7 research outputs found

    Avaliação do efeito crônico dos inibidores da PKC, tamoxifeno, Hypericum perforatum e lítio em ratos wistar machos e fêmeas

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    Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde.A Proteína quinase C (PKC) está intimamente envolvida em processos celulares de armazenamento de informações, formação de memória, plasticidade sináptica e sobrevivência e manutenção neuronal. Tendo em vista os efeitos inibidores da PKC de algumas substâncias usadas no tratamento de alguns transtornos psiquiátricos e outras patologias, neste estudo, foram avaliados os efeitos farmacológicos e a segurança da administração crônica de inibidores da PKC, tamoxifeno (TMX), Hypericum perforatum (HP) e lítio (Li), sobre alterações comportamentais, parâmetros de danos oxidativos e níveis de fatores neurotróficos no cérebro de ratos Wistar. Os animais receberam TMX (1mg / kg), HP (5mg / kg), Li (47,5 mg / kg) e água (grupo controle) durante um período de 28 dias, via gavagem. Os animais foram então submetidos aos testes comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado, nado forçado, reconhecimento de objetos e esquiva inibitória. Além disso, os níveis de NGF, BDNF e GDNF foram avaliados no hipocampo e córtex frontal de ratos. As substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a formação de proteínas carboniladas foram avaliadas no córtex frontal, hipocampo, núcleo accumbens e estriado. Não foram observadas diferenças significativas nos testes do campo aberto, labirinto em cruz elevado e nado forçado, quando administrados os inibidores da PKC em ratos machos ou fêmeas. No teste de esquiva inibitória, o tratamento com HP induziu dano na aquisição de memória em ratos machos e fêmeas. A administração de TMX ou HP, mas não de Li, diminuíram o índice de reconhecimento de objeto em ratos machos e fêmeas, no teste de reconhecimento de objetos. A administração crônica de HP e TMX diminuiu, e o Li aumentou, os níveis de BDNF no hipocampo de ratos machos e fêmeas. TMX e HP diminuíram os níveis de NGF somente no hipocampo de fêmeas. O TMX protegeu o dano lipídico no núcleo accumbens e estriado, enquanto HP diminuiu os níveis de TBARS no hipocampo, núcleo accumbens e estriado em ratos fêmeas. No córtex frontal, o tratamento com TMX e HP induziu o dano a proteína, enquanto que apenas o HP diminuiu os níveis de proteínas carboniladas no estriado. O TMX reduziu o dano lipídico no núcleo accumbens e estriado, enquanto HP diminuiu os níveis de TBARS no hipocampo, núcleo accumbens e estriado em ratos fêmeas. No córtex frontal, o tratamento com TMX e HP diminuiu o dano protéico, enquanto que apenas o HP diminuiu os níveis de proteínas carboniladas no estriado. Os resultados do presente estudo sugerem que o tratamento a longo prazo com TMX ou HP pode conduzir a um déficit cognitivo significativo, pela diminuição dos níveis de fatores neurotróficos no cérebro de ratos machos e fêmeas quando comparado com o Li. Desta forma, sugere-se que a PKC está intimamente envolvida com a formação da memória. É importante ressaltar, que apesar do Li, TMX e HP, per se, mostrarem redução de dano oxidativo, o uso crônico de TMX e HP deve-se ter cautela quanto ao dano cognitivo

    Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupo

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    Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento.Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period

    Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupo

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    Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento.Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period

    Hypericum perforatum chronic treatment affects cognitive parameters and brain neurotrophic factor levels

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    Objective: To evaluate the effects of Hypericum perforatum (hypericum) on cognitive behavior and neurotrophic factor levels in the brain of male and female rats. Methods: Male and female Wistar rats were treated with hypericum or water during 28 days by gavage. The animals were then subjected to the open-field test, novel object recognition and step-down inhibitory avoidance test. Nerve growth factor (NGF), brain-derived neurotrophic factor (BDNF), and glial cell-line derived neurotrophic factor (GDNF) levels were evaluated in the hippocampus and frontal cortex. Results: Hypericum impaired the acquisition of short- and long-term aversive memory in male rats, evaluated in the inhibitory avoidance test. Female rats had no immediate memory acquisition and decreased short-term memory acquisition in the inhibitory avoidance test. Hypericum also decreased the recognition index of male rats in the object recognition test. Female rats did not recognize the new object in either the short-term or the long-term memory tasks. Hypericum decreased BDNF in the hippocampus of male and female rats. Hypericum also decreased NGF in the hippocampus of female rats. Conclusions: The long-term administration of hypericum appears to cause significant cognitive impairment in rats, possibly through a reduction in the levels of neurotrophic factors. This effect was more expressive in females than in males

    Resumos concluídos - Neurociências

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    Resumos concluídos - Neurociência
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