11 research outputs found

    Indigenous partners and subjects of midwifery practice: appropriation, uses, senses and meanings

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    This thesis is the result of a study that sought to analyze the strategies of the Working with Traditional Midwives Program and its repercussions on a group of Krahô women. Midwife kit delivery is an icon of the program, a presumption that a new practice aligned with hegemonic knowledge will begin there after. Thus, the study sought to analyze how Krahô women view their participation in the program and take ownership of and resignify midwife kit objects in the home birth context. The thesis is structured in four papers, each representing different moments of the study. The first two occurred prior to fieldwork and result from issues raised during the development stage of the midwifery program and throughout the process of approval by ethics committees.The last two stem from fieldwork and were mainly supported by anthropology and the ethnographic method. The procedures for the ethical approval of the study were tortuous and overly bureaucratic. Experience has indicated that ethical or unethical stances can be experienced in the singular and subjective processes, regardless of what may be recorded in forms. Results point to a mismatch between the discourse and the practice of recognizing traditional knowledge and a clear ethnocentric bias of the program when offering tools outside the rationale of women care and assuming an impact on health indicators from the acquisition of hegemonic knowledge. The objects were appropriated and resignified in the daily life of villages, but they failed to find a clear place in the context of home birth. Symbolic violence traits emerged and the categorization of Krahô women as midwives brought impacts and losses in the social relationship of some women. We suggest reviving the intercultural realm in the formulation and implementation of public policies directed to this public as a profitable pathway, under penalty of engendering an alienated and alienating cycle, wasting resources and delaying important discussions such as the strengthening of the health care network around indigenous women.Esta tese é o resultado de um estudo que pretendeu colocar em análise as estratégias do Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais e suas repercussões para um grupo de mulheres Krahô. A entrega do kit da parteira é um ícone do programa, uma presunção de que uma nova prática alinhada ao saber hegemônico terá início a partir de então. Nesse sentido, o estudo buscou analisar como as mulheres Krahô compreendem sua participação no programa e se apropriam e ressignificam os objetos do kit da parteira no contexto do parto domiciliar. A tese está estruturada em formato de quatro artigos, cada qual representando momentos distintos do estudo. Os dois primeiros são anteriores ao trabalho de campo e frutos de questionamentos vivenciados tanto na etapa de desenvolvimento do programa de parteiras quanto no percurso para aprovação nos comitês de ética. Os dois últimos são provenientes do trabalho de campo e contaram com a antropologia e o método etnográfico como suportes principais. Os trâmites para aprovação ética do estudo mostraram-se tortuosos e excessivamente burocráticos, a experiência indicou que é nos processos singulares e subjetivos que as posturas éticas ou não éticas podem ser experimentadas, a despeito do que possa estar registrado em formulários. Os resultados apontam um descompasso entre o discurso e a prática de valorização do saber tradicional e um nítido viés etnocentrado do programa ao ofertar instrumentos fora da lógica de cuidado das mulheres e pressupor um impacto nos indicadores de saúde a partir da aquisição do saber hegemônico. Os objetos foram apropriados e ressignificados no cotidiano das aldeias, mas não encontraram um lugar claro no contexto do parto domiciliar. Traços de violência simbólica emergiram e a categorização das mulheres Krahô como “parteiras” trouxe impactos e prejuízos na relação social de algumas mulheres. Sugere-se o resgate da dimensão intercultural na formulação e execução de políticas públicas direcionadas a esse público como um caminho profícuo, sob pena de se engendrar num ciclo alienado e alienante, desperdiçando recursos e adiando discussões importantes como o fortalecimento da rede de atenção à saúde no entorno das mulheres indígenas.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Parteiras indígenas e os objetos do partejar: apropriação, usos, sentidos e significados

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    This thesis is the result of a study that sought to analyze the strategies of the Working with Traditional Midwives Program and its repercussions on a group of Krahô women. Midwife kit delivery is an icon of the program, a presumption that a new practice aligned with hegemonic knowledge will begin there after. Thus, the study sought to analyze how Krahô women view their participation in the program and take ownership of and resignify midwife kit objects in the home birth context. The thesis is structured in four papers, each representing different moments of the study. The first two occurred prior to fieldwork and result from issues raised during the development stage of the midwifery program and throughout the process of approval by ethics committees.The last two stem from fieldwork and were mainly supported by anthropology and the ethnographic method. The procedures for the ethical approval of the study were tortuous and overly bureaucratic. Experience has indicated that ethical or unethical stances can be experienced in the singular and subjective processes, regardless of what may be recorded in forms. Results point to a mismatch between the discourse and the practice of recognizing traditional knowledge and a clear ethnocentric bias of the program when offering tools outside the rationale of women care and assuming an impact on health indicators from the acquisition of hegemonic knowledge. The objects were appropriated and resignified in the daily life of villages, but they failed to find a clear place in the context of home birth. Symbolic violence traits emerged and the categorization of Krahô women as "midwives" brought impacts and losses in the social relationship of some women. We suggest reviving the intercultural realm in the formulation and implementation of public policies directed to this public as a profitable pathway, under penalty of engendering an alienated and alienating cycle, wasting resources and delaying important discussions such as the strengthening of the health care network around indigenous women.Esta tese é o resultado de um estudo que pretendeu colocar em análise as estratégias do Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais e suas repercussões para um grupo de mulheres Krahô. A entrega do kit da parteira é um ícone do programa, uma presunção de que uma nova prática alinhada ao saber hegemônico terá início a partir de então. Nesse sentido, o estudo buscou analisar como as mulheres Krahô compreendem sua participação no programa e se apropriam e ressignificam os objetos do kit da parteira no contexto do parto domiciliar. A tese está estruturada em formato de quatro artigos, cada qual representando momentos distintos do estudo. Os dois primeiros são anteriores ao trabalho de campo e frutos de questionamentos vivenciados tanto na etapa de desenvolvimento do programa de parteiras quanto no percurso para aprovação nos comitês de ética. Os dois últimos são provenientes do trabalho de campo e contaram com a antropologia e o método etnográfico como suportes principais. Os trâmites para aprovação ética do estudo mostraram-se tortuosos e excessivamente burocráticos, a experiência indicou que é nos processos singulares e subjetivos que as posturas éticas ou não éticas podem ser experimentadas, a despeito do que possa estar registrado em formulários. Os resultados apontam um descompasso entre o discurso e a prática de valorização do saber tradicional e um nítido viés etnocentrado do programa ao ofertar instrumentos fora da lógica de cuidado das mulheres e pressupor um impacto nos indicadores de saúde a partir da aquisição do saber hegemônico. Os objetos foram apropriados e ressignificados no cotidiano das aldeias, mas não encontraram um lugar claro no contexto do parto domiciliar. Traços de violência simbólica emergiram e a categorização das mulheres Krahô como “parteiras” trouxe impactos e prejuízos na relação social de algumas mulheres. Sugere-se o resgate da dimensão intercultural na formulação e execução de políticas públicas direcionadas a esse público como um caminho profícuo, sob pena de se engendrar num ciclo alienado e alienante, desperdiçando recursos e adiando discussões importantes como o fortalecimento da rede de atenção à saúde no entorno das mulheres indígenas

    Ethical procedures, ethics, and bureaucracy in a research experience with indigenous population

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    A partir de uma experiência vivenciada durante uma pesquisa de doutorado, pretende-se discutir os trâmites burocráticos da pesquisa social no Brasil e algumas implicações práticas. São levantadas questões como o lugar e o poder decisório concedido (ou não) ao indivíduo ou povo indígena, bem como reflexões acerca das resoluções da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, sua aplicabilidade e a (in)adequação dos formulários e modelos para as pesquisas de caráter social. Este artigo levanta as questões éticas, analisando os fluxos operacionais dos e entre os órgãos que normatizam pesquisas com indígenas e inclui reflexões sobre como o rastro deixado pela condição tutelar de povos indígenas ainda baliza as normativas em pesquisa. Pretende-se, ao compartilhar a experiência, contribuir para o debate das implicações éticas nas situações em que a neutralidade é substituída pelo vínculo, bem como desmistificar a ideia de que a simplificação de processos excessivamente burocráticos seja uma ameaça aos preceitos éticos.Based on an experience that occurred during a doctoral research, this article aims to discuss the bureaucratic procedures of social research in Brazil and some of its practical implications. We raise some questions regarding location and the decision-making power granted (or not) to an indigenous individual or population, as well as reflections on the resolutions approved by the National Committee for Research Ethics, their applicability and the (in)adequacy of forms and models used in social research. The article focuses on ethical issues, analyzing operational flows from and among agencies responsible for regulating research carried out with indigenous populations. It also includes reflections on the trace left by the tutelary condition of indigenous people and how this condition continues to limit research guidelines. By sharing this experience, this article intends to incite debates on the ethical implications of situations in which neutrality is replaced by bonds, as well as to demystify the idea that simplifying overly bureaucratic procedures would be a threat to ethical principles

    Diferencias sociales y satisfacción de las mujeres con la atención al parto en Brasil: estudio nacional de base hospitalaria

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    O objetivo foi identificar fatores associados à avaliação das mulheres quanto à relação profissionais de saúde/parturiente e como esses fatores influenciam a satisfação com o atendimento ao parto. Estudo de coorte de base hospitalar, realizado com base na pesquisa Nascer no Brasil. Foram incluídas 15.688 mulheres entrevistadas no pós-parto, por telefone, de março de 2011 a fevereiro de 2013. Todas as variáveis componentes da relação profissional/parturiente (tempo de espera, respeito, privacidade, clareza nas explicações, possibilidade de fazer perguntas e participação nas decisões) e escolaridade mantiveram-se associadas de forma independente à satisfação geral com o atendimento ao parto, no modelo ajustado. As mulheres atendidas na Região Sudeste e na Sul, no setor privado e com acompanhante avaliaram melhor a relação com os profissionais de saúde, o oposto ocorreu com as pardas e que tiveram trabalho de parto. As mulheres valorizam a forma como são atendidas pelos profissionais e existem desigualdades de cor, região geográfica e fonte de pagamento do parto nessas relações.The objective is to identify factors associated with women’s satisfaction towards the care provided by the health professionals during hospital assisted delivery and identify how those factors influence their general levels of satisfaction. The cohort hospital based study was carried out in connection with the Birth in Brazil research. 15,688 women were included, interviewed at home, through the phone, from March 2011 to February 2012. All the variables that compose the professional/pregnant woman relationship (waiting time, respect, privacy, clarity of explanations, possibility of asking questions and participating in the decisions) and schooling remained independently associated with general satisfaction towards delivery care, in the adjusted model. The white women assisted in the southeastern and southern regions of the country, by the private sector and with a companion present gave a better evaluation of the care provided. Women value the way in which they are assisted by the health professionals, and there are inequalities in the way they are treated based on skin color, geographic region and financial situation.El objetivo es identificar los factores asociados con la evaluación de las mujeres sobre la relación entre profesionales de salud y parturientas y cómo estos factores influyen en la satisfacción con la atención al parto. Se trata de un estudio de cohorte hospitalaria, realizado a partir de la investigación Nacer en Brasil. Fueron entrevistadas 15.688 mujeres en el puerperio, por teléfono, de marzo de 2011 a febrero de 2013. Todas las variables evaluadas sobre la relación entre el profesional de salud y parturienta (tiempo de espera, respeto, privacidad, explicaciones claras, posibilidad de hacer preguntas y participación en las decisiones), así como la escolaridad estuvieron asociadas de forma independiente con la satisfacción en la atención al parto, dentro del modelo ajustado. Las mujeres atendidas en las regiones sudeste y sur, en el sector privado y con acompañante, evaluaron mejor la relación con los profesionales de salud. Las mujeres valoran la forma en que son atendidas y se encontraron desigualdades relacionadas con el color, la región geográfica y la financiación de los servicios de atención al parto en estas relaciones

    Os significados da amamentação na perspectiva das mães.

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    Este é um estudo qualitativo, que se apoiou no referencial cultural para compreender o fenômeno da amamentação. Tem por objetivo a compreensão dos aspectos culturais sobre amamentação, na visão de um grupo de mulheres, identificando seus significados e analisando como os mesmos se manifestam na prática. O estudo realizou-se em um bairro da cidade de Porto Nacional, Tocantins, e teve como sujeitos cinco mães que estavam com seus bebês na faixa etária de um a seis meses. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e da observação, foi construído um diário de campo que auxiliou na interpretação dos dados. Após transcrevermos as entrevistas, utilizamos o que Bogdan & Biklen (1994) denominam de categorias de codificação, ou seja, frases ou palavras que dão uma noção do sentido acerca das informações contidas nos dados empíricos. Os códigos principais que emergiram a partir da análise foram três: insegurança/culpa, alimentação: o saber popular e o científico e cuidado pela família e pelo profissional. A amamentação revelou-se uma experiência única e particular para cada mulher, e envolveu diferentes significados em diferentes momentos da amamentação. Assim, toda experiência tem valor e merece crédito, não nos cabendo julgamentos de qualquer natureza. Aspectos relativos a momentos negativos e desagradáveis vivenciados pelas mulheres durante a amamentação foram ressaltados por elas em suas falas, além de uma valorização do saber popular muitas vezes em detrimento do científico; evidenciando uma visão diferente do que vem se apregoando nos discursos em prol da amamentação. Enquanto profissionais de saúde, precisamos re-aprender a ouvir nossas mulheres e entender que sua lógica está baseada não somente em suas experiências, como também nas compreensões e práticas que comunidade em que está inserida tem a respeito de um assunto. Talvez assim, sejamos capazes de contribuir para o êxito desse processo.Esto es un estudio cualitativo, de que si está apoyada en la cultura para entender el fenómeno del amamentación. Tiene para el objetivo la comprensión de los aspectos culturales en la amamentación, en la visión de un grupo de mujeres, identificando sus significados y analizándolos como los mismos si revelan en el práctico. El estudio que fue convertido satisfizo en un cuarto de la ciudad de Porto Nacional, Tocantins, y tenía como ciudadanos cinco madres que estaban con sus bebés en la venda de un a seis meses. Los datos habían sido recogidos con entrevista de la mitad-structuralized y observaciones, diario del campo fue construido que asistió a la interpretación de los datos. Para transcribir después las entrevistas, utilizamos qué llamadas de Bogdan y de Biklen (1994) de categorías de la codificación, o, de las frases o de las palabras que dan una noción de la dirección referente a la información contenida en los datos empíricos. Los códigos de la cañería que habían emergido del análisis habían sido tres: falta de fiabilidad y culpabilidad, alimentando: el saber científico y el saber popular, el cuidado bien-tomado de uno para la familia y el profesional. La amamentación demostró una experiencia particular solamente e para cada mujer, e implicó diversos significados en diversos momentos del amamantamiento. Así, toda la experiencia tiene valor y merece crédito, en no caber los juicios de cualquier naturaleza. Los aspectos relativos los momentos de la negativa vivieron por las mujeres durante la amamentación habían sido profundamente salientes para ellas en su hablan, más allá de una valuación de popular sabiendo muchas veces en el detrimento de el científico; evidenciando una diversa visión de eso viene si proclama en los discursos en el favor del amamantamiento. Mientras que son profesionales salud, necesitamos re- a aprendemos oír a nuestras mujeres y entender que su basan lógica no solamente en sus experiencias, como también compriensón en las prácticos y que la comunidad donde se inserta tiene con respecto a un tema. Quizás así, déjenos sea capaz contribuir para el éxito de este proceso

    Trâmites éticos, ética e burocracia em uma experiência de pesquisa com população indígena

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    Resumo A partir de uma experiência vivenciada durante uma pesquisa de doutorado, pretende-se discutir os trâmites burocráticos da pesquisa social no Brasil e algumas implicações práticas. São levantadas questões como o lugar e o poder decisório concedido (ou não) ao indivíduo ou povo indígena, bem como reflexões acerca das resoluções da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, sua aplicabilidade e a (in)adequação dos formulários e modelos para as pesquisas de caráter social. Este artigo levanta as questões éticas, analisando os fluxos operacionais dos e entre os órgãos que normatizam pesquisas com indígenas e inclui reflexões sobre como o rastro deixado pela condição tutelar de povos indígenas ainda baliza as normativas em pesquisa. Pretende-se, ao compartilhar a experiência, contribuir para o debate das implicações éticas nas situações em que a neutralidade é substituída pelo vínculo, bem como desmistificar a ideia de que a simplificação de processos excessivamente burocráticos seja uma ameaça aos preceitos éticos

    FRAGILIDADES NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    O câncer de colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. Este estudo se trata do relato de uma experiência vivenciada por residente em obstetrícia do Plano Integrado de Residências em Saúde (PIRS), cujo objetivo foi apresentar os desafios enfrentados no período da Covid-19 em dois centros de saúde da região sul de Palmas/TO. Para tanto, foram feitos registros em um diário de campo no período de um ano. Os protocolos e atividades para coleta do PPCU na atenção primária apresentou algumas barreiras impostas pela pandemia com destaque para superlotação das unidades de saúdes com pacientes diagnosticados ou com suspeitas da covid19 que resultaram no cancelamento dos procedimentos. Recomenda-se um estudo mais aprofundado sobre o tema, pois o relato foi limitado a dois locais de estudo dentro da capital

    Inclusão de parteiras tradicionais no Sistema Único de Saúde no Brasil: reflexão sobre desafios

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    O presente artigo apresenta uma experiência de trabalho com parteiras tradicionais realizada no estado do Tocantins, Brasil, entre 2010 e 2014, no âmbito do Projeto Diagnóstico da Situação do Parto Domiciliar no Tocantins e Cadastramento de Parteiras Tradicionais, vinculado ao Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais (PTPT), do Ministério da Saúde. O projeto objetivou uma articulação entre o parto e o nascimento domiciliares assistidos por parteiras tradicionais e os sistemas locais de saúde. No estado, identificaram-se 67 parteiras atuantes. Durante oficinas de capacitação, 41 parteiras tradicionais, dentre as quais 39 indígenas, discutiram suas realidades, dificuldades e soluções frente a um cotidiano com muitas adversidades. Essas parteiras foram ainda capacitadas no uso de instrumentos biomédicos e na condução da reanimação neonatal. A partir dessas experiências, surgiu o questionamento sobre a real efetividade da estratégia para incluir as parteiras tradicionais no SUS. O presente artigo discute esse tema com apoio na literatura pertinente. A carência de estudos sistemáticos acerca do impacto das ações do PTPT no cotidiano das parteiras, incluindo os desfechos perinatais e o remodelamento das práticas de saúde em populações rurais, ribeirinhas, quilombolas, de floresta e indígenas, implica lacunas importantes no que diz respeito à efetividade desse tipo de iniciativa
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