24 research outputs found

    Cartografias sociais e território

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    Cartografias sociais e territórioHenri Acselrad (Org.),IPPUR/UFRJ, 2008

    Na floresta da cidade: experiências de mapeamentos sociais de indígenas na Amazônia urbana

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    O artigo discute experiências de mapeamentos participativos ou de mapeamentos sociais elaborados por populações tradicionais, indígenas em particular, que utilizam novas tecnologias de mapeamento na produção de cartografias sociais. O material analisado é parte das atividades realizadas no âmbito do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia – PNCSA, consolidadas em fascículos que sintetizam o processo de elaboração e apresentam os mapeamentos produzidos por distintos grupos ou comunidades. Foram escolhidas para a análise as experiências de mapeamentos realizados por indígenas inseridos em cidades da Amazônia. As oficinas de mapeamentos sociais com atuação dos indígenas trazem elementos significativos para o entendimento de sua inserção na cidade, de sua apreensão do espaço urbano, bem como de estratégias de reprodução social que a vida em cidades ensejam. Resultam da elaboração dos automapeamentos reivindicação por terra e territórios bem como de outros direitos, especialmente no contexto urbano em que demandas de afirmação identitária emergem. Assim, processos de automapeamento tem promovido praticas de reconhecimento e políticas públicas para demandas de grupos específicos. As oficinas de automapeamentos dos indígenas apontam para usos inéditos das tecnologias de mapeamento social, para seu potencial de elaboração e reforço de identidades étnicas e para o reconhecimento da heterogeneidade que as cidades amazônicas encerram

    The evolving SARS-CoV-2 epidemic in Africa: Insights from rapidly expanding genomic surveillance

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    INTRODUCTION Investment in Africa over the past year with regard to severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) sequencing has led to a massive increase in the number of sequences, which, to date, exceeds 100,000 sequences generated to track the pandemic on the continent. These sequences have profoundly affected how public health officials in Africa have navigated the COVID-19 pandemic. RATIONALE We demonstrate how the first 100,000 SARS-CoV-2 sequences from Africa have helped monitor the epidemic on the continent, how genomic surveillance expanded over the course of the pandemic, and how we adapted our sequencing methods to deal with an evolving virus. Finally, we also examine how viral lineages have spread across the continent in a phylogeographic framework to gain insights into the underlying temporal and spatial transmission dynamics for several variants of concern (VOCs). RESULTS Our results indicate that the number of countries in Africa that can sequence the virus within their own borders is growing and that this is coupled with a shorter turnaround time from the time of sampling to sequence submission. Ongoing evolution necessitated the continual updating of primer sets, and, as a result, eight primer sets were designed in tandem with viral evolution and used to ensure effective sequencing of the virus. The pandemic unfolded through multiple waves of infection that were each driven by distinct genetic lineages, with B.1-like ancestral strains associated with the first pandemic wave of infections in 2020. Successive waves on the continent were fueled by different VOCs, with Alpha and Beta cocirculating in distinct spatial patterns during the second wave and Delta and Omicron affecting the whole continent during the third and fourth waves, respectively. Phylogeographic reconstruction points toward distinct differences in viral importation and exportation patterns associated with the Alpha, Beta, Delta, and Omicron variants and subvariants, when considering both Africa versus the rest of the world and viral dissemination within the continent. Our epidemiological and phylogenetic inferences therefore underscore the heterogeneous nature of the pandemic on the continent and highlight key insights and challenges, for instance, recognizing the limitations of low testing proportions. We also highlight the early warning capacity that genomic surveillance in Africa has had for the rest of the world with the detection of new lineages and variants, the most recent being the characterization of various Omicron subvariants. CONCLUSION Sustained investment for diagnostics and genomic surveillance in Africa is needed as the virus continues to evolve. This is important not only to help combat SARS-CoV-2 on the continent but also because it can be used as a platform to help address the many emerging and reemerging infectious disease threats in Africa. In particular, capacity building for local sequencing within countries or within the continent should be prioritized because this is generally associated with shorter turnaround times, providing the most benefit to local public health authorities tasked with pandemic response and mitigation and allowing for the fastest reaction to localized outbreaks. These investments are crucial for pandemic preparedness and response and will serve the health of the continent well into the 21st century

    Instrumentos e sinais da civilização: origem, formação e consagração da elite amazonense

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    O artigo discute a formação do grupo que atuou em posições de destaque na sociedade amazonense no início do século XX e recupera a singularidade das origens sociais, as estratégias de consagração da elite amazonense e suas transformações. A discussão privilegia a presença de indivíduos que, por sua atuação, interesses e expectativas, destacaram-se no exercício de atividades políticas, administrativas, intelectuais e econômicas desde meados do século XIX até o início do século XX. Na virada do século, a exportação da borracha, então monopolizada pela produção amazônica, ocupou o segundo lugar na pauta brasileira de exportações, propiciando notável visibilidade à elite amazonense, segmento urbano que teve como emblema o Teatro Amazonas

    Na floresta da cidade: experiências de mapeamentos sociais de indígenas na Amazônia urbana

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    O artigo discute experiências de mapeamentos participativos ou de mapeamentos sociais elaborados por populações tradicionais, indígenas em particular, que utilizam novas tecnologias de mapeamento na produção de cartografias sociais. O material analisado é parte das atividades realizadas no âmbito do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia – PNCSA, consolidadas em fascículos que sintetizam o processo de elaboração e apresentam os mapeamentos produzidos por distintos grupos ou comunidades. Foram escolhidas para a análise as experiências de mapeamentos realizados por indígenas inseridos em cidades da Amazônia. As oficinas de mapeamentos sociais com atuação dos indígenas trazem elementos significativos para o entendimento de sua inserção na cidade, de sua apreensão do espaço urbano, bem como de estratégias de reprodução social que a vida em cidades ensejam. Resultam da elaboração dos automapeamentos reivindicação por terra e territórios bem como de outros direitos, especialmente no contexto urbano em que demandas de afirmação identitária emergem. Assim, processos de automapeamento tem promovido praticas de reconhecimento e políticas públicas para demandas de grupos específicos. As oficinas de automapeamentos dos indígenas apontam para usos inéditos das tecnologias de mapeamento social, para seu potencial de elaboração e reforço de identidades étnicas e para o reconhecimento da heterogeneidade que as cidades amazônicas encerram

    De Perto e de Longe: Pistas para uma Reflexão sobre Imagem e Geografia

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    This article discusses the use of the image in Geography and in particular photography with regard to the role given to visual experience in the constitution of the discipline. In addition to the literature on the importance of image in the production, dissemination and teaching of geographical knowledge, a dialogue is established with authors who question the use of photography in the context of fieldwork and research in Social Sciences. The discussion from the perspective of the use of images suggests a tension that permeates Geography, whose research procedures vary from completely controlling sensory experience at one extreme to giving priority to distinct experiences related to space at the other extreme.O artigo discute o uso da imagem na Geografia, em particular da fotografia,relacionando-o ao papel dispensado à experiência visual na constituição da disciplina. Além da literatura sobre a importância da imagem na produção, na difusão e no ensino do conhecimento geográfico, dialogamos com autores que problematizam o uso e a realização da fotografia no contexto do trabalho de campo e da pesquisa nas ciências sociais. A discussão pelo viés do uso das imagens sugere uma tensão que permeia a Geografia, disciplina cujos procedimentos de pesquisa oscilam entre um controle da experiência sensível e a valorização de distintas experiências relacionadas ao espaço

    Psychological symptoms associated to dizziness complaint in neurootological patients of Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina

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    AIM: To report the psychological symptoms associated to dizziness complaint in neurootological patients. STUDY DESIGN: Chart review. METHOD: A total of 846 medical reports of neurootological patients with dizziness complaint were quantified, concerning to gender, age and psychological symptoms associated to dizziness complaint. RESULTS: The psychological symptoms associated to dizziness complaint were anguish (47,38%), anxiety (19,71%), fear (13,42%), depression (12,58%), and memory disturbances (6,92%). CONCLUSION: Anguish (47,38%) was the most prevalent psychological symptom associated to dizziness complaints in neurootological patients.OBJETIVO: Verificar os sintomas psicológicos mais freqüentemente associados à queixa de vertigem de acordo com os registros de prontuários de pacientes otoneurológicos. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. MÉTODO: Foram quantificados os dados relativos a sexo, idade e sintomas psicológicos, de acordo com os registros de 846 prontuários de triagem de pacientes otoneurológicos com queixa de vertigem, atendidos pelo Setor de Triagem do Ambulatório de Otoneurologia e Otoneuropsicologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina, nos períodos de 1999 a 2001. RESULTADOS: A concomitância de sintomas psicológicos à queixa de vertigem foi verificada em 477 (56,38%), de um total de 846 prontuários. Os sintomas psicológicos associados à queixa de vertigem foram a angústia (47,38%), a ansiedade (19,71%), o medo (13,42%) a depressão (12,58%) e os distúrbios de memória (6,92%). CONCLUSÃO: A angústia foi o sintoma psicológico concomitante à queixa de vertigem de maior prevalência (47,38%).Universidade Presbiteriana MackenzieUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Setor de OtoneuropsicologiaUNIFESP, EPM, Setor de OtoneuropsicologiaSciEL

    Valorização e salvaguarda do patrimônio cultural de comunidades caiçaras do município de Parati/RJ

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    As populações caiçaras são consideradas um dos povos tradicionais do Brasil no que diz respeito às suas práticas culturais e costumes, sendo reconhecidas através do Decreto 6.040 que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Atualmente, muitas das comunidades caiçaras se encontram envolvidas em uma série de conflitos fundiários e ambientais, o que as coloca em uma situação delicada de permanência em seu território e de sua manutenção como um grupo cultural. Assim, o trabalho do projeto “Raízes e Frutos” consiste na realização de uma vivência junto a algumas dessas comunidades na Reserva Ecológica da Juatinga (REJ), unidade de conservação localizada no município de Parati, Rio de Janeiro. Nossa proposta é valorizar a cultura caiçara e, enquanto projeto de extensão universitária, busca integrar o conhecimento científico, acadêmico e o saber tradicional, aproximando, assim, visões de mundo diferentes que, no entanto, são igualmente fundamentais para a preservação do meio-ambiente. De acordo com essa diretriz, percebemos que a atuação ligada à educação é fundamental, já que o modelo regular de educação vigente, muito pautado nas perspectivas urbanas, contrasta com a realidade local, desconsiderando as territorialidades das populações caiçaras e seu conhecimento sobre o ambiente onde vivem. O projeto, para se aproximar das crianças nas comunidades onde atuamos, vem buscando desenvolver atividades lúdicas em diálogo com os saberes, práticas e memórias caiçaras, como gincanas e oficinas. Pretendemos, no decorrer, ampliar a atuação junto à escola local, contribuindo tanto com as atividades didáticas como com o conteúdo programático a partir de nossas ideias e perspectivas. Além disso, temos desenvolvido um amplo trabalho de registro em mídias gráficas e audiovisuais dos conhecimentos e práticas típicas locais, em conjunto com os mestres desses saberes, e este trabalho, por sua vez, é retornado às comunidades, que têm, em geral, dado uma resposta positiva. Dessa forma, consideramos que os resultados vêm sendo satisfatórios, nos baseando tanto pela avaliação da equipe de trabalho como pelo posicionamento do público alvo
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