Américas de Foz do Iguaçu-PR quanto a aplicação de inovações no processo de construção de aprendizagens.Aquestão norteadora investigou se os docentes conseguem trabalhar a História utilizando as Metodologias Ativas de Aprendizagem. Em termos metodológicos o estudo assumiu a perspectiva ligada aos princípios da História Oral pelas suas características na compreensão de fenômenos contemporâneos ou que ainda estão em curso.Destacamos como resultados a predisposição dos docentes de reverem suas práticas e inovarem na ação pedagógica. E como conclusões, identificamos a satisfação dos docentes atuando na metodologia que foca na aprendizagem, estimulando a autonomia e o protagonismo estudantil.Palavras-Chave: Metodologias Ativas - Aprendizagem - História -Formação Docent

    Editorial: Inovações em Educação

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    Para a educação superior, o final da segunda década do século XXI, foi marcado por um processo de reinvenção nos processos acadêmicos, exigindo mudanças e transformações, decorrentes da pandemia, que talvez fossem implementadas apenas alguns anos mais tarde. A demanda de rapidez para adaptação a um “novo normal” forçou tomadas de decisão que terão reflexos nos próximos anos. O certo é que a educação superior sairá da pandemia diferente, mais flexível e precisando valorizar mais os modelos híbridos

    Avaliação Inovadora para Processos Transformadores de Aprendizagem

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    Contexto: A avaliação é uma temática que suscita debates de diferentes ordens, associada, diretamente, ao ato de aprender. Avaliar o processo, etapas e competências tornaram-se a essência do ato de avaliar na terceira década do século XXI. Romper com a reprodução e a memorização de conteúdo, que quantificam a aprendizagem, mediante aplicação de provas e atribuição de notas já não faz parte do processo de avaliação a partir de uma perspectiva inovadora. Em que consiste a avaliação inovadora? Existe necessidade de contemplar etapas para uma aprendizagem significativa? Objetivo: Em um ambiente inovador de aprendizagem buscou-se analisar o ato avaliativo como processo contínuo e propor avaliação inovadora para processos transformadores de aprendizagem. Método: A partir do acompanhamento de docentes de cursos de graduação em um Centro Universitário localizado no Oeste do Paraná, o estudo utilizou quatro pilares da avaliação que serviram como orientadores: a) concepção de avaliação; b) instrumento aplicado; c) critérios utilizados e d) formato do feedback. Resultados: A avaliação inovadora considera o fazer profissional como essência para uma aprendizagem significativa. Constitui o momento em que o estudante aplica os conhecimentos realizados no estudo prévio, em situações reais ou simuladas do cotidiano da profissão, desenvolvendo competências (conhecimentos, habilidades e atitudes). A avaliação inovadora deve verificar se a competência foi ou não desenvolvida e se o estudante em formação está apto a executá-la no mundo do trabalho

    A relação da Igreja Católica com o Estado brasileiro – 1889/1960

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    A relação entre a Igreja Católica e o Estado brasileiro foi marcada pela ambigüidade, sendo que os interesses, ora comuns, ora divergentes, contribuíram para a solidez da parceria que marcou as décadas de 30 a 60 do século XX. Apesar do conflito das primeiras décadas subseqüentes à proclamação da República, que contribuíram para o rompimento entre os poderes civil e religioso brasileiros, seu reatamento com a ascensão de Vargas, em 1930, pode ser considerado como uma conseqüência da influência do aspecto religioso sobre a sociedade brasileira. Dos vários organismos criados pela Igreja Católica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB foi a mais eficaz, principalmente durante a ditadura militar, pois se posicionou contra a tortura e as perseguições do regime autoritário. A Igreja teve uma função social importante, pois auxiliou na organização das camadas sociais, tanto na cidade como no campo através da Ação Católica – projeto de evangelização defendida pelos católicos

    Editorial

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    Editoria

    Os desafios e as perspectivas na formação de professores de História no extremo Oeste do Paraná para o Século XXI

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    O debate sobre os desafios e as perspectivas na formação de professores de História no extremo oeste do Paraná para o século XXI apresenta o contexto das licenciaturas, o perfil dos que optam por carreiras na área da educação e a realidade do cotidiano escolar. Fez-se um estudo de caso, analisando o poder aquisitivo dos alunos que freqüentam os cursos de licenciatura, associando ao valor das mensalidades nas Instituições de Ensino Superior particulares, nas quais se concentram o maior número de vagas/matrículas. Os principais resultados da pesquisa apontam que os jovens que optam por cursos na área da educação não o fazem pensando na carreira, pois não consideram a remuneração, os problemas da realidade escolar e o trabalho com atividades fora do horário de trabalho – planejamento, correções e avaliações. Conforme os entrevistados, o aspecto positivo das carreiras na área da educação é a estabilidade que pode ser um problema, pois contribui para o comodismo – um profissional que não está preocupado com o processo ensino e aprendizagem, mas com o cumprimento das tarefas burocráticas e o recebimento de seu salário. Em relação às perspectivas na formação de professores é preciso aproximar mais o aluno da realidade escolar, vivenciar a prática docente e refletir sobre as inovações didático-metodológicas que envolvem o ato pedagógico
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