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    Ludicidade: compreensões conceituais de pós-graduandos em educação

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    A ludicidade, presente no vocabulário corriqueiro de muitas pessoas, é compreendida simplesmente como sinônimo de jogo, mormente ligada ao universo infantil. Após aceder à literatura, ao estudo e discussão concernente à essa temática, podem emergir significações de viés acadêmico. O artigo apresenta respostas à questão norteadora: quais são as compreensões dos discentes, pós-graduandos em educação, sobre a ludicidade? Buscou-se aprofundamento teórico em Luckesi (2014), Lopes (2014) e Moraes (2014). O objetivo geral é analisar as compreensões conceituais sobre a ludicidade pelo prisma dos discentes pósgraduandos em educação. Buscou-se especificamente: levantar o conceito de ludicidade e seu campo semântico construído pelos discentes; identificar relações entre o lúdico e a educação; e reconhecer as singularidades da ludicidade e das atividades potencialmente lúdicas sob o ponto de vista discente. Justifica-se a importância da temática pelas contribuições teórico-práticas às discussões acadêmicas em educação sobre ludicidade no contexto do ensino superior, enriquecendo a formação profissional de docentes que se proponham a mediar ludicamente. Metodologicamente é um estudo de caso qualitativo, junto aos discentes de um componente curricular concernente à ludicidade, oferecido em uma instituição de ensino superior federal. Os dados interpretados pela análise de conteúdo são oriundos de fórum eletrônico. Na interpretação, outras fontes literárias ampliam a discussão: Caillois (1990); Brougère (1998); Huizinga (2000); Luckesi (2000); Retondar (2007); Holzapfer (2003); Kishimoto (2011) e D’Ávila e Leal (2012). Entre outras conclusões, levantou-se que o conceito lukesiano de ludicidade como inteireza, plenitude e estado subjetivo interno foi internalizado e compreendido pelo olhar discente.Ludicity, present in the current vocabulary of many Portuguese speakers, is understood simply as a synonym of recreation or “playing games”, most notably linked to the lives of younger children. Upon accessing the literature, studies and discussions surrounding this subject matter, undertones of academic bias may be present. This article presents answers to the guiding question: How do graduate students in education comprehend the concept of ludicity? Academic works by Luckesi (2014), Lopes (2014) and Moraes (2014) were referenced for in-depth, theoretical understanding of the topic at hand. The overarching goal is to analyse conceptual comprehension around ludicity through the viewpoint of graduate students in education. Specifically, the objectives were: to bolster the concept of ludicity and its semantic field, constructed by the students; to identify relationships between ludicity and education; and to recognize the singularities of ludicity and its potential activities according to the students’ perspective. The subject matter is justifiable due to the theoretical and practical contributions made to academic discussions around ludicity in the context of higher education, thus enriching educators’ professional preparedness in implementing ludic methods in their classrooms. From a methodological standpoint, the present work is a qualitative case study, realized collectively with students who had a curricular component linked to ludicity which was offered in a federal institution of higher education in Brazil. The data interpreted in the analysis originate from online retrieval systems. In this interpretation, other literary sources expand the discussion, such as: Caillois (1990), Brougére (1998), Huizinga (2000), Luckesi (2000), Retondar (2007), Holzapfer (2003), Kishimoto (2011) and D’Ávila and Leal (2012). Among other conclusions, it is of note that Luckesi’s concept of ludicity as totality, fulfillment and an internal, subjective state was internalized collectively from a student standpoint

    APRESENTAÇÃO

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    Apresentaçã

    APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ TEMÁTICO: O BRINCAR LIVRE: CAMINHO DE SENTIDOS E EXPERIÊNCIAS

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    Apresentação do Dossi

    Ludicidade, cultura lúdica e formação de professores na área musical

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    Este artigo tem como objetivo refletir sobre os fenômenos da ludicidade e da cultura lúdica no processo de formação de professores da área musical e constituição de sua profissionalidade. O artigo busca reconhecer como a cultura lúdica se presentifica na formação dos licenciandos em situação de estágio docente supervisionado, mediante seu planejamento e desenvolvimento de aulas. No seio da problemática da pesquisa repousa a ideia de que a cultura lúdica é invisibilizada nas atividades pedagógicas que envolvem conteúdos disciplinares específicos e na área musical em particular. Além disso, atestamos a dupla profissionalidade do futuro professor de Música, fenômeno que se repete em outras áreas disciplinares

    Índice de Dependência Regional e Macrorregional: uma contribuição ao processo de regionalização do SUS

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    RESUMO O estudo aborda a interdependência das regiões e macrorregiões de saúde no Brasil nas internações de média e alta complexidade, no ano de 2019. Foi realizada a análise dos fluxos estabelecidos, utilizando o Índice de Dependência Regional e Macrorregional, a partir de dados secundários do Sistema Único de Saúde (SUS) obtidos no Sistema de Informação Hospitalar. Os resultados demonstram que grande parte das regiões e macrorregiões de saúde absorvem em seus territórios as internações de média complexidade, com variações entre as especialidades. Nas internações de alta complexidade, a maioria das regiões de saúde apresenta grande dependência, sendo que a assistência está concentrada em 15% delas. Entre as macrorregiões de saúde, o cenário é significativamente heterogêneo, com dependência expressiva nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e alta resolutividade na região Sul. Em todas as análises, o porte populacional das regiões e macrorregiões de saúde apresenta relação inversa à dependência regional e macrorregional. O aprimoramento da regionalização pressupõe a organização de uma rede de atenção à saúde que considere as desigualdades e as diversidades territoriais, a interdependência e a autonomia entre os territórios e os atores implicados, e a coordenação entre as unidades federativas, de modo a garantir cuidado integral e equânime

    Gestão regional no enfrentamento à pandemia da Covid-19: estudo de casos em São Paulo

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    RESUMO Ao final do ano de 2019 o mundo foi surpreendido pela Covid-19, que chegou ao Brasil no início de 2020, fazendo com que o Sistema Único de Saúde (SUS) adotasse estratégias imediatas para atender as necessidades de saúde da população, colocando em evidência todos os obstáculos que o sistema de saúde vinha enfrentando nos últimos anos. O estado de São Paulo não foi diferente do restante do País em relação ao enfrentamento. Este estudo objetivou identificar as principais estratégias adotadas em 5 regiões de saúde de São Paulo, com foco na gestão regional, analisando os processos e práticas adotados para o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Tratou-se de um estudo qualitativo, realizado através de estudo de casos múltiplos, com abordagem exploratória, a partir de pesquisa de campo e realização de oficinas regionais. As regiões de saúde deste estudo puderam comprovar a importância da intersetorialidade nas ações de saúde como um todo. Notou-se o grande papel dos municípios nestas ações e a união destes, fortalecendo o papel da regionalização e ampliando a importância da governança em saúde. Ademais, as regiões de saúde saíram fortalecidas porque exerceram seu papel de liderança e organizaram ações junto aos municípios

    Panorama atual do modelo de indução da hepatotoxicidade por paracetamol para estudos de hepatoproteção em ratos: Scoping review / Current overview of the model of induction of hepatotoxicity by paracetamol for studies of hepatoprotection in rats: Scoping review

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    Os medicamentos são considerados xenobióticos pelo organismo humano, isto é, moléculas estranhas. O fígado é o grande responsável pelo processo de metabolização, onde os compostos lipossolúveis são transformados em moléculas com características hidrossolúveis, por meio de reações químicas, com a finalidade de facilitar a excreção renal, principalmente. O paracetamol é um anti-inflamatório da classe não esteroidal (AINES), utilizado para tratamento de dor e febre e pode ser adquirido sem nenhuma prescrição médica, portanto e extremamente utilizado pela população. Mesmo sendo um medicamento de venda livre, este fármaco apresenta um potencial hepatotóxico, dependente de dose, podendo gerar lesão em hepatócitos. Assim, o modelo de lesão hepática induzida por paracetamol é um dos modelos mais populares para testar potenciais agentes hepatoprotetores. No entanto, existem muitas variações neste modelo e a falta de padronização impacta diretamente no tempo de experimento, quantidade de animais utilizados e elevados custos com insumos e fármacos. A presente revisão teve como objetivo reunir informações sobre a padronização do modelo de hepatotoxicidade induzidos por paracetamol, assim como os testes confirmatórios utilizados para garantir a obtenção de resultados que permitem a reprodutibilidade. Para isso foram consultadas as bases de buscada BVS, Pubmed e Scielo, entre os anos de 2015 a 2020. A pesquisa retornou com 370 artigos que, após a triagem foi reduzida a 114, que permitiram o levantamento de dados de extrema relevância para a padronização do modelo, incluindo as análises necessárias para confirmação do desenvolvimento da hepatotoxicidade

    Primary health care and the coordination of care in health regions: managers’ and users’ perspective

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    This paper aims to analyze the healthcare coordination by Primary Health Care (PHC), with the backdrop of building a Health Care Network (RAS) in a region in the state of São Paulo, Brazil. We conducted a case study with qualitative and quantitative approaches, proceeding to the triangulation of data between the perception of managers and experience of users. We drew analysis realms and variables from the three pillars of healthcare coordination – informational, clinical and administrative/organizational. Stroke was the tracer event chosen and therapeutic itineraries were conducted with users and questionnaires applied to the managers. The central feature of the construction of the Health Care Network in the studied area is the prominence of a philanthropic organization. The results suggest fragility of PHC in healthcare coordination in all analyzed realms. Furthermore, we identified a public-private mix, in addition to services contracted from the Unified Health System (SUS), with out-of-pocket payments for specialist consultation, tests and rehabilitation. Much in the same way that there is no RAS without a robust PHC capable of coordinating care, PHC is unable to play its role without a solid regional arrangement and a virtuous articulation between the three federative levels.O objetivo deste artigo é analisar a coordenação do cuidado pela Atenção Primária à Saúde (APS), tendo como pano de fundo o processo de construção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) em região do estado de São Paulo. Foi realizado estudo de caso com abordagens quantitativa e qualitativa, procedendo-se à triangulação dos dados, entre a percepção dos gestores e as experiências dos usuários. As dimensões e as variáveis de análise partiram dos três pilares da coordenação do cuidado – informacional, clínico, administrativo/organizacional. Tendo como evento traçador o Acidente Vascular Encefálico, itinerários terapêuticos foram conduzidos com usuários e questionários aplicados a gestores. A construção da Rede de Atenção à Saúde na região estudada tem como traço central o protagonismo de entidade filantrópica. Os resultados sugerem fragilidades da APS em assumir papel de coordenação do cuidado em todas as dimensões analisadas. Ademais, foi identificado mix público-privado para além dos serviços contratados pelo SUS, com desembolso direto para consultas especializadas, exames e reabilitação. Da mesma forma que não existe RAS sem APS robusta capaz de coordenar o cuidado, a APS não consegue exercer seu papel sem um sólido arranjo regional e uma articulação virtuosa entre os três entes federados

    Cisto cavum interpositum: Cavum interpositum cyst

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    Introdução: O velum interpositum (VI) é uma membrana no subaracnóideo formado por uma invaginação da pia-máter preenchido por líquido cefalorraquidiano (LCR). Sua formação ocorre durante o período embrionário e regridem posteriormente. A persistência dessa estrutura primitiva pode acarretar em sua dilatação, sendo denominado cavum veli interpositum (CVI) e, se maior que 10 mm em medida transversal axial, cisto cavum veli interpositum. Sua prevalência é maior em recém nascidos e prematuros. Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, recém-nascido de 10 dias, foi admitido no Hospital Materno Infantil (HMI), por quadro de vômitos intermitentes, associado a febre de 39.5ºC. A mãe relata prematuridade de 31 semanas, trabalho de parto prolongado, cesariana e apresentação pélvica. RN teve um episódio convulsivo minutos antes da chegada à unidade. Nega outras queixas. A ressonância magnética destaca-se como exame padrão ouro, seguido da tomografia computadorizada de crânio. Discussão: Os cistos de CVI não apontam fisiopatologia e quadro clínico bem definidos, mas os conhecimentos acerca de sua localização são importantes para correlacionar sinais e sintomas neurológicos que condizem com efeito de massa, sendo um diagnóstico diferencial de lesões císticas intracranianas da linha média. A terapêutica ainda é restrita, mas há muitos relatos de casos em que a técnica de fenestração endoscópica minimamente invasiva foi preconizada para o tratamento dos cistos de CVI. Conclusão: Quanto ao prognóstico, em âmbito radiológico, estudos demonstram redução do cisto e do efeito de massa em imagem de ressonância magnética pós-operatória. E, apesar da resposta clínica ser dependente se os sintomas são decorrentes direta ou indiretamente do cisto, também demonstraram melhora nessa esfera
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