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Tecnologias digital e analógica no ensino de desenho gemétrico / Digital and analog technologies in the teaching of gemetric design
No ensino de desenho em diferentes áreas do conhecimento, são utilizados instrumentos convencionais e digitais, como recurso metodológico no processo de ensino-aprendizagem. No ensino de desenho geométrico, a tecnologia compreendida em um sentido amplo, perpassa pela utilização dos instrumentos manuais, até o uso do computador, com software de aplicações específicas. Este artigo analisou o processo de ensino aprendizagem dos discentes do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, nos anos de 2016 a 2018, na elaboração de construções geométricas aplicadas na resolução problemas matemáticos, durante a disciplina de Desenho Geométrico, utilizando ferramentas manuais e computacionais, com análise qualitativa e quantitativa. A habilidade com as ferramentas manuais conferiu ao aluno, maior domínio das condições geométricas de paralelismo, perpendicularidade, pertencimento, equidistância, simetria, homotetia, etc. A apropriação dessas condições auxiliou na resolução de problemas e na própria interação com o software, como o GeoGebra. No estudo de construções geométricas tridimensionais se destaca a utilização da tecnologia digital, pois a prática manual depende de um tempo muito maior, além de não possui a propriedade dinâmica na construção, feita em um software. A ferramenta computacional, favorece a aprendizagem dos conteúdos e a interdisciplinaridade das disciplinas como a de Cálculo, Álgebra, Trigonometria e Desenho Geométrico, no momento que a mesma tecnologia é empregada para a discussão e aplicação dos conteúdos e propriedades das diferentes disciplinas
TIPOLOGIA E USOS DAS ÁREAS VERDES EM VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIA, BRASIL
Este estudo analisou os espaços verdes da cidade de Vitória da Conquista – BA com o uso de geoprocessamento, sendo que as tipologias foram definidas com base na determinação em projeto, nos Decretos Municipais e sua relação com o uso do solo na atualidade. Na avaliação do uso do solo urbano, inicialmente utilizou-se a técnica de ampliação de contrastes de imagem de satélite, posteriormente os alvos foram identificados utilizando-se a metodologia de análise visual de imagens. Em seguida, foram feitas a checagem em trabalhos de campo. As áreas verdes definidas no Plano Diretor Urbano - PDU do ano de 1976 foram descritas com funções de conforto térmico, assegurando as condições de salubridade e proteção paisagística, através da criação de um sistema de áreas verdes. O percentual definido foi de 5% (cinco por cento) da área total loteada, destinada ao lazer sob a forma de praças, jardins, parques, com declividade máxima de até 10% (dez por cento), já para os lotes de chácaras, essa indicação aumentou para 10% (dez por cento) de área verde do total do terreno. No PDU de 2007, o percentual estabelecido foi de 15% a 25% dependendo da zona de uso, havendo uma separação entre outros tipos de uso, sem necessidade de alterar o destino das áreas verdes para outros fins. Constatou-se desigualdade na distribuição espacial das áreas verdes em todas as zonas e bairros, com concentração elevada nasáreas próximas ao Parque Municipal da Serra do Peri-Peri
AS POLÍTICAS HABITACIONAIS NO BRASIL E O CRESCIMENTO DE CIDADES PEQUENAS E MÉDIAS COMO VITÓRIA DA CONQUISTA - BA
No contexto da problemática habitacional brasileira, que em 2009 iniciou um programa em escala nacional, o Minha Casa Minha Vida, este artigo analisa o modelo de programa habitacional adotado no Brasil, ao longo do tempo, e discute algumas questões relevantes sobre os programas habitacionais realizados em escala nacional, destacando as consequências do mesmo na construção do espaço urbano das cidades médias e pequenas. A cidade de Vitória da Conquista foi escolhida como estudo de caso, por possuir um histórico de planejamento urbano anterior à elaboração do seu primeiro Plano Diretor em 1976. Os procedimentos metodológicos baseiam-se nos métodos estatístico, comparativo e observacional, realizando uma análise do que foi planejado e descrito no plano Diretor de 1976 e 2007, bem como observando e acompanhando através dos decretos a política habitacional adotada nos governos municipais neste período da pesquisa, com o que foi realizado coletivamente na construção do ambiente urbano, levando em conta o impulso nos últimos cinco anos pelo Programa MCMV. No discurso e propagandas o objetivo era priorizar as famílias de menor poder aquisitivo, todavia a influência que as ações do programa MCMV privilegiaram os municípios com menos de 50 mil habitantes recaindo na oferta insatisfatória de infraestrutura ao tecido urbano existente e expansão desordenada. Por conseguinte, os especuladores imobiliários atendem à demanda do mercado e a política habitacional no Brasil se concentra nos números que têm produzido, sem contabilizar neste cálculo os investimentos necessários para corrigir os efeitos negativos gerados e o ônus que isso trará no futuro para toda a cidade
Análise do uso e cobertura da terra em Itapetinga no estado da Bahia, Brasil, com uso de Sensoriamento Remoto e SIG / Analysis of the use and land cover in Itapetinga in the state of Bahia, Brazil, using Remote Sensing and GIS
Este estudo analisou a cobertura da terra de Itapetinga no Estado da Bahia, Brasil, com uso de Sensoriamento Remoto e Sistema de Informações Geográficas (SIG). A base de dados utilizados foram as imagens do satélite RapidEye, fornecida pela UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) e imagem de topográfica SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), disponibilizados pela USGS (United States Geological Survey). Os dados orbitais foram processados no SPRING (Sistema de Processamentos de Informações Georreferenciadas) com operações de processamento digital de imagens, na operação de classificação supervisionada por regiões, com o classificador Bhattacharya e, Modelagem Numérica de Terreno (MNT) para análise das características do relevo. Os dados foram correlacionados através da tabulação cruzada e cálculo de áreas, como suporte para o estudo. Para a cobertura da terra foram estabelecidas sete classes temática em função das características da área, onde a principal atividade é a pecuária, situada em uma região de vegetação nativa do tipo Floresta estacional semi-decidual. No estudo foi possível observar que Itapetinga - BA situa-se numa faixa altimétrica que varia de 236 a 460 metros de altitude, com predominância da classe do relevo Suave ondulado (42,64%) a Ondulado (40,39%), com declividade variando de 3 a 20%, contemplando o percentual em 83% de toda poligonal da região de estudo. A posição geográfica do município, associados as características do relevo e das condições edafoclimáticas, são fatores determinantes no uso do solo e na cobertura da terra, com predominância de pastagem e com presença de áreas de remanescentes de vegetação nativa de Floresta estacional semi-decidual submontana
Áreas de preservação permanente (APP) na área proposta do Geoparque Serra do Sincorá no estado da Bahia, Brasil, com uso de sensoriamento remoto e SIG: Permanent preservation areas in the Serra do Sincorá Geopark in the state of Bahia, Brazil, using remote sensing and GIS
A análise das condições ambientais das Áreas de Preservação Permanente (APP) depende do seu estudo conforme previsto na Lei 12.651/2012 (Código Florestal Brasileiro), sendo uma área em especial, localizada em parte da Chapada Diamantina, no Estado da Bahia, Brasil, foi alvo de trabalho desenvolvido pelos autores. Trata-se da área dos municípios de Andaraí, Mucugê, Lençóis e Palmeiras, limite da proposta do Geoparque Serra do Sincorá a ser submetida à UNESCO nos próximos dois anos. Os estudos foram desenvolvidos pelo processamento digital de dados através de Sensoriamento Remoto e SIG (Sistema de Informações Geográficas) em ambiente digital, nos formatos vetorial e raster; os dados foram obtidos em sites de órgãos e institutos oficiais (USGS, EMBRAPA, IBGE, CBPM, MMA). Os resultados obtidos foram, então, analisados com auxílio de informações coletadas no campo. Para a delimitação das APP’s foram utilizados critérios do atual Código Florestal Brasileiro, que prevê áreas destinadas à preservação, as matas ciliares situadas ao longo das margens dos rios, as áreas com declividade acima de 45°, e aquelas que estão situadas em altitudes acima de 1.800 metros, sendo que esta última tipologia não consta na poligonal em questão. Após a determinação das poligonais de APP, elas foram correlacionadas com os Índices de Vegetação de Diferença Normalizada (NDVI). Por fim, foram feitas algumas considerações em função de trabalhos já realizados que correspondem ou se correlacionam as mesmas evidências. Os mapas temáticos produzidos podem contribuir para a efetiva implementação do geoparque que visa o desenvolvimento da região, com sustentabilidade econômica, social e ambiental, para a atual e futura gerações
SARS-CoV-2 introductions and early dynamics of the epidemic in Portugal
Genomic surveillance of SARS-CoV-2 in Portugal was rapidly implemented by
the National Institute of Health in the early stages of the COVID-19 epidemic, in collaboration
with more than 50 laboratories distributed nationwide.
Methods By applying recent phylodynamic models that allow integration of individual-based
travel history, we reconstructed and characterized the spatio-temporal dynamics of SARSCoV-2 introductions and early dissemination in Portugal.
Results We detected at least 277 independent SARS-CoV-2 introductions, mostly from
European countries (namely the United Kingdom, Spain, France, Italy, and Switzerland),
which were consistent with the countries with the highest connectivity with Portugal.
Although most introductions were estimated to have occurred during early March 2020, it is
likely that SARS-CoV-2 was silently circulating in Portugal throughout February, before the
first cases were confirmed.
Conclusions Here we conclude that the earlier implementation of measures could have
minimized the number of introductions and subsequent virus expansion in Portugal. This
study lays the foundation for genomic epidemiology of SARS-CoV-2 in Portugal, and highlights the need for systematic and geographically-representative genomic surveillance.We gratefully acknowledge to Sara Hill and Nuno Faria (University of Oxford) and
Joshua Quick and Nick Loman (University of Birmingham) for kindly providing us with
the initial sets of Artic Network primers for NGS; Rafael Mamede (MRamirez team,
IMM, Lisbon) for developing and sharing a bioinformatics script for sequence curation
(https://github.com/rfm-targa/BioinfUtils); Philippe Lemey (KU Leuven) for providing
guidance on the implementation of the phylodynamic models; Joshua L. Cherry
(National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National
Institutes of Health) for providing guidance with the subsampling strategies; and all
authors, originating and submitting laboratories who have contributed genome data on
GISAID (https://www.gisaid.org/) on which part of this research is based. The opinions
expressed in this article are those of the authors and do not reflect the view of the
National Institutes of Health, the Department of Health and Human Services, or the
United States government. This study is co-funded by Fundação para a Ciência e Tecnologia
and Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (234_596874175) on
behalf of the Research 4 COVID-19 call. Some infrastructural resources used in this study
come from the GenomePT project (POCI-01-0145-FEDER-022184), supported by
COMPETE 2020 - Operational Programme for Competitiveness and Internationalisation
(POCI), Lisboa Portugal Regional Operational Programme (Lisboa2020), Algarve Portugal
Regional Operational Programme (CRESC Algarve2020), under the PORTUGAL
2020 Partnership Agreement, through the European Regional Development Fund
(ERDF), and by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Geographic patterns of tree dispersal modes in Amazonia and their ecological correlates
Aim: To investigate the geographic patterns and ecological correlates in the geographic distribution of the most common tree dispersal modes in Amazonia (endozoochory, synzoochory, anemochory and hydrochory). We examined if the proportional abundance of these dispersal modes could be explained by the availability of dispersal agents (disperser-availability hypothesis) and/or the availability of resources for constructing zoochorous fruits (resource-availability hypothesis).
Time period: Tree-inventory plots established between 1934 and 2019.
Major taxa studied: Trees with a diameter at breast height (DBH) ≥ 9.55 cm.
Location: Amazonia, here defined as the lowland rain forests of the Amazon River basin and the Guiana Shield.
Methods: We assigned dispersal modes to a total of 5433 species and morphospecies within 1877 tree-inventory plots across terra-firme, seasonally flooded, and permanently flooded forests. We investigated geographic patterns in the proportional abundance of dispersal modes. We performed an abundance-weighted mean pairwise distance (MPD) test and fit generalized linear models (GLMs) to explain the geographic distribution of dispersal modes.
Results: Anemochory was significantly, positively associated with mean annual wind speed, and hydrochory was significantly higher in flooded forests. Dispersal modes did not consistently show significant associations with the availability of resources for constructing zoochorous fruits. A lower dissimilarity in dispersal modes, resulting from a higher dominance of endozoochory, occurred in terra-firme forests (excluding podzols) compared to flooded forests.
Main conclusions: The disperser-availability hypothesis was well supported for abiotic dispersal modes (anemochory and hydrochory). The availability of resources for constructing zoochorous fruits seems an unlikely explanation for the distribution of dispersal modes in Amazonia. The association between frugivores and the proportional abundance of zoochory requires further research, as tree recruitment not only depends on dispersal vectors but also on conditions that favour or limit seedling recruitment across forest types
Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities
Aim: Amazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types.
Location: Amazonia.
Taxon: Angiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots).
Methods: Data for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran\u27s eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny.
Results: In the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types.
Main Conclusion: Numerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions
Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities
AimAmazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types.LocationAmazonia.TaxonAngiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots).MethodsData for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran's eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny.ResultsIn the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2 = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2 = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types.Main ConclusionNumerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions
Mapping density, diversity and species-richness of the Amazon tree flora
Using 2.046 botanically-inventoried tree plots across the largest tropical forest on Earth, we mapped tree species-diversity and tree species-richness at 0.1-degree resolution, and investigated drivers for diversity and richness. Using only location, stratified by forest type, as predictor, our spatial model, to the best of our knowledge, provides the most accurate map of tree diversity in Amazonia to date, explaining approximately 70% of the tree diversity and species-richness. Large soil-forest combinations determine a significant percentage of the variation in tree species-richness and tree alpha-diversity in Amazonian forest-plots. We suggest that the size and fragmentation of these systems drive their large-scale diversity patterns and hence local diversity. A model not using location but cumulative water deficit, tree density, and temperature seasonality explains 47% of the tree species-richness in the terra-firme forest in Amazonia. Over large areas across Amazonia, residuals of this relationship are small and poorly spatially structured, suggesting that much of the residual variation may be local. The Guyana Shield area has consistently negative residuals, showing that this area has lower tree species-richness than expected by our models. We provide extensive plot meta-data, including tree density, tree alpha-diversity and tree species-richness results and gridded maps at 0.1-degree resolution
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