97 research outputs found
The time and community dimensions in socio-educational intervention strategies with adolescents in care during the transition to adult life
The quality of protective action is related to the conditions in which the emancipation of adolescents in care occurs. The dimensions of timing and community are considered determinants for achieving the goals of the transition to adult life. The research aims to analyze which strategies professional teams use to adapt intervention times to individual needs and which scenarios of interaction with the community are facilitated during the emancipation itineraries. A qualitative investigation organized in three phases according to the grounded theory was designed. Two focus groups were carried out in which 11 professionals participated, 70 interviews in 22 longitudinal follow-ups for 12 months with young people in residential care, and eight interviews with already emancipated youth. The results indicate that professional teams use various strategies to try to minimize the impact of the deficits of the system, which provides insufficient accompaniment times. Institutional organizational design hinders the performance of community activities. It is concluded that the protection system needs to implement improvements that eliminate the deficits in the dimensions analyzed.Universidade de Vig
Effective strategies for socio-educational intervention during the process of transition to adult life of unaccompanied minors from Africa
The arrival of unaccompanied minors from Africa in Spanish territory has been a constant since the last decade of the twentieth century. This migratory phenomenon has forced the child welfare system to attend to thousands of migrant children. The transition to adult life is a decisive stage in overcoming the situation of social exclusion. This research aims to analyse which socio-educational intervention
strategies are effective during the process of transition to independent living with unaccompanied minors of African origin. We designed a qualitative research according to the grounded theory, which we divided into two phases. Twenty-nine young people (26 men and 3 women) participated. In phase 1, we performed two focus groups (N = 11), and in phase 2, we conducted longitudinal follow-ups (N = 18) for 24 months through 180 interviews. The results indicate the
effectiveness of designing socio-educational accompaniment, prioritizing spaces of trust from which to attain the goals of emancipation. Young people consider effective those strategies that favour their knowledge of the social, labour and legal reality of the host society, designed considering each minor's individualized situation. We
concluded that professional involvement acts as a buffer, reducing the bureaucratic obstacles implemented by the Spanish government
Minors and social educators in child protection centres
La mejora del Sistema de Protección a la Infancia y Adolescencia lleva implícita el conocimiento de la percepción que los actores implicados tienen de la acción protectora. La presente investigación pretende analizar las valoraciones que adolescentes y educadores/as sociales realizan sobre las estrategias de los centros de protección de menores, en los que conviven y trabajan. Para conseguir este propósito se realizaron entrevistas y grupos de discusión, que permitieron obtener información acerca de la estancia de los/las menores en los centros de protección, de las características y funciones del personal educativo y directivo, de su participación en la vida del centro y fuera del mismo, de la promoción de la autonomía y de los apoyos facilitados por el propio Sistema de Protección.The improvement of the Protection System for Children and Adolescents must seek to know the perception of those involved in it. For this purpose, this case study has been carried out, consisting of studying the evaluations that minors and social educators carry out in the centers for the protection of minors, in which they live and work. To achieve this purpose, interviews and discussion groups were carried out, which allowed obtaining information about the stay of the minors in the centers for the protection of minors, the characteristics and functions of the educational and managerial personnel, their participation in the life of the center and outside of it, of the promotion of the autonomy of minors and of the support that the Child Protection System itself must provide children and adolescents
Segurança e proteção de crianças e jovens em âmbito escolar e comunitário. Um estudo em cinco concelhos do centro de portugal
A segurança e proteção de crianças e jovens são valores transversais aos vários artigos da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989). Defender a infância e a juventude, promovendo o desenvolvimento integral, é um dever cívico, institucional e político, que deve incluir dimensões como a educação, a saúde e a cidadania (Gersão & Sacur, 2021). A sociedade está longe de um pleno cumprimento dos direitos das crianças e jovens e urge continuar a trabalhar com esse propósito (Gonçalves, 2018). Com o objetivo de aferir o cumprimento dos direitos das crianças e jovens em Portugal e de implementar ações concretas nesse âmbito, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ) criou o Projeto ADÉLIA (CNPDPCJ, s.d.). Na fase do diagnóstico do Projeto, foram disseminados questionários junto de crianças, jovens, entidades e famílias. Do questionário implementado junto de jovens de 5 concelhos da região centro de Portugal, resultaram os dados alvo de análise no presente trabalho.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Interdependência intragrupal na intervenção social: Um estudo com Educadores/as Sociais Portugueses/as
As equipas de trabalho são uma realidade no contexto atual das organizações em geral e de uma forma específica nas organizações sociais. É, por isso, fundamental que se conheçam os fatores que determinam a sua eficácia, nomeadamente a interdependência intragrupal. O presente estudo tem como objetivo conhecer as perceções de Educadores/as Sociais sobre a interdependência nos seus contextos de intervenção. Participaram neste estudo 80 Educadores/as Sociais, com idades compreendidas entre os 22 e os 60 anos (M=33.29, DP=9.6), maioritariamente do sexo feminino (96.3%). Os participantes preencheram um questionário com questões de caraterização e sobre a importância do trabalho em equipa nos contextos de intervenção socioeducativa, e com a Escala de Interdependência de Realização do Trabalho em Equipa (EIRTE) e a Escala de Interdependência Socioafetiva Intragrupal (EISAI II). As informações recolhidas foram objeto de análises estatísticas descritivas com a utilização do software IBM SPSS, versão 29. Os resultados revelaram que a grande maioria dos participantes avaliou o trabalho em equipa nos contextos de intervenção socioeducativa como muito importante (87.5%) ou importante (10%). Os resultados revelaram, ainda, um score médio total da EIRTE de 4.31 (DP=1.14) e um score total médio da EISAI II de 4.32 (DP=1.02). Os resultados permitem concluir que os/as participantes percecionam que os comportamentos de interdependência, quer de realização do trabalho em equipa quer socioafetiva intragrupal, acontecem algumas vezes nos seus contextos de intervenção e reforçam a importância de se promover a interdependência nas equipas de trabalho das quais os/as Educadores/as Sociais fazem parte.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Trabalho de equipa na intervenção social: Perspetivas de Educadores/as Sociais Portugueses/as
Os desafios que se colocam atualmente aos Educadores e Educadoras Sociais exigem uma revisão abrangente do seu papel e das estratégias de intervenção, sendo fundamental a promoção do trabalho em equipa. O presente estudo procura caraterizar e identificar a perceção de Educadores/as Sociais sobre a importância do trabalho em equipa no seu contexto profissional. Noventa Educadores/as Sociais preencheram um questionário com questões de caraterização e sobre o trabalho em equipa na sua intervenção. As informações recolhidas foram objeto de análise estatística descritiva e análise de conteúdo categorial com a utilização do software MAXQDA 2022. A maioria (87,5%) atribui muita importância ao trabalho em equipa nos contextos de intervenção dos/as Educadores/as Sociais e 83,8% no(s) seu(s) contexto(s) de intervenção. Os resultados permitem concluir que é reconhecida a importância do trabalho em equipa na intervenção dos/as Educadores/as Sociais. Desta forma, reforça-se a necessidade das instituições sociais e dos seus profissionais promoverem ambientes de trabalho em equipa efetivos, nos quais as equipas possam cuidar dos seus processos internos, contribuindo significativamente para melhorar o moral e o funcionamento da equipa e para que melhores resultados para clientes e famílias sejam assegurados. Reforça-se ainda a necessidade das instituições de formação não descurarem o desenvolvimento de competências de cooperação e competências sociais e de comunicação nos seus currículos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Promoção da saúde psicológica no ensino superior: proposta do projeto piloto IPViver
As instituições de Ensino Superior (IES) podem contribuir para a promoção da saúde mental, com evidências relacionadas com o desempenho académico e produtividade, relações sociais, melhoria da qualidade de vida e aumento do suporte social percebido, criando ambientes saudáveis de aprendizagem e de bem-estar para os estudantes e restante comunidade académica (Nogueira & Sequeira, 2020). Apesar de as IES mostrarem preocupação com a saúde dos seus alunos, é necessário criar novas respostas que impliquem o desenvolvimento de competências e utilização de estratégias para lidar com situações adversas. Apresenta-se a proposta de implementação no IPV do projeto de intervenção que tem como objetivos a promoção da literacia em saúde mental, resiliência, suporte social percebido dos estudantes, através do desenvolvimento de competências de saúde e bem-estar psicológico e do aumento da procura de ajuda. O projeto contemplará 3 fases: 1ª fase) Diagnóstico e 2ª fase) Desenvolvimento e implementação das atividades propostas; 3ª fase) Avaliação: espera-se que, no final do projeto, os resultados revelem algumas diferenças do diagnóstico inicial, nomeadamente na resiliência, suporte social, literacia em saúde mental, estratégias de autorregulação e aumento da procura de ajuda. Ambiciona-se também a utilização generalizada da APP pelos estudantes e a replicação do modelo para outras IES.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Good practices and opportunities for improving the socio-educational accompaniment of young people in protection during the transition to adult life
La juventud en protección se emancipa en un contexto de vulnerabilidad y con carencias de apoyo social. El acompañamiento socioeducativo que realizan los equipos profesionales es determinante para facilitar relaciones y espacios de seguridad. La intervención educativa facilita la consecución de las metas propias de la transición a la vida adulta. La presente investigación pretendió analizar buenas prácticas en el acompañamiento socioeducativo que permitan configurar un espacio educativo seguro desde el que la adolescencia en protección pueda asumir el proceso de transición a la vida adulta, así como definir líneas de mejora en el sistema de protección que faciliten que las estrategias eficaces puedan consolidarse y superar los obstáculos presentes. Se diseñó una investigación cualitativa, organizada en tres fases según la teoría fundamentada, mediante observación participante de casos (N=6), seguimientos longitudinales (N=11) y entrevistas con figuras profesionales (N=7). La muestra de jóvenes se configuró con once hombres y siete mujeres. Participaron siete educadoras sociales. En la fase uno se tomaron notas en un cuaderno de campo. En las fases dos y tres se realizaron un total de 62 entrevistas, siendo 55 con juventud egresada del sistema de protección y siete con figuras profesionales. Los resultados indicaron que las prácticas de los equipos educativos facilitaron espacios de referenciado profesional que favorecieron un escenario seguro desde el que los jóvenes asuman los extenuantes retos de la vida adulta. Se detectaron condicionantes burocráticos y organizativos del sistema de protección que dificultaron las intervenciones. La acción socioeducativa eficaz priorizó los tiempos de acompañamiento en espacios marcados por la cotidianidad de la vida diaria. Se concluyó que es preciso que los recursos residenciales adecuen la organización del trabajo a la perspectiva socioeducativa de los equipos profesionales.Youth in protection are emancipated within a context of vulnerability and lack of social support. The socio-educational accompaniment carried out by the professional teams is decisive in facilitating relationships and secure spaces. Educational intervention helps to achieve the goals of the transition to adult life. This research aimed to analyze good practices in the socio-educational
accompaniment that allows creating a safe educational space from which adolescents in protection can begin the process of transition
to adult life, as well as to define lines for improving the protection system to consolidate effective strategies and overcome the present obstacles. Qualitative research was designed, organized in three phases according to grounded theory, through participant observation of cases (N=6), longitudinal follow-ups (N=11), and interviews with professionals (N=7). The sample of young people comprised eleven men and seven women. Seven social educators participated. In phase one, notes were taken in a field notebook. In phases two
and three, 62 interviews were conducted, 55 with young people leaving the protection system and 7 with professionals. The results indicated that the educational teams’ practices provided spaces of professional reference, promoting a safe scenario from which young people can begin the strenuous challenges of adult life. However, bureaucratic and organizational constraints of the protection system
that hindered interventions were detected. Effective socio-educational action prioritized the times of accompaniment in spaces marked
by ordinary daily life. It was concluded that it is necessary for residential resources to adapt the organization of work to the socioeducational perspective of the professional teams
Global disparities in surgeons’ workloads, academic engagement and rest periods: the on-calL shIft fOr geNEral SurgeonS (LIONESS) study
: The workload of general surgeons is multifaceted, encompassing not only surgical procedures but also a myriad of other responsibilities. From April to May 2023, we conducted a CHERRIES-compliant internet-based survey analyzing clinical practice, academic engagement, and post-on-call rest. The questionnaire featured six sections with 35 questions. Statistical analysis used Chi-square tests, ANOVA, and logistic regression (SPSS® v. 28). The survey received a total of 1.046 responses (65.4%). Over 78.0% of responders came from Europe, 65.1% came from a general surgery unit; 92.8% of European and 87.5% of North American respondents were involved in research, compared to 71.7% in Africa. Europe led in publishing research studies (6.6 ± 8.6 yearly). Teaching involvement was high in North America (100%) and Africa (91.7%). Surgeons reported an average of 6.7 ± 4.9 on-call shifts per month, with European and North American surgeons experiencing 6.5 ± 4.9 and 7.8 ± 4.1 on-calls monthly, respectively. African surgeons had the highest on-call frequency (8.7 ± 6.1). Post-on-call, only 35.1% of respondents received a day off. Europeans were most likely (40%) to have a day off, while African surgeons were least likely (6.7%). On the adjusted multivariable analysis HDI (Human Development Index) (aOR 1.993) hospital capacity > 400 beds (aOR 2.423), working in a specialty surgery unit (aOR 2.087), and making the on-call in-house (aOR 5.446), significantly predicted the likelihood of having a day off after an on-call shift. Our study revealed critical insights into the disparities in workload, access to research, and professional opportunities for surgeons across different continents, underscored by the HDI
Reducing the environmental impact of surgery on a global scale: systematic review and co-prioritization with healthcare workers in 132 countries
Abstract
Background
Healthcare cannot achieve net-zero carbon without addressing operating theatres. The aim of this study was to prioritize feasible interventions to reduce the environmental impact of operating theatres.
Methods
This study adopted a four-phase Delphi consensus co-prioritization methodology. In phase 1, a systematic review of published interventions and global consultation of perioperative healthcare professionals were used to longlist interventions. In phase 2, iterative thematic analysis consolidated comparable interventions into a shortlist. In phase 3, the shortlist was co-prioritized based on patient and clinician views on acceptability, feasibility, and safety. In phase 4, ranked lists of interventions were presented by their relevance to high-income countries and low–middle-income countries.
Results
In phase 1, 43 interventions were identified, which had low uptake in practice according to 3042 professionals globally. In phase 2, a shortlist of 15 intervention domains was generated. In phase 3, interventions were deemed acceptable for more than 90 per cent of patients except for reducing general anaesthesia (84 per cent) and re-sterilization of ‘single-use’ consumables (86 per cent). In phase 4, the top three shortlisted interventions for high-income countries were: introducing recycling; reducing use of anaesthetic gases; and appropriate clinical waste processing. In phase 4, the top three shortlisted interventions for low–middle-income countries were: introducing reusable surgical devices; reducing use of consumables; and reducing the use of general anaesthesia.
Conclusion
This is a step toward environmentally sustainable operating environments with actionable interventions applicable to both high– and low–middle–income countries
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