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    A POLÍTICA DA COOPERAÇÃO ESPACIAL CHINESA: CONTEXTO ESTRATÉGICO E ALCANCE INTERNACIONAL

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    O artigo explica as políticas de cooperação internacional da República Popular da China relacionadas àsatividades no campo espacial. Em primeiro lugar, dada a estrutura de poder tripolar no sistema internacionale a dependência crescente de todos os países em relação ao espaço, explica-se que as razões chinesas paraa cooperação espacial são a busca de segurança, desenvolvimento econômico e legitimidade. Em seguida,demonstra-se o estágio atual de desenvolvimento do programa espacial chinês, particularmente nos camposde satélites de imagem, navegação, comunicação e retransmissão de dados, bem como nas áreas de satélitesmicro e nano. Dados os incentivos estruturais, os objetivos estratégicos e o nível atual de desenvolvimentotecnológico, é possível interpretar corretamente as iniciativas multilaterais da China no contexto global,junto ao Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço Exterior (Cpous), bem como no contextoregional, com a recentemente estabelecida Organização de Cooperação Espacial da Ásia-Pacífico (Apsco).Do mesmo modo, é possível compreender o significado, potencialidade e limites práticos da cooperaçãobilateral chinesa com o Brasil e a África do Sul, potências regionais fora da Ásia. Conclui-se que a políticade cooperação espacial chinesa visa a aumentar a influência internacional de Beijing sem gerar reaçõesexageradas das outras grandes potências, postergando uma eventual militarização do espaço e procurandoconstruir parcerias com potências regionais ainda incipientes no espaço, mas tendo em vista o futuro e asexpectativas quanto ao impacto da digitalização

    Origens do Sistema de Inteligência dos Estados Unidos: 1775-1946

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    Este artigo descreve em linhas gerais a trajetória dos serviços de inteligência governamental dos Estados Unidos da América desde a Guerra de Independência até o final da Segunda Guerra Mundial. Marcada por descontinuidades organizacionais e tensões entre objetivos políticos distintos (e.g. maximizar segurança do Estado e garantir as liberdades individuais previstas pela Constituição), a evolução histórica rumo à consolidação de um Sistema Nacional de Inteligência foi menos linear do que as narrativas tradicionais assumem no caso dos Estados Unidos. Primeiro, porque trata-se de um processo secular de especialização institucional nos âmbitos da Segurança Institucional, Defesa Nacional, Diplomacia e Provimento de Ordem Pública, algo em si mesmo complexo. Em segundo lugar, porque tal processo foi o resultado de pressões estruturais externas, disputas políticas internas e difusão adaptativa de soluções organizacionais. O artigo está dividido em três seções delimitadas temporalmente (1775-1865; 1865-1939; 1939-1946).Recebido em: 20 jun. 2014Aprovado em: 01 out. 201

    DOSSIÊ CHINA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEGURANÇA INTERNACIONAL

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    Apresentaçã

    Structure and agency in international relations : state-building and the evolution of the international political system

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    Conflicts are intrinsic to social systems and constitute an irreducible part of their development. This article analyzes the conflict between states and its effects on the evolutionary dynamics of the international political system. We discuss the ontology of each object of analysis and the causal mechanisms that connect their respective evolving trajectories. Then, the analytical model is evaluated regarding to the processes of formation of the Qin Empire in China and the construction of Nation-States in Europe. The working hypothesis is that the interactions among the strategies chosen by the agents to cope with the structural constrains and competition conditions they encounter cause changes in the international political systems, as well as on the actors themselves

    O Comando do Espaço na Grande Estratégia Chinesa: Implicações para a Ordem Internacional Contemporânea

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    Apesar de a República Popular da China ter realizado com sucesso, em janeiro de 2007, um teste de armaanti-satélite (ASAT) contra um de seus satélites metereológicos – Feng Yun (FY-1C), o qual já havia sidodesativado –, isso não quer dizer necessariamente que o programa espacial do país tem objetivos ofensivos.Entretanto, grande parte da literatura especializada passou a utilizar o teste como pilar de sustentaçãopara seus argumentos quanto às prováveis pretensões hegemônicas da China. Na verdade, assim como oteste ASAT, essas análises expõem o seguinte: primeiro, há uma dinamização das capacidades espaciaischinesas; segundo, há uma falta de compreensão da perspectiva asiática das relações internacionais,bem como do comportamento desses Estados na arena internacional. Dessa forma, o presente trabalhose estrutura em torno de três eixos principais: (i) a compreensão teórica sobre o comando do espaço;(ii) a busca por uma explicação sobre o papel do comando do espaço na grande estratégia chinesa e, porfim, (iii) a compreensão sobre a importância do comando do espaço para a segurança da China. A conclusãodo trabalho aponta que o comando do espaço tem a função de apoiar o desenvolvimento da China, aopasso que seus efeitos multiplicadores na arena militar expandem as capacidades do país de defender asua soberania e segurança

    A Índia e a segurança regional após Abbottabad

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    This article analyzes the current Indo-Pakistani relations, under the Indian perspective. Contextualizing the framework of regional security, coupled with the late events of the War on Terror, it is clear that the securitization of relations between the two countries remains the major dynamic in the region.O presente artigo analisa o quadro atual das relações indo-paquistanesas, sob a perspectiva indiana. Contextualizando o quadro da segurança regional, somado aos recentes acontecimentos da Guerra ao Terror, percebe-se que a securitização das relações entre os dois países se mantém a principal dinâmica na região.

    O papel da Etiópia no Chifre da África: uma potência regional capaz de impor a paz?

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    The Horn of Africa is now one of the most unstable zones of the International System, not only because of droughts and of serious socio-economic problems, but also due to a high number of conflicts. These conflicts, however, cannot be seen as isolated occurrences. They are the result of processes that have occurred across the continent, as well as responses to regional dynamics and contexts of each individual State. With the intervention of foreign powers on the continent increasingly discredited, the action of major countries in each region becomes essential to guarantee and/or enhance stability. It is in this sense that we comprehend the presence of Ethiopia in the Horn of Africa.O Chifre da África é atualmente uma das zonas mais instáveis do Sistema Internacional, não apenas pelas secas e pelos graves problemas sócio-econômicos, mas também devido a um elevado número de conflitos. Esses conflitos, no entanto, não podem ser vistos como ocorrências isoladas. Eles são resultado de processos que ocorreram por todo o continente, assim como respondem à dinâmica regional e aos contextos individuais de cada Estado. Com a intervenção de potências externas ao continente cada vez mais desacreditada, a ação de países importantes em cada região se torna imprescindível para a garantia e/ou melhoria da estabilidade. É nesse sentido que entendemos a presença da Etiópia no Chifre da África

    INTELIGÊNCIA, POLÍTICA E PODER NO ESTADO CONTEMPORÂNEO

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    HERMAN, Michael. Intelligence Power in Peace and War. Cambridge, Cambridge University Press, 1996. (ISBN: 0 521 56231 7; US$ 59,95)

    Cyberwar: Clausewitzian Encounters

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    As Clausewitz’s masterpiece suggests, language matters for how states conceptualize and plan for war. ‘Cyberwar’, now on the lips of nearly every national security policymaker, may turn out to be a misnomer
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