7 research outputs found

    Intoxicação por Cestrum laevigatum (Solanaceae) em bubalinos Poisoning by Cestrum laevigatum (Solanaceae) in buffaloes

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    Com base no histórico e em dados clínico-patológicos, bem como a inspeção das pastagens, foi estabelecido o diagnóstico de intoxicação por Cestrum laevigatum Schlecht. em uma mortandade de búfalos no município de Itaguaí, RJ. A intoxicação foi reproduzida em dois búfalos. Amostras de folhas dessecadas de C. laevigatum foram administradas manualmente por via oral a quatro bubalinos da raça Murrah, em doses únicas correspondentes a 20g/kg e 40g/kg da planta fresca. A dose correspondente a 40g/kg provocou o aparecimento dos sinais clínicos que consistiram principalmente em apatia, anorexia, ausência dos movimentos ruminais, dismetria, excitação e agressividade, e levaram à morte os dois animais em até 65 horas após a administração da planta. Dos outros dois bufalos que receberam a dose correspondente a de 20g/kg da planta fresca, um apresentou sinais clínicos, caracterizados principalmente por diminuição dos movimentos ruminais, e recuperou-se em 97h22min após a administração da planta; o outro não apresentou sinais clínicos. Os exames laboratoriais para avaliação bioquímica indicaram lesão hepática. Em um búfalo que morreu, as principais alterações macroscópicas foram fígado de cor alaranjada, com superfície externa e de corte com nítido aspecto de noz moscada; no outro, o fígado tinha a superfície externa e de corte de cor alaranjada, sem aspecto de noz moscada. Outras alterações encontradas nos dois búfalos foram leve edema da parede da vesícula biliar, endocárdio do ventrículo esquerdo com equimoses extensas e endocárdio do ventrículo direito com algumas petéquias; mucosa do abomaso levemente avermelhada e conteúdo levemente ressecado; intestino grosso com pouco conteúdo, levemente ressecado e envolto por muco. Os exames histopatológicos revelaram no fígado, acentuada necrose de coagulação dos hepatócitos nas zonas centrais e intermediárias dos lóbulos. Na periferia dessas regiões necrosadas observou-se um halo de hepatócitos com vacuolização.<br>Based on the history and clinical and pathological data, as well as on inspection of the pastures, a mortality of buffaloes in the county of Itaguaí/RJ, Brazil, was diagnosed as poisoning by Cestrum laevigatum Schlecht., a plant of the Solanaceae family. The poisoning was reproduced in two buffaloes. Dried leaves of the shrub were administered by hand, in single doses corresponding to 20g/kg and 40g/kg of the fresh leaves, to four buffaloes of the Murrah breed. The dose corresponding to 40g/kg of the fresh leaves caused signs of poisoning, as apathy, anorexia, absence of rumen movements, dysmetria, excitement and aggressiveness, followed by death of the two buffaloes within 65 hours after administration. From the two buffaloes that received the corresponding dose of 20g/kg of the fresh plant, one presented clinical signs characterized mainly by decrease of the rumen movements, but recovered 97h22min after the administration; the other buffalo did not show symptoms of poisoning. Laboratory analyses for biochemical evaluation accused hepatic alterations. In one buffalo that died, the main macroscopic finding was an orange liver with a clear nutmeg appearance; in the second buffalo, the orange liver had no nutmeg appearance. Other alterations found in these two buffaloes were slight edema of the gall bladder wall, a slightly reddish mucous membrane of the abomasum, extensive echymoses in the endocard of the left ventricle and few petechiae in the endocard of the right ventricle; the abomasum content was slightly dry, and the large intestine had little and slightly dry contents wrapped by mucus. Histopatological examination revealed severe coagulative necrosis of the liver parenchyma in the centrolobular and intermediate lobular areas, with a halo of vacuolated hepatocytes at the periphery of the necrotic areas

    Molecular and serological prevalence of babesia bovis and babesia bigemina in water buffaloes (bubalus bubalis) on marajo island, state of pará, brazil

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    The aim of the study was to estimate the prevalence of Babesia bovis and Babesia bigemina in water buffaloes of the Marajó Island, State of Pará, Brazil. We used an indirectenzyme- linked immunosorbent assay (iELISA), with total antigen containing proteins outer surface, and polymerase chain reaction (qPCR), involving the use of SYBR Green based on amplification of a small fragment of the cytochrome b gene. The prevalence of positive animals in iELISA to B. bovis B. bigemina and mixed infection was 24.87% (199/800), 20.75% (166/800) and 18.75% (150/800), respectively. Using the PCR, the presence of B. bovis wasdetected in 15% (18/199) and B. bigemina in 16% (19/199) of animals, and of these, 58% (11/19) presented co-infected by the two agents. The results show a low prevalence of antibodies anti-B. bovis and anti-B. bigemina in water buffaloes from Marajó Island. However, it was observed that the agents of bovine babesiosis circulate in buffaloes, and these may act as reservoirs

    Cholinesterase as inflammatory markers in a experimental infection by Trypanosoma evansi in rabbits

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    The aim of this study is to evaluate the role of cholinesterases as an inflammatory marker in acute and chronic infection by Trypanosoma evansi in rabbits experimentally infected. Twelve adult female New Zealand rabbits were used and divided into two groups with 6 animals each: control group (rabbits 1-6) and infected group (rabbits 7-12). Infected group received intraperitoneally 0.5 mL of blood from a rat containing 108 parasites per animal. Blood samples used for cholinesterases evaluation were collected on days 0, 2, 7, 12, 27, 42, 57, 87, 102 and 118 days post-inoculation (PI). Increased activity (P<0.05) of butyrylcholinesterase (BChE) and acetylcholinesterase (AChE) were observed in the blood on days 7 and 27, respectively and no differences were observed in cholinesterase activity in other periods. No significant difference in AChE activity (P>0.05) was observed in the encephalic structures. The increased activities of AChE and BChE probably have a pro-inflammatory purpose, attempting to reduce the concentration of acetylcholine, a neurotransmitter which has an anti-inflammatory property. Therefore, cholinesterase may be inflammatory markers in infection with T. evansi in rabbits.<br>O objetivo do presente estudo é avaliar o papel das colinesterases como marcadores inflamatórios nas fases aguda e crônica da infecção por T. evansi em coelhos infectados experimentalmente. Foram utilizados 12 coelhos adultos, fêmeas, da raça Nova Zelândia, divididos em dois grupos: um grupo controle, com seis animais (coelhos 1-6), e um grupo infectado, com seis animais (coelhos 7-12). Os animais pertencentes ao grupo infectados receberam, pela via intraperitoneal, 0,5 mL de sangue de rato contendo 108 tripanossomas por animal. Amostras do sangue utilizado para avaliação das colinesterases foram coletadas nos dias 0, 2, 7, 12, 27, 42, 57, 87, 102 e 118 pós-inoculação (PI). Aumento (P<0,05) na atividade da butirilcolinesterase (BChE) e da acetilcolinesterase foi observado no sangue nos dias 7 e 27 (PI), respectivamente e não foram observadas diferenças na atividade da colinesterase em outros períodos. Nenhuma diferença significativa na atividade da AChE (P>0,05) foi observada nas estruturas encefálicas. O aumento de atividade da AChE e BChE provavelmente tenha finalidade pró-inflamatória, a fim de reduzir as concentrações de acetilcolina, neurotransmissor que apresenta propriedade anti-inflamatória. Portanto, as colinesterases podem ser marcadores inflamatórios na infecção por T. evansi em coelhos
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